Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 46
Lua-de-mel - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett! ♥ ♥
Antes de mais eu quero agradecer a Karina Always por favoritar a fic! ♥
Quero aproveitar para dizer que a fic terá 50 capítulo, ou seja, estes últimos capítulos serão somente amor e família que são as melhores coisas que nós podemos ter na vida!
Enjoy it!! ♥ ♥ ♥



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No capítulo anterior:

O padre faz as bênçãos e nós enfiamos a alianças nos respetivos dedos.

—Podem se beijar, selando o compromisso para o resto das vossas vidas. – O padre fala, sorrindo.

Assim fazemos.

—Nós vamos ser namorados também… - Nós ouvimos André sussurrar para Alexis, causando a gargalhada geral.

Eu estava feliz. Muito.

Acabamos jantando todos juntos como uma verdadeira família. Tudo estava bem e eu ainda tinha uma surpresa maior.

—Eu gostava de anunciar uma coisa… - Eu me levanto.

—Outra? São muitas emoções para uma noite só… - Lanie faz a piada.

—Eu e minha esposa partiremos amanhã para nossa lua-de-mel de 15 dias…

—Amanhã? – Kate me olha confusa como se eu fosse louco.

Ok, talvez eu fosse um pouco.

—Sim, meu amor… Amanhã nós dois partiremos para a Escócia…

—Escócia?! – Todos eles falaram em uníssono.

Eu rio. Eu tinha a melhor família e vida do mundo.

 

 

Pov Castle

Jogamos conversa fora por um bom bocado e depois decidimos ir descansar. Eu e Kate precisávamos de fazer as nossas malas e segundo conhecia Kate, isso ia demorar.

Alexis e André também já estavam dormindo bem juntinhos e queridos e fizeram uma birra quando os tentaram levar para casa.

Era bom quando estávamos todos juntos e eu esperava que este convívio se repetisse por muitos anos.

...

Já haviam passado duas horas e Beckett ainda estava fazendo a sua mala.

—Você não quer vir dormir, senhorita Castle…? - Eu a abraço por trás acariciando a sua barriga que já tinha alguma saliência.

—Eu preciso ver o que falta… - Ela resmunga e eu rio.

—Mulheres… - Eu suspiro.

Ela ri, continuando revendo todas as roupas e produtos de higiene.

Eu decido colocar uma música relaxante de fundo e acabo apagando as luzes, deixando apenas uma de presença.

—Você me dará a honra desta dança, mamãe Castle…? – Eu beijo a sua testa e consigo lhe roubar um sorriso.

—Você sempre me consegue deixar sem chão… - Ela segura as minhas mãos e eu a puxo para um beijo, enquanto nossas línguas se movimentavam ao som da música e da sintonia de nossos corpos.

Não eram precisas palavras. Kate sabia o que estava sentindo e eu idem.

Nos mexemos ao som da música e quase como se fosse instintivo minha boca fugiu para o seu pescoço comprido, onde eu beijei cuidadosamente.

Eu queria muito Kate, mas eu não queria magoar nosso filhote.

Iria ter todo o cuidado do mundo e amá-la da forma mais incrível possível.

As roupas no chão.

Os corpos colados.

O som da chuva caindo.

As unhas de Kate cravando nas minhas costas.

Os nossos gemidos eram música para os meus ouvidos.

Os nossos olhares brilhavam sempre que fazíamos amor e não havia melhor sensação do que essa.

Adormecemos abraçados. Eu, Kate e nosso garotão.

Acordei com esforço pelo som do despertador.

Eu e Kate demos um selinho ao acordar como era habitual e nos preparamos para nossa viagem grande até á Escócia. Eu tinha a certeza que ela ia amar o sítio que eu tinha reservado para nós dois.

—Pronta, esposa? – Eu pergunto, quase perdendo a força quando peguei a mala de Kate.

—Acho que tenho tudo… - Ela sorri, ajeitando o cabelo.

—Eu gostava que nosso jato privado levantasse voo, mas assim com tanto peso eu duvido. – Eu brinco e ela dá um tapa no meu ombro. – Isso doeu… - Faço biquinho.

—Comporte-se, maridão… - Ela mostra a língua e eu não tenho alternativa senão beijá-la.

Nós dois já estávamos no jato. Tínhamos uma longa viagem pela frente.

Eu só confiava em Marcelo, meu piloto privado.

10 horas depois

Kate dormia profundamente e eu consigo contemplar a sua beleza misturada com a paisagem verde da Escócia que já se conseguia ver abaixo do nosso jato.

—Amor… Acorda… - Eu beijo a sua bochecha com carinho.

Ela estrebucha qualquer coisa e eu rio.

—Ei, garotão do papai…. Acorda a mamãe…

E nesse momento eu paraliso quando vejo, meu filho, dando um chute, fazendo a barriga de Kate mexer. Beckett não sente aparentemente, pois continua dormindo.

—Você está ouvindo o papai? – Eu não consigo segurar as minhas lágrimas, quando percebo que meu filho está comunicando comigo.

—Rick…? Você está chorando…? – Kate acorda assustada ao me ver chorar, acariciando a sua barriga.

—Nosso filho falou comigo agora mesmo… - Eu não contenho as minhas lágrimas.

—Sério, filho? – Ela leva as mãos á barriga, sorrindo e nosso bebé continua dando chute. – Você vai ser bem energético…

Eu não conseguia parar de chorar. Não tinha explicações para este sentimento maravilhoso.

—Rick, pode se acalmar? Nossa! Olha só! – Kate olha através da janela e abre um longo sorriso, mostrando os seus dentes brancos e alinhados.

Estávamos por cima da Escócia e a vista era fantástica.

Marcelo sabia exatamente onde parar e a descida do jato já me arrepiava como sempre.

—Você é um medricas! – Kate troça de mim ao perceber que eu sempre ficava com medo das aterragens.

—Que engraçadinha que está minha esposa… - Eu faço careta e depois nos beijamos.

Pov Kate

Eu não acreditava no que estava vendo.

—Quanto dinheiro você gastou nisto? – Eu olhava o castelo lindíssimo rodeado por árvores e gramado verdejante.

—O que importa isso, Kate? Eu te quero oferecer o melhor para nossa lua-de-mel…

—Sim, mas… - Eu olho tudo com o maior detalhe. Parecia que estava num conto de fadas e isso me remeteu para minha infância em que todos acreditamos nisso.

O sentimento foi bom demais.

—É lindo… - Eu falo.

—Te apresento o Carlowrie Castle. – Ele sorri, orgulhoso. – Eu achei que era perfeito para nós, Kate. Quer dizer, eu já tenho uma rainha que vai dar á luz um príncipe… Por isso, nós precisávamos de um castelo.

—Eu adorei… - Eu me dependuro no seu pescoço e o beijo.

—Ainda bem que eu não te deixei fugir, meu professor gostosão… - Eu trinco o seu lóbulo.

—Como é que é? – Ele ri, sarcástico, afastando-nos. – Eu que não te deixei fugir… Por você, eu tinha sido desprezado todo este tempo… - Ele faz cara triste e eu não seguro o riso.

—Você tem mesmo cara de cachorrinho abandonado, por acaso… - Eu troço, na brincadeira.

—Vamos entrar…. Quero ver as surpresas que este castelo nos vai revelar…

—Rick, nem começa com essa imaginação fértil… - Eu reviro os solhos, já sabendo que ele estava pensando besteiras.

—Não me diga que não acredita em vampiros… - Ele parece surpreso.

Demos os braços e fomos caminhando para a entrada.

—Você está a gozar, certo? – Eu arqueio a sobrancelha.

—Drácula? – Ele fica com um resto de esperança.

—Não… Lamento te desapontar…

—De qualquer das formas, vamos dormir com um dente de alho junto de nós… - Ele parece bem sério e nesse momento eu desato a rir e percebi que iria ter a melhor lua-de-mel de sempre.


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