A primeira reunião do Prefeito Robert Weldon no dia seguinte no seu gabinete foi com o Comissário de Polícia Roy Montgomery. 

Após os cumprimentos de praxe, o Prefeito, de forma cortês, falou para o Comissário se sentar, ficar à vontade e entrou logo no assunto principal – Roy, eu o convoquei para esta reunião de emergência assim tão cedo porque quase não preguei os olhos esta noite. – O Comissário estava atento – Amigo, as palavras do Castle, da Hayley e da Alexis sobre a Capitã Beckett reverberavam na minha mente. Eu li e reli várias vezes o relatório do caso que envolve aquele monte de criminosos e eu estou muito preocupado com o meu amigo e com a mulher dele... Deus permita que a Beckett ainda esteja viva... – ele olhou tenso para o Montgomery – Ela deve estar passando por maus bocados. Que Deus a ajude!

— Weldon, por coincidência, eu também li e reli o relatório durante a madrugada e você teve o mesmo pensamento que eu tive. Eu também queria marcar uma reunião em particular contigo, só que você foi mais rápido.

— Bem, eu vou ser direto, Roy, até porque tenho compromissos oficiais para esta manhã e creio que você também. Eu quero te perguntar se você, como Comissário de Polícia do Estado de Nova York, tem como transformar esta busca da Beckett em uma missão oficial.

—Era isso mesmo que eu ia falar com você, Bob. Eu estudei atentamente todos os relatórios que a Alexis disponibilizou e vi que é completamente possível transformar isso em uma missão oficial, pois trata-se de uma Capitã do nosso estado e, mesmo se ela não fosse Capitã, ela é uma cidadã que merece respeito e, como tal, tem que ser localizada e salva e os seus sequestradores e malfeitores têm que pagar por todos os seus crimes..., os crimes antigos e os novos.

— Oh, que notícia maravilhosa, Roy! Bem, segundo a conversa que você teve ontem com o pessoal da 12ª NYDP, a missão vai contar com os dois detetives e com o Capitão, ou seja, policiais de alto escalão, super qualificadas para dirigir uma missão oficial. Então, você precisa resolver os documentos referente a liberação dos rapazes... Sim, estou falando das promessas que você assumiu ontem com eles e com o Capitão Hummer. – Weldon avisou.

— Eu telefonei cedo para meus Assessores e eles já estão providenciando tudo. Promessa é dívida, ainda mais quando se trata de uma missão oficial. E te digo mais, Bob, eu decidi participar dessa missão, porque quero estar presente quando prender toda essa corja e também quero ajudar a salvar a Beckett.

— Excelente! Mas quem vai ficar no seu lugar?

— Eu também já previ tudo isso durante a madrugada. Vou intimar a Victória Gates para me substituir, então, só falta eu telefonar para ela pessoalmente a fim de fazer a convocação. Ela é durona e muito seca, a gente sabe, mas é uma profissional de primeira linha, adora fazer justiça e é de minha inteira confiança.

— Estou muito satisfeito com estas notícias, Roy e te juro que até já consigo respirar aliviado. Bem, sem querer ser mal-educado, eu preciso sair para compromissos e sei que você tem muito o que fazer também, então... – ambos se levantaram, apertaram as mãos e se despediram com seus corações mais leves por terem tomado uma decisão acertada.

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Conforme se comprometera na noite anterior, o Comissário de Polícia, Roy Montgomery, providenciou, não uma licença, mas sim, uma convocação de dois meses para Michael Hammer e no mesmo dia chegou o seu substituto na 12ª Delegacia de Polícia.

Os testes de Esposito e do Ryan também foram realizados com urgência e os dois foram aprovados com louvor.

Poucos dias depois da reunião, Richard Castle, Hayley Shipton, Roy Montgomery, Michael Hammer, Javier Esposito e Kevin Ryan estavam reunidos novamente no escritório de investigação do Castle para os ajustes finais antes da partida.

Alexis repassava com eles todo o planejamento. Todos tinham que ter tudo na cabeça, pois os mapas poderiam se perder no percurso. Todos da equipe possuíam mais de um aparelho de telefone celular e tinham também microfone/escuta sem fio, último modelo, da mais alta tecnologia. Todos também estavam armados e com munição suficiente para vários meses.

Alexis se comportava com distinção e desembaraço e avisou que aquela missão não poderia ter nenhum deslize.

— Castle, acho que vou convocar sua filha para trabalhar comigo quando voltarmos, viu, ela é formidável! Eu sei que ela é advogada, não é? – O Comissário Roy Montgomery elogiava o intelecto e a capacidade da garota.

— Comissário, com licença e com todo respeito, o senhor pode falar comigo, ao invés de falar com meu pai, pois posso responder pelos meus atos. – Alexis foi rápida na resposta.

— Uaaauuww!! É disso que precisamos! – Roy demonstrou que gostava do posicionamento firme da ruiva – Você tem atitude, garota! Você vai longe!

— Neste primeiro semestre termino uma Pós-Graduação em Criminologia e no final do ano termino a Pós-Graduação de Segurança Pública e Inteligência Policial.

— Castle, você nunca me falou que sua filha era assim... Eu sempre a via na Delegacia quando eu era o Capitão da 12ª. Sempre a via como uma garotinha exemplar e uma ótima aluna, mas não sabia que ela se transformou nesta profissional...

— Mas ela é a minha bonequinha!

— Sim, ela pode ser a sua bonequinha, mas a Polícia de Nova York precisa de uma pessoa assim, uma Advogada com todas essas qualificações. – Ele olhou para ruiva – Alexis, quando voltarmos desta missão, vou marcar uma reunião com você para tratarmos do seu futuro na polícia. De acordo com sua formação, vou te apresentar uma opção que acho que vai se encaixar como uma luva. – Ele fez uma pausa – Quer dizer... Isso se você tiver interesse.

— Ah, sim. Tenho interesse, pode apostar.

— E se você vacilar, Castle, eu ainda te roubo a Hayley, pois ela também é excelente!

— E eu pensando que você era meu amigo... – Castle brincou.

— Ah, não, obrigada, Comissário! – Hayley rejeitou o convite – Fico muito grata mesmo pela oferta, Comissário, mas eu amo meu trabalho aqui com o Castle. Adoro fazer essas pesquisas e fazer o resto do serviço. Uma pena que vou perder a minha irmãzinha ruiva... Mas tudo bem, como irmã mais velha, fico contente em vê-la traçar novas rotas, principalmente quando é na carreira que ela escolheu e estudou tanto. Ela merece.

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A turma passou o dia todo estudando o roteiro. Todos tinham os mapas, mas mesmo assim, tinham que decorar os nomes de todos as cidades e os bairros e a sua posição geográfica.

— Eu criei um único e-mail para este grupo e lá estão todos os mapas, todas as coordenadas e o roteiro, então, caso tenham alguma dúvida, é só acessar o e-mail. Vou passar o endereço eletrônico e a senha e ambos são facílimos de memorizar. – Alexis informou à equipe – Vocês vão usar o que estão registrando na memória somente se perderem acesso a internet ou se perderem os mapas de papel.

— Beleza, filha! Você é o máximo! – Castle estava feliz e muito orgulhoso da filha que tinha.

— Então, vamos todos para nossas casas passar o resto do domingo com nossas famílias e amanhã cedo quero todos aqui às sete horas da manhã para a partida. Tenham todos uma excelente noite. Ah, já ia me esquecendo. – Alexis os alertou – Temos que designar um líder e um vice-líder e vocês já devem saber que respeito ao superior vem em primeiro lugar. Acho que vocês não são mais crianças e têm capacidade para indicar o líder, sem necessidade de voto secreto, no entanto eu me acho com autoridade para dizer que meu pai, por se encontrar em posição mais emotiva e envolvida do que todos, não pode ser o líder, pois suas atitudes tendem a ser tomada por paixão e não com razão, pois o assunto da missão é a Kate.

O Comissário de Polícia, arregalou os olhos e aplaudiu – Alexis, cada vez mais eu fico impressionado com suas atitudes. Você é excelente, garota!

— Ok, filha! Realmente, como sempre, você está certíssima! Eu não tenho condições de assumir essa liderança, jamais! E quanto a forma de votação, eu também concordo com você. – Castle assentiu – Posso começar pelo meu voto?

— Pode! – Alexis concordou.

— Ok, filha, então, para o Líder, meu voto é no Roy e o Vice-Líder, meu voto é no Michael Hammer.

Alexis ia contabilizando os votos em um local próprio.

— Eu voto no Comissário Montgomery para Líder e voto na Hayley para Vice-Líder. – Hummer anunciou.

— Independentemente da função que eles ocupam hoje, eu também voto do Comissário para Líder e voto na Hayley para Vice-Líder. – Ryan anunciou.

— Eu sigo o Castle. – Hayley declarou – Para o Líder, meu voto é do Comissário e para o Vice-Lider, meu voto é no Michael Hammer.

— Meu voto para Líder é no Hammer e para Vice-Líder, eu voto na Hayley. – Disse o Comissário.

— Eu também voto do Comissário Montgomery para Líder e voto na Hayley para Vice-Líder. – Afirmou o Esposito.

— Muito bem! Vocês foram rápidos. – Alexis elogiou o grupo – Então, computando os votos, vejo que o Comissário recebeu cinco votos, a Hayley recebeu quatro votos e o Capitão Hammer, recebeu três votos, de onde se conclui que vocês elegeram o Comissário Montgomery como Líder e a Hayley, como Vice-Líder. – Alexis declarou.

Houve uma breve comemoração e cumprimentos e, sorridentes, se despediram.

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No dia quatro de fevereiro de 2019, uma segunda-feira, o grupo partiu para Boston em busca de Kate Beckett Castle.

O grupo viajava em três carros, tendo em vista que em cidade pequena, seis pessoas de fora chegando juntas chamam a atenção dos moradores e não era isso que o grupo queria. Preferiam passar despercebidos.

Nunca estacionariam os carros juntos para não chamar atenção da população. Até mesmo as refeições fariam em locais separados. Eles dariam um jeito para se encontrar. As demais comunicações seriam feitas por meio eletrônico, ou celular (via vídeo conferência), rádio ou outras formas. Mas tudo estava sob controle, inclusive os locais onde pernoitariam as primeiras noites.

E assim, com ânsia de justiça e ávidos para encontrar Kate Beckett, a equipe passou todo o mês de fevereiro numa eficiente Operação Pente Fino.

Após vasculharem toda a cidade de Boston, passaram para as cidades próximas, priorizando a cidade menos habitada e, obedecendo ao planejamento, iniciaram por uma fazenda desabitada há mais de dez anos.

Ao fazerem um estudo mais detalhado sobre esta propriedade rural, identificaram que a mesma, segundo o sistema informatizado da companhia de água e energia da região, acusava uso de água e energia elétrica superior a muitas empresas, hospitais ou escolas e isto era muito suspeito, já que, teoricamente, a propriedade estava vazia e, por isso, eles se protegeriam ali mais do que nos locais anteriores. Além de coletes à prova de balas, usariam também capacetes específicos para combate, ferramentas diversas, inclusive abre trancas, armamento pesado e munição sobressalente, além de uma arma para Beckett. Cada um deles também tinha um aparelho portátil que identificava facilmente se havia pessoas no outro lado da parede.

Como tinham os mapas da região e as plantas baixas da fazenda e do casarão, foi fácil identificar tudo que havia no imóvel, inclusive um grande sótão e um amplo porão.

Era o início de manhã de uma sexta-feira, quando, com muita cautela, os seis integrantes do grupo de Castle entraram no imóvel por uma janela do fundo e assim que deram os primeiros passos, sentiram cheiro de perigo. Não se separariam, porque um daria cobertura ao outro.

Como haviam memorizado a planta do imóvel, todos juntos seguiram para o sótão e lá tiveram uma surpresa, pois não tinha nada que ver com um sótão de fazenda. Parecia mais uma cabine de comando de uma nave espacial, pois as paredes e o mobiliário eram em aço inox escovado com muitos monitores e muitos controles.

Hayley ficou de costas para os amigos e de guarda na porta, para o caso de chegarem inimigos.

Apesar de todos equipamentos de segurança que havia ali, por incrível que pareça, o grupo não foi notado. Dentro do sótão, havia dois homens sentados em cadeiras giratórias concentrados na operação dos aparelhos e um terceiro, parecendo um chefe, estava apontando o dedo para um dos monitores.

Ao ouvirem um pequeno ruído e se sentirem invadidos, os três foram ágeis e começaram a atirar, mas Ryan, Montgomery e o Esposito foram mais rápidos e reagiram. Na troca de tiros, os três criminosos caíram mortos no chão.

— Menos um, amigos. – Castle analisou.

— Menos “três”, você quis dizer, não, é, Castle? – Hammer contestou.

Castle e Michael Hammer se aproximaram dos três corpos caídos com o objetivo de se certificarem que estavam realmente mortos e a primeira coisa que fizeram foi retirar as armas dos mesmos.

Castle apontou para um dos homens mortos – Esse ruivo e este loiro eram da gangue, eu sei, mas eram cumpridores de ordens, mas este aqui... – Castle encostou o pé no homem de pele clara com cabelos escuros e lisos – Este aqui era o Caleb Brown.

Naquele momento, para surpresa de todos, Caleb Brown entreabriu os olhos, agonizante, e atrevido, mas com cara de muita dor falou tropeçando nas palavras – Você... é incansável..., Castle. Não sei... quem é pior..., se é você... ou aquela sua esposa. Nunca vi uma mulher resistir tanto... Ela é... Ela é dura na queda. – O sangue saia pela boca, pelo nariz e pelo ouvido do Caleb Brawn – Mas... Você chegou tarde..., o LokSat vai acabar com ela...Agora...  – E sem ter forças para falar mais nada, a cabeça do criminoso pendeu para o lado e, finalmente, morreu.

Roy Montgomery mediu a pulsação do Caleb Brawn e dos outros dois homens e não encontrou batimentos cardíacos. Procurou pulsação no pescoço de cada um deles e a respostas eram as mesmas. Os homens estavam mortos.

Cada um dos homens estava envolvido nas poças de seus sangues.

Arrepiado pelo que ouvira do Caleb Brown, Castle engoliu em seco, mas ao mesmo tempo se sentiu confiante em encontrar sua esposa – Por isso que eu falei “menos um”, entendeu, amigo? Este traste era o Caleb Brown.

— Ah, sim! – Hammer comemorou – Que maravilha! Agora só falta o Mason Woods e o tal do “LokSat”. Mas lembrem-se que tem outros que não são tão conhceidos, mas são tão perigosos quanto.

— Agora eu quero ver a Kate... – Castle estava ansioso. – O Caleb Brown falou que o LokSat vai matá-la agora!

— Calma, amigo. Calma! Este traste está te atrerrorizando. Vamos analisar os monitores. – Montgomery tentou acalmá-lo.

— Não! Eu não posso ficar calmo sabendo que minha mulher corre perigo... Eu tenho que encontrá-la!

— CASTLE! Você prometeu para Alexis que iria se comportar. – Da porta, Hayley o repreendeu. – A sua esposa precisa de você com a cabeça em ordem, amigo. E NÓS vamos encontrá-la.

Com o coração aos pulos, Castle se aproximou dos monitores e dois deles focalizavam uma sala esquisita e sem muita claridade onde, ao centro, estava instalada uma imensa caixa de vidro com grandes trancas e cadeados e dentro dela estava uma mulher alta e magra seminua, com roupa ensopada, deitada de bruços em um solo encharcado, cabelos na altura do ombro, lisos e molhados e estava aparentemente desacordada.

— Gente, algo me diz que pode ser a Kate! – Castle arriscou com o coração quase saindo pela boca – Eu vou lá. – Dando um suspiro para se acalmar, ele retificou sua fala – NÓS temos que ir até lá. – Ele se corrigiu, pois estavam em equipe. Ali não havia o “EU”, e sim o “NÓS”.

Eles analisaram as coordenadas dos equipamentos e pela numeração do monitor, a tal mulher estava no porão do casarão. Anotaram mentalmente as coordenadas da direção da tal sala. Os outros monitores mostravam a entrada principal da casa.

Mais uma vez, todos seguiram juntos em direção ao porão e quase correndo chegaram no longo corredor que dava acesso à porta do porão onde havia uma saleta com uma mesinha lateral com garrafa térmica de café, alguns copos e outros utensílios e lá, sorvendo tranquilamente uma xicara de café, encontraram um senhor calvo com o restante de cabelos brancos. Era Mason Woods. E, fazendo sua segurança, havia dois homens, um de cada lado.

Por mais silêncio que a equipe do Comissário de Polícia fizesse, eles foram detectados pelos seguranças do Mason Woods que imediatamente começaram a atirar.

Houve troca de tiro e, como não havia lugar para se esconder, a situação foi crítica, no entanto, por mais que os seguranças do Mason Woods fossem experientes, eles não contavam que a turma do Castle estava com a raiva entalada no pescoço e ansiavam em fazer justiça, portanto, conseguiram derrubar os três, tanto o líder, quanto seus Guarda-costas.

Do mesmo jeito que a equipe do Comissário fizera no sótão, conferiram se os três homens estavam mortos e logo viram que os dois seguranças não tinham mais pulsação nem batimentos cardíacos e ambos estavam alagados em poças de sangue e, por coincidência, como o Caleb Brown, o Mason Woods apesar de muito ferido, ainda queria falar e encarava Castle com muita raiva, só que o Castle foi mais rápido – Ah, quer dizer que você é o famoso LokSat, seu velho safado!

Por ordem do Comissário de Polícia, o Ryan algemou o Mason Woods. O homem estava muito ferido, perdia muito sangue e talvez não sobrevivesse, mas mesmo assim era melhor prevenir.

— Sim..., eu sou o temido LokSat... e fiz você e sua mulher de bobos... Vocês são... Vocês são muito curiosos... E...E se metem aonde não são chamados.... Quando ela desapareceu de Nova York..., eu pensei que ela ia me esquecer..., mas não..., ela escolheu ser novamente do FBI... e revolveu tudo a meu respeito... Eu juro que não queria matá-la..., mas ela me provocou... Só que ela aguenta pancada... E... E... – Ele quase não tinha mais fôlego para falar – E ela não se entrega... – o sangue alagava o chão onde LokSat estava deitado – Parece que ela tem mil vidas. Quando eu penso que ela vai morrer, ela renasce...

Castle não queria ouvir mais nada, pois ele queria encontrar sua mulher. Ele não ia perder tempo com aquele facínora.

Castle se dirigiu para Hayley e para Esposito – Venham comigo e me cubram. Vamos encontrar Kate!

Tanto Hayley quanto Esposito se dirigiram ao Líder do grupo e o Comissário assentiu – Ok! Podem ir com o Castle, mas todo cuidado é pouco, pois podem haver mais seguranças armados na porta da sala onde a Kate está.

— A essa hora ela... Ela... Ela... Ela já deve estar morta! – LokSat sentenciou e neste momento ele começou a botar sangue pela boca e pelo nariz e seus olhos reviraram, perdidos no infinito. A morte o alcançara.

Castle não queria mesmo ouvir mais nada que saísse da boca daquele ser asqueroso e, com a proteção da Hayley e Esposito, seguiu em direção ao porão.