Amor Proibido escrita por Tales Of Castle


Capítulo 16
Passado vs Presente


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett!! ♥ ♥ ♥ Mais um capítulo para vocês e desta vez, adivinhem... um pouco mais tenso para o fim... é ler para crer! kkkk
P.S.: me digam, eu sou a única pessoa que não consegue esquecer esse casal? ♥ ♥ Vou ver agora um episódio - o 4x16 (eu acho esse bem fofo com aquele ataque de ciúme de Kate kkkk) - me falem nos comentários qual o vosso episódio favorito de Castle!!! Sem mais demoras... Siga para o capítulo! ♥
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Ela se aproxima e me entrega uma chave. Eu estava ainda mais confuso. Eu não reconheci o seu formato.

—O que é isto…? – Eu pego a chave que tinha um papel junto com a indicação de uma morada.

—Bem, você irá descobrir isso com Kate no final de semana… - Ela sorri.

—Eu continuo sem perceber…

—Você segue essa morada que está nesse papel e abre com essa chave o que estiver lá. O que quer que esteja lá – é vosso.

—Bem, eu gostava de agradecer… Mas eu não o que está lá nem o que esta chave abre… - Eu falo, olhando para ver se realmente não reconhecia a chave.

—Apenas me agradeça, criança!

—Obrigada, mãe! – Eu falo em dúvida.

O que abriria esta chave? Eu estava ansioso por descobrir com Kate no final de semana.

 

Pov Kate

https://www.youtube.com/watch?v=Wp0hWIO8DiU

O dia passou bem rápido. Queria abstrair a minha cabeça, mas não estava dando…. Estava ansiando demais para estar com Castle…

E a noite de ontem estava martelando na minha cabeça – não estava a conseguir me desviar de outros pensamentos. Foi tudo perfeito. Muito melhor do que eu sequer podia ter pedido ou imaginado.

Estava bem lunática hoje.

Pensei que o meu dia iria ser pior, mas a escola iria esquecer rapidamente o assunto. E eu ficava agradecida por isso.

Resolvi ir ter com Jim antes de ir trabalhar – eu tinha prometido, por isso eu iria cumprir.

Estava a pensar contar sobre Castle, mas tinha medo que ele não fosse aceitar. Talvez eu contasse mais tarde.

Depois de me despedir de Lanie e os garotos, decidi ir ter com Jim. Mas antes disso tinha feito Lanie me prometer que iria contar a verdade para Espo. Ele precisava saber. No fundo, eu sei que ela era nova demais, mas sei também que ela cuidaria muito bem desse bebé.

Em pouco tempo eu estou em casa de meu pai e ele me espera cá fora com um sorriso que eu não encontrava á muito tempo – isso me encheu o coração. Corro para alcança-lo e o abraço. Ele me aperta com força, retribuindo.

—Oi, Katie… - Ele sorri.

—Estou feliz em te ver de novo sorrindo. – Eu falo a verdade.

—Eu estou bem feliz – consegui arrumar um trabalho! – Ele fala empolgado.

—Boa! Eu fico muito orgulhosa! – Eu aperto as suas mãos.

—Você está com uma cara diferente… - Ele me observa.

—E estou… - Eu suspiro.

—Ui… - Ele, ri. – Você está apaixonada…?

—Nossa! – Eu rio. – Notasse assim tanto?

—A léguas! – Ele sorri. – Eu fico feliz por você. Quando eu posso conhece-lo?

—Bem… - Eu engulo em seco. – Só há um pequeno problema…

—Não me diga que ele é casado! – Ele leva as mãos á cabeça me fazendo gargalhar.

—Não… mas é mais velho que eu… - Eu o olho com medo da sua reação. - 15 anos.

Ele faz silêncio por um tempo. Nem sei se me assuste ou não.

—Bem… - Ele tosse. – Ele te faz feliz?

—Muito. – Eu respondo sem hesitar.

—Então é isso que importa. – Ele força um sorriso e eu o abraço imensamente feliz. – Pode trazê-lo quando quiser.

—Eu terei muito gosto nisso! – Eu sorrio. Finalmente tudo estava se acertando.

—Eu também, Katie. – Ele sorri também.

—Tenho de ir agora, pai. – Eu falo. – O trabalho me chama.

—Ok, a gente se vê. Te amo. – Ele beija a minha testa.

—Te amo também e estou muito feliz em te ver assim. – Eu sou honesta e depois me despeço dele. Não queria chegar atrasada.

Em questão de minutos estou no trabalho e me preparo. Só queria que passasse rápido para reencontrar de novo o meu professor/escritor.

O meu turno tinha acabado. Espreitei pela janela e lá estava ele com sua pose máscula me esperando. Ele me manda um beijo e eu fico surpreendida ao ver que ele me notou. Retribuo o beijo.

—Tanto amor… - A minha colega ri e eu dou de ombros.

Decido me preparar para ir embora.

A noite estava escura e fria. Ótima para o clima de romance que estava imaginando na minha cabeça.

—Eu estava com muita saudade… - Ele me puxa pela cintura e me rouba um beijo daqueles com pegada. Ele sabia o quanto eu gostava que ele segurasse o meu rosto, por isso ele fazia isso enquanto adentrava a minha boca e buscava pela minha língua.

Correspondi o beijo de forma imediata até me ver obrigada a parar por falta de fôlego.

—Você é louco? – Eu rio, permanecendo junto do seu corpo. Ele estava cheiroso demais.

—Você está me deixando louco realmente… - Ele ri safado, puxando-me para mais beijo com os seus dentes. Aquilo estava me perturbando.

—Bem… - Eu o olho, esquecendo todo o frio que estava sentindo. – Assim eu não vou me segurar…

—É mesmo isso que eu quero… - Ele se aproxima do meu ouvido, chupando e mordiscando o meu lóbulo. – Fazer amor com você… - Ele sussurra com sua voz quente contra o meu pescoço.

—Pará! – Eu soco o seu peito devagar e ele ri.

—Foge comigo, Kate… - Ele me olha com seus olhos azuis brilhantes.

—Eu adorava, se quer saber… - Eu confesso.

—Mas antes disso temos de ir ao loft da minha mãe… Ela tem uma prenda para nós. – Ele fala, colocando o capacete.

—Para nós…? – Eu falo confusa e coloco o meu capacete também. Subo para a minha mota e ele se coloca atrás de mim.

—Sim, mas por favor nos faça chegar lá inteiros… - Ele fala amedrontado e eu rio.

Acelero um pouco ele dá um gritinho que me faz gargalhar de forma incontrolável, ao ponto de ter que parar a mota para acabar de rir.

—Você é tão medricas! – Eu o acuso.

—Não! – Ele se finge de ofendido. – Eu apenas quero viver mais alguns anos…

—Fica sabendo que eu sou uma boa condutora! – Eu cruzo os braços.

—Boas condutoras andam a velocidade reduzida… - Ele me olha assustado.

—Boas condutoras, hum…? – Eu ergo a sobrancelha. – Você fala como se conhecesse muitas…

—Ah isso… - Ele fica atrapalho e eu rio de novo.

—Bobo! – Eu toco nossos capacetes devagar e volto a retomar a marcha. Ele se agarra bem a mim e em pouco tempo tínhamos chegado.

Martha nos recebeu com carinho e me deu um abraço apertado. Era incrível como em tão pouco tempo eu tinha criado esta forte relação com ela – Martha era uma pessoa fantástica e eu estava grata por ela ter aparecido na minha vida.

—Bem o Richard já viu, mas… - Ela procura por algo que rapidamente encontra. – Esta prenda é para vocês…. Terão o final de semana para descobrir o que é…

—Obrigada, Martha! – Eu sorrio, olhando a chave brilhante. Eu não reconhecia o formato, mas tinha a certeza que só podia ser algo de bom.

—Está vendo…? – Martha olha para Castle chateada.

—O que foi? – Ele a encara, confuso.

—Ela não duvidou das minhas atitudes! – Eles dois riem e eu dou de ombros, percebendo que era uma piada deles.

Ficamos batendo um papo até que começou ficando tarde e para falar a verdade eu estava ficando com sono.

—Acho que está ficando tarde… - Rick fala, me olhando.

—Crianças… Boa noite! – Martha fala e depois manda um beijo pelo ar e saí para o seu quarto.

—Então…? – Eu me aproximo de Castle.

—Você vai dormir…. – Rick afirma.

—Você não vai ficar? – Eu pergunto, desanimada.

—Eu não sei, Kate… - Ele se faz de difícil e rapidamente percebo o seu jogo.

—Você quer que eu implore, não é? – Eu tento não rir.

—Eu? – Ele leva as mãos ao peito, abrindo a boca de espanto.

—Tudo bem… - Eu me faço despercebida e trinco o meu lábio. – Você pode ir embora se quiser…

Eu jogo a minha camisola para o chão e ele ri, percebendo as minhas intenções.

—Isso é um jogo muito baixo, Katherine Beckett! – Ele semicerra os olhos.

—Eu não te estou obrigando a ficar… - Eu começo a despir a minha calça.

—Nem pense! – Ele avança até mim, me pegando ao colo, fazendo-me dar uma gargalhada gostosa.

Me carrega até ao quarto tentando fazer o menor barulho possível. Afinal Martha estava no quarto do lado.

As nossas gargalhadas saiam misturadas com os nossos beijos cheios de intimidade e paixão.

Rick me joga na cama devagar e tira a sua camisola exibindo o seu corpo definido.

Num momento estávamos nos beijando e no outro a roupa já estava espalhada pelo chão do quarto.

Noutro momento nossas mãos procuravam e apertavam a carne de cada um, enquanto em outro segundo as nossas línguas trilhavam um trajeto sexual dentro e fora das nossas bocas.

As faíscas trocadas por nós faziam o quarto vibrar.

Os nossos corpos se ambientavam ao ritmo que nossos seres queriam e as investidas de Rick pareciam apertar a minha intimidade cada vez mais.

Ele abafava os meus gemidos com a sua boca, enquanto eu me vingava cravando as minhas unhas nas suas costas.

Ele sussurra palavras desconexas contra a minha pele, enquanto puxa os meus cabelos e agarra-me com medo que eu fosse fugir.

Eu aperto a sua bunda, á medida que suas investidas ficavam mais profundas.

Nossos suores. Nossos cheiros. Nossos beijos. Era tudo em nós que tornava tudo intenso demais.

Fizemos amor pela segunda vez até cairmos na cama exaustos de prazer.

—A gente podia se ter conhecido mais cedo… - Eu brinco com a ponta dos meus dedos no seu peito.

—Eu estou de acordo… - Ele passa as mãos pelos cabelos suados e me puxa contra o seu corpo. Era incrível como seu cheiro corporal era tão bom e tão característico.

Decidi ir ver as horas no celular e era quase duas da madruga.

—Você tem de dormir, Kate… - Ele beija a minha testa.

—Fazer amor consigo me deixa sem sono… - Eu trinco o seu queixo devagar, de forma sensual.

—Então… - Ele acaricia o meu pescoço. – A gente devia ir para o round 2.

E numa questão de segundos estávamos fazendo amor novamente. Assim foi pela madrugada fora.

Pov Castle

A semana passou rápido. Eu agradecia por isso, mal podia esperar por logo á noite para saber onde esta chave me iria levar.

Eu estava com um bom sentimento em relação a isso – sei que minha mãe não me iria deixar ficar mal.

Tudo estava correndo bem. Isso me deixava empolgado.

Iria esperar que Kate saísse e partiríamos diretos sem destino para a chave misteriosa.

Eu olhava o relógio contando cada minuto.

Vejo ao longe a minha musa correndo até ao carro e nossa... O seu sorriso e seu olhar estavam mais brilhantes do que nunca. Eu tinha nascido para isto – fazer Katherine Beckett feliz.

—Oi, amor… - Eu beijo os seus lábios quentes que estavam pedindo por mim.

—Amor…? – Ela ri.

—Sim, o que foi? – Eu mostro a língua para ela.

—Não sei, foi a primeira vez que você me chamou de amor…  

—E você não gostou? – Eu pergunto e ela abana que não. – Nem um pouquinho?

Ela acena que não de novo.

—Eu não acredito em você… - Eu falo.

—Eu adorei para falar a verdade! – Ela se pendura no meu pescoço, inundando-me com o seu cheiro a cerejas que era normal me deixar louco. Ela nem tinha noção do efeito que tinha sobre mim.

Kate liga a música e seguimos o caminho cantando músicas antigas. Essa era a melhor parte do nosso relacionamento – nós sabíamos como nos divertir juntos. Isso era muito gostoso.

Eu anotei a morada que estava junto com a chave no GPS e o endereço depois de duas horas de viagem de carro me levou até aos Hamptons. Eu não acredito que poderia ser a casa dos Hamptons…

Eu realmente iria beijar os pés de minha mãe se fosse a mesma casa.

Meus pais tinham uma casa nos Hamptons junto da praia onde costumávamos passar os verões. Depois eles se separaram e nunca mais voltamos desde os meus seis anos de idade.

Sei que a casa era de minha mãe – ela tinha comprado com o seu dinheiro.

O GPS me dá a indicação de que estávamos chegando, mas ia tão distraído que nem vejo o carro que está na frente. Acabo batendo. Com pouca força, mas ainda assim o suficiente para amolgar.

—Você está bem? – Eu encaro, Kate.

—Sim e você? – Ela me olha assustada.

—Também. - Eu respondo.

Eu resolvo sair para ver se o condutor da frente estava bem. Ele não tinha saído do carro e por mais pequena que tivesse sido a batida, a outra pessoa poderia se ter aleijado.

Eu e Kate saímos do carro e rapidamente entro em choque ao ver quem o outro condutor era.

Ele me olha do mesmo jeito.

De repente todo aquele silêncio me fez recuar no tempo.

O que ele estava fazendo aqui?

—Hunt…? – Eu não estava preparado para encará-lo de novo. Não depois de tudo aquilo que ele me fez passar.

—Filho…? – Ele tenta uma aproximação.

—Eu acho melhor você ficar por aí… - Eu peço, recuando.

—Rick, tudo bem? – Eu ouço Kate falar, mas meus olhos estavam presos naquele cretino.

—Tudo. – Eu falo, ligeiramente alterado. – Vamos embora.

Eu entro no carro e espero por Kate entrar também para seguir viagem.

Era tudo o que eu menos esperava –encontrar o meu pai aqui. E neste momento o que eu mais queria era esquecer este episódio.

 


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