Sinbad & A Lenda do Reino de Salácia escrita por CeciTezuka


Capítulo 4
Capitulo 4 - É o Amor


Notas iniciais do capítulo

-Olá a todos! Sei que já faz um tempo que eu não atualizava esta fanfic, mas decidi voltar a escrever.
—Com todo esse perrengue de pandemia, e não poder sair de casa, decidi voltar a me dedicar a minhas fanfics d filmes e series novamente.
— Então desejo a todos voces que estejam acessando uma boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741616/chapter/4

Quando a lua apareceu no ceu e começou a escurecer, os marujos estavam se preparando para partir para a longa viagem.

Foi então que algo lhes atraiu a atenção. Sinbad se ajoelhou diante de Marina e segurava em suas mãos uma caixinha de veludo vermelho com um anel de diamante.

O que a deixou em extase.

—Marina. Já faz tanto tempo que eu queria te perguntar isto. Você aceita navegar pelos sete mares e descobrir todas as maravilhas do mundo comigo?- perguntou com um sorriso que ia de orelha a orelha.

—Sim! –respondeu a garota se jogando em seus braços.

Aquele clima de alegria e festa se espalhou pelo navio e os marjos comemorara, mas havia um narujo que parecia estar chateado.

Naiade percebeu que era Rato.

Avistou-o no olho do corvo enrolado nas cordas observando as ondas maritmas batendo de encontro com o casco do navio e se desmanchando.

Como os pedaços de seu coração partido.

Afinal, havia nutrido uma paixão por Marina há certo tempo atrás.

Achava que ela era a mais bela de todas as mulheres.

E com uma inteligência tão admirável.

Mas depois de um certo tempo seus olhos se voltaram para Náiade, e percebeu que ela também era linda.

Com aquele jeito delicado e inocente, como uma princesa e aqueles cabelos ruivos longos como brasas ardentes ondulando e que desciam até sua cintura.

Dois dias se passaram depois que os marujos e Sinbad haviam acolhido Marina no navio Quimera.

A salina se empenhava em ajudar em qualquer ocasião.

Naiade estava aprendendo a mexer nas cordas do navio e Luca estava lhe fazendo uma demonstração de como manter as velas erguidas.

Conforme seguia as instruções e começou a se movimentar nas cordas como uma verdadeira acrobata de circo lentamente as cordas começaram a se desenroscar do pilastro.

—Mantenha-as estáveis. Ou as cordas irão se enrolar em torno de você- instruiu Kale, uma marujo forte e destemido que parecia ser intimidador.

—Não é necessário-assegurou Naiade com o esforço que fazia evidenciando-se em sua voz. - Consigo fazer isso sozinha

—Tenha cuidado. –Alertou Sinbad, com feições de mais pura preocupação.- Acho que alguém andou mexendo em algumas das cordas das velas para fazer uns reparos e...

O marujo não teve de tempo de concluir a frase.

Náiade ficou com um de seus pés preso em uma das cordas das velas.

E quando entou se soltar, seu cabelo se prendeu a outra extremidade, sendo puxado com força, e a machucando.

—Me ajudem! Me ajudem por favor!- Gritou ela em desespero.

Todos os marujos se empenharam para tentar desata-la daquela situação embaraçosa, mas ninguém conseguia pensar em uma solução.

—Maldição! As cordas ficaram presas ao cabelo dela. É praticamente impossivel tentar desatar esses nós. - Disse Kale em desespero.

Nunca antes haviam tido aquel problema.

Náiade sentia uma dor horrível.

Como se seus cabelos estivessem sendo forçados para fora do couro cabeludo.

 

—Façam alguma coisa! Ela não pode ficar assim! – gritou Sinbad, para seus homens que corriam em circulos em completo desespero.

E em um moviemto rápido e inesperado, Rato saltou do ninho do corvo agarrado a uma das cordas.

Segurando uma adaga afiada, cortou as cordas que prendiam os tornozelos dela.

A queda foi rápida e Náiade ficou com o rosto a meros centímetros dos pés dele.

Absorta em seus pensamentos percebeu que não conseguia para de olhar fundo naqueles olhos.

Passou a mão nos cabelos por impulso e percebeu que não eram mais tão longos quanto costumavam ser.

E ao olhar para as cordas, conseguiu ver um pouco de seu próprio cabelo ainda preso ali.

—Meu cabelo?! Você cortou o meu cabelo?!- soluçou desesperada.

Os outros homens recuaram com medo de interferir.

E o marujo apenas a encarou com aquele mesmo olhar, triste e atento.

—É apenas cabelo.- Disse ele, ajudando-a a se levantar. – Vai crescer de novo.

Náiade permaneceu imóvel e atônita sem conseguir dizer uma única palavra. Sentia que sem seu cabelo longo estaria desprotegida.

Sem seu escudo de proteção.

Sentindo-se tomada por uma sensação estranha.

Uma onda de calor a percorreu e sentiu-se surpresa ao perceber que estava encantada com ele.

Mas ao se lembrar das sete princesas que haviam causado tudo aquilo sentiu uma raiva crescente.

Um desejo de se vingar se ainda possuisse os poderes de sua mãe.

 

Naquela noite, Naiade estava sentada na beira do casco do navio, olhando para seu antigo lar: o reino submarino de Salácia

Até que seus pensamentos foram interrompidos pelo som de uma voz vindo de cima do navio.

Ela começou a subir pelas cordas, tendo a sensação de já er ouvido aquela canção uma vez. 

Quando subiu no pilastro procurando por aquele som, se deparou com o marujo com aquele rosto que a assombrava em seus sonhos: Rato.

Lagrimas brotaram de seus olhos.

—O destino sempre acha um jeito de te paroximar de mim, mi amore.-Declarou Rato ainda dedilhando o alaude.

A salina de imediato sentiu a coluna se gelando ao ouvir aquela voz e desceu do pilastro rapidamente para em seguida se esconder no deposito onde os marujos armazenavam comida.

"Isso não pode estar acontecendo!" Pensou enquanto desejava a Deusa de Salacia que fosse capaz de faze-la desaparecer dali.

"Por favor mãe Deusa. me escute. eu te imploro. me leve desse lugar"

De repente sentiu algo cair sobre seu corpo, a deitando no chão. nem conseguia se mexer.

Estava de frente com ele de novo.

Aquele sorriso.

Aquele olhar.

Ela sentia o coração aos pulos e que ele estava tocando em seus ombros e não conseguia respirar.

Ele continuava a olhar com aqueles olhos negros, envolventes e sentiu a mão dele pousando em sua nuca, amparando-a.

E se inclinando para mais perto dela, ele sussurrou:

Tu sol comandi, amore

—O que?- Perguntou Naiade confusa.

Não havia entendido nada do que ele havia dito naquele idioma desconhecido.

E então, Rato selou os labios dela com os seus.

"NÃO! Gritou uma voz no interior de Naiade.

Mas ao sentir aquelas sensação que a fez relaxar por completo e rendeu-se completamente a ele.

Não conseguiu resistir em deslizar as maos pelos longos cabelos negros, arrebentando a tiara que ele usava.

E o beijo ficou mais profundo.

Naiade teve a impressão de ver um turbilhão de cores girando diante de seus olhos cerrados.

Até que o beijo foi interrompido com a entrada abrupta de Kale.

Naiade se apressou para se levantar, junto do marujo, que se esforçava para ajeitar a tiara no cabelo.

—Eu cai...- Explicou naiade timidamente.

—Certo... - Debochou Kale com uma expressão de sarcasmo no rosto e depois saiu.

A salina observou Rato subindo ao ninho do corvo novamente e permaneceu olhando para a lua cheia brilhando alto no céu.

Algo em seu interior, seu sexto sentido a alertava que algo imprevisivel estava para acontecer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

-Acho que neste capitulo voces puderam percber que me esforçei para focar no romance entre o marujo rato e a salina Naiade!
E SIM! Eu tenho uma crush louca no personagem. Me pego olhando pra ele em todos os momentos em que ele aparece!
—Enfim, espero que tenham gostado e peço desculpas se pareceu ser um capitulo curto demais!
Até o proximo capitulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sinbad & A Lenda do Reino de Salácia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.