Cronicas de Skyrim- Raed o Redguard. escrita por Jonasdeth Santos Oliveira


Capítulo 6
Ataque do Dragão


Notas iniciais do capítulo

Perdão o texto corrido. Não quis demorar muito para postar.



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A corneta tocou varias vezes indicando um ataque e o barulho das primeiras portas se abrindo começou a ecoar por todos os lados.

Raed se levantou na primeira dela, a faca na mão. Os funcionários de Liv que viviam com ele se levantaram e ele sinalizou parar virem ate seu quarto e depois cochichou a um deles para pegar sua armadura em quanto desembainhava sua espada e esperava. Nada aconteceu.

Vestiu a armadura com  ajuda em silencio, depois se equipou totalmente, pegando seu arco e se voltou aos empregados de Liv.

—Bloqueiem a porta assim que sai. Se eu voltar baterei na porta e chamarei. Se escondam. Em caso de tentarem arrombar, preservem sua vida. Deixe a Janela do topo bloqueada, mas de forma fácil para fugirem pelo telhado.

Ele saiu. Não havia fumaça na cidade, mas o vento trazia cheiro de fumaça ao longe. Curiosos colocavam as cabeças para fora de suas casas. Nenhum guarda a vista, moradores estavam com armas nas mãos, foices, facas, o que tinham. Ninguém sabia o que estava acontecendo.

Raed seguiu em direção onde Liv estava. Na Taberna no centro da cidade. Chegando à praça teve que empurrar uma multidão ate chegar próximo à propriedade onde encontrou Liv no meio de outros comerciantes.

—Ai esta você. – Disse Liv assim que o avistou. – Ninguém sabe o que esta acontecendo. Um guarda comunicou que a capitã da guarda iria esclarecer a todos aqui na praça o porquê soou a corneta. Estamos aguardando.

A multidão abriu espaço quando a chefe da guarda Ireleth caminhou ate o meio da praça.

A Dunmer parou no centro perto do poço acompanhada dos guardas da cidade. Veio com ela, mas parando na multidão, uma parte dos Companions. Aella, os gêmeos estavam lá, assim como o Nórdico sobrevivente de Helgen. A mercenária Dunmer e outros mercenários também estavam na multidão. Aela sorriu para ele com seus olhos amarelos brilhando a luz das tochas dos guardas.

—Estamos sendo atacados. – Ela levantou a mão para silênciar o murmúrio que começava a se erguer. – Mas não por tropas inimigas. Estamos sendo atacados por um dragão.

Desta vez ela não conseguiu controlar a multidão falando ao mesmo tempo, então os guardas começaram a bater em seus escudos ate que o silêncio voltasse a reinar. Quando foi feito silêncio ela recomeçou.

—Estamos a ir enfrentar essa ameaça. Não posso deixar a cidade desprotegida por isso alguns guardas ficarão de prontidão, para ajudar a todos caso o dragão venha ate a cidade. Não fiquem desprotegidos. – Ela fala girando ao redor olhando para rosto de todos – Vejo que há muitos mercenários aqui hoje. Não prometo ouro caso queiram ajudar, mas garanto a gloria de enfrentar um inimigo tão grandioso. Quem quiser se juntar a essa batalha, siga-me!

E virou as costas partindo com os guardas, alguns mercenários seguiram ela, assim como os companions, ele se virou para Liv.

—Vá Raed. Um inimigo tão grande tem que ser enfrentado, garanta sua gloria. Haha não me olhe assim. Estou com seu cavalo e algumas posses não estará em divida comigo.

Ele riu o encorajando e deu tapinhas em suas costas. Raed caminhou seguindo os demais e depois correu para alcança-los.

A euforia característica de uma batalha só foi aparecer ao visualizar a torre em chamas quando fizeram a curva na estrada.

Muitos se tornaram eufórico gritando e sorrindo. Aella uivou. Ele não sabe por que, mas aquilo fez arrepiar sua coluna e ela percebeu seu olhar e sorriu. Seus olhares se cruzando fez seu corpo esquentar e ele tirou o arco das costas.

A torre foi ficando maior à medida que se aproximavam. Quando finalmente foi alcançada, os soldados da cidade já estavam se espalhando ao redor dela. Raed notou magos, arqueiros e lanceiros se posicionando. A torre estava com um lado em chamas, um pedaço havia se quebrado, mas ela ainda estava em pé e seu topo em parte também. Ele pode ouvir parte do relatório que estava sendo passado por um vigia a capitã da guarda.

—...Duas baixas. Um morreu com as chamadas do dragão, o outro da queda pelo susto. Seus corpos estão dentro da torre. O dragão voou para as montanhas, mas vimos ele sobrevoando a floresta a alguns minutos.

Não era possível ver qual expressão no rosto de Ireleth, mas sua voz podia ser ouvida.

—Quero arqueiros na torre. Lanceiros não arremessem suas lanças antes de ter confiança suficiente que podem acertar o alvo. Magos tentem derrubar essa fera ou machuca-la suficiente para nossas armas fazerem efeito. Já vocês- Disse ela se voltando a os mercenários presentes. – Façam o que sabem fazer, mas não atrapalhem a guarda ou as coloque em risco. Serão julgados caso o façam.

Não precisaram esperar muito. A ferra rugiu ao longe e nem a fina chuva que começou a cair abafou o farfalhar das asas da enorme criatura que surgiu no horizonte.

Raed calculou pelo menos uns 6 a 7 metros de envergadura. Rugiu novamente e desceu soltando chamadas contra os soldados mais próximos a torre. Houve gritos, surgiram flechas voando e raios e ataques dos magos. Houve caos.

Os primeiros gritos vieram no horizonte e cheiro de carne queimada. Raed começou a correr para torre. Soltou algumas flechas, mas a que atingiu assim como outras que eram jogadas ricocheteavam na dura pele do dragão nas costas.

—Merda. – Bravejou ele correndo para torre. Ele podia ver outros tendo a mesma ideia o que fez o dragão prestar atenção a isso e soltar chamas bloqueando a entrada.

Existia uma lança no chão Raed a pegou o dragão estava batendo as asas para permanecer no mesmo lugar em quanto soltava as chamas. Os companios o circulavam, Aella soltava flechas certeiras em sua barriga que parecia ter a pele mais mole e isso atraiu sua atenção.

O dragão desceu pousando e correu atrás de Aella, que se escondeu atrás de uma rocha antes do dragão começar a soltar suas chamas furiosas contra ela. Ele pode ver os companios se aproximando, mas ele acertou dois deles com o rabo e o outro não conseguia se aproximar. Aella estava acuada. Raed cruzou olhar com o dela e então ele arremessou sua lança. Foi certeira.

O dragão rugiu de dor quando a lança perfurou seu olho e então o dragão gritou, soltou chamar e agitou a asas loucamente. Ele tentou subir voo, mas um dos enormes irmãos gemeos dos companheiros cortou um de suas asas com um golpe poderoso de espada e o outro atingiu sua barriga. O Dragão sem poder voar subiu e planou para o lado caindo próximo a Raed.

—Droga. Mas que merda. - Raed percebeu seu perigo com o dragão se contorcendo de dor.
O dragão girava e tentava tirar a lança do olho com a asa não machucada. Agitava o rabo loucamente e se aproximava dele. Raed agiu rápido, mas só teve tempo de pegar um dos escudos de soldados jogados no chão e ergue antes de receber o impacto que o jogou a metros a frente e o fez rolar e cair no pequeno córrego. Ele pode ouvir o barulho do seu arco quebrando em quando girava pelo solo.

Raed ficou de quatro no córrego e se ergueu no momento em pode ver alguém escalar a asa do dragão e enterrar um pesado machado no crânio nele. O dragão estremeceu e por fim desabou. O grito de vitória ecoou no campo de batalha.

O que aconteceu a seguir foi magico, mas Raed estava dolorido demais para questionar o motivo. O dragão abatido assim que a ultima batida do seu coração ocorreu, brilhou e então sua ‘alma’ pareceu ser transferida para seu assassino. Apenas seus ossos permaneceram em poucos segundos de abatido.

Atônito ele caminhou ate uma arvore afastada de tudo e do campo de batalha sentindo um pouco das costelas doerem. Se sentou encostado em seu tronco, mas do lado oposto ao campo de batalha ficando escondido de todo aquele clamor de vitória e contestação do que aconteceu.
Ouviu passos só quando Aella surgiu ao seu lado como uma caçadora mortal e silenciosa que era ela. Parou em sua frente e jogou um frasco vermelho.

—Uma poção. Vai lhe ajudar com a dor.

O frasco vermelho caiu em seu colo ele o abriu. Um cheiro ruim e um gosto do mesmo nível desceram pela sua garganta, mas seu corpo esquentou e a dor diminuiu quase que instantaneamente.

Ela ficou parada olhando ele de cima. Havia um sorriso malicioso em seus olhos amarelos que brilhavam hipnoticamente à noite.

—Foi muito legal o que você fez lá atrás. Acho que devia agradecer apropriadamente.

—Não fiz nada demais. Acredito queria faria o mesmo por mim

O sorriso dela se alargou, agora mostrando os dentes. Parecia um sorriso selvagem e ao mesmo tempo excitante, acho que ela percebeu essa ultima parte.

—Eu insisto em agradecer apropriadamente.

Suas mãos hábeis tiraram sua armadura do peito um vestido por baixo. Logo sua roupa intima era baixada ate seus pés. Ela se sentou no colo de Raed desamarrando sua armadura e logo sua calça. Raed apenas a observou deixando-a fazer seu trabalho com experiência. Só quando ela conseguiu seu objetivo que ele a agarrou puxando para si.

—Obrigada. – Suspirou ela encaixando seu corpo no dele com um longo suspiro.

—De nada. –Respondeu ele encaixando seus lábios no dela.
A batalha se tornou distante, os grilos que cantavam perto ficaram abafados pelos suspiros ofegantes que se seguiram nos longos minutos seguintes.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem



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