Hit And Run escrita por Any Sciuto


Capítulo 38
Segredos Obscuros.


Notas iniciais do capítulo

Linda Barnes ela mesma é a orgulhosa nova vilã da história.



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Ela estava com medo dos olhares que as pessoas dariam a ela. O BAU havia mudado muito, porém sua sala estava intocada. Apesar dos computadores estarem cinco anos desatualizados, eles estavam impecáveis.

JJ estava impaciente para rever sua amiga. Esther e Henry estavam muito próximos e em algum momento eles começariam a namorar.

Emily ainda estava sendo atualizada sobre os anos de abuso de Penelope e sobre sua filha Clara.

Reid estava contente. Ela finalmente iria conhecer Willian e Annie, seus dois filhos de três e dois anos.

Hotch estava feliz por Jack estar feliz coma volta de Penelope.

— E se eles me odiarem? – Esta era uma das preocupações dela. – E se eles acharam que eu seria tão ruim quanto fizeram acreditar?

— Ei relaxe, Baby Girl. – Derek estava virado para ela. – Você está voltando de férias prolongadas apenas.

— Acha engraçado, Derek? – Ela o olhou furiosa. – Na próxima vez, talvez eu não tenha tanta sorte.

Ela saiu do elevador, deixando Derek sozinho, olhando assustado.

— Desculpa Baby Girl. – Ele saiu apressado. – Eu vou te levar para o novo Bullpen.

— Novo bullpen? – Ela o olhou chocada. – Quem trocou de lugar?

— A bruxa Barnes. – Derek disse, rindo. – Uma maluca controladora.

— Strauss foi embora? – Penelope estava sem acreditar. – E essa nova é pior que ela?

— Ela afastou Hotch da equipe e colocou Rossi na liderança. – Derek começou. – Depois do incidente com o freezer a equipe foi suspensa e aí foi um passo para o fim. – Derek acompanhou Penelope para uma sala. – Eu consegui fazer um acordo com o diretor do FBI para manter sua sala intacta. Pelo menos até que você pudesse levar suas coisas para cima.

— Muito gentil, meu Adônis. – Ela abriu a sala e encontrou seus amigos. – Eu deveria estar feliz, porém não sei se vocês ainda me amam.

— Deixe disso, Garcie. – JJ abraçou a amiga. – Você ajudou a derrubar dois cartéis inteiros com aquele jantar.

— Tenho que dizer, Kitten. – Rossi se aproximou. – Você fica melhor de cabelo loiro do que aquele tom preto. Nada contra, porém você é linda assim.

— Ei. – Derek fingiu falso ciúme. – Ela é minha, italiano.

— E em nenhuma circunstância iria tentar tirar de você, Derek. – Rossi apertou os ombros do colega.

— Ah meu italiano. – Ela sorriu. – Estou feliz por estar de volta.

— Penelope, dá próxima vez que sumir e demorar para voltar eu vou cancelar a revista de moda. – Emily brincou. – Achei que a cada edição poderia te dar uns vinte vestidos.

— Ah Emily. – Ela a abraçou. – Fico feliz por você.

— Eu que deveria estar dizendo isso, Penny. – Emily apertou ainda mais o abraço.

— Quero que conheça meus filhos Garcia. – Spencer disse. – Eles têm ouvido histórias sobre você.

— Fico feliz por você Spencer.  – Ela abraçou o amigo. – Eu senti sua falta meu doce gênio.

— Ah.- Spencer fechou os olhos durante o abraço. – Nunca mais suma.

— Não sem avisar, Gênio. – Ela o olhou e depois riu. – Eu te amo.

— Eu também. – Reid disse de volta.

Garcia olhou para Hotch apoiado contra a parede do fundo sorrindo.

— Bossman. – Ela andou até ele o abraçou. – Precisa sorrir mais.

— Eu estou tentando. – Ele a abraçou de volta. – Você faz falta demais.

Ela se afastou subitamente de Hotch o deixando confuso. Era porque a bruxa do BAU estava parada olhando.

— Quanto comportamento inadequado. – Barnes disse. – E você senhorita Garcia. Já passou por uma EVAL de retorno?

— Eu já fiz com meu psiquiatra ontem, senhora. – Ela disse irônica.

Tirando uma folha da pasta que Derek segurava ela entregou para Barnes.

— Eu vou ver com os superiores se você está apta a trabalhar. – Ela falou com desprezo.

— Com todo respeito, senhora.  – Ela disse. – Mas acho que minha saúde mental está totalmente em dia.

— Mesmo depois de cinco anos? – Ela a olhou torto. – Temos que ter certeza.

— Mesmo tendo passado cinco anos em um cativeiro, levando as piores surras eu sinto que estou bem. – Penelope começou. – No entanto acho que se eu ficar sem trabalho minha saúde mental vai ser arruinada.

— Cinco anos presa, sem fazer uma única comunicação. – Barnes disse, como se fosse sem importância. – Não acho que suas habilidades estejam funcionando.

— Elas estão perfeitas. – Penelope agora era a pessoa que afrontava Barnes. – Eu não fiquei totalmente desconectada do mundo. Mandava flores brancas para Derek como um sinal, mandava pequenas caixas de doces para meus colegas.

Todos se olharam. Eles nunca contaram sobre os doces.

A verdade era que JJ sempre recebia sacos de bala de morango pelo correio, Spencer Balas de café e Hotch e Emily balas de hortelã. E eles nunca descobriram de quem ou como elas chegavam.

— Eu preciso de você na minha sala. – Barnes apenas se limitou a dizer.

Entrando na sua sala, dois andares acima da sede da BAU agora de volta, Barnes discou um número que ninguém conhecia. Ela ficou irada quando descobriu sobre a volta de Garcia, algo que ela pessoalmente havia garantindo não acontecer.

— Não me importa o quanto terei que pagar para sua maldita equipe. – Ela gritou. – Eu quero Penelope Garcia morta e agora.

— É difícil entrar na sede do FBI sem termos uma planta. – O homem na outra linha disse.

— Eu enviei a maldita planta para você há uma semana. – Ela discutiu. – Consiga armas e faça isso.

— Porque acabar com uma técnica que acabou de voltar? – O homem na linha perguntou. – Não que seja da minha conta.

— E não é. – Barnes se irritou. – Eu apenas quero ela morta. Há cinco anos eu mesma me certifiquei que ela estivesse longe quando mandei Gabriel levar ela daqui.

— E ele morreu no processo. – O homem disse. – Acha que ela acabou com ele?

— Acho que alguém o matou, porém não sei quem foi. – Barnes serviu um copo de uísque. - Agora não importa. Já transferi o dinheiro para sua esposa e para sua filha.  Transação anônima de uma ONG.

— E os fundos não serão confiscados? – Ele perguntou. – Senão você sabe. Eu não morrerei em vão.

— Elas ficaram seguras. – Barnes garantiu.

— Estaremos aí em duas horas. – Ele desconectou a linha. Arrumando a arma, ele faria seu pequeno show.

Barnes sorriu. Ela tentou separar Derek e Penelope há cinco anos, tentando trazer Derek para viver com ela depois que Penelope sumiu, porém nunca deu certo.

2 horas depois...

Derek ajudou a colocar a última cadeira no Bullpen enquanto Penelope terminava de atualizar seus bebês. Tirando um momento para levar a Derek um copo de café ela entrou na sala dois minutos antes que uma pequena batalha começasse.

— Obrigado, minha Deusa. – Derek a beijou. – Eu tenho algo para você.

— Ah Derek. – Ela olhou o cartão vindo de Henry. – É tão lindo.

— Sabe que eu sempre vou te amar, não é Baby Girl. – Derek a beijou outra vez.

— Eu também Derek. – Ela o abraçou. – Eu sempre vou te amar.

Nesse momento, em que os dois estavam no Bullpen sozinhos, os homens saíram dos elevadores com armas em punho apontadas para a sala.

— Abaixa! – Derek puxou Penelope com ele para o chão. – Vai acabar tudo bem.

— Derek. – Ela começou a respirar rápido. – Qual o problema?

Assim que ela terminou de falar, as balas começaram a voar.

Derek atirava do mesmo jeito que eles atiravam em direção a eles. Então tudo parecia passar de forma lenta para Penelope até que...

— Derek! – Ela gritou com dor. – Está doendo Derek. Faça isso parar.

Ele olhou para ela e viu a ferida a bala.

— Penelope! – Derek se jogou no chão protegendo ela. – Como isso aconteceu.

— Acho que a bala passou a mesa. – Ela tentou ficar consciente.

E então tudo ficou preto para Penelope.


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