Saga Bréqui Não Sei Onde Isso Vai Parar escrita por Legendary


Capítulo 14
Capítulo Extra


Notas iniciais do capítulo

Qeridíssimos leitores, estou começando acreditar q metade da população se mudou para o WattPad *Cof cof ranço*
Nada contra mas msm isso n tendo nada a ver com minha fic, observei que muitas histórias genéricas estão em alta ganhando muito mais views, e bastante atenção do que contos originais. Minha revolta é de que nossas histórias estão passando batidas por essas pohas. Precisamos ser mais críticos com o que lemos pra não dá ibope pra essas desgraças n >:(
É só isso msm q quero falar ^-^
Se alguns perceberam cm certeza notaram um pingo de drama nessa fic total crack
Mulek serio gosto mt de escrever uma tragédia pra saciar minha sede de lágrimas para fazer tang (q)
Este cap vai está focado total no drama, então já que você está aqui já ofereço seu lencinho
aproveitem o capítulo extra ♥ ♥ ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746333/chapter/14

Música deste Capítulo

O tribunal começaria e todos estavam dividido em grupos as alas e posições que iriam ficar. Os vilões acharam aquela ideia uma grande bobagem, embora Black tenha concordado em participar daquela piada com intuito de explodir todos no mesmo local depois de reunidos. Seria mais divertido assistir a correria dos desesperados ao que fazer mortes simples e rápidas.

Todos estavam muito distantes enquanto os dois observavam do céu.

— Onde está a mortal dos cabelos castanhos? - Perguntou Black analisando friamente as pessoas lá de cima.

Antes que o kaiohshin pudesse responder, um grito de dor interrompeu a linha dos seus pensamentos. "É ela" disse. Por que não a matamos antes? Conversava Zamasu apesar de já terem decidido o que iriam fazer com a humana.

O kaioh tomava a liberdade seguindo o grito para saber do motivo. Acreditava que não haveria ameaça alguma senão ele e sua outra forma saiyajin.

Ele seguiu os sussurros que ela emitia, parecia estar sem fôlego e sua respiração era um som ofegante sinistro. Apesar de poder escutá-la facilmente a humana estava longe demais dali. O kaioh sobrevoo pelas árvores estreitas até achar passagem por trás de um córrego. Lá pôde ver o que sobrou de uma casa de pedras, abandonada e demolida de um lado.

Ao entrar, não esperava se deparar com aquilo. A humana de costas sustentada pelas pernas bambas puxando o ar com força como se tivesse se afogado. Em sua mão dava para perceber um caco de vidro. 

Ela se virou assustada para ele e deu um passo para trás com a surpresa que teve. Fazer parte daquela situação era amedrontador. As mangas do seu casaco preto suspendidas revelando seus pulsos estampados a diversas linhas de sangue escuro, sem esquecer de sua face melancólica com bochechas violentamente arranhadas. Seus olhos negros caídos esboçavam o grande quadro de tempo que tomou ao choro.

— Vejamos isso daqui... - Inquiriu o kaioh com seu olhar de desprezo.

Ele não parecia muito surpreso com aquela cena. Já vira diversos casos como aquele no Planeta Supremo, acompanhava com a visão que o permitia ver planetas distantes, todas as gerações de mortais que chegaram a mutilar-se alguma vez na vida. Ficou por uma certa distância.

— O que trás a um pobre infeliz chegar a esse ponto... - Falou secamente ignorando o ranger dos dentes de Mimiko - Isso é mais uma prova de que os humanos não são dignos para a existência. Mal honram sua própria carcaça. 

Zamasu continuou pronunciando todo o seu ódio até dar passos para trás sendo surpreendido por Mimiko que correra descontrolada em sua direção. Ela começou a lhe desferir golpes nervosos com o caco de vidro nas mãos acertando o seu peito. O choro da garota havia se tornado numa raiva insana e gritos acompanhavam cada furo que fazia.

O kaioh encarava seu surto, estava quietamente parado com as mão unidas atrás das costas sem reagir. Os furos em sua roupa iam sumindo a medida que ela o acertava.

Mimiko desabou de joelhos cansada, encostando sua testa no chão e começou a chorar. A casa agora era tomada por gritos de horror de modo que o kaiohshin permanecia inexpressivo mesmo com todo aquele sofrimento.

Ele abaixou a cabeça para assisti-la. Os cabelos esconderam o seu rosto e suas mão tremiam com a ardência dos cortes. Por um instantes em sua cabeça, Mimiko haveria desmanchado dali dando vazão a diversos flashes em seus olhos. Imagens passando de relance em sua mente. Zamasu foi se lembrando de cada individuo que havia matado, da reação de cada humano na tentativa de sobreviver, das mortes lentas que provocara. Foram-se passando imagens e imagens de um a um muito rápidas. O mesmo piscou várias vezes voltando a enxergar Mimiko que permanecia no mesmo estado de cabeça colada no chão agarrando os próprios braços cortados.

Se perguntou mentalmente por que ela estava daquele jeito pois nem ele nem Black chegaram a lhe ferir gravemente como com os outros.

— Me mate. - Sussurrou Mimiko sem se mover.

Zamasu já estava de costas para sair de lá e parou com os passos após ouvi-la. 

— Repita o que disse humana. - Ordenou com firmeza. Queria acreditar no que estava acontecendo.

— Me mate! - Rugiu Mimiko ainda imóvel.

O kaioh ainda de costas girou a cabeça para o lado.

— Já está decidido. - Respondeu. - Iremos matá-la por último.

A garota olhou para o chão com uma expressão carregada de ódio amargo. Não conseguia ter forças para tirar a própria vida mas esperar por último? Isso para si seria uma tortura. Para ela qualquer momento poderia ser o último e uma onda de emoções tomou conta dos pensamentos em sua cabeça.

— Eu achei que acompanhar vocês e participar de algo completamente louco iria me fazer mudar de ideia e ter mais ânimo para viver... 

Zamasu arregalou os olhos confuso. O que ele mais queria era eliminar todos os mortais e estaria mesmo ouvindo uma humana dizendo para si mesmo que procurava nele propósitos? A mesma na primeira vez que o viu, pediu para que tirasse a vida, o kaioh não conseguia acreditar que agora seria sua segunda e última chance. Ele iria abrir a boca para falar algo mas decidiu escutá-la para ver onde aquilo iria chegar.

— Deve estar enojado. - Continuou Mimiko sem tirar os olhos do chão ou erguer a cabeça, nada nela se movia - Eu também estou... Meu acesso de ódio, meu impulso quando os xinguei, não que eu esteja arrependida... - Sua voz estava lenta e excessivamente desanimada. Um tom melancólico de dar calafrios. - Olhei para mim e lembrei que nem eu mesma queria existir... Todos os dias... iguais... 

Zamasu iria dizer algo mas Mimiko respirou fundo vagarosamente o interrompendo. 

— Destruir o mundo?... Destruir... as pessoas?.. Eu já não ligava para este mundo, do mesmo modo que ele nunca se importou comigo. - Sua voz melancólica aos poucos foi-se transformando num tom revoltado. - Todas minhas tentativas de mudar, meios alternativos para me animar, lutar contra isso tudo... Parece que todos os conselhos que me deram, os ensinamentos, os sermões que tomei para crescer, crescer para quê. Tudo, todos os esforços frustrados! - Gritou com a dor no coração somada pela ardência dos cortes em seus braços.

Zamasu revirou os olhos com desdém.

— Eu não devia estar trocando ideias contigo. - Ele fez uma longa pausa na voz - Mas fico impressionado com a semelhança dos nossos problemas. - Afirmou inexpressivo sem voltar a olhar para Mimiko.

— "Problemas"?! - Ela ergueu a cabeça no mesmo segundo surpresa.

Mimiko quase saltou ao dar de cara com Zamasu sentado bem a sua frente com apenas cinco passos de distância. Jamais acreditaria que alguém tão poderoso poderia ter problemas semelhantes.

— Quando eu era apenas um aprendiz - Ele continuou com os olhos fitando o chão evitando olhar para ela. - Acreditava que todo aquele trabalho árduo iria me servir para combater as maldições e as calamidade que nos impõe dia após dia....

Enquanto falava calmamente ele ia arregaçando as mangas de sua blusa roxa, como Mimiko fizera com o seu casaco.

— Mas... para que tudo aquilo me serviu? - Toda minha dedicação, meu tempo, meu sacrifício... - A garota o escutava com atenção impressionada  pôde acompanhar com os olhos a mão de Zamasu pegando o caco de vidro ao lado. Ele começava a fazer cortes no pulso, subindo e tomando todo o seu antebraço a cada palavra que pronunciava com um ódio amargo. - ... Meu esforço, meus planos... Todos frustrados!

O grito do kaiohshin ecoou pela casa e um silêncio solene pairou pelo ar. Ele observava seus pulsos voltarem a forma normal como se corte nenhum tivesse ferido ali.

— É por isso.. - Meditava em voz baixa - Que acredito que a única solução seja a morte.

Um sorriso pequeno surgiu no rosto tristonho de Mimiko.

— Finalmente alguém que fala minha língua. - Tentou parecer irônica apesar do aperto que sentia no coração.

Zamasu começou a encará-la sério.

— Você é uma piada mortal...  Ou talvez seja apenas uma entidade divina disfarçada de humana para vir a concordar comigo. 

Mimiko tapou a boca para conter o espanto. Ver a expressão que Zamasu fizera levando aquela teoria tão boba a sério a fez desencadear um riso.

— ãhh?.. Do que você ri humana?! - Perguntava com ingênuo completamente confuso com tantas gargalhadas repentinas de Mimiko.

— ENCONTREI VOCÊS! - Surgiu Rei Nutella numa parte quebrada da casa. - VAMOS, O TRIBUNAL ACABA DE COMEÇAR!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Saga Bréqui Não Sei Onde Isso Vai Parar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.