Wherever you go escrita por Lily


Capítulo 8
Mês 7




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—Te dou 1 milhão para me dizer qual o sexo do meu neto. - Nora ofereceu colocando as duas mãos sobre a mesa, Felicity revirou os olhos deixando a caixa de madeira perto dos outros presentes. - 2 milhões?
—Você não tem dois milhões Nora. - Henry Allen falou puxando a mulher pelo braço para longe dela.
—Mamãe está surtando por não saber o sexo do bebê.
—Isso é bem óbvio. - disse à Barry, ele riu e passou o braço pelos seus ombros.
—Por onde andas Felicidade? - ele indagou.
—Tentando não surtar com a gravidez menos planejada da história da humanidade.
—Oliver também está bem ocupado ultimamente, nem me lembro quando foi a última fez que nos quatro saímos juntos.
—Também não, eu adoraria dizer que devíamos sair esse final de semana, mas lembre que eu não posso sair. - disse suspirando cansada. - Mas a gente vai terminar de decorar a casa amanhã, querem dar uma passada lá?
—Adoraríamos, tenho que admitir que estou um pouco curioso para saber a quantas anda aquela casa.
Felicity sorriu e continuou a conversar com Barry antes de ser puxado por Íris e Laurel e embarca em uma conversa sobre o principais motivos para conta-las o sexo do bebê, Felicity sabia que tinha o dedo de Nora e Carla naquela história, as duas estavam mortas de curiosidade para saber se ganhariam um netinho ou uma netinha, O futuro da minha empresa está em suas mãos, Carla enfatizou fazendo-a rir, aquele era um típico exagero que ela só podia esperar dela.
Mas a verdade era que até ela mesma estava um pouco ansiosa para a grande revelação, não sabia muito o quanto Caitlin e Barry sabiam sobre o bebê ou os bebês, e se sentia responsável se algo desse errado. Seu plano não envolvia um bolo revelação, devido ao seu histórico, então teve a brilhante idéia de buscar algo que remetesse ao futuro estado da crescente família Snow Allen, por isso encomendou os cupcakes e os colocou na caixa de madeira forrada com um tecido veludo branco, essa era a forma de revelação mais original que havia pensado. Mas primeiro tinha que colocar todos na sala, sentados e quietos.
—Agora que todo mundo calou a boca, eu posso começar? - indagou esticando a mão para Oliver a ajudar a se levantar. - Vou acabar estourando daqui a pouco. - disse fazendo eles rirem. - Então como todo mundo sabe Cait me concedeu a honra de saber o sexo do bebê para preparar um surpresa. Admito que eu mesma fiquei surpresa ao abrir aquele envelope, porque meu Deus por essa nem eu esperava. E olha que quando eu descobri o sexo do meu bebê foi bem estranho.- riu enquanto caminhava até a mesa de presentes e voltava com a caixa de madeira. - Aqui dentro está duas maravilhosas surpresas.
—Duas? - Caitlin a olhou confusa enquanto segurava a caixa.
—Então, digamos que eu fui conversar com a sua médica e ela me contou sobre um pequeno detalhe que ela só percebeu na sua última consulta.
—Algo relacionado ao bebê? - Barry indagou começando a ficar preocupado. - É ruim?
—Não para vocês ou para qualquer um de nós, mas como eu conheço Caitlin sei que ela vai surtar um pouquinho. - disse com um sorriso no rosto.
—Abri logo isso porra! - Cisco gritou levando um tapa na nuca de Íris e Nora. - Quer dizer, você poderia abrir logo isso por favor.
As mãos de Caitlin pairavam sobre a caixa, mas foi Barry que a abriu. Dentro havia dois cupcakes em forminhas brancas e cobertos de glacê real também branco, Barry e Caitlin, assim como todos na sala franziram as testas confusos.
—Por que dois? - Nora indagou.
—Porque são dois. - foi Oliver que respondeu recebendo todos os olhares perplexos.
— São gêmeos. - disse.
A boca de Caitlin se entreabriu e ela então soltou um gritou pulando do sofá e abraçando Felicity, foi uma sessão de abraços e gritos histéricos seguidos por uma série de parabéns e "eu sabia que sua barriga estava grande demais para apenas um" ou "seu tio Louis e sua tia Carrie-Anne são gêmeos sabia".
—Ei, ei gente! Ainda tem a outra parte. - falou tentado chamar a atenção deles. - Falta o sexo dos bebês e eles estão no recheio.
—Felicity só me diga uma coisa. - Barry pediu segurando a caixa. - Quando eles crescerem eu vou surtar muito?
Ela riu sabendo exatamente o que ele queria dizer com aquela pergunta.
—Você vai surtar em dobro.
O rosto de Barry se fechou enquanto ele analisava a frase, então abriu um sorriso e virou para Caitlin.
—O que? O que foi?
—Nada, apenas acabei de perceber que terei que pagar escola de balé em dobro. - ele deu de ombros.
Caitlin moveu a cabeça em direção a Felicity que por sua vez levantou dois dedos e disse.
—Duas garotinhas, querida.

•••

Segundo a primeira lei de Murphy, Se algo for dar errado, dará. Dá pior maneira, no pior momento e que cause maior dano possível. Felicity nunca acreditou naquele tipo de pensamento, porém duas semana depois do maravilhoso chá de bebê de Caitlin e da revelação de que ela teria duas sobrinhas, Rose e Lucy, sua vida começou a ficar cada vez mais confusa e complicada do que o normal.
—Oliver Queen pedirá namorada em casamento durante um jantar romântico no La Font. - leu a notícia em voz alta para que Oliver, que estava sentado na cadeira por trás da escrivaninha pudesse ouvir. - Você tem algo para me dizer?
Oliver não tirou os olhos dos papéis em suas mãos, ela bufou antes de jogar o celular nele, sabia que Ollie iria apanha-lo antes de se chocar contra ele.
—Esses jornalista inventam muitas mentiras. - ele disse sem alterar o seu tom de voz.
—Oliver?
—Felicity?
—Está dizendo que o quê está escrito aqui é mentira? - indagou colocando as duas mãos sobre a mesa de madeira, a xícara sobre a bandeja tilinou. - E pensei muito bem antes de responder.
Oliver suspirou e desviou a atenção dos papéis para ela. Felicity amava a cor dos olhos dele, eram o azul mais lindo do mundo.
—Sim. Eu ia te pedir em casamento hoje, mas parece que eles acabaram de estragar os meus planos.
Sua boca de repente secou, puxou uma das cadeiras e se sentou sentindo que se ficasse em pé por muito mas tempo acabaria desmaiando.
—Por que?
—Por que o quê?
—Por que você iria me pedir em casamento?
—Porque eu te amo. - ele tentou argumentar, ela o olho seca. - Ok, Felicity vamos ter uma filha e eu estou disposto a passar o resto da minha vida ao seu lado, não por obrigação, mas porque eu te amo.
—Mas a gente nunca falou sobre isso. - disse quando finalmente conseguiu formular uma frase coerente. - Não que eu me lembre.
—Pensei que isso não precisasse ser dito.
—Estamos namorando a pouco tempo e mesmo que esteja perto de Amélia nascer, pensei que só teríamos essa conversa daqui a alguns meses.
—Você não quer se casar comigo Lice? - os olhos de Oliver pareciam magoados, ela balançou a cabeça e rapidamente falou.
—Claro que eu quero me casar com você, Ollie. Só que eu nunca imaginei que você fosse pedir justo agora, até parece que você está me propondo só porque vamos ter um filho juntos.
Ele riu.
—Mas esse é um dos motivos, acabamos de nos mudar para nossa própria casa e em poucos meses nossa filha estará aqui, apenas acho que devíamos deixar as coisas certas. Não irei ficar longe de você nunca mais, então pra que adiar tudo isso.
Era verdade, eles estavam começando uma família, não dá forma tradicional, mas da maneira deles. Amélia teria uma mãe e um pai, uma estrutura familiar completa, a base para uma criança crescer feliz e saudável, uma coisa que ela nunca havia tido.
—Ok então. - estendeu a mão direta para Oliver, ele a encarou confuso, bufou antes de dizer: - Meu anel de noivado, seu idiota.
Oliver riu e afastou a cadeira antes de contornar a mesa e ficar de frente para ela, ele puxou uma caixinha de veludo do bolso da calça, Felicity sentiu sua pulsação acelerar e um sorriso crescer em seu rosto quando ele se ajoelhou.
—Felicity Meghan Smoak, durante muitos anos você foi o meu porto seguro, minha âncora e eu não podia estar mais certo de fazer isso. Daqui a dois meses teremos nossa filha nos braços e daqui a cinco meses...
—Oito meses.
—Oito meses, espero poder finalmente lhe chamar de minha mulher. - riu. - Você aceita se casar comigo?
—Sim. - disse sentindo as lágrimas se acumularem em seu rosto. O anel solitário foi posto no seu dedo anelar, sorriu jogando os braços ao redor do pescoço de Oliver. - Queria tanto que aquelas vadias da minha escola pudesse me ver agora. Noiva de Oliver Queen, já estou dançando na cara delas em vários níveis.
Oliver riu.
—Ah querida.
—Quantos quilates tem isso? - indagou analisando o anel, seu celular vibrou em cima da mesa.
—Eu não sei, era da minha mãe. - Oliver disse, Felicity esticou o braço pegando o aparelho.
—E Moira te entregou?
—Claro, ela adora você.
Sorrindo ela desbloqueou a tela e apertou na nova mensagem que havia recebido, era um vídeo e algumas fotos, franziu a testa, mas ofegou quando as fotos terminaram de baixa. Sentiu o estômago despencar e o coração apertar.
—Felicity? O que houve? - estendeu o celular para ele sem conseguir falar nada, os olhos de Oliver varreram a tela do celular analisando cada foto. - Puta merda! Quem te mandou isso?
—Não sei.
—Se acalma, vou cuidar disso.
—Oliver se cair nas mãos de alguém ou pior, se cair nas mãos de algum site de fofoca...
—Não se preocupe. - ele a segurou pelos ombros. - Nada de ruim vai acontecer.
Mas ele estava errado, completamente errado. Dizem que um incêndio pode ser causado apenas por uma faísca que com a ajuda do vento devasta toda uma floresta. Felicity estava sendo destruída, de todas as formas e maneiras possíveis, os paparazzis ainda estavam de tocaia na porta de sua casa, ela nem conseguia imaginar como Caitlin e Barry haviam conseguido entrar.
—Cisco não conseguiu achar quem enviou as fotos para as revistas. Mas estamos fazendo o possível para achar o culpado. - Caitlin assegurou segurando suas mãos e fazendo um pequeno carinho. - Você está bem?
—Como eu posso estar bem? Num minuto Oliver estava me pedindo em casamento, no outros um bando de fotógrafos tenta invadir a minha casa. - suspirou passando as mãos sobre o rosto. - Hoje deveria ser um dia feliz, ao invés disso estou sendo arruinada publicamente e arrastando a QC comigo.
—Feli por favor, Oliver está tratando para que tudo se ajeite e logo todos vão esquecer disso.
Fechou os olhos sentindo um gosto ruim na boca.
—Preciso ir beber água. - disse se levantando.
—Peço para alguém vim deixar?
—Não, ainda é a minha casa Cait, não ficarei no quarto para sempre.
Apressou-se em direção a porta, não estava muito afim de ser tratada como uma boneca de porcelana, porém Oliver, Caitlin, Barry, entre outros, pareciam fazer questão de mostrar que por mais que ela tentasse ainda seria tratada como tal.
Estava quase na metade da escada quando ouviu a agitação na sala, pensou em ir lá e ver como tudo estava ocorrendo, se já haviam conseguido retirar o site que havia postado às fotos do ar, porém parou ao ouvir a voz estridente de Oliver.
—Isso não é culpa dela. - ele disse parecendo irritado.
—Mas as escolha foi dela. - Moira recrutou, Felicity apertou o corrimão com força. - Isso irá acabar com a imagem da empresa.
—Foda-se a imagem da empresa, Felicity está sendo vítima dieta história tanto quanto qualquer um um.
—Mas se ela pedir desculpa, acho que podemos salvar o que sobrou dela.
—Pedir desculpas pelo o que papai? - Oliver indagou. - Felicity precisava de dinheiro, ok? Ela não tinha outra opção.
—Sempre existe outra saída. - Robert retrucou.
—Ela não precisava ser uma...
—Uma o que mamãe?
—Uma prostituta, Oliver.
Felicity sentiu todo ar e ir embora. Suas pernas tremiam enquanto ela tentava subir a escada novamente. Quando estava na faculdade e forá subitamente informada de que se não pagasse o aluguel do dormitório seria despejada, ela só tinha duas opções, voltar para casa e decepcionar sua mãe ou arranjar um emprego. O problema era que qualquer vaga que achava precisava ter experiência, mas como ela teria experiência se nem ao menos tinha tido um trabalho na vida. Foi então que Damien apareceu, oferecendo um salário que poderia cobrir o aluguel do dormitório e ainda sobraria dinheiro para ela mandar para sua mãe, mas havia um porém, o emprego não seria nada convencional, ela trabalharia em uma boate, de início pensou que seria como garçonete ou bartender, entretanto logo notou que teria que fazer mais coisas do que sabia se quisesse manter o salário acima da média. Porém, diferente do Moira ou qualquer outra pessoa achava, ela nunca transou por dinheiro, ela apenas dançava no pole dance e às vezes fazia show caracterizada. Fora assim que conhecerá Oliver, ele havia ido lá uma noite, estava bêbado e tentou dar em cima de uma das dançarinas, Felicity logo percebeu de cara que tipo ele era, filhinho de papai com grana para esbanjar, mas que havia dado o azar de dar em cima da única garota que tinha namorado.
Ela o encontrou atrás da boate no meio da madrugada, estava sujo de sangue e não fazia a menor idéia de como havia ido parar lá. Ela o levou para casa, lhe deu um banho e ajudou nos machucados. Foi assim que a história deles começou, uma briga em uma boate qualquer. 
Abriu a porta do quarto sentido as mãos tremerem.
—Feli? Você está bem? - Caitlin indagou preocupada.
—Sim, apenas um leve incômodo passageiro. - mentiu. - Quero apenas dormir um pouco.
—Claro, estarei lá embaixo se precisar de mim. - Caitlin lhe deu um beijo na bochecha antes de sair.
Felicity suspirou se lembrando das palavras de Moira, pegou o notebook na escrivaninha e se sentou na cama. Havia somente uma vadia naquela história toda e ela iria descobrir quem era.

•••

Os dias se arrastavam fazendo Felicity se sentir um lixo, as críticas, as matérias sensacionalistas, as fotos comprometedoras ainda rondavam por todos os meios de comunicação crescendo cada vez mais transformando tudo em uma amontoado de mentiras e meia verdades. Já tinha ouvido tanta coisa sobre sua vida que às vezes até se permitia rir para aliviar o estresse.
—Você deviam parar de ler isso, eu já parei a um bom tempo. - disse a Oliver enquanto passava geléia no pão. Era início de manhã, o sol brilhava intensamente contra o azul da piscina que refletia seus raios em direção a varanda onde eles tomavam café diariamente. - Isso só serve para deixar a gente com mais raiva.
—Eu apenas quero entender onde eles encontraram essas fotos. - Oliver dobrou o jornal e o jogou sobre a mesa. - Somente eu e Caitlin sabíamos que você trabalhava naquela boate, nem Barry sabia dessa história. Nem Cisco, nem Curtis não conseguiram nada que pudesse indicar de onde poderia ter vindo essas fotos. - ele suspirou cansado.
—Você sabe muito bem minha opinião sobre isso.
—Já tentamos entrar em contato com Helena, tentamos de tudo para provar que tem o dedo dela nessa história, mas não achamos nada que prove isso.
Felicity abaixou a faca dando um mordida na torrada. Eles não haviam achado nada, mas ela sim. Tinha a prova que precisava para mostrar a todos que havia sido Helena a causadora daquilo tudo, mas primeiro tinha que conseguir o celular da piranha e para isso teria ajuda de certas pessoas.
—Caitlin vem pra cá mais tarde. - disse.
—Pelo menos ela lhe fará companhia. Agora eu tenho que ir trabalhar. - Oliver afastou a cadeira e se inclinou para beija-la. - Eu amo você, Lice.
—Também te amo. Bom dia de trabalho.

Ela ficou na mesa até ouvir o carro de Oliver se afastar da casa, depois caminhou de volta para o quarto. A mala já estava pronta perto da porta, havia preparado-a para a hora do parto embora ainda fosse demorar alguns meses, já tinha tudo pronto. Colocou a mão sobre a barriga sentindo o chute de Amélia.
—Acho que temos uma jogadora de futebol na família. - disse caminhando pelo corredor até o futuro quarto de sua filha. As paredes haviam sido pintadas de amarelo claro, o berço branco estava no meio do quarto e a poltrona de amamentação perto da porta de correr que levava a varanda, a cortina creme balançava com o vento. Sorriu imaginando que logo teria seu bebê em seus braços. - Você é a pessoinha mais amada da terra. E mesmo que não possa te ver ainda, tenho certeza que será linda. - Amélia voltou a chutar. - Apenas fique aí por enquanto, mamãe tem que acabar com certas V-A-D-I-A-S.
Alguém bateu na porta, Felicity se virou encarando a empregada da casa.
—Sra. Smoak, a senhora Allen já está lhe esperando lá em baixo.
—Claro, já estou descendo.
A empregada acenou com a cabeça em concordância e saiu do quarto. Felicity voltou a colocar a mão sobre a barriga.
—Amélia, se lembre que tudo que o que eu estou fazendo é para o seu bem. E pelo bem do seu futuro.
Aquela era a verdade, tudo o que estava fazendo era para proteger o Amy e seu futuro nas empresas Queen, porque sem nem ao menos ter nascido sua filha já era mais rica do que Felicity sonhara em toda a vida. E nada poderia atrapalhar o futuro de Amélia, nada.
—Espero que tenha boas notícias. - disse descendo as escadas, Caitlin sorriu para ela erguendo o saco plástico com um aparelho celular dentro.
—Tenho que leva-lo para a delegacia, então faça o que quer fazer e rápido.
Felicity sorriu verdadeiramente feliz com aquilo. Ela não demorou nem dois minutos para passar todas as informações do celular para o notebook, Caitlin se despediu e correu para alcançar Barry antes que ele desse por falta do objeto em sua maleta.
A insistência de Felicity levou Barry a arranjar alguma desculpa para pegar e revistar o celular de Helena. Depois era só uma questão de tempo para que Caitlin pudesse pegar o celular e trazer para ela. Queria provar que aquela vaca estava por trás de tudo aquilo e poder processar ela até não sobrar uma migalha sequer.
Passou os olhos por tudo que podia, memorizando e anotando, de repente parou nas mensagens, seus olhos esbugalharam e sua garganta seco.
—Eu vou matar aquela vaca! - gritou arremessando o caderno de anotações do outro lado do quarto.


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