Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 38
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Oi amantes de caskett! ♥ ♥
Antes de mais eu quero pedir desculpa pelos erros que possa ter (estou com um pouco de pressa e não tive tempo de rever o capítulo, mas farei assim que possível) !
A verdade ainda não foi totalmente revelada, mas espero puder ir revelando aos poucos para que vocês também continuem com esse lado de detetives kkkk (eu adoro kkk) Nos vemos no próximo, ok? Vou tentar postar outro ainda antes do final do ano! ♥ ♥
Irei responder aos comentários anteriores assim que puder, ok?
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Eu não sabia se o que estava fazendo era certo, mas eu precisava saber alguma coisa para acabar com o sofrimento de Kate.

Decidi ir até ao quarto e Beckett dormia tranquilamente. Beijo a sua testa e tapo melhor as suas costas.

Eu traria mais novidades para ela depois.

Estava frio.

Coloco um boné e decido sair. Por um lado, eu estava nervoso, mas por outro lado eu queria saber a verdade. Toda.

 

Pov Castle

Sou rápido a chegar. Eu suava de nervos. Não sabia o que Hunt me ia dizer, mas eu tinha a certeza que iria ser alguma coisa sobre Johanna estar viva e, se assim fosse, como Kate iria reagir? Hunt me pediu para eu não dizer nada, mas… Isso não seria uma traição?

Vejo-o sentado junto da parede do café, tomando um sumo.

Ele acena para mim e eu vou ao encontro dele.

Sento-me. Ele olha-me nos olhos como se tentasse comunicar comigo sem falar.

—Não dê nas vistas, mas estamos sendo observados. Comporte-se normalmente.

Assim o faço, porém, o meu sistema nervoso, não estava me permitindo que eu me comportasse “normalmente”.

—Isto é alguma brincadeira? – Eu me sento de frente para ele.

—Estão indo embora. Apenas fale para mim, tudo bem?

—Quem são eles? – Eu pergunto.

—Policiais corruptos… - Hunt fala entre os dentes. – Pessoas normais bebendo cafés…. Pode ser qualquer pessoa aqui.

—Você está fazendo alguma coisa ilegal? – Eu me assusto por momentos.

—Sim. – Ele me olha. – Mas isso não me torna o mau da fita, ok?

—Não me está convencendo nem um pouco. – Eu olho os seus olhos azuis, como se estivesse vendo o reflexo do meu olhar.

—Você precisa prometer que não irá contar nada para Kate. – Ele fala.

—Eu não posso prometer isso. – Eu me prontifico a responder.

—Kate é destemida demais para saber disto que eu vou te contar. – Aquilo me incomoda.

—Como você pode conhecê-la assim tão bem? – Eu franzo o sobrolho, visivelmente irritado. Eu não confiava nele nem um pouco.

—Digamos que eu tenho andando a vigiá-la, desde que percebi que ela era igualzinha á mãe dela. – Ele tem mágoa no olhar.

—Você tem andado a vigiar Kate?! – Eu fiquei nervoso agora.

—Apenas para protege-la. – Ele me tranquiliza, mas não me convence.

—Pode tentar se explicar de novo. – Eu digo.

—Filho. O que você sabe de mim? – Ele me pergunta.

Eu o encaro e por mais que custasse, eu iria falar o que sentia.

—Pouca coisa. Me batia quando eu era novo e nos abandonou para casar com uma tal de Rita… - Eu estava amargurado.

—Então você não sabia rigorosamente nada. – Ele suspira.

—Isso é bom? – Eu estava confuso.

—É. – Ele responde.

—Porquê? – Eu queria saber a verdade.

—Porque eu sou um agente da CIA, assim como Rita. – Ele explica e nesse momento eu paraliso.

O meu pai era um agente da CIA? Como assim? Cada vez mais tudo isto deixava de fazer sentido.

—Surpreendido? – Ele sorri ao olhar para mim.

—Um pouco. Pode continuar a história. – Eu peço.

—Tudo bem. – Ele respira fundo, tomando coragem. Só isso me apavorava. Alguma coisa me dizia que esta história era muito longa.

Pov Kate

Acordo com vagar e sinto a cama vazia do meu lado. Isso me deixa triste. Onde estava Rick?

Me levanto sonolenta e caminho até á cozinha. Lá estava um bilhete.

Decido abrir.

Bom dia, meu amor.

Decidi ir até ao centro da cidade comprar alguma prenda para Alexis. Não demoro.

Beijo, te amo.

Sorrio. Era sempre bom ler os bilhetes de Castle.

Decido tomar o pequeno almoço da manhã. Depois iria ter com o meu pai – eu precisava conversar melhor com ele.

Esta história de ele ter visto a minha mãe, estava virando a minha cabeça para baixo.

Como eu iria sequer acreditar nessa possibilidade? Parecia insólito demais e doloroso também. Não imaginava sequer que minha mãe pudesse esconder isso de mim por três anos. Eu não queria pensar nisso.

Por isso, eu me preparo para sair. Hoje seria um longo dia. Quer pessoalmente, quer no trabalho. Eu iria ver todos os ficheiros até encontrar alguma coisa em concreto sobre a morte de minha mãe.

Pov Castle

Eu estava em choque com as revelações que tinha acabado de ouvir.

A minha cabeça estava um nó completo.

Agora tudo fazia sentido. Se imaginei que assim fosse? Não. Se vou conseguir contar tudo isto para Kate? Provavelmente não. Como ela vai reagir? Ela não pode levantar suspeitas. Não posso coloca-la em perigo. Nunca mais teria minha consciência limpa se alguma coisa lhe acontecesse.

—Não diz nada? – Hunt parece assustado com a minha cara.

—Estou chocado. – Eu falo a verdade.

—Você precisa prometer que não vai falar nada para Kate, filho… - Hunt, me implora.

—Eu não posso esconder isto dela… - Eu falo.

—Ela não pode investigar ou então eles matam-na. Nós estamos muito perto de conseguir descobrir tudo e aí tudo vai ser mais fácil. – Ele me assusta com aquela conversa.

—Você não tem noção do quanto Kate sofreu com a morte de Johanna. Eu não consigo esconder isso dela. – Eu constato.

—Ela vai se intrometer assim. Vai querer saber porquê e quando isso acontecer vai ser tarde demais. Estamos lidando com pessoas muito perigosas.

—Mas como eu vou conseguir conviver com esta mentira? Eu não vou conseguir mentir desse jeito para Kate… - Eu falava mais para mim do que para Hunt.

—Você ama Kate, certo? – Hunt me olha.

—Com todas as minhas forças. – Eu o olho também.

—Então para a proteção dela, não pode dizer nada. O momento da verdade vai chegar. – Ele aperta a minha mão.

—Nessa altura ela não vai querer olhar para a minha cara. – Eu revelo.

—Beckett vai perceber que foi tudo para bem dela. Por favor, impeça-a de investigar o caso da mãe, Rick. – Hunt, me pede.

—Tudo bem, eu vou tentar. – Eu me sentia destruído por dentro. Como eu iria esconder isto de Kate? Como ia conseguir lidar com toda esta mentira? – Nos vemos amanhã.

—Até amanhã. Eu te ligo de número desconhecido, ok?

—Ok. – Eu estava desanimado. Muito.

Me despeço de Hunt e vou para casa.

Estava em mil e uma maneira de não pensar nisto, mas era difícil demais.

Só havia duas opções: ou em contava para Kate toda a verdade e colocaria sua vida em perigo, ou, mantinha-me calado e Kate continuava segura até tudo estar resolvido.

Estava num impasse. De verdade.

Chego em casa, mas para meu espanto Kate não está.

Estranho. Aquilo em inquieta. Não podia perder Beckett. Não mesmo.

Decido ligar.

Bom dia, amor! — Ela fala alegre. Aquilo esmaga o meu peito um pouco mais.

—Bom dia, viu o meu bilhete? – Eu pergunto.

Sim, vim até á esquadra. Nos vemos á hora do almoço?

—Perfeito. – Eu dou um falso sorriso. Queria ficar bem, mas estava sendo difícil.

Pov Kate

Eu não queria ter mentido a Rick. Não mesmo, mas eu precisava conversar com o meu pai sem influência de ninguém.

Precisava de saber o que ele tinha visto.

Chego a casa dele e Jim está cá fora, apanhando algum ar.

—Bom dia. – Eu beijo a sua testa.

—Bom dia, Katie… - Ele encara o chão.

—Podemos conversar sobre o que aconteceu há alguma horas atrás? – Eu pergunto.

—Você precisava acreditar em mim. Eu vi Johanna conversando com um homem de cabelos brancos e olhos azuis. O cabelo da mulher era loiro, mas eu tenho a certeza que era ela. A forma como gesticulava… - As lágrimas estavam se forçando nos seus olhos.

—Você acha que minha mãe nos mentiria dessa forma? – Eu pergunto.

—Pensava que não, até a ter visto ontem, Katie…. Quis tanto ir lá falar e perguntar o porquê… - Jim, desaba, chorando.

—E porque não foi? – Me doía vê-lo desse jeito. Mas ainda me doía mais acreditar que afinal tudo isto podia ser possível.

—Eles foram muito rápidos. – Jim, responde.

—Onde você os viu? – Eu pergunto.

—Perto do cemitério.

—Tudo bem, pai. Não acredito nessa possibilidade, ou melhor, eu não quero, mas prometo investigar. Preciso ir agora. Você fica bem? – Eu beijo o seu rosto.

—Sim. Me prometa que vai trazer ela de novo para mim, Katie… - Ele agarra as minhas mãos.

—Eu prometo que vou descobrir a verdade, pai. – Eu lhe asseguro e depois vou embora.

Ainda hoje iria até ao mesmo sítio perceber se realmente minha mãe estava viva ou não. Apesar do quanto a verdade me pudesse custar, eu iria descobrir.


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