Do trono ao cadafalso escrita por Evil Queen 42


Capítulo 25
Capítulo XXV




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"Os embaixadores de Suna chegaram ontem pela manhã. Sasuke pediu  para que Naruto os recebesse em seu nome, para que os mantivesse entretidos. Mandaram saudações para o Rei, mas nada para a Rainha, o que me deixou profundamente ofendida. Claro, Izumi foi abandonada por Sasuke, logo os embaixadores de Suna não simpatizam comigo e também não me reconhecem como Rainha, ainda assim minha filha se casará com o futuro Rei.

Fico imaginando como será a vida de Sarada, quando ela atingir uma certa idade e for mandada definitivamente para Suna com a finalidade de se casar. A filha da mulher por quem Sasuke se apaixonou, consequentemente rompeu uma aliança ao abandonar Izumi. O povo irá amá-la, ou irão vê-la como Konoha vê a mim?

É um remédio muito amargo para engolir. Sasuke está otimista, mas eu não gosto disso. Não quero que minha filha se case com um Príncipe estrangeiro... ser uma consorte é um fardo grande demais, e Sarada merece mais do que isso. 

Hoje será dado um banquete, onde Sasuke e eu finalmente ficaremos face a face com os embaixadores que, em nome do Rei de Suna, trazem o documento para assinarmos. Minha assinatura irá selar o destino de minha filha (...)."

O vestido de Sakura era de tecido púrpura, com detalhes em fios de ouro e arminho. Ela queria enfatizar para todos que era uma Rainha, e as vestes de uma pessoa claramente denunciavam seu status. O colar em seu pescoço era uma das jóias mais valiosas da Coroa, que já pertencera a várias Rainhas anteriores. Mesmo num tempo onde mulheres casadas deviam manter seus cabelos presos, Sakura expôs soltos seus belos fios rosados... claro, isso gerou comentários, mas ninguém chegaria a censurar uma Rainha; Sakura tinha os cabelos tão longos que podia sentar-se sobre eles, e em sua cabeça usou uma coroa de ouro com diamantes. 

Os embaixadores, que não conheciam o rosto da mulher por quem Sasuke perdidamente se apaixonou, conseguiram reconhecê-la imediatamente. 

Quando Sasuke apresentou Sakura como sua esposa, logo os homens forçaram um sorriso. Era claro que estavam insatisfeitos com a nova Rainha, mas ninguém diria isso em voz alta perto do Rei. 

Os Cortesãos dançavam, comiam e se divertiam. Na mesa destinada a família real estavam Sasuke no centro, ao seu lado estava Sakura, perto de Sakura estava Mikoto. Do outro lado estavam os embaixadores, que haviam inspecionado a Princesa naquela tarde e, satisfeitos com ela, levavam o documento de compromisso para Sasuke e Sakura assinarem.

Sasuke conversava com os homens de Suna, ria alto, sabia ser bem humorado. Sakura não esboçava emoções, e sequer fazia contato visual com a Rainha mãe ao seu lado. Gostaria de dançar para esquecer aquela situação desagradável, mas seu estado de gravidez lhe impedia.

– Sasuke. - Sussurrou para o marido que lhe olhou - Tem certeza de que isso é prudente? 

– Minha querida... - Ele segurou a mão de Sakura e a beijou - É o melhor para nossa Sarada.

– O melhor para Sarada, ou o melhor para Konoha? 

Sasuke ficou sério. Não gostou da afronta de Sakura. 

– Novamente com esse assunto? - Indagou seriamente - Não bastam todas as discussões que tivemos? - Arqueou uma sobrancelha, então soltou a mão da esposa - Em vão. Porque nada do que você diga vai mudar o que já foi decidido, Sakura. 

– Você usa nossa filha como uma peça num jogo diplomático. 

– Sim, você me deu uma filha! - Rosnou, falando no ouvido dela - É para isso que ela servirá. Ou você espera que eu deixe Konoha nas mãos de Sarada?

Sakura sentiu um nó na garganta. Era triste ver sua filha rebaixada por ser uma mulher, oferecida como gado para homens de poder.

Não poderia viver sabendo que Sarada estava sendo vendida. Trocada por uma aliança, inspecionada como se fosse um objeto. Não havia como conviver com isso, era uma dor grande demais para uma mãe. 

Quando todos acabaram de comer, os embaixadores deram o documento para Sasuke e Sakura. Seria assinado ali, tendo a Corte como testemunha. 

Feliz e sorridente, Sasuke pegou a pena, molhou sua ponta na tinta, e assinou o documento. Todos aplaudiram, afinal, a Princesa de Konoha havia sido oferecida a um ótimo pretendente e seria consorte de Suna. 

O moreno entregou a pena para Sakura. Ela leu o documento inteiro... Sarada não pertencia ao pai ou a mãe, pertencia ao Estado, e pertenceria a Suna após a maioridade. Seria enviada para o país de seu noivo aos dez anos de idade, e passaria a ser orientada pela Rainha mãe, para aprender os costumes e se tornar uma cidadã de Suna. Não veria mais os pais, cortaria laços com seu país natal, não seria mais a Princesa de Konoha.

Perder sua filha ainda criança estava fora de cogitação. Lágrimas brotaram nos olhos de Sakura, ela não conseguia ver tal acordo de uma maneira positiva. Não poderia dar sua filha para outro país como se dá um cão a um novo dono. Era crueldade demais.

Sakura estava trêmula, incrédula, segurava a pena na mão enquanto lágrimas se faziam presentes no canto de seus olhos. 

Sarada seria feliz? Mudaria-se, criança, para um país diferente, passando a viver com pessoas desconhecidas que iriam lhe preparar para ser uma consorte. 

Aquele acordo era desumano demais. Não podia concordar com aquilo. 

– Sakura. - Sasuke falou impaciente, mas Sakura não reagiu - Assine.

Após alguns segundos, ela encarou o marido com ódio. 

– Eu me recuso. - Disse firmemente. 

A Corte em peso se mostrou impressionada, mas não tanto quanto os embaixadores que estavam presentes ali pelas assinaturas do Rei e da Rainha.

– Você está enlouquecendo? - O Rei indagou furioso, estreitando os olhos.

Mas Sakura não se abalou. Ela ficou de pé, pegou o papel e rasgou ao meio. 

– Essa é a minha resposta para tal acordo ridículo! - Esbravejou - Não haverá casamento. Eu me recuso a entregar minha filha para Suna! 

As testemunhas de tal ato estavam perplexas. Sakura ofendeu Suna, confrontou o Rei, e estava claro que era uma pedra no que dizia respeito aos assuntos de Estado. Os nobres, já insatisfeitos com a postura de Haruno, agora tinham certeza de que o Rei deveria se livrar dela o quanto antes. 

Sakura saiu apressada, com raiva, rumo aos seus aposentos após jogar os pedaços do documento no chão. Sasuke não sabia como reagir, estava bufando de ódio, com seu orgulho ferido e sendo obrigado a encarar o olhar de desaprovação vindo de sua progenitora. 

Burburinhos podiam ser escutados por todo o grande salão. Se o Rei não conseguia governar nem sua própria esposa, poderia governar um país? 

Sem dizer uma única palavra, Sasuke se levantou e foi atrás de sua mulher. Estava furioso, fora ridicularizado em público por Sakura, e isso era intolerável. 

Uma mulher não deve interferir na política, deve deixar as decisões por conta dos homens e deve concordar com tudo o que lhe for imposto, sem questionar. Mas Sakura, ao contrário do que deveria ser uma consorte tradicional, se recusava a ser só um enfeite na Corte enquanto sua filha era usada em jogos políticos. 

Em um corredor mal iluminado, perto dos aposentos da Rainha, Sasuke alcançou a esposa. Ele segurou em seu braço, fazendo-a parar imediatamente; Estava em prantos.

– Você perdeu a cabeça?  - O homem indagou entre dentes.

– Solte-me, está me machucando! - Sakura tentou livrar seu braço do aperto de Sasuke, mas em vão - Solte-me, Sasuke! 

– Quem você pensa que é para confrontar-me daquela forma? - Bradou, soltando o braço da Haruno. 

– Eu sou a mãe de Sarada, e não permitirei que você entregue minha filha a estranhos como pretendia fazer! 

– Eu sou o Rei! O Rei! - Enfatizou - Eu não preciso da sua aprovação, mas da sua obediência! 

Sasuke era o Rei, e ainda por cima marido de Sakura, ou seja, ela lhe devia obediência mais do que qualquer outra pessoa. 

– Se o preço a pagar pela obediência for ter minha filha tirada de mim, então eu prefiro ser submetida a mais terrível das torturas por contrariar o Rei! - Retrucou. 

Sakura estava brincando com algo perigoso. Desobedecer o Rei era traição, e, se ela não fosse a Rainha, suas palavras naquele momento poderiam levá-la facilmente para a morte. 

– Não teste a minha paciência, Sakura! - Vociferou - Depois de tal atitude tão inconsciente vinda de você, Suna jamais tentará uma nova aliança com Konoha! 

– Pelo menos assim o Rei não tentará corrigir as próprias atitudes usando sua filha como peão! 

– Não me faça lembrar de algumas decisões, Sakura, pois começo a me arrepender amargamente delas. - Disse de forma seca, fria. 

A mulher sentia que o amor do Rei por sua pessoa estava esfriando. Mas, infelizmente, sua arrogância não lhe permitia calcular o tamanho do desastre que isso poderia causar. Pois, se Sasuke por acaso decidisse se livrar de Sakura, facilmente poderia usar as palavras da Rainha contra ela. 

Se Sakura ainda estava em sua atual posição, era porque Sasuke a amava. 

– Faça como como preferir, Majestade! - Respondeu com deboche - E mesmo que você me despreze, pelo tempo que for, são os meus descendentes que comandarão seu amado país! O próximo Rei que sentar naquele maldito trono terá vindo do meu ventre! 

– Ótimo. - Bradou - Não deveria ser diferente, Sakura! A sua função como Rainha consorte é gerar futuros Reis, não opinar em assuntos de Estado! 

– Mas seus assuntos de Estados envolvem minha filha! 

– Nossa filha! - Retrucou. 

– Você não é dono dela, Sasuke, então não pense que tem o direito de presentear Suna com Sarada da mesma forma que se presenteia uma pessoa com um cão! 

– Eu tenho esse direito! - Sasuke vociferou ainda mais alto. Os gritos do casal podiam ser ouvidos de longe - E mesmo que eu não fosse o pai dela, nenhum nobre se casa sem a minha aprovação e o meu consentimento, e sabe por quê? Porque eu sou o Rei, e todos me devem se submeter às minhas vontades, especialmente você! 

Sakura deixava grossas lágrimas rolarem por sua face. Sentiu uma pontada em seu ventre, estava estranha, sabia que algo não estava normal. 

Ela permaneceu calada, sob o olhar furioso de seu marido, e pôs-se a chorar mais ainda. Quando se deu conta do que estava acontecendo, levantou as saias do vestido até a altura dos joelhos e deixou um grito horrorizado escapar de sua boca quando viu o sangue escorrer por suas pernas até chegar no chão. 

Sasuke entrou imediatamente em pânico. Sakura apoiou-se na parede, cruzou as pernas, tentou usar as várias camadas do vestido para conter o sangramento... em vão. 

O Rei segurou sua esposa, gritou por socorro e imediatamente a levou para o quarto. Ela gritava de dor, pânico, tristeza. 

As aias de Sakura, que estavam num corredor próximo enquanto o casal discutia, chamaram o médico da Corte. Sasuke foi retirado do quarto, mas permaneceu do lado de fora, perto da porta, enquanto ouvia sua esposa gemer e berrar. 

Sentia culpa. Não sabia onde estava com a cabeça, mas ficou tão irado que esqueceu do estado que sua esposa se encontrava. Suas esperanças pela criança eram poucas, mas rezava para que Sakura ficasse bem. 

Não conseguia acompanhar o que acontecia dentro do quarto. Via aias entrando e saindo; Entrando com panos limpos e baldes com água, saindo com com lençóis sujos de sangue para serem lavados. 

Pensou que fosse perder sua Rainha. Sentiu-se sem chão. Jamais iria se perdoar caso isso acontecesse.

Há tempos a relação do casal estava boa. Sakura parecia estar mais tranquila e submissa ao marido, principalmente depois que anunciou a nova gravidez. Mas foi uma triste ilusão que durou pouco tempo, pois o temperamento explosivo da Rainha continuava o mesmo. 

O monarca amava sua esposa, mas o comportamento dela por vezes se tornava impossível de tolerar. 

Sasuke sentia que havia exagerado. Não deveria ter perdido a cabeça daquela forma, uma vez que a Rainha esperava uma criança. Mas não havia como voltar atrás, e a discussão do casal fez Sakura dar à luz quase dois meses antes do que deveria. 

Foi rápido. Para Sasuke foi como uma eternidade, mas foi um trabalho de parto rápido.  

O médico de confiança de Sasuke apareceu, e o Rei se mostrou claramente aflito. Não ouvia mais gritos de Sakura, da mesma forma que não ouvia o choro de um bebê. 

– Sinto muito, Majestade. - Disse o homem - Eu imaginei que a criança não fosse viver muito ao nascer por causa do tempo de gravidez da Rainha, mas já nasceu sem vida. 

Sasuke abaixou o olhar. Sentia um nó na garganta, os olhos ardiam pelas lágrimas que lutavam para serem derramadas.

– A morte da criança foi causada pelos maus humores que rondavam a Rainha? - Questionou, culpando-se pelo acontecido. 

– Não há como responder, Majestade. A criança pode ter morrido há pouco, ou pode estar morta há dias. 

Sasuke assentiu. Não escondia sua tristeza.

– Era um menino? - O Rei perguntou. 

– Menina. 

Ele não se mostrou menos triste por saber que havia perdido uma filha, afinal, era sua filha. 

– E a Rainha, como está? 

– Fisicamente bem, mas está inconsolável. - Suspirou - Mas ela ainda é jovem, Majestade. Não há sinais de infecção, em pouco tempo a Rainha poderá conceber novamente. 

– Obrigado.

O médico fez uma reverência e se retirou. 

Sasuke suspirou pesadamente. Queria ver sua esposa, mas ao mesmo tempo não queria. 

O que um dia foi um amor avassalador, agora transformava-se num casamento cheio de conflitos. 

Ele entrou no quarto de Sakura, as aias presentes ali fizeram uma reverência para o Rei e voltaram aos seus afazeres. 

Sasuke olhou para uma mesa de madeira próxima a cama, onde havia uma grande bacia com lençóis encharcados com sangue. O cheiro repugnante tomava conta do local, era mórbido. 

Sakura estava com os olhos inchados, chorava muito, e encarou o marido com ódio. 

– Eu sinto muito. - Foi a única coisa que Sasuke conseguiu dizer. 

– Sente? - Vociferou - Não sente mais do que eu! 

– Por favor, Sakura, não aja assim. - Pediu, aproximando-se da cama da Rainha - Acha que isso também não me abala?

– Era uma filha, Sasuke. - Respondeu amargamente - A morte dela foi indiferente para você, não foi? Afinal, ela era inútil, não? 

Sasuke sentiu como se uma espada afiada tivesse atravessado seu peito. 

Claro, a preferência era por um menino, mas uma menina morta foi triste para Sasuke. Independente do sexo, ele queria a criança... amava a criança. 

 - Sakura, por favor...

– Vá embora, Sasuke! - Bradou a mulher em prantos - Saia daqui agora! Eu odeio você, vai embora! 

– Sakura...

– Eu odeio você! 

Sasuke suspirou. Sentia a melancolia e angústia no tom de sua esposa, ela estava abalada demais pela perda e o culpava por isso. 

Ele não deveria admitir que sua esposa o tratasse de tal forma, mas reconhecia que o estado dela não era dos melhores. Então, Sasuke virou as costas e saiu dos aposentos de Sakura. 

Não voltaria para o banquete, tampouco daria maiores explicações para os embaixadores ali. Enquanto a Corte festejava, Sasuke se recolhia com seu luto.

[...]

Sarada estava em prantos. Aquele foi um momento pelo qual ela muito esperou. 

Quando tirou o pano escarlate que cobria o quadro, seu coração se acelerou imediatamente. Pela primeira vez em sua vida, estava diante de sua progenitora. 

A emoção maior não foi por finalmente ver seu rosto, mas por suas lembranças que ela acreditava serem fruto de sua mente infantil. 

Os traços delicados, bochechas coradas, olhos expressivos, lábios cheios... Era uma mulher claramente linda, que conseguiria facilmente fisgar os olhos de vários homens. 

A vontade de Sasuke não se cumpriria. Ele desejou que as gerações futuras jamais vissem o rosto de Sakura, mas, graças a Sarada, futuramente poderiam sim saber como Sakura foi. Sua história estava escrita no diário, seu retrato estava ali, e ela jamais seria apagada da história. 

Ela correu para o jardim, onde Boruto caminhava com seus cachorros. Ao ver sua noiva com os olhos marejados, o loiro se preocupou, mas também o aliviava ver o sorriso nos lábios dela.

– Sarada, o que houve? - Ele questionou. 

Sarada nada disse, apenas o abraçou forte, e assim ficou por longos segundos. 

Boruto não compreendia o que estava acontecendo, mas podia sentir a emoção da monarca.

– Boruto, eu me lembro! - Ela se afastou do Uzumaki e olhou em seus olhos - Eu me lembro dela.

– De quem? 

– Sakura... minha mãe.  - Os olhos novamente se encheram de lágrimas - Por tantas vezes eu sonhei com aqueles cabelos rosados... - Riu - eu não fazia idéia de que eram dela. 

– Eu não compreendo... - Ele sorriu sem jeito. 

– O Jiraiya. Lembra-se, Boruto? Eu pedi que você o trouxesse até mim.

– Nossa... Já faz um tempo. - Comentou.

– Encomendei um retrato de Sakura, feito a partir de um original também pintado pelo Jiraiya. - Relatou - Hoje o retrato foi entregue a mim, pude ver o rosto de minha mãe e o que mais me emocionou foi saber que eu me lembro dela.

– Como pode? Você era muito pequena quando ela morreu.

– Não sei como pode. Eu não tenho lembranças com ela, mas já sonhei com ela.

– Isso é impossível. 

– Não, não é. - Disse contente - A mulher que eu por várias vezes vi em sonhos era a minha mãe, aparecendo como uma lembrança adormecida em minha mente... - Sorriu emocionada - Ela está comigo. Sakura vive em mim. 

Não havia como questionar que a ligação entre mãe e filha era muito mais forte do que qualquer pessoa poderia imaginar. 


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