Perdas e Ganhos escrita por Lucca, alegrayson


Capítulo 28
A essência de tudo


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é um bônus antes do final. Ele surgiu em meio a correria do dia de hoje. Mesmo muito ocupadas, queríamos muito presentear uma leitora muito especial. Misskekebs, feliz aniversário! Obrigada por todo apoio e por sua amizade. Você foi uma peça fundamental para unir essa duas loucas e convencê-las a escrever essa história. Esse capítulo é todinho seu.
Boa leitura.



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Chegando ao apartamento, Kurt abriu a porta e deixou Jane passar. Ela caminhou vagarosamente até a sala. Parecia ignorar todo o seu redor. Sua atenção estava depositada na pequenina vida que carregava nos braços, aninhada confortavelmente em seu peito. Ele a seguiu e deixou a pequena bolsa com as coisas da bebê e a bebê-conforto na cadeira mais próxima. Estava ansioso demais pra se juntar as duas.

Alice dormia como um anjinho. Com cuidado, Kurt passou s braços ao redor da cintura de Jane que se inclinou para a frente para que sua testa alcançasse a do marido. Ficaram assim por alguns minutos desfrutando a paz e a felicidade de serem uma família. Quando se afastaram, os dois tiveram a mesma reação: olhar a redor. Tudo estava no lugar, mas o abandono do lugar era perceptível no pó acumulado, mas isso não os incomodava. Foi a sensação de lar que os envolveu. Finalmente estavam em casa!

— Quando você me trouxe aqui pela primeira vez para jantar cm você e Sarah, me senti tão acolhida. Foi a primeira vez em semana que me senti uma pessoa de verdade. Tudo me pareceu tão perfeito. Então veio aquela sensação horrível. Eu não me lembrava, mas meus instintos diziam que eu deveria me afastar porque era errado estar aqui... Acho que meu lado Jane precisava se afastar para protege-los e meu lado Remi precisava se afastar para proteger seu plano que estava afundando diante do que eu sentia por você. Hoje eu sei que aquela foi a primeira vez que pude pertencer à uma família em mais de vinte e cinco anos. – Jane desabafou.

Kurt afastou uma mecha do cabelo dela para trás da orelha e correu o polegar por seu rosto:

— Eu senti algo bem parecido. Você estava aqui e tudo parecia novamente no lugar. Senti que poderia ser feliz de novo. Era como ser libertado de décadas de sufocamento.

— Kurt, eu sinto tanto por ter feito tudo isso com você...

— Shshshshs. Você não tem que se desculpar. Talvez se nossas vidas se cruzassem de outra forma, sem que eu achasse que você era Taylor, eu não te deixado penetrar nos muros que construí para me proteger e então não estaríamos aqui.

— Eu te amo tanto...

— Eu também te amo demais. – e depositou um selinho nos lábios dela. – e olha só o que fizemos juntos. – disse beijando a cabecinha da filha. – Deus, como é maravilhoso ter vocês duas aqui. Alice, bem vinda ao nosso lar, filha! Isso merece um registro. – e pegou o celular para fazer uma selfie da família.

Após a foto, Jane resolveu ceder:

— Preciso descansar um pouco...

— Claro! – Kurt reagiu colocou a mão nas costas de Jane para acompanha-la até o quarto – Eu vou te ajudar se deitar. Alice terá que ficar na cama com você. – e um tom de pesar assumiu a voz dele – Não preparei a mobília do quarto dela... Fiz tudo com tanto carinho para Bethany que nem chegou a dormir no quartinho porque nos mudamos para o Colorado. Como fui deixar isso passar com Alice?

Jane soltou uma das mãos que estavam sobre a filha para alcançar o braço do marido:

— Será que foi porque você estava ocupado demais conseguindo provas pra me tirar da prisão e podermos estar aqui hoje? Se seguirmos essa lógica, eu deveria ter confessado. Assim, estaria no corredor da morte, mas você teria tido tempo para preparar o quartinho de Alice, não é?

Kurt sorriu e beijou o topo da cabeça dela:

— Ok, você venceu. Fizemos o melhor.

— Você tinha o seu quarto na casa de seus pais em Clearfield. Eu tinha um quarto mobiliado exatamente para mim na casa de Shepherd. E mesmo assim não tivemos uma família porque faltava o principal: amor. Alice tem isso e é tudo que importa. Ela tem uma família de verdade e vai crescer valorizando o que realmente tem valor.

Ele estreitou o abraço ao redor dela. Jamais compreenderia o efeito que Jane tinha sobre ele, como as palavras dela eram capazes de resgatá-lo de todas as restrições e culpa que se impunha. Na verdade, ele nem desejava compreender, tudo que queria era sentir a leveza que esse amor proporcionava.

— Você tem razão. Agora, é hora de cuidar das minha meninas! Alice, venha com papai. – e cuidadosamente passaram a bebê dos braços de Jane para os de Kurt. Pequena como era, ele a segurou com apenas uma mão esperando que Jane tirasse o calçado para lhe oferecer o outro braço como apoio para ela se deitar na cama. Depois colocou a bebê do lado dela. – Vou preparar algo para comermos enquanto você descansa e passar um aspirador pela casa. Tente dormir um pouco. – então depositou um beijo na testa da esposa e depois da filha.

Duas horas se passaram. O apartamento foi aspirado e a comida cheirava bem. Jane tinha tomado um banho e estava na sala retirando as coisas de Alice da bolsa quando os amigos chegaram.

Reade, Tasha, Rich, Boston, Patterson e Roman estavam carregados de pacotes.

— Nós achamos que vocês precisariam de algumas coisinhas básicas. – Tasha disse apresentando as sacolas.

Roupinhas, utensílios, carrinho, berço, alimentos e, é claro, muitos laços de cabelo para Alice. O apartamento pareceu pequeno para tantas pessoas e coisas.

— São muitos laços! – Jane disse com um expressão que misturava surpresa e incompreensão. Naquele momento ela até se questionava se seria capaz de colocar uma daquelas tiaras na cabeça da filha ou se isso era realmente necessário.

— São apenas 45, Jane. Se você prestar atenção, eles combinam com as cores das roupinhas que trouxemos. Não se preocupe. Vou deixar as gavetas perfeitamente organizadas e cada tiara junto à roupinha daquele dia. – Boston disse já desempacotando as roupinhas.

— É claro que Alice vai fazer gostar mesmo é de usar a body que eu comprei pra ela! – Rich disse orgulhoso.

— Esqueça, Rich. Nada vai superar o que eu comprei! – Tasha o desafiou.

Os dois trataram de abrir os pacotes de seus próprios presentes e apresentaram as roupinhas escritas “Eu amo o tio Rich” e “Eu amo a tia Tasha”. Todos riram, inclusive os dois.

— Sinceramente... – Reade disse fazendo desdém. – Abra esse, Weller. – e entregou o pacote para Kurt.

O mini vestido ostentava a frase “Sou a garotinha do papai!”. Kurt se apressou em trazê-lo até Jane que não escondeu sua satisfação com o presente:

— Own, muito obrigada, Reade! É muito lindo!

Nesse momento, o chorinho de Alice ecoou vindo do quarto. Jane fez menção de se levantar, mas sua expressão de dor fez todos a deterem:

— Eu trago ela, Sis. – Roman se prontificou e Jane assentiu com um sorriso. Ela sabia que ele devia estar ansioso para ter a sobrinha nos braços. Patterson foi com ele.

Quando retornou a sala com a bebê ainda resmungando, os amigos circularam Roman fazendo comentários sobre a pequena. Todos pareciam deslumbrados. Alice foi ficando realmente irritada por não ser entregue logo a mãe.

— É realmente uma mini- Jane. Entregue-a logo à mãe, Roman, antes que todos acabemos derrubados por um golpe certeiro. – Tasha brincou diante da expressão brava de Alice.

Jane pegou a filha e se acomodou para amamentá-la. Esse continuava sendo um momento muito difícil para ela. O silencio foi se instalando no apartamento com todos solidários e preocupados. Patterson e Tasha estavam uma de cada lado da amiga com os olhos fixos em Alice, Kurt sentou-se na mesa de centro à sua frente. As caretas de Jane denunciavam a dor que sentia e ele acariciava seu joelho tentando trazer algum conforto. Tasha, incomodada, precisou quebrar o silêncio para perguntar:

— Jane, você precisa de algo?

— Estou bem, obrigada. Isso é mais difícil do que eu esperava. A dor da cirurgia também não ajuda... Acho que preciso de água.

Weller pensou em se levantar, mas Reade já estava na cozinha preparando a água pra trazer até a sala. Rich resolveu compartilhar uma breve pesquisa que fez no seu tablete:

— A maioria dos relatos dizem que a dor melhora bastante após o décimo quinto dia.

Todos soltaram interjeições que misturavam um certo alívio.

— Bem, vou aproveitar que Alice está aqui na sala porque o presente que trouxemos será montado lá no quarto de você. – Roman informou.

Patterson, Tasha e Reade o acompanharam até o quarto. Enquanto desembrulhavam as peças pequenas pequenas e parafusos sentados no chão, Reade se aventurou:

— Ei, Tash, você já pensou em passar por tudo isso: casamento, filhos... – e olhou fixamente para ela decidido a ler tudo da resposta que teria.

— Com certeza já pensei, Reade. E o que acabei de presenciar não é nada animador. Jane estava quase chorando de dor. E isso porque é a Jane! – disse sem encarar os olhos dele.

— Ela precisou fazer uma cesariana. Tenho certeza que não é assim com todo mundo. – ele estava disposto a não deixar nada desanimá-lo.

Tasha colocou os parafusos que na mão dele com força, mas deixou sua mão ali enquanto o encarava:

— Talvez... Se for com o cara certo. Alguém que saiba exatamente onde se encaixa essas dezenas de parafusos.

Reade sorriu para ela e voltou ao trabalho.

Roman também aproveitou a oportunidade para colocar suas dúvidas:

— E você, Patt, já pensou em ter uma família?

A resposta da loura veio objetiva sem tirar os olhos do manual de instruções:

— Nunca! Constituir família no mundo de hoje sempre me pareceu completamente louco!

Roman suspirou triste. Ela percebeu e continuou:

— Mas eu tenho feito tantas loucuras ultimamente... e elas me fizeram muito feliz.

Logo o presente estava pronto. Era um mini-berço que ficava acoplado à cama do casal.

— Pra você poder dormir segurando a mãozinha dela e com a certeza de quem ninguém vai tirar Alice de nós, Sis. – Roman disse orgulhoso de seu presente.

Jane se jogou nos braços do irmão para um abraço que não tinha só gratidão. Ela passou a vida tentando protege-lo. Falhou tantas vezes. Mas enfim estavam aqui: inseridos numa família de verdade que os compreendia e amava. Sentia-se tão aliviada por terem sobrevivido e por poderem ser felizes novamente.

Depois que os amigos saíram, algumas decepções se instalaram. Ao conversarem com Avery, descobriram que ela teria provas nos próximos dias e depois um congresso importante. Não poderia estar com eles antes do próximo mês. Falar com Allie foi outro balde de água fria. Bethany estava gripada e a pediatra da menina aconselhou a só visitarem Alice no próximo mês por conta da prematuridade da irmãzinha que a deixava muito vulnerável. Era aconselhável que o encontro só ocorresse após Alice tomar as primeiras vacinas.

A tristeza pelo atraso nesse encontro completo da família não durou muito. Era uma questão de tempo e saberiam esperar. Além disso, teriam tempo para curtir a caçulinha e se adaptarem à sua chegada. Precisariam aprender a tornar o banho da pequena menos desafiador que desmontar uma bomba e entender a real causa do choro que parecia tão indecifrável quanto os enigmas das tatuagens de Jane.

Patterson e Roman chegaram em casa quando a noite tinha acabado de começar. Durante muito anos essa era a hora do dia que Patterson menos gostou. Agora ela tinha uma boa razão para apreciar e desejar que essa hora chegasse logo. Com o final do expediente de trabalho, em casa, não havia mais solidão. Era o momento deles: as conversas, os olhares, as tentativas que oscilavam entre êxito e fracasso no fogão.

E, especialmente naquele começo de noite, havia muito o que celebrar. O pesadelo havia chegado ao fim. Venceram os inimigos que se levantaram contra eles. Todos estavam bem e seguros. A leveza podia ser lida em traço do rosto e dos músculos de Roman. Ela não podia deixar que essa noite terminasse sem torna-la  ainda mais especial.

Após o jantar, ela foi para seu quarto com uma única intenção: se preparar para recebe-lo na sua cama e no seu corpo da forma mais calorosa que podia.

“Será que essa roupa está boa?” A pergunta em sua mente ecoava sem resposta. Já era a quarta muda de roupa que jogava na cama e sem conseguir se decidir. Nada parecia estar a altura dessa noite.

“Definitivamente não tenho uma roupa decente. O que eu faço? Patterson, Patterson.. pensa rápido!” Andava de um lado para outro vasculhando no closet algo que servisse para a ocasião com o relógio conspirando contra ela.

Essa ansiedade absurda, a insatisfação com as roupas, tudo isso era sinal que o que ela mais temia aconteceu: havia se apaixonado perdidamente por um cara incrivelmente difícil.

“Já sei!” Ela pulou da cama e andou em direção mais uma vez do closet. Pegou algo do fundo da gaveta. Decidida, foi até o banheiro se trocar e terminar se arrumar. Era um ritual demorado, e que ela não sabia bem ao certo se daria tempo.

No horário habitual, ouviu as suaves batidas dele na porta do seu quarto. Rapidamente terminou de passar perfume e caminhou até a porta tentando não demonstrar tanta euforia.

Quando a porta se abriu e Roman apareceu recostado no batente, portava aquele sorriso único e sedutor, e trazia uma rosa branca na mão que estendeu à ela:

—  Por um instante achei que você tinha dispensado minha companhia por hoje à noite para garantir que eu lavaria a louça do jantar. Mas como não tenho nada a perder, decidi arriscar e bater na sua porta.

Ele era a armadilha perfeita: esse olhar, o corpo definido, a forma meiga como se dirigia à ela, a persistência e determinação em romper com as barreiras que ela lhe impunha. Deus, como resistir?

— Patterson – ele a chamou de volta dos seus pensamentos. – estou falando com você.

— Oh sim, claro! Eu estava de bobeira respondendo uns e-mails do FBI... - tentou disfarçar o óbvio: cada detalhe dela tinha sido preparado para ele. E estendeu a mão para receber a flor – Entre. Não precisa de formalidade, acho que já está se tornando meio que rotina esses nossos encontros...

— Pois é – ele riu e baixou a cabeça – eu ainda me sinto na obrigação de pedir permissão antes de entrar...

Aquela conversa não ia bem. Então, ela resolveu mudar de assunto:

— Hmmm uma rosa. É linda. Obrigada.

— É delicada como você. As pétalas têm a textura suave da sua pele. Os espinhos são a parte para você se lembrar de mim: o cara difícil que você abrigou no quarto ao lado. Eu vim até aqui porque quero te agradecer por tudo que fez por mim.

Um frio correu pela espinha dela. Será que ele estava ali para dizer adeus? Afinal, já estava recuperado e Jane estava em casa. Era um homem livre e poderia partir para onde quisesse. E Roman continuou falando com sua voz despertando tudo dentro dela:

— Eu quero muito brindar com você nossa conquista de hoje. Mas também preciso conversar. Tem sido muito bom até aqui. Essa coisa coisa do proibido, do oculto. É excitante, você sabe... Cada parte dessa casa já pode contar tantos momentos de nós dois. Foi tudo muito bom... Bem, não queria te pressionar, mas... eu realmente quero viver mais que isso com você. É ótimo ser seu amante, mas eu queria mais... Você quer namorar comigo?

As palavras dele foram causando um reboliço dentro dela. Era um misto de confusão com o medo de perde-lo. Sua mente articulava frases para sair daquela loucura com um pouco de dignidade. A proposta a pegou completamente de surpresa. Namorar? Ele não quer só sexo? E Patterson não pensou em mais nada, se se jogou em cima dele exigindo tudo de seu lábio.

Roman retribuiu também mergulhado na confusão. Essa reação dela sinalizava qual tipo de resposta: sim, não, talvez? Mas uma dúvida ele não tinha: o quanto gostava de senti-la se deliciando dele. Então retribuiu com a mesma intensidade e foi abrindo a blusa dela com cuidado, esperando que as reações dela desse autorização para continuar.  Quanto mais ia descendo a mão, mais o mundo se resumiu a somente eles dois.

Aflito, se forçou a dizer:

— Patt, por favor... – e mordeu a clavícula dela -  eu preciso saber... – e sentiu ela mordendo o lóbulo de sua orelha -  se posso ter alguma esperança por nós dois...

Ela parou. Tentou se recompor. Tirou o cabelo do rosto e disse:

— Me desculpe, pensei que tinha sido clara...

Roman olhava pra ela ainda mais confuso, mas sorrindo porque esse jeito singular como Patterson lidava com as coisa mais corriqueiras da vida o encantava.

— Isso quer dizer sim. Sim, Roman, eu aceito ser sua namorada.

Ele não esperou mais nada, a puxou para si exigindo outro beijo. Como isso era bom. Naquele momento de dois amantes só desejavam esquecer do mundo e aproveitar o momento. Carpe diem nunca fez tanto sentido. Livraram-se das roupas o mais depressa possível. Os dedos de Roman iam descendo cada vez mais, e ele passou a usar a língua de uma forma inusitada e incrível.

Patterson delirava a cada passada de tato e toque íntimo. Ele tinha uma espécie de talento em faze-la se sentir tão desejada e ao mesmo tempo tão especial. Foi algo surreal a forma que ele a pegou e jogou sobre a cama. Entre beijos e carícias provocantes ela já não pensava em mais nada além deles e o prazer que ainda sentiria no restante daquela noite. Conforme os minutos iam passando e no ápice do prazer ela o chamava de " Mozi “. Algo que ela tinha aprendido com uma amiga do Brasil e agora estava colocando em prática. Mozi apenas se referiam a pessoas especiais em momentos únicos. O dela era esse. Quem poderia julgar? Os dois estavam a um bom tempo naquela sala e o que tinha começado no sofá já estava no chão. Poderia parecer insano, se não fosse o fato dos dois estarem completamente conectados no ato que nem ligavam para o local.

 As pernas de Patterson tremiam com Roman acariciando embaixo e a beijando sem cessar. Ela devolvia as mesmas carícias e ambos estavam a ponto do clímax. Um momento de paixão e vontades sendo satisfeitas. Ali nada acabava em pizza, tudo acaba em cama. E assim foram terminar no chão. Cansados? Só o corpo, porque suas almas ansiavam por muito mais. Essa noite que só estava começando.

No meio da madrugada, entre lençóis amassados, gemidos e barulhos mais que inusitados ambos estavam satisfeitos e molhados. Os dois estavam abraçados. Era como se o tempo tivesse realmente parado. Agora estavam tentando entender porque toda vez era assim, e porque retardaram tanto em ceder à felicidade. A resposta eles já sabiam muito bem: ambos não viviam mais um sem o outro. Até ali viveram uma espécie de amor por contrato, e as cláusulas eram muito atrativas. Será que continuariam funcionando agora que seriam um casal de verdade? O que nisso daria? Patterson e Roman precisavam viver tudo que aquela paixão lhes reservava, não importavam os riscos. Era inegável: estavam apaixonados!


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Notas finais do capítulo

Esperamos que todos tenham curtido o presente da Keissi. Por favor, compartilhem suas impressões conosco deixando um comentário.
Gratas pela leitura.



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