Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 17
Hamptons - Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett!! Como vocês vão? Espero que bem ♥
Aqui temos um novo capítulo, mas sem querer dar spoilers kkk (Hunt vai surgir mais lá na frente e a partir deste capítulo a fic vai avançar um pouco no tempo depois? kkkk parei, ok?!
Enjoy it ♥ ♥ ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Eu e Kate saímos do carro e rapidamente entro em choque ao ver quem o outro condutor era.

Ele me olha do mesmo jeito.

De repente todo aquele silêncio me fez recuar no tempo.

O que ele estava fazendo aqui?

—Hunt…? – Eu não estava preparado para encará-lo de novo. Não depois de tudo aquilo que ele me fez passar.

—Filho…? – Ele tenta uma aproximação.

—Eu acho melhor você ficar por aí… - Eu peço, recuando.

—Rick, tudo bem? – Eu ouço Kate falar, mas meus olhos estavam presos naquele cretino.

—Tudo. – Eu falo, ligeiramente alterado. – Vamos embora.

Eu entro no carro e espero por Kate entrar também para seguir viagem.

Era tudo o que eu menos esperava –encontrar o meu pai aqui. E neste momento o que eu mais queria era esquecer este episódio.

 

 

Pov Kate

Eu estava confusa com tudo aquilo que tinha acontecido. Muito.

Confesso que prefiro lhe dar um tempo sem falar nada – eu sabia que ele estava nervoso.

—Rick…? – Ele leva os olhos na estrada. Eu via o quanto ele estava perturbado.

—Sim. – Ele contrai os maxilares, como sempre fazia que estava nervoso.

Eu já o conhecia como a palma da mão.

—Era o seu pai? – Eu pergunto. Não sabia bem como reagir.

—Sim. – Eu vejo ele prender o choro. Sentia toda a raiva que ele estava sentindo e não queria arruinar o final de semana por causa disto.

Ele pára o carro em frente a uma linda casa, junto do mar e com enorme gramado alto e verde.

Eu podia sentir o cheiro fresco da natureza e aquilo foi bom. Eu adorava a natureza.

—Chegamos. – Ele estava tenso. Isso não me estava agradando. O que tinha havido entre ele e o pai para ele ficar tão perturbado?

—Rick, o que houve? – Eu me coloco de frente para ele e Castle evita me olhar.

—Eu não gosto de falar sobre a minha vida pessoal. – Ele se afasta e aquilo me irrita.

—Ouça… - Eu caminho atrás dele e seguro o seu braço, forçando-o a olhar para mim. Ele franze o sobrolho, surpreendido com a minha atitude. – Eu não sei que género de relação você estava acostumado, mas nós dois estamos juntos. Você precisa confiar em mim.

Ele me olha nos olhos, procurando a verdade.

—Kate… - Ele suspira.

—Não, Rick. Me fala o que houve ainda há pouco. – Eu pressiono.

—Ok! – Ele fala chateado. Eu sentia toda a raiva acumulada nas suas palavras. – Venha!

Ele segue em direção á casa grande e abre a porta da frente com a chave.

Sem demorar muito acende as luzes e começa tirando a camisa.

Me encara com um olhar duro.

 

—Vê isto?! – Ele aponta para a cicatriz que tinha no peito e mais abaixo. Eu afirmo que sim. –Esta porra desta cicatriz foi aquele cretino que fez…

Eu vejo o quanto ele está a ficar nervoso.

—Rick… - Eu tento acalmá-lo.

—Não, Kate! – Ele engole em seco de nervos. – Agora você vai ouvir até ao fim. Eu tinha seis anos quando descobri que ele andava traindo a minha mãe com uma tal de Rita…. Então eu o enfrentei com seis anos e disse que ia contar tudo para a minha mãe e ele me bateu…

Ele prende as lágrimas com força.

—Ele foi pegar um cinto de cabedal e me bateu até sangrar… Até eu ir parar num hospital...

Eu estava perplexa. Como alguém é capaz de fazer isso a uma criança? Ao próprio filho?

—Quer dizer… eu era uma criança, estava zelando pela felicidade da minha mãe… - Ele se permite chorar. – O que eu fiz para merecer?! Porque ele teve que aparecer agora…?

Eu me aproximo dele e toco a sua cicatriz levemente. O seu choro fica suspenso e ele me observa.

—Ele não vai voltar a te fazer mal… - Eu acaricio o seu peito macio e sinto ele deixar cair a sua cabeça para trás. Beijo as suas cicatrizes com carinho. Coloco o meu ouvido junto do seu peito e ouço os batimentos do seu coração se acalmarem. Sorrio, sabendo que eu consigo ter um efeito relaxante sobre ele.

—O que você está fazendo? – Ele junta as nossas testas, cedendo ao amor.

—Sarando as suas feridas… - Eu explico, falando entre os beijos que estava trilhando no seu peito.

—Você é a melhor coisa que apareceu na minha vida… - Ele sustenta o meu rosto e me faz olhar nos seus olhos azuis antes de capturar os meus lábios e nos envolver num beijo calmo e molhado.

Os Hamptons estavam tomando um rumo cada vez melhor.

—Vem comigo… - Eu peço, trincando o lábio e pegando uma manta quente. Estava frio lá fora.

—Onde você vai nos levar?

Shiu… Vem… - Eu rio e pego ele na mão, arrastando-o para fora de casa.

Era perto da meia-noite e eu só queria alguma coisa especial neste momento. Nós dois merecíamos isso.

Eu caminho pelo gramado bonito que tinha quase a certeza que dava acesso á praia.

Ele apenas me seguia. Nem um minuto demorou até avistar as ondas calmas que desabrochavam na areia, envolvendo-se num clima de romance. Assim como nós dois.

—Kate… - Ele me olha.

—Sem perguntas… - Eu me aproximo dele e o beijo com todo o tempo do mundo que tínhamos. Ele é rápido a corresponder e a passar as suas mãos pela minha cintura, enquanto começa movendo os nossos corpos, sussurrando uma música ao meu ouvido.

https://www.youtube.com/watch?v=YBc5GqBvxfo

I found a love for me (Eu encontrei um amor para mim)

Darling, just dive right in and follow my lead (Querida, mergulhe de cabeça e me siga)

Well, I found a girl, beautiful and sweet (Bem eu encontrei uma garota linda e querida)

Oh, I never knew you were the someone waiting for me (Oh, eu nunca pensei que você era a pessoa que me esperava)

Nos movíamos em perfeita sintonia, enquanto a melodia nos embalava nos braços um do outro.

Os nossos beijos pareciam não querer ter fim e quando demos por nós, as nossas roupas já estavam misturadas no chão assim como os nossos corpos nus se amavam como o primeiro amor.

Devagar e forte. Intenso e apaixonante.

O som do mar misturava-se com os meus gemidos á medida que o meu corpo e ser se entregava mais a Castle.

Ele beijava todo o meu corpo, enquanto eu o prendia com as minhas pernas compridas.

As posições mudavam, mas os nossos olhares estavam sempre unidos.

Ele trincava o meu pescoço, enquanto eu puxava os seus cabelos.

Eu dominava, ditando a velocidade e a intensidade.

Ele aperta a minha bunda com uma mão e acaricia os meus seios com a outra.

O nosso suor era salgado.

Os nossos corpos eram um só.

E fazer amor com ele era estonteante, intenso, doce e rápido. Era uma sensação que nunca tinha sentindo antes – prazer e amor andando de mãos dadas.

Pov Castle

Acordei com uma sensação fantástica.

O sol nascendo e as ondas batendo contra a areia.

Sorri ao ver Kate dormindo ao meu lado, completamente nua. Ela era linda.

Estava completamente entregue a esta mulher. Não tinha mais volta.

Decido me levantar devagar e ir buscar alguma coisa para comer. Sei que ela iria acordar com fome.

Em pouco tempo eu estava de volta com um tabuleiro cheio de comida pronto para nós dois.

Pouso com cuidado no areal amarelo e a acordo enchendo o seu rosto e pescoço de beijos.

—Bom dia… - Ela abre os seus olhos, espreguiçando-se devagar e me roubando um beijo.

—Você é linda eu já tinha falado isso?

—Pará com isso… - Ela tapa o seu rosto com a manta, ligeiramente corada.

—Eu trouxe o pequeno-almoço… - Eu rio ao ver ela se levantar de imediato.

—Eu estava cheia de fome! – Ela trinca o lábio, devorando a fatia de pão que tinha lá.

—Vê? – Eu bebo um pouco de sumo. – Eu já te conheço muito bem…

—Sou fácil de conhecer… - Ela pisca e depois nos prendemos nos olhos um do outro.

—Você é tudo aquilo que eu sonhei… - Eu falo honesto.

—De onde você veio…? – Ela sorri.

—De um sítio onde só existem homens gostosos…

Ela ri e ficamos conversando sobre coisas bobas.

A manhã passou rápida.

Achamos por bem nos vestirmos. Daqui a nada começavam a aparecer pessoas na praia e eu não queria que ninguém visse minha Kate nua.

Essa ideia me perturbou – eu sempre iria querer ela para mim.

Decidimos tomar um banho juntos e pela inúmera vez fazemos amor de novo. No banheiro.

Nosso amor era absolutamente incontrolável. Eramos os dois completamente apaixonados um pelo outro.

O banho acabou sendo mais demorado do que o esperado, mas depois acabo lhe dando a conhecer o resto da casa.

Eu já tinha saudades da casa dos Hamptons para falar a verdade.

Quando demos por ela já estava na hora de almoçar e Kate acabou me surpreendendo – fazendo o nosso almoço.

Essa mulher era perfeita – ela sabia cozinhar muito bem!

Combinamos e estabelecemos um programa de coisas a visitar nos Hamptons. O final de semana ia ser mais comprido porque segunda-feira era ferido e minha mãe tinha dado um dia de folga extra para Kate – isso me deixava muito feliz.

De tarde fomos dar um passeio de carro, mas a chuva acabou nos fazendo ir no cinema e comer pipoca.

Fomos assistir um filme de acção e só quando olhei o relógio já eram quase dez horas da noite.

Estávamos os dois enfartados com as pipocas, por isso concordamos ir para casa e aproveitarmos o resto da noite agarrados um no outro.

Chegamos em casa e fomos diretos para o quarto. Queríamos aproveitar todo o tempo do mundo que tínhamos a sós, pois no dia-a-dia nem sempre podíamos.

Tudo estava bem entre beijos e amassos até que um som ensurdecedor nos fez saltar.

—O que foi isto? – Kate me olha assustada.

—Pareceu um tiro… - Eu falo, indo até á janela tentando ver algum movimento suspeito.

Eu estava com medo. Tinha a certeza que tinha sido um tiro e não sabia sequer o que fazer. A única certeza que tinha é que tinha sido na casa do lado.

—Vamos lá… - Ela fala, decidida.

—Não! – Eu a impeço. – Vamos chamar a polícia primeiro.

—Sim, mas, entretanto, podemos ir até lá…. Pode ser alguém precisando! –Ela estava decidida e eu não ia conseguir demovê-la.

Saímos cautelosos de casa e sem fazer barulho.

A noite estava escura, mas pelo menos já não chovia.

Eu vou na frente, mas rapidamente Kate se apressa e se coloca na frente.

Ouvi passos de alguém correndo e eu e Kate tentamos ver quem estava correndo. Esforcei a visão, mas apenas vi a silhueta afastar-se no meio da noite.

Agora só restava um homem, caucasiano, morto com um tiro no peito.

Eu e Kate paramos em frente ao cadáver que se encontrava sem vida.

Kate disca um número qualquer no celular e é atendida de imediato.

—Boa noite, eu gostava de testemunhar um homicídio.

Ela dá as indicações aos policiais e dentro de pouco tempo já era notícia.

A policia e os media rondavam a casa vizinha. A vizinhança murmurava qualquer coisa e tudo já era motivo para holofotes.

Os médicos legistas observam o corpo e eu continuava perplexo com tudo. Era o primeiro corpo que tinha visto, no entanto Kate parecia estar bem integrada no meio dos policiais até que nos mandaram embora.

A nossa ajuda não era mais precisa.

Eu vejo a tristeza no seu olhar.

—Você queria ter ficado, não é? – Nós caminhamos de volta até casa.

—Queria ter ajudado mais um pouco… - Ela fala.

—E você pode… - Uma ideia começa surgindo na minha cabeça.

—Como assim? – Ela fala empolgada.

—Você viu o cara que estava fugindo? – Eu pergunto.

—Sim. – Ela responde.

—Então você pode fazer um retrato-robô. – Eu falo.

—Sério?

Expliquei-lhe como funcionava e combinamos que voltaríamos lá amanhã para que Kate descrevesse o que tinha visto.

Hoje seria uma noite para esquecer – não iríamos conseguir dormir, por isso ficamos falando sobre o caso e para falar verdade já éramos nós dois que queríamos resolver. Aparentemente os Hamptons iriam ser tudo menos um cliché…


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