Operation Swan escrita por Mrs Ridgeway


Capítulo 12
The Morning of the Food Battle 


Notas iniciais do capítulo

Oie bbs,

Como prometido, estou aqui na data. Espero que gostem do capítulo, a maré continua boa, hahah.

Agora vamos ao que interessa!



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London,

March 20, 2017.

 

Ronald se encontrava parado na guarita do condomínio há mais trinta minutos. Pela primeira na vida ele conseguira vir buscar as meninas no horário. O detalhe a ser lembrado na questão é que buscar talvez não fosse o termo mais apropriado para se utilizar nessa frase, no momento em que o ruivo, embora a Rose não soubesse, havia passado a noite inteira no quarto em frente ao da filha, abraçado com a mãe dela.

— Oi, tio Ron!

— Ei, Lily! – a filha dos Potters foi a primeira a entrar no veículo – Onde está a sua prima?

— Descendo. – a garota respondeu.

Eles esperaram. Rose não se demorou.

— Ei, pai! – ela se sentou no banco do carona e deu um beijo na bochecha do ruivo. – Camisa nova?

— Ahn... é... – Ronald respondeu, sem graça – É... Acho que é.

A ruiva sorriu e voltou a mexer no celular. Mal sabia ela que aquela era uma das camisas dele que ficaram guardadas no antigo apartamento. Ron engoliu a seco e acelerou o automóvel.

— Não vai trabalhar hoje? – a garota indagou, curiosa.

— Não... – o homem respondeu – Por que...?

— Nada. É que os seus trajes estão muito casuais.

— Qual o seu problema hoje com as minhas roupas, Rose?!

— Nenhum! – a garota sorriu – Só achei curioso...

— Resolvi me dar alguns dias de folga. – Ronald explicou. E completou, olhando pelo retrovisor – Nada de contar isso ao seu pai, mocinha.

Lily riu com gosto.

— Pode deixar, tio. Mediante pagamentos, qualquer segredo pode ser esquecido.

— Que mercenária! Parece a sua mãe!

— Precisamos sobreviver nessa selva.

— Então teremos que negociar.

A ruiva no banco do carona gargalhou, achando engraçado o pequeno debate entre o pai e a prima. Apesar do engarrafamento lá fora, eles seguiram até o colégio em meio a um diálogo divertido.

 

—-- Ω ---

 

A voz de James Potter ecoou pelo corredor.

— Você é um fodido, Malfoy!

Scorpius riu. Ele pegou o celular na mão de Alvo.

— Da próxima vez eu vou fechar o placar, Potter.

— Duvido! – James rebateu, do outro lado da tela do smartphone – Nem o meu pai zerou esse jogo!

— Ou seja, estamos os três na merda. – Alvo retrucou, ao lado de Scorpius.

— Por enquanto, irmãozinho. Por enquanto!

Al rolou os olhos com o exibicionismo do irmão. Malfoy devolveu o celular ao amigo.

— Ei, eu tenho que ir agora. – James avisou – Aqui ainda é madrugada. Tenho gravação amanhã de manhã.

— Tchau, Jay. – Alvo se despediu – Manda um beijo pra mamãe e pra o papai.

— Mandarei. – o Potter mais velho garantiu – E você, Scorpius, vê se treina! – completou.

— Se prepare... – o loiro avisou, divertido – Tchau, cara. Boa gravação.

— Valeu!

James sorriu e desligou a vídeo-chamada. Alvo guardou o celular no bolso, outra vez. Nesse meio tempo ele viu duas figuras ruivas subirem as escadas, no fim do corredor.

— Hey, Lil. Aqui! – Alvo fez um sinal com a mão.

Elas se aproximaram.

— Onde vocês estavam? – indagou.

— Teve um acidente na Mount Street— Lily respondeu – O tio Ron teve que fazer uma volta enorme pra poder chegar aqui.

— Achei que vocês viriam sozinhas.

— Não, ele foi nos buscar.

Alvo franziu a testa. Lily continuou.

— O Tio Ron estava muito engraçado hoje, por sinal.

— Estranho, você quis dizer. – Rose se manifestou pela primeira vez no grupo.

— Eu não achei. – Lily deu de ombros.

O sinal tocou, estridente. A ruiva mais nova suspirou, desgostosa.

— Você trouxe minha apostila? – perguntou ao irmão.

Alvo fez uma careta, se entregando.

— Esqueci... – ele assumiu, envergonhado. – Foi mal.

— Ótimo, agora a McGonagall vai fazer duas horas de discurso sobre a minha falta de comprometimento.

— Qual o assunto? – Scorpius indagou.

— Doenças humanas virais.

— Acho que eu tenho alguma coisa aqui sobre isso.

O loiro retirou a mochila das costas e abriu. Ele vasculhou uma pasta muito bem organizada com os dedos e puxou algumas folhas de papel grampeadas umas nas outras de dentro.

— Pega!

Lily segurou a apostila e puxou o rosto de Malfoy, dando-lhe um beijo na bochecha com vontade. O loiro riu abertamente, achando graça da reação da garota. Por algum motivo, assistir aquela cena deixou Rose incomodada.

— Amo esses nerds!

— Vê se não abusa da minha bondade.

— Ninguém mandou você me dar ousadia.

Lily sorriu, marota. Ela se despediu rapidamente e subiu as escadas, apressada. Alvo, Rose e Scorpius entraram na sala ao lado. A turma já estava disposta em duplas e a atividade descrita no quadro.

 

AULA DE EDUCAÇÃO DOMÉSTICA

TÓPICO DE HOJE:

CULINÁRIA.

 

Os meninos depositaram suas coisas na estante da entrada e seguiram para os fundos do cômodo. No meio do caminho, Alvo se desviou. Rose segurou o seu braço levemente, buscando explicações. Eles sempre faziam aquela aula juntos.

— Aonde você vai?

— Para a mesa da Patil. Ouvi dizer que ela cozinha muito bem...

Alvo piscou um dos olhos, malandro, e Scorpius soltou uma risada gostosa, entendendo o recado. Rose, todavia, o encarou perplexa.

— Ah, qual é, Rose?! – ele exclamou – Você não vai morrer por causa de uma aula de educação doméstica. Relaxa, ok?! – e completou – Há meses eu espero essa oportunidade!

A ruiva bufou, contrariada. Alvo deu um beijo em sua testa, apressado, e partiu para a mesa de Nilla Patil, antes que alguém ocupasse o lugar. Logo atrás a porta da sala fora aberta e a professora Aurora, uma senhorinha com semblante simpático, entrou devagar. Rose e Scorpius se direcionaram para os últimos assentos vagos. Os dois também se sentaram, um ao lado do outro, em silêncio.

— Bom dia, turma.

— Bom dia, Madame Aurora.

— Bom, o trabalho de hoje é muito simples. Eu quero que vocês criem uma receita pra mim.

Rose Weasley levantou a mão, pedindo a palavra.

— Criar...? – ela indagou. – Tipo... do nada?

— Sim, Rose. – Aurora respondeu. – Use a imaginação de vocês.

— Tá com medo de queimar as panelas, Weasley...? – Scorpius sussurrou, ácido.

A ruiva fingiu que não estava ouvindo. Ela prosseguiu.

— E se não sair bom?

— Vocês tem a manhã inteira para evitar que isso aconteça.

Com um último sorrisinho, Madame Aurora ordenou que a atividade se iniciasse. Calado, Scorpius começou a separar alguns ingredientes, habilmente. Rose observou que as suas mãos trabalhavam rápido, medindo as quantidades corretas de material sem fazer quase nenhuma bagunça.

— Ok... – Rose enfim perguntou, após cansar de ser ignorada. – O que vamos fazer?

— Agora você está interessada?

— É uma atividade em dupla, Malfoy.

— Dupla essa que você não queria fazer comigo, por sinal.

— Não me diga que eu feri os seus sentimentos.

Scorpius abriu a boca para responder, no entanto, voltou atrás. Ele a encarou a ruiva por alguns segundos e voltou a mexer nos ingredientes. Rose esperou a retaliação, que não veio. Corada, a ruiva observou os materiais dispostos na bancada.

— Bolo...? – questionou, achando engraçado.

— Torta. – o loiro corrigiu.

— Creio que a minha parte dessa torta vai ficar muito melhor que a sua parte.

— Você precisa mesmo transformar tudo em uma competição?

Dessa vez foi a ruiva que o fitou, provocativa. Seus olhos azuis brilhavam, afrontosos.

— “Eu nunca jogo de graça, Rose...” – ela repetiu teatralmente a frase dita por ele poucos meses atrás – Não me diga que toda aquela sua competência já foi embora...

Malfoy mordeu o lábio inferior, sentindo-se desafiado. Era mais forte que ele. Resistir às provocações de Rose Weasley não era uma capacidade que o loiro possuía.

— Veremos, ruiva. Veremos.

Cada um pegou uma assadeira e iniciou o trabalho. Metade da aula se passou com os dois, separadamente, concentrados no seu trabalho. Em um dado momento Scorpius se afastou, indo conferir o seu bolo no forno. A professora de educação doméstica se aproximou de Rose. Ela pediu permissão e provou parte da cauda de morango com uma colher.

— Muito bom, Rose. – Mrs. Aurora elogiou. – Muito bom mesmo.

— Que bom que a senhora gostou.

— Só está faltando um ingrediente.

Rose empertigou-se.

— Qual...? – inquiriu, preocupada.

— Cumplicidade.

A professora debilmente e voltou a passear pela sala. Rose a viu se afastar, sem entender o que a mulher dissera. Ela, contudo, não teve muito tempo para pensar, pois Scorpius retornara, empurrando-a para o lado com os ombros largos.

— Sai da frente, Weasley! – ele bradou, largando a assadeira quente em cima da bancada.

— Não adianta a pressa. – Rose comentou – Ela já foi.

— Ah, merda...! – Scorpius fez uma careta inconformada. – O que ela falou do seu...?

— Que está maravilhoso!

A ruiva preferiu ocultar a segunda parte.

— Até parece... – murmurou, ranzinza.

Rose rolou os olhos, sem ligar para a implicância do loiro. O cheiro do bolo de Malfoy exalou pela bancada, alcançando as narinas da garota. Baunilha, ela identificou. Aquele era o seu sabor preferido. Não resistindo aos impulsos, a ruiva futucou a lateral da assadeira. Para o seu azar, o metal ainda estava muito quente.

— Ai! – ela bradou, queimando o dedo. – Droga!

— Ruiva, o que você tá faz...? – Scorpius se virou rapidamente.

Sua fala foi interrompida no momento que ele viu o pequeno buraco no canto do bolo.

— Você estava mexendo no meu bolo?! – ele rugiu, entre dentes.

— N-não! – a negação não saiu tão firme quanto a ruiva imaginara que sairia.

— Weasley?!

— Eu só queria provar!

— Só queria provar...? – ele bateu com o pano de prato na mesa – Isso é trapaça!

— Não é!

— É sim!

— Não é!

— É sim!

— Olha, eu não vou discutir com você, tá legal?! – Rose pôs as mãos na cintura, altiva. – Não vale a pena!

— Ah, não?! – Malfoy franziu a testa e riu debochado.

— Não!

— Então tá bom.

Scorpius pegou um punhado de farinha de trigo e jogou diretamente no rosto de Rose. A ruiva inchou-se em cólera, sem acreditar no que ele havia feito. O loiro caiu na gargalhada.

— Eu não acredito que você fez isso, Scorpius! – ela berrou, inconformada – Seu... seu...! – Rose estava com raiva – Arrrgh! Que ódio!

A irritação da ruiva só aumentou o divertimento de Scorpius. Ele se contorceu, entres risos, sentado no banquinho.

— Pare de rir!

— Não!

— Ok!

Rose se colocou na ponta dos pés e despejou o copo de leite na cabeça do Malfoy, que foi pego de surpresa.

— Filha da p...

— Shhh... estamos na aula, Malfoy! – Rose esfregou alguns morangos nos lábios do garoto, raivosamente.

Ele cuspiu as folhas, mas mastigou parte da polpa que alcançou a parte interna da sua boca.

— Eu vou te matar, Weasley!

— É só uma hidrataçãozinha nesse seu cabelo loiro ensebado!

— Então acho que você tá precisando de uma limpeza de pele!

Era óbvio que Scorpius não iria querer ficar por baixo, então, como já era esperado por Rose, ele se aproveitou de alguns ingredientes que estavam em cima da bancada. A briga acabou se transformando em uma brincadeira. Os dois caíram na risada enquanto a sala assistia a disputa. Após alguns segundos, Mrs. Aurora pigarreou, chamando atenção.

— O que está acontecendo aqui?!

Rose e Scorpius pararam, de súbito. Eles se encararam, totalmente sujos, prendendo o riso.

— Estamos... – Rose tossiu brevemente. – Cozinhando...

— Cozinhando...? – Aurora levantou uma sobrancelha.

— Exatamente. – o loiro confirmou, afastando um pouco da farinha que estava depositada no topo do seu nariz. – Inclusive, eu a minha parceira acreditamos que existe um erro grave na sua metodologia de ensino, madame.

— Muito grave...! – Rose repetiu, enfática, balançando a cabeça como se fosse uma criança de três anos.

Pingos de manteiga derretida caíram do seu cabelo.

— Na minha metodologia de ensino? – Madame Aurora questionou, descrente.

— Sim, senhora.

— E vocês poderiam me dizer, por favor, o que há de errado na minha metodologia de ensino, senhores?

— Claro! – Scorpius sorriu, dissimulado. – Por exemplo... – continuou. – Por que devemos utilizar o garfo para quebrar a casca dos ovos, quando podemos fazer isso aqui?

O loiro arremessou um ovo de galinha na direção de Alvo, mas este se desviou rapidamente. Scorpius acabou acertando a testa de Nilla Patil em cheio. A professora Aurora encarou Malfoy espantada.

Nilla limpou a face suja com as duas mãos, enojada. Um momento de tensão se espalhou na aula. Sem dizer uma palavra, a garota recém-atingida ergueu o pote de mel e despejou nos ombros de Al, deixando escapar uma gargalhada logo depois. Alvo não deixou por menos e se esticou, abrindo a garrafa de molho de tomate nos braços da amiga de Nilla, sentada na bancada de trás.

O casal principal entendeu a deixa como um motivo para continuar fazendo bagunça.

— Cumplicidade, professora! – gritou, enquanto jogava parte da sua calda de morango na dupla sentada a sua frente.

Os meninos continuaram propagando o ataque. Em poucos segundos, havia ingredientes espalhados por toda a sala de aula. Mrs. Aurora deixou o local aterrorizada, berrando aos quatro ventos que iria fazer queixa ao diretor. Os alunos, porém, não ligaram. Continuaram a guerra de comida como se ainda estivessem no ensino primário.

 

—-- Ω ---

A quadra de esportes era um ambiente comum a Scorpius Malfoy, portanto, foi o primeiro lugar que ele pensou em vir logo depois de toda a algazarra nojenta que eles fizeram na aula de mais cedo. Já completamente limpo, o garoto alto e loiro girava o seu spinner brilhante initerruptamente, parado na entrada do banheiro feminino.

— Rose! – Scorpius chamou, impaciente – Anda logo!

Emburrada, Rose Wesley apareceu à porta do vestiário feminino. Ela usava um capote do colégio, duas vezes maior que ela, e uma saia das lideres de torcida. Seus cabelos vermelhos estavam molhados, soltos por cima do capuz do casaco.

— Esse moletom que você arranjou tá me pinicando! – a garota reclamou, afastando o tecido da sua pele por alguns segundos.

— Gostei da saia... – o loiro comentou, se esticando para vê-la melhor enquanto punha o brinquedo novamente no bolso.

— Eu te odeio tanto, Malfoy.

— Já passamos dessa fase, Weasley.

Juntos, ambos saíram do ginásio e atravessaram o pátio. Já dentro do pavilhão principal, eles se sentaram no banco de ferro no fim do corredor. Scorpius apoiou a cabeça no ombro da ruiva e bocejou.

— Você não acha que tá muito folgado hoje, não? – ela indagou.

— Não. – o loiro respondeu, atrevido. – Dá um desconto, Rose. Eu quase não dormi essa noite.

— Por quê? – a curiosidade da garota falou mais alto.

— Fiquei jogando quase a madrugada inteira com o Alvo e o James.

Rose franziu o cenho. A ruiva havia conversado com o primo um pouco antes de retornar ao apartamento da mãe, na noite anterior.

— O Al tinha me dito que ia voltar pra casa. – ela comentou, pensativa.

— Ele ia. – o loiro confirmou. – Mas aí o seu pai ligou pra ele, avisando que dormiria fora.

— Como assim o meu pai dormiu fora?!

— Sei lá! Ele só ligou pra o seu primo e disse isso. Como a Lily tava com você, o Alvo preferiu ficar lá em casa.

Em um clique, tudo ficou claro na mente de Rose Weasley.

— Era ele! Eu sabia que já tinha visto aquela camisa em algum lugar! – a garota exclamou, se levantando do banco e dando pulinhos. – Eu sabia! Por isso a folga do trabalho! – e completou. – E a mamãe tava toda estranha ontem à noite! Agora tudo se encaixa! Era ele!

Scorpius mudou de posição, ficando com uma perna de cada lado do banco.

— Ok, Weasley... – o loiro comentou, sem entender. – Agora eu tô realmente ficando com medo de você.

—O meu pai dormiu lá em casa ontem, Scorpius! Ele dormiu com a minha mãe!

— Wow!

Scorpius riu ao observar Rose pular contente pelo corredor. As ondas do cabelo da menina balançavam, soltas, caindo por cima do largo blusão azul. Ela exibia um sorriso genuíno, de ponta a ponta, cheio de felicidade verdadeira. Malfoy se perdeu naquela cena, completamente admirado. Se fosse para vê-la assim todos os dias, ele não se sentiria nada mal em perder a aposta, pelo contrário.

 Não segurando o impulso, Scorpius segurou a cintura de Rose com as duas mãos, puxando-a para bem perto de si. A ruiva sentou-se de frente à ele sem nenhuma resistência. Uma de suas mãos estava apoiada no peito do loiro. Eles se encararam.

— Me conte o que aconteceu... – ele pediu.

— Eu acho que nós sabemos o que aconteceu. – ela respondeu, um pouco envergonhada.

Scorpius sorriu. Rose se viu tentada a fazer o mesmo.

— Eles vão voltar? – o loiro indagou.

— Espero que sim.

— Eu também.

— Mas... – o coração da menina estava acelerado. – E a aposta...?

— Que se dane a aposta, Rose...

A ruiva fitou as íris cinzentas a sua frente. Elas estavam falando a verdade. Malfoy realmente queria que os pais dela ficassem juntos. Naquele momento, Rose enxergou Scorpius sob outra perspectiva e aquilo a agradou ao máximo. Era como se ela acabasse de receber a confirmação que precisava. Lentamente, os seus olhos se fecharam, esperando o próximo passo.

Eles estavam tão perto um do outro que Scorpius podia contra calmamente cada sarda presente no rosto de Rose. No entanto, naquele momento, aquilo não era muito bem o que ele estava interessado em fazer. Os lábios entreabertos da ruiva chamavam muito mais a sua atenção do que qualquer outra coisa ao seu redor. Com a cabeça levemente inclinada para o lado, devagar, Scorpius roçou a ponta do seu nariz no da garota.

— Weasley, Malfoy...?

Uma voz chamou ao fundo, despertando o casal daquele momento.  Argo Filch fitava os dois, com a sua carranca mal-humorada de sempre.

— Venham, está na hora do castigo.

O inspetor acenou com a mão, indicando que eles o seguissem. Sem entender muito bem o que estava prestes a acontecer caso os dois não tivessem sido interrompidos, Rose foi a primeira a se erguer, envergonhada. A garota partiu na frente, vermelha, repetindo os passos de Mr. Filch. Com um suspiro, Scorpius sorriu de canto quando se levantou. Decidido a não pensar no assunto, o loiro também entrou na sala da detenção.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?!
Me contem aqui nos comentários! Eles são muito importantes para a evolução da história! (e podem ajudar a postagens mais rápidas ;] )

Para quem não conhece ainda, eu tenho uma página onde posto os links das histórias, alguns spoilers de vez em quando, umas novidades também... Dá uma chegadinha lá!
==> https://www.facebook.com/Mrs-Ridgeway-1018726461593381/

Beijos, até dia 07!



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