The Holy War escrita por Tsubasa Valdez
Notas iniciais do capítulo
Voltei, cupcakes. Mais rápido dessa vez, kkk. Mais um capitulo para vocês, semideuses de plantão.
Ir atrás de pessoas para o exército não é fácil. Principalmente se você tem visitas.
Bom, depois de eu colocar “roupa de caçadora”, que era basicamente uma calça de couro marrom, uma camisa e um casaco da mesma cor, e a famosa capa, e pegar o meu arco com algumas flechas, sai a procura de Percy, mas eu acabei tendo um imprevisto.
— Princesa Maya, seu pai, o rei, está chamando-lhe na sala de jantar – Lourdes, que era uma das criadas, informou.
— Já estou indo – Disse. Eu estava calma por fora, mas por dentro eu estava “ ferrou de vez. Papai esqueceu que eu tinha que ir na cidade. E provavelmente mamãe está com ele, ela vai descobrir tudo”. Poisé, só quem sabe o que estamos fazendo é o papai, Percy, o Lider de tropa, Ares, e é claro, os que foram recrutados.
Andei calmamente até a sala de jantar. Quando cheguei lá, mamãe não estava, mas o rei Hades e o Nicolas estavam
Ferrou.
— Pai, o que queria comigo?
Eles se assustaram, acho que pelo modo como eu estava vestida.
— Maya, aonde vai vestida assim? – Papai perguntou, acho que ele lembrou o que eu ia fazer, pela cara dele.
— Esqueceu que eu vou caçar com o Percy? Eu faço isso toda manhã. – respondi inocente.
— Alteza, queríamos pedir desculpa pelo modo que meu filho tratou-lhe mais cedo. – Hades se pronunciou. Acho que ele não gostou do fato de que eu vou “caçar”.
— Me desculpa – Nicolas falou em um tom quase inaudível.
— O que? Eu não ouvi? – Provoquei com um sorriso de canto
— Desculpa. Tá ok?
— Obrigada pela ajuda – Falei, e pela cara dos mais velhos, eles não entenderam nada – Está desculpado – Estendo a mão.
— Quer dizer que somos amigos, agora? – ele perguntou pegando a minha mão
— Talvez
— então, posso caçar com vocês? – Ele pergunta com um sorriso no rosto e eu fecho a cara
— Não – Falo e o sorriso desaparece do seu rosto – Desculpa, mas é uma coisa de irmãos.
A porta se abre e Percy passa por ela.
— Maya, eu estava te procurando – Ele olha pra mim e para os outros na sala e depois a minha mão dada com a de Nicolas. Coro e solto rapidamente a mão dele. – Vamos, estamos atrasados. – ele corre em minha direção, se curva para Hades e sai me arrastando pela mão.
— Voltem antes das três. – Ouço meu pai dizer.
*******
— o que estavam fazendo? – ele me pergunta curioso
— ah, cérebro de camarão, ele queria me pedir desculpas pelo jeito que ele me tratou e eu agradeci por ontem. – falei
— por ontem? – ele estava bastante curioso e não ia parar de me perguntar até eu dizer tudo.
— sim. Ele que me salvou do sequestro – digo emburrada – Mas ele nem merecia um obrigado se quer só pelo modo como me tratou.
- Tá. Hoje eu tô animado pra recrutar soldados, sei lá o que deu em mim – ele fala se espreguiçando.
— Hm, tá. – falei irônica – eu te perguntei alguma coisa?
— não, mas eu queria falar.
— ei pensa que eu me esqueci – falei sorrindo maliciosamente. Estávamos saindo das dependências do castelo. – Quem é “ela”?
—“ela”? – ele falou como se não entendesse
— Ah fala sério! Percyldo, como você é lerdo. – falei batendo em seu pescoço – Ontem você ficava falando “ela” isso, “ela” aquilo, e você prometeu me contar – fiz bico.
A essa altura estávamos na feira. Os preparativos ainda ocorriam
— Ah sim – ele sorriu e olhou para cima, sonhador – o nome dela é Annabeth. – começou – isso foi há sete anos. Eu e mamãe estávamos passeando pela cidade – Ele me fitou com os olhos verde-mar, iguais aos meus – ai, encontramos uma menina da minha idade. Ela era loira. Era linda. Estava carregando um monte de sacolas, e quase não conseguia se manter em pé – ele deu uma risadinha. Olhou pra frente novamente – a ajudamos a carregar. Ela tinha um sorriso tão lindo. A levamos para a casa dela – ele voltou a me olhar – a casa do professor que fomos ontem. Pelo modo que a senhora falou, ela parece não existir, talvez esteja só protegendo-a , espero que ela esteja bem e longe da guerra.
—Uou, que história! – falo, quebrando o silencio que ficou depois. – Por isso que você falou que tinha alguém naquela casa – ele assenti com a cabeça – será que ela lembra de você?
— Acho que não – ele suspira – Não conta isso pra ninguém, ok? Não a quero lutando.
— tudo bem.
— Olá, vocês querem um salgadinho? – ouço uma voz feminina atrás de mim. Viro-me e vejo uma adolescente. Ela estava de calça, como eu ( é estranho mulheres usarem calças, apesar de que em nosso reino não temos esse preconceito de gênero),e seus cabelos loiros estavam amarrado, e segurava uma bandeja com salgadinhos
— Maya... – Olhei pra Percy. Ele estava congelado, olhando para a garota a nossa frente.
— Querem? – Ela repetiu sorridente.
— Eu quero – Eu gritei levantando a mãos pra cima – e você, camarãozinho?
A garota riu e Percy corou.
— Quero. – ele pegou um. E eu já estava no terceiro – Conheço você de algum lugar? – Nós duas olhamos pra ele. Ai caiu a ficha. É ela.
— Não sei. Talvez? Tenho impressão de já ter te visto antes. – ela falou.
— Qual é o seu nome? – perguntei.
Ela me olhou
- Annabeth. E o seu? – Prendi a respiração
— Sarah – esse era o nome do meu disfarce para não descobrirem que somos da realeza – E esse é o meu irmão, Fernando.
— Cabeça de alga? – ela sussurrou.
— O que?
- Vamos, Sarah. – Percy, me puxou pela mão e saiu me arrastando, como sempre. – Tchau, Annabeth.
*******
— Percy, o que deu em você? Por que saiu correndo? Aquela garota era a sua amiga. – Falei ainda sendo puxada por ele.
— Eu sei.
— Então, por que não falou pra ela?
— Porque ela ainda lembra de mim. Fernando é o nome que eu falei pra ela naquele dia. E ela disse que preferia me chamar de cabeça de alga, já que Fernando não é um nome que combina comigo.
— “Cabeça de alga” não foi o que ela sussurrou? Então ela se lembra de você?
— isso que eu tô tentando falar.
— então por que...
— porque eu não quero que ela me reconheça. Eu não quero envolve-la.
— ok
— Me diz a casa que temos que ir agora.
— Só se você parar de me puxar – ele me solta e eu pego o pergaminho. – Casa 1674, é de um médico, pelo que diz aqui, ele tem três filhos, um de 16, outro de 14 e o mais novo de 7.
— Já conseguimos dois de uma vez – Ele ri e eu o acompanho.
******
— Beleza, hoje conseguimos seis – eu digo feliz. Estávamos indo para o centro de treinamento, onde os soldados treinam, levando uma garota de quatorze anos.
— Verdade, ultrapassamos a meta – fala Percy e damos um High-five.
Viro-me para a garota que estava tremendo.
— Não se preocupa. Você vai ficar bem
— Certeza? – ela abraça a mochila que carregava
— Certeza. Tem a minha palavra – ela assente com a cabeça.
Depois de alguns minutos caminhando, chegamos ao centro de treinamento.
— Oi, Quiron! – eu e Percy falamos juntos. Quiron era um dos treinadores, eu não sei qual era o seu lugar na hierarquia militar, mas ele era bem forte.
— Oi, crianças – Ele fala conosco e depois se dirige até a menina que trouxemos. Ele era o responsável dela daqui pra frente.
— Que horas são? – Eu gritei
— Quinze pra três – alguém respondeu de volta
— Droga, estamos atrasados – Percy falou e saiu correndo me arrastando pela mão.
— Você não perde essa mania, cérebro de camarão? – ele ri
— Não, senão eu não era mais Percy.
— verdade.
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Espero que tenham gostado. Comentem, por favor ♥