The Holy War escrita por Tsubasa Valdez


Capítulo 4
IV- Conheço minha cunhada


Notas iniciais do capítulo

Voltei, cupcakes. Mais rápido dessa vez, kkk. Mais um capitulo para vocês, semideuses de plantão.



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Ir atrás de pessoas para o exército não é fácil. Principalmente se você tem visitas.

Bom, depois de eu colocar “roupa de caçadora”, que era basicamente uma calça de couro marrom, uma camisa e um casaco da mesma cor, e a famosa capa, e pegar o meu arco com algumas flechas, sai a procura de Percy, mas eu acabei tendo um imprevisto.

— Princesa Maya, seu pai, o rei, está chamando-lhe na sala de jantar – Lourdes, que era uma das criadas, informou.

— Já estou indo – Disse. Eu estava calma por fora, mas por dentro eu estava “ ferrou de vez. Papai esqueceu que eu tinha que ir na cidade. E provavelmente mamãe está com ele, ela vai descobrir tudo”. Poisé, só quem sabe o que estamos fazendo é o papai, Percy, o Lider de tropa, Ares, e é claro, os que foram recrutados.

Andei calmamente até a sala de jantar. Quando cheguei lá, mamãe não estava, mas o rei Hades e o Nicolas estavam

Ferrou.

— Pai, o que queria comigo?

Eles se assustaram, acho que pelo modo como eu estava vestida.

— Maya, aonde vai vestida assim? – Papai perguntou, acho que ele lembrou o que eu ia fazer, pela cara dele.

— Esqueceu que eu vou caçar com o Percy? Eu faço isso toda manhã. – respondi inocente.

— Alteza, queríamos pedir desculpa pelo modo que meu filho tratou-lhe mais cedo. – Hades se pronunciou. Acho que ele não gostou do fato de que eu vou “caçar”.

— Me desculpa – Nicolas falou em um tom quase inaudível.

— O que? Eu não ouvi? – Provoquei com um sorriso de canto

— Desculpa. Tá ok?

— Obrigada pela ajuda – Falei, e pela cara dos mais velhos, eles não entenderam nada – Está desculpado – Estendo a mão.

— Quer dizer que somos amigos, agora? – ele perguntou pegando a minha mão

— Talvez

— então, posso caçar com vocês? – Ele pergunta com um sorriso no rosto e eu fecho a cara

— Não – Falo e o sorriso desaparece do seu rosto – Desculpa, mas é uma coisa de irmãos.

A porta se abre e Percy passa por ela.

— Maya, eu estava te procurando – Ele olha pra mim e para os outros na sala e depois a minha mão dada com a de Nicolas. Coro e solto rapidamente a mão dele. – Vamos, estamos atrasados. – ele corre em minha direção, se curva para Hades e sai me arrastando pela mão.

— Voltem antes das três. – Ouço meu pai dizer.

*******

— o que estavam fazendo? – ele me pergunta curioso

— ah, cérebro de camarão, ele queria me pedir desculpas pelo jeito que ele me tratou e eu agradeci por ontem. – falei

— por ontem? – ele estava bastante curioso e não ia parar de me perguntar até eu dizer tudo.

— sim. Ele que me salvou do sequestro – digo emburrada – Mas ele nem merecia um obrigado se quer só pelo modo como me tratou.

 - Tá. Hoje eu tô animado pra recrutar soldados, sei lá o que deu em mim – ele fala se espreguiçando.

— Hm, tá. – falei irônica – eu te perguntei alguma coisa?

— não, mas eu queria falar.

— ei pensa que eu me esqueci – falei sorrindo maliciosamente. Estávamos saindo das dependências do castelo. – Quem é “ela”?

—“ela”? – ele falou como se não entendesse

— Ah fala sério! Percyldo, como você é lerdo. – falei batendo em seu pescoço – Ontem você ficava falando “ela” isso, “ela” aquilo, e você prometeu me contar – fiz bico.

A essa altura estávamos na feira. Os preparativos ainda ocorriam

— Ah sim – ele sorriu e olhou para cima, sonhador – o nome dela é Annabeth. – começou – isso foi há sete anos. Eu e mamãe estávamos passeando pela cidade – Ele me fitou com os olhos verde-mar, iguais aos meus – ai, encontramos uma menina da minha idade. Ela era loira. Era linda. Estava carregando um monte de sacolas, e quase não conseguia se manter em pé – ele deu uma risadinha. Olhou pra frente novamente – a ajudamos a carregar. Ela tinha um sorriso tão lindo. A levamos para a casa dela – ele voltou a me olhar – a casa do professor que fomos ontem.  Pelo modo que a senhora falou, ela parece não existir, talvez esteja só protegendo-a , espero que ela esteja bem e longe da guerra.

—Uou, que história! – falo, quebrando o silencio que ficou depois. – Por isso que você falou que tinha alguém naquela  casa – ele assenti com a cabeça – será que ela lembra de você?

— Acho que não – ele suspira – Não conta isso pra ninguém, ok? Não a quero lutando.

— tudo bem.

— Olá, vocês querem um salgadinho? – ouço uma voz feminina atrás de mim. Viro-me e vejo uma adolescente. Ela estava de calça, como eu ( é estranho mulheres usarem calças, apesar de que em nosso reino não temos esse preconceito de gênero),e seus cabelos loiros estavam amarrado, e segurava uma bandeja com salgadinhos

— Maya... – Olhei pra Percy. Ele estava congelado, olhando para a garota a nossa frente.

— Querem? – Ela repetiu sorridente.

— Eu quero – Eu gritei levantando a mãos pra cima – e você, camarãozinho?

A garota riu e Percy corou.

— Quero. – ele pegou um. E eu já estava no terceiro – Conheço você de algum lugar? – Nós duas olhamos pra ele. Ai caiu a ficha. É ela.

— Não sei. Talvez?  Tenho impressão de já ter te visto antes. – ela falou.

— Qual é o seu nome? – perguntei.

Ela me olhou

 - Annabeth. E o seu? – Prendi a respiração

— Sarah – esse era o nome do meu disfarce para não descobrirem que somos da realeza – E esse é o meu irmão, Fernando.

— Cabeça de alga? – ela sussurrou.

— O que?

 - Vamos, Sarah. – Percy, me puxou pela mão e saiu me arrastando, como sempre. – Tchau, Annabeth.

*******

— Percy, o que deu em você? Por que saiu correndo? Aquela garota era a sua amiga. – Falei ainda sendo puxada por ele.

— Eu sei.

— Então, por que não falou pra ela?

— Porque ela ainda lembra de mim. Fernando é o nome que eu falei pra ela naquele dia. E ela disse que preferia me chamar de cabeça de alga, já que Fernando não é um nome que combina comigo.

— “Cabeça de alga” não foi o que ela sussurrou? Então ela se lembra de você?

— isso que eu tô tentando falar.

— então por que...

— porque eu não quero que ela me reconheça. Eu não quero envolve-la.

— ok

— Me diz a casa que temos que ir agora.

— Só se você parar de me puxar – ele me solta e eu pego o pergaminho. – Casa 1674, é de um médico, pelo que diz aqui, ele tem três filhos, um de 16, outro de 14 e o mais novo de 7.

— Já conseguimos dois de uma vez – Ele ri e eu o acompanho.

******

— Beleza, hoje conseguimos seis – eu digo feliz. Estávamos indo para o centro de treinamento, onde os soldados treinam, levando uma garota de quatorze anos.

— Verdade, ultrapassamos a meta – fala Percy e damos um High-five.

Viro-me para a garota que estava tremendo.

— Não se preocupa. Você vai ficar bem

— Certeza? – ela abraça a mochila que carregava

— Certeza. Tem a minha palavra – ela assente com a cabeça.

Depois de alguns minutos caminhando, chegamos ao centro de treinamento.

— Oi, Quiron! – eu e Percy falamos juntos. Quiron era um dos treinadores, eu não sei qual era o seu lugar na hierarquia militar, mas ele era bem forte.

— Oi, crianças – Ele fala conosco e depois se dirige até a menina que trouxemos. Ele era o responsável dela daqui pra frente.

— Que horas são? – Eu gritei

— Quinze pra três – alguém respondeu de volta

— Droga, estamos atrasados – Percy falou e saiu correndo me arrastando pela mão.

— Você não perde essa mania, cérebro de camarão? – ele ri

— Não, senão eu não era mais  Percy.

— verdade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem, por favor ♥



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