Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 4
Como assim?


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett!!!! Mais um capítulo com vocês, espero que gostem e... fiquem por ai ♥
P.s: Obrigada á Glaucia por favoritar ♥



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https://www.youtube.com/watch?v=Izq2lJ-Y6uU

No capítulo anterior:

Eu olho a sua roupa e fico em silêncio observando o seu entusiasmo.

—Você está ótima assim. – Eu falo e posso ver ela corar pelo canto do olho.

—Obrigada. – Ela coloca uma mecha de seus cabelos fortes atrás da orelha e eu acho aquilo adorável.

—Bem… - Eu mudo de conversa. – Boa sorte!

—Obrigada! Mesmo! – O seu sorriso faz o meu dia. Eu via o quanto ela estava feliz. Ela sai do carro e eu finjo que me vou embora. No fundo, eu iria esperar por ela escondido. Sei que o que estava fazendo não era o correto, mas eu tinha que descobrir o que tinha acontecido com o machucado de Kate.

 

Pov Kate

Eu saio do carro e vejo-o se afastando. Não podia acreditar no que estava aconteceu. Eu era super fã de Martha Rodgers.

Me dirijo até ao café que tinha uma decoração chamativa, mas também tinha o seu toque de luxo e beldade.

Assim que entro no café, me sinto confortável. As pessoas conversavam alegres, a música de fundo era bem agradável e eu não podia almejar uma coisa melhor do que estava vendo.

—Kate? – Eu reconheci de imediato a sua voz.

Virei-me de encontro ao par de olhos azuis que eram iguais aos do filho.

—Sim… - Eu falo meia sem jeito.

—Você é bem bonita, senta aqui para conversar um pouco comigo! – A sua alegria era contagiante. Era me beijou apenas uma bochecha e eu a segui até uns sofás vermelhos escuros.

—Antes de mais eu quero falar que você fez uma brilhante atuação em todos os filmes! – Eu não conseguia segurar a minha felicidade.

—Obrigada, querida. – Ela me olha de um jeito doce, me fazendo sentir uma paz que já não sentia á algum tempo. – Ouvi dizer que estava precisando de um trabalho…

—Sim, mas eu não tenho formação nenhuma, dona…

—Martha, por favor. – Ela pede. – Não precisa formação, querida. Apenas uma pequena ajuda no inicio e depois o seu belo sorriso faz o resto!

Eu sorrio, envergonhada.

—Isso quer dizer que eu estou contratada?

—Claro! Pode começar amanhã! – Ela sorri ao ver o tamanho da minha felicidade.

—É sério?! – Eu a abraço e deixo minhas lágrimas cair. Não de tristeza. Gratidão.

—Não chore, querida. Eu sei que é felicidade, mas o que quer que esteja acontecendo na sua vida, vai passar. – Ela segura as minhas mãos. Como ela conseguia ser tão sensitiva?

—Porque você está falando isso?- Eu limpo as minhas lágrimas e a encaro.

—Kate, querida… Eu nunca vi ninguém ficar tão feliz por arrumar um emprego, por isso eu calculo que você esteja com dificuldades ou então os seus pais…

—Bem, eu estou procurando um quarto para viver, para já estou a viver com uma amiga minha, mas não será por muito tempo.- Eu decido desabafar com ela. Sentia que podia confiar nela.

—Você não vive com seus pais? Você é tão nova ainda… - Ela fica surpreendida.

—Não, Martha. Minha mãe morreu faz um ano e desde então meu pai tem bebido até que… - Eu prendo o choro na minha garganta. Estava custando estar sem Jim, mas eu não iria abaixo de novo. – Eu cansei. Cansei de ver ele se destruindo. Quer dizer… eu preciso dele!

—Pode chorar, querida, não tem problema nisso. – Ela aperta minhas mãos mais ainda e eu desabo.

—Eu pensei que tinha superado, você sabe… mas está sendo difícil…  - As lágrimas não paravam de cair. Eu mesmo não conseguia parar de chorar. Mas era tão reconfortante ter alguém mais velho para falar. Sabem… alguma mãe?

—Você vai superar, querida… Não pode se culpar por estar sofrendo… - Ela sorri e me olha com aquele imenso mar azul. – Eu também perdi meus dois pais quando era jovem e nossa! Eu pensei que acabaria dando um tiro na cabeça, só que depois conheci Hunt e tudo mudou. Ele me deu uma razão para lutar e… aqui estou eu! Forte e você também estará!

—Obrigada, Martha… - Eu limpo as lágrimas e consigo dar um sorriso.

—Aliás… - Ela se levanta. – Eu tenho uma proposta para você!

—Qual? – Eu pergunto empolgada.

—Sabe eu estou me sentindo meio sozinha em meu loft e faz tempo, desde que Richard é casado, que aquele quarto está vazio… Estava pensando se você gostaria de se mudar para lá.

Eu hesito um pouco. Como assim eu iria no mesmo quarto do professor Castle? Isso seria um pouco confuso de mais.

—Não se preocupe a gente irá fazer as remodelações necessárias para que ele fique adequado a si. – Ela fala como se me conseguisse ler os pensamentos.

—Eu não sei, Martha…

—Vá lá, aceite! – Ela quase me implora.

—Ok…

—Ótimo! – Ela me abraça, como se nos conhecessemos por anos.

—Obrigada por tudo. – Eu fecho os olhos durante o nosso abraço.

—Dentro de uma semana pode se mudar para lá! – Ela estava empolgada e eu também. Algo me diz que iriamos ser boas amigas.

Pov Castle

Já havia passado uma hora. O que me minha mãe estava falando com Kate?

Estava quase dormindo. Desperto assim que vejo Kate sair do café. Buzino e ela me olha com dúvida, me aproximo com o carro para que ela tenha a certeza que sou eu.

—O que você está fazendo aqui? – Ela fica confusa.

—Vou te levar em casa, já está tarde. – O meu pensamento saí pela minha boca instantaneamente. Me castigo mentalmente por isso, estou ficando louco?

—Adianta se eu dizer que não? – Ela ri.

—Não. – Respondo. Aquele seu sorriso era adorável. Ela era realmente muito bonita.

Beckett entra no carro.

—Você é sempre assim? – Ela me olha pelo canto do olho.

—Assim como? – Eu franzo o sobrolho.

—Teimoso. – Ela concluiu.

—Você ainda não viu nada. – Eu dou um risinho maléfico e ela ri.

—Eu não vou ficar em casa hoje. – Eu sinto ela ficar tensa.

Ficamos em silêncio por uns minutos e eu paro o carro.

—É por isso que você têm esse machucado na cara, Kate? – Eu me viro parcialmente para a encarar.

—Eu já falei que isso é minha vida pessoal. – Ela desvia os nossos olhares.

—Kate. – Eu a chamo. – Você pode falar comigo. Eu sei que sou um professor meio trouxa, mas pode confiar em mim.

Eu vejo um sorriso se formar pelo canto dos seus lábios rosados.

—Eu briguei com o meu pai e sai de casa. – Ela fala de uma vez e eu começo juntando as peças.

—O seu pai te deu uma surra?! – Aquilo faz o meu sangue ferver.

—Não! – Ela se apressa na resposta. – Não me deu uma surra.

—Então? – Eu pressiono. Não que fosse minha intenção, mas eu  me preocupava com Kate. Mais do que deveria se calhar.

—Me desculpa, mas eu não quero falar sobre isso… - Ela desvia o assunto.

—Então eu irei ter que falar com ele…

—O quê?! – Ela me encara em pânico. – Não, por favor, ele não fez por mal… Ele está sofrendo e estava sob efeito de álcool… Ele não queria me machucar.

—Ele te jogou com a garrafa no rosto? – Eu pergunto. Ela apenas acena.

—Por favor, professor… - Ela chora. – Não faça nada, ele não fez com intenção de me magoar…

O seu choro me angustia.

—Kate… - Eu toco a sua mão pela primeira vez e sinto uma corrente elétrica por todo o meu corpo. Ela me olha no mesmo momento como se também tivesse sentido.

Nos olhamos no silêncio da noite fria.

—Eu não vou fazer nada. Prometo. – Eu quebro o silêncio e me viro de novo para o volante e continuo dirigindo.

—Obrigada. – Ela fala com dificuldade.

—Onde você vai ficar? – Eu tento me concentrar na estrada.

—Pode me deixar na casa de Lanie. – Ela fala e me dá indicações para o caminho.

Passaram-se cinco minutos. Cinco minutos bem rápidos, mas silenciosos.

Estava meio assoberbado com o que tinha acontecido. Eu iria ter que falar com Gina. Tentar perceber o que estava sentindo, porque não era normal eu estar casado e estar me sentindo atraído por outra pessoa.

—Parece que chegamos. – Eu falo.

—Obrigada pela carona e pelo emprego. – Ela fala, já abrindo a porta do carro.

—Ei Kate… - Eu a chamo e ela se vira para mim. – Nos vemos amanhã. – Eu sorrio e depois ela dá uma pequena corrida até uma porta grande. A vejo entrar e depois vou para casa. Precisava descansar e conversar com Gina.

Dirijo pensando em Kate pelo caminho inteiro. Ela era tão madura, tão decidida. Tudo o contrário de Gina.

Eu sei que só fazia dois dias que conhecia Kate e que tudo isto parecia uma loucura porque ela só tinha 17 anos, mas estava me sentindo realmente atraído por ela e não podia enganar Gina.

Tudo bem que nada aconteceu entre nós, mas a partir do momento que se começa a pensar noutra pessoa, isso já era traição para mim.

Estaciono o carro e caminho até á grande casa.

Tinha mandado mensagem a Gina a dizer que iria chegar tarde a casa, mas acabei chegando bem mais cedo que planejava.

Meto a chave na porta e ouço os gemidos falsos e altos.

Volto atrás para saber se estava entrando realmente na minha casa.

Á medida que me aproximo, os gemidos vão ficando mais próximos e confirmo as minhas suspeitas. Gina estava me traindo. Na nossa casa. Na nossa cama.

Abro a porta do quarto com força e vejo eles dois. Nojento. Completamente nojento.

Gina estava por baixo nua e o cara estava por cima.

Eles me olham com pavor.

Parto para cima do cara moreno que foge, mas eu consigo alcança-lo e socar a sua cara com força, empurro-o e ele cai no chão.

—Rick, pará! – Gina, se veste rapidamente.

—CALA A BOCA! – Eu falo, furioso.

Pontapeio o homem com força na barriga e nas costas, até que vejo sangue e prefiro parar.

Gina me olha apavorada.

—É bom que você não esteja aqui amanhã! – Eu a olho com raiva e jogo o meu anel contra ela.

Saio de casa, completamente devastado com tudo aquilo que tinha assistido.


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