PDV Geral

Dias após o encontro com a Sam, Freddie decide seguir os conselhos da loira ao se portar com a sua atual namorada, Amanda, embora ela não tenha ligado muito. 

O nerd tentou de tudo: desde romanização na manhã até romanização a noite. Amanda continuava sem paciência ou demonstrava uma animação para as coisas que o seu namorado fazia. Parecia que, para ela, faltava sempre algo.

O dia dos namorados finalmente chegou e, dessa vez, o Benson passou a tarde pensando numa maneira de tirar a seriedade de Amanda. 

— Fredward - Amanda terminara de sair do banheiro, enrolada numa toalha branca, e foi ao encontro do namorado, sentado na cama do casal. - Estou indo trabalhar. 

— Tudo bem - Freddie falou como se não fosse problema algum. - Mas não se esquece que hoje a noite vou fazer um jantar aqui em casa. 

— É que... - Ela hesitou enquanto tirava a toalha do corpo e vestia roupas brancas, secas e limpas. - Hoje à noite vou ficar de plantão com a sua mãe. Não sei a hora que poderei voltar.

De início, o moreno ficou frustrado com a notícia, mas não desistiu de imediato:

— Não tem problema - Ele disse de uma maneira carinhosa. - Eu espero você voltar. 

(***)

Com a chegada do dia dos namorados, Sam não planejou muito bem o que iria fazer nesse dia. Se sentia cada vez mais sozinha em sua casa. Se sentia totalmente sozinha em Seattle, já que sua melhor amiga continuava sem manter contato, o seu ex-namorado/amigo se mantinha focado na atual namorada, fora o fato de não ter encontrado nenhum emprego. 

A loira raivosa decidiu não sair da cama, mesmo com o despertador avisando o horário da tarde: "São 15 horas! Hora de levantar!". 

P.S.: Levantou-se apenas para desligar o despertador, pois logo voltou a se deitar na cama e a se cobrir com o cobertor. 

A Puckett se levantou de verdade meia hora depois, mas apenas para comer uma besteira e assistir um programa de TV, cuja temática também era sobre o dia dos namorados. Parecia até que a programação de todos os canais estavam interligados para essa temática. 

A campanhia tocou duas vezes e a loira - sem fazer questão de se importar com isso - decidiu abrir a porta. Para a sua surpresa, encontrou um moreno bem arrumando e, ao mesmo tempo, suado a sua frente. Em uma das mãos havia um buqué de rosas e na outra havia várias sacolas de compras. 

— Oi... Sam - Freddie procurou ar. Por alguma razão, ele parecia um pouco nervoso ao ter que falar com a Puckett. - É...

— Oi, né? - Sam sorriu, segurando a maçaneta da porta. Seus olhos logo focaram no buqué e tiveram certeza de que aquilo não era para ela. Lembrara de que nunca havia recebido um buqué. - Está perdido? Quer entrar? 

Freddie parecia procurar palavras. Ele poderia simplesmente responder "sim" ou "não", mas decidiu ser direto:

— Estou com pressa - Ele disse, secando o rosto com o braço. - Você... An... Está ocupada, hoje? - Ele perguntou como se estivesse preocupado com a resposta. 

Sam sorri.

— Não. Como pode ver... - Ela revirou os olhos de um jeito engraçado - Eu não faço nada! 

— É que... Eu tava pensando. - Ele bufou, também revirando os olhos. - Você poderia me ajudar com umas coisas? Hoje a noite vou preparar um jantar especial para a Amanda. Vamos comemorar o dia dos namorados, você sabe...

A loira apenas concordou com a cabeça, embora não tenha expressado nenhuma reação para esta ocasião. Ela tentou acreditar no que acabara de acontecer: o seu ex acabou de pedir para ajudá-lo no jantar com a atual namorada. A sua resposta foi óbvia:

— Sim... - Sam coçou a cabeça e logo em seguida tomou o buqué das mãos do Benson. - Eu estava sem nada para fazer mesmo... Te ajudo.

Freddie sorriu e pareceu suspirar alivado. 

— Valeu mesmo, Sam! 

(***)

Só foi o tempo de Sam desligar a TV, guardar o resto da comida na geladeira e fechar a casa, para poderem chegarem no Bushwell Plazza. Assim que a loira entrou no apartamento do Benson e viu tudo devidamente organizado, limpo e bastante arejado, ela não se controlou ao compará-lo com a sua mãe. 

— Pode deixar essas sacolas aí no chão mesmo - disse Freddie para a loira, fazendo o mesmo. Ele rapidamente tirou a camisa ensopada de suor, na frente da Puckett, e correu para colocar uma seca. 

— Qual a sua ideia para o... Jantar? - Era perceptível o arrependimento na voz da loira. 

— Bem... - Freddie olhou em volta do próprio apartamento e sorriu para a amiga. - Eu estava pensando em tirar todos esses móveis da sala de estar e deixar apenas a mesa. Comprei uma decoração só para essa noite. 

— Uau - Ela cruzou os braços. - E onde pretende deixar todos esses móveis? 

— No apartamento do Spencer - disse ele, como se fosse uma pergunta com resposta óbvia de se pensar. Ele apontou para o primeiro móvel a sua vista: - Anda, me ajuda a pega esse sofá. 

Um a um, pouco a pouco, cada móvel da sala de estar do Benson passou a ocupar grande parte do apartamento do Spencer, que parecia despreocupado com a ação. E já que estava no apartamento dos Shays, tive tempo para perguntar da Carly:

— Ela realmente não quer falar com você agora, Sam - disse Spencer, triste em me dar essa notícia: - Respeite o tempo dela.

— Mas eu já dei tempo demais! O que mais ela quer que eu espere!? A amizade dela me faz bastante falta, sabia!? - Questionei, chateada. Spencer não falou mais nada a respeito. 

O Benson chega com o último móvel de seu apartamento e o posiciona cuidadosamente na sala de estar do Spencer. 

— Bom... Esse foi o último - Ele chama a atenção dos dois. - Vamos, Sam? Temos muito o que fazer. 

Então eles voltaram para o apartamento. Primeiramente tiveram trabalho para desmontar a imensa mesa e depois remontá-la na sala de estar em tempo recorde. Logo depois, se ocuparam de montar a decoração temática proposta pelo próprio nerd. Por fim, quando estava próximo de anoitecer, os dois prepararam a comida preferida da Amanda, que era uma espécie de massa oriental com um molho italiano. O Freddie ainda fez questão de pedir mais comida.

— Obrigado por ter me ajudado, Sam - Freddie sorri abertamente. - Eu não sei o que teria acontecido aqui se você não estivesse por perto.

— Não foi nada, Benson - Ela disse. - Sinta-se retribuído por ter pagado a minha passagem de volta para casa. 

Ele olhou discretamente para o relógio do seu PearPhone.

— Já está um pouco tarde - Ele me informar. - Eu vou pedir um carro para te deixar em casa, ok? Vou ter que tomar um banho e me arrumar.

— Olha, não precisa se preocupar comigo! Eu vou a pé mesmo.

— Certeza? - Ele me questionou e eu respondi que sim, enquanto me encaminhava para a saída. - Bom jantar para vocês... Feliz dia dos namorados para vocês. 

Assim que a loira saiu do apartamento do Benson, se sentiu um pouco mexida. Ela queria se sentir feliz por ter ajudado o Freddie, mas, também, sentia um pouco de raiva por não saber diversificar os seus sentimentos. 

Uma hora ela odiou ter se proposto a ajudá-lo com um jantar para a nova namorada. Outra hora se sentia contente em tê-lo por perto. Era, de fato, uma situação complicada para ela, que tentou várias vezes se prontificar que não gostava mais do Freddie como gostava antes.

— Eu não gosto do Freddie! - Ela sussurrava inúmeras vezes essa única frase, enquanto procurava uma saída dos corredores. - Eu não gosto do Freddie!

Quando, finalmente, estava prestes a sair do Bushwell Plazza de vez, o Pear Phone de Sam começa a tocar desesperadamente. Ao sacar o aparelho e verificar a ligação, Sam se perguntou se aquilo era real.