Eu sou a Lenda escrita por Karina Ferreira


Capítulo 6
I-V Virgem


Notas iniciais do capítulo

Capitulo super dedicado a Bella Cullen que recomendou a fic *.*

Glossário do antigo idioma

Pahmen: pai
Primeira familia: família real



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— Você deveria estar morto! – sussurrou com ranço encarando o outro que ainda a olhava de olhos enegrecidos pela fúria – Morto! – gritou em desespero e saiu correndo dali, utilizando toda a velocidade que seus pés permitiam

Em sua mente imagens daquela enfadonha noite voltando como que em um pesadelo para perturba-la. “Eu não quero fazer parte de lenda alguma”. Escutou sua voz de anos antes gritar irritadiça. Parou sua corrida olhando para os lados em desespero, tal como condenado fugindo de seu captor. Passou as duas mãos nos cabelos puxando os fios para trás sem conseguir encontrar uma rota de fuga para o destino ao qual tanto recusava-se

Em seu rosto lágrimas corriam em cascatas sem que conseguisse as controlar. “É o seu destino” dissera a própria Virgem Escriba naquela noite com sua voz de sinos. Lembrava-se exatamente o tom decidido e firme que a deusa utilizara na ocasião ao mesmo tempo em que doce como se quisesse convence-la de que se importava 

“Eu faço o meu próprio destino” devolveu a adolescente olhando diretamente para o rosto luminoso e emoldurado por um longo manto negro da deusa. “Não ouse me desafiar Isabella!” ordenou a Virgem sem perder o tom firme e amável que Isabella muito bem sabia ser unicamente para convencer os paspalhões que a idolatravam de que era um ser de amor

A vampira andava de um lado para o outro com as mãos apertando a cabeça, como se esse ato fosse suficiente para aprisionar aquelas lembranças indesejadas de volta ao passado ao qual pertenciam. Mas como enterrar o passado se ele batia a sua porta mais vivo do que nunca, tal como um fantasma pronto a atenta-la?

Mas como era possível? O que aquele ser fazia no instituto? Como conseguira chegar ate ela? Oras Isabella não seja inocente! Mas é claro que tinha dedo da mãe da raça nessa história, aquela maldita! Maldita!

— Maldita! – gritou descontrolada – Maldita! – gritou ainda mais forte como se quisesse garantir que a deusa a estava escutando – Maldita – o grito saiu embalado pelo choro que lhe subia forte pela garganta, limpou as lágrimas com as costas das mãos – Eu te abomino ouviu bem? Te abomino! – não podendo mais fingir-se de forte se deixou cair de joelhos socando o chão abaixo dela

— Por que fez isso comigo? Por que me odeia tanto? – perguntou em um fio de voz olhando os próprios dedos sujos de terra

— Eu quis garantir que os vampiros teriam uma chance – a voz de sinos em tom amável veio de trás dela fazendo com que todos os cabelos do seu corpo se arrepiassem. Olhou de sobressalto para a direção da voz e lá estava ela. O manto negro lhe cobria todo o corpo a partir da cabeça até o chão fazendo um volume de tecido negro sobre o solo a rodeando, uma forte luz saia do rosto impedindo que a vampira pudesse ver nitidamente as feições da outra

Ela deveria realmente estar se tornando alguém importante, pela segunda vez a própria Virgem largava seu tão precioso santuário para ter com ela pessoalmente, dispensando o costumeiro auxilio das sacerdotisas em transmitir suas palavras. Tentando manter sua machucada dignidade secou desajeitadamente as lagrimas do rosto e pôs-se de pé com o maxilar travado e queixo erguido

— Não vou ser como uma peça qualquer no seu tabuleiro – não podia ver com exatidão, mas podia jurar que a deusa estava sorrindo

— Mas quem disse que você é uma peça qualquer? Não, de maneira alguma, você é a rainha, a minha rainha! De você depende o futuro de toda a raça

...

O que acha que foi isso? – perguntou Emmett se colocando em pé já com a espada em punho

— Eu não escutei nada – respondeu Rosalie olhando receosa para a direção em que o macho examinava, porém, permanecera sentada em um tronco caído ao chão próximo a fogueira, tinha absoluta certeza de que Emmett com toda a sua mania de proteção estava escutando coisas que não existiam

— Shi! – pediu o macho colocando o indicador nos lábios em uma postura de advertência olhando para a loira. Assim que voltou-se para a frente um enorme lobo saltou sobre ele o derrubando ao chão arrancando um sonoro grito de Rosalie que se colocou de pé assustada com as mãos na boca

— Jacob seu idiota! – rosnou Emmett encarando o lobo que se afastava em saltos de empolgação de volta a escuridão da floresta – Eu poderia ter te matado – gritou levantando-se do chão

— Você não teria chegado nem perto – a voz do lycan foi escutada das sombras

— Onde foi que se meteu o dia inteiro? – cobrou Emmett emburrado voltando a sentar-se ao lado de Rose que ainda tentava se recompor

— Fui fazer aquilo que vocês vampiros incompetentes não conseguem – disse o outro saindo das sombras usando somente uma calça com um enorme sorriso de convencimento no rosto a medida que balançava um tecido vermelho no ar

— Era disso que eu estava falando! – comemorou Emmett correndo de encontro ao outro dando-lhe um abraço de machos que tirou Jacob do chão – Como foi que você conseguiu?

— Foi bem fácil na verdade, estava no alto de uma cachoeira, eu só precisei ir lá e pegar. Exatamente como você disse que seria – os dois machos trocaram mais alguns cumprimentos empolgados o que fez Rosalie rir da brincadeira boba tipica de adolescentes em período de puberdade – Mas pelas minhas contas está faltando outra vampira – observou olhando em torno e o sorriso de Rosalie morreu instantaneamente ao lembrar-se das afrontas da outra a mãe da raça

— Sim, Bella esta perdida na floresta – respondeu Emmett com a voz carregada de apreensão – precisamos encontra-la – oh! Ninguém imaginava que ele diria isso. Rosalie revirou os olhos e virou a cabeça voltando a observar a escuridão da noite

...

O sol iluminava o rosto de Jasper o obrigando a acordar incomodado com aquela claridade, cobriu os olhos com o braço tentando barrar a luminosidade indesejada e se remexeu sobre a rede improvisada feita de folhas presa na copa da arvore, ocasionando um desequilíbrio que o levou ao chão, olhou assustado em volta lembrando-se de onde estava e porque estava ali

Olhou para o alto rapidamente localizando a fada e a bruxa que ainda dormiam cada uma em seu próprio casulo muito mais elaborado do que o dele, ser humano era um saco em definitivo!

— Hei vocês duas, vamos acordar? – gritou carrancudo despertando as duas que calmamente olharam para baixo, viu com indignação quando saltaram e elegantemente pousaram ao chão, Alice utilizando de suas asas pra isto e Tanya flutuando no ar

— Bom dia – cantarolou Alice com o seu rotineiro timbre de empolgação e um sorriso satisfeito no rosto. Sobrevivera a uma noite na Pokaina e estava muito feliz por isso

— Não vejo nada de bom nele – respondeu mal-humorado

— Nossa mas por que tanto mal humor? Está um dia adorável – replicou a fadinha voando em suas asas, mas o loiro nada disse, não queria admitir que invejava as outras duas por disporem de poderes enquanto que ele não passava de um inofensivo humano, que nem toda a sua inteligência poderia usar, por ter sido privado desse direito graças a seus antepassados e sua burra união aos malditos elementais. Se tivesse a oportunidade voltar no tempo com toda a certeza do mundo mataria os humanos ignorantes que concordaram com essa aliança, mataria até mesmo Thot se necessário fosse para ter o privilegio de usar toda a sua capacidade mental.

O grupo andou durante toda a manhã seguindo o feitiço de rastreamento lançado por Tanya, mas parecia que não chegariam nunca ao destino final, e Jasper começava a se questionar quanto a capacidade da bruxa em realizar magia.

— Esperem! – pediu desconfiado parando no caminho e olhando ao redor com a espada já em punho

— O que houve?- perguntou Alice também olhando a volta a procura do que possa ter despertado a atenção do loiro

— Tem alguma coisa errada – respondeu ele – Já passamos por aquela arvore – a bruxa e a fada o olharam estupefatas

— E por que todo esse alerta? – perguntou a bruxa – Se já passamos pela arvore significa somente que estamos perdidos, ou que seguimos na direção errada

— Não, já passamos por aquela arvore, mas também já passamos por essa pedra, e ambas não estavam no mesmo local quando passamos por elas anteriormente. Isso significa que a Pokaine está mudando, a floresta está nos levando a algum lugar e eu duvido que seja um lugar bom. Como que se entendendo o que ele estava dizendo as duas fêmeas também se colocaram em alerta. Não demorou muito para acontecer, em um segundo eles olhavam a volta a procura do perigo, no segundo seguinte Emmett e a sacerdotisa vinham correndo em sua direção

— Corram seus desgraçados! Corram! – gritou Emmett puxando a sacerdotisa pela mão que tropeçava no tecido branco e esvoaçante da túnica religiosa que usava. A fada e a bruxa olharam ao mesmo tempo para o humano como que se perguntassem o que deveriam fazer. Assim que o humano viu o grupo enfurecido de trolls correndo na direção deles seguindo um enorme lobo de pelos castanhos avermelhados abriu os olhos e a boca em assombro

— Vocês escutaram o vampiro. Corram! – gritou já correndo dali o mais rápido que suas pernas aguentavam, antes que conseguisse alcançar o casal de vampiros duas mãos agarraram em seu ombro e o levantaram do chão, já ia debater-se e tentar liberar-se quando percebeu que estava voando acima dos trolls, olhou para o lado vendo a bruxa que levitava ao lado dele e tentando olhar para trás viu as asas multicoloridas da fada que o sustentava no ar o fazendo sentir-se ainda mais como um peso inútil.

— O que faremos? – perguntou a fada atrás dele

— Podemos derrota-los facilmente! – afirmou a bruxa

— Não! – respondeu o humano – é um grupo muito grande, se extermina-los podemos causar um desequilíbrio e até a extinção da espécie – respondeu de pronto

— Vou criar um portal para nos levar de volta ao instituto – avisou a loira olhando pra baixo enquanto seguia o grupo de trolls. Estranhamente as palavras da bruxa trouxeram imediatamente a mente dele o outro humano perdido naquela floresta e um estranho instinto protetor se abatera dele

— Não vamos deixar o Edward aqui – respondeu decidido

— O que sugere então? – perguntou a fada atrás de si, mas antes que pudesse pensar em alguma coisa uma enorme montanha se ergueu a frente deles encurralando os vampiros que lideravam a corrida os obrigando a pararem

Emmett empurrou Rosalie para trás de si protetoramente e sacou a espada se preparando para o choque contra os trolls que não diminuíram a velocidade diante ao empecilho que os impediam de prosseguir, sentiu Rosalie o abraçar por trás e enterrar o rosto em seu pescoço começando a fazer orações de preces a Virgem.

A fada e a bruxa pousaram ao seu lado no momento exato em que o lobo saltou para perto dele parando sobre as patas traseira e voltando-se também para encarar as criaturas que chegavam cada vez mais perto

— Jasper não vai ter jeito, precisamos fazer isso agora – gritou a loira já conjurando com as mãos brilhantes alguns movimentos e em seguida estendendo a palma aberta para a rocha um enorme e brilhante circulo azul se abria. Estendendo a outra mão uma gigante barreira transparente se ergueu na frente dos trolls os mantendo afastados do grupo.

— Eu não vou sem o Edward! – escutou o loiro gritar o fazendo chegar ao entendimento do que se tratava aquele circulo girando como um enorme buraco negro atrás deles. Antes que pudesse raciocinar direito empurrou Rosalie com toda a força que tinha para dentro do portal

— Alice você é a próxima – gritou a loira recebendo uma olhada receosa da fada

— Vocês podem precisa de ajuda. Vá você primeiro Emmett

— Vou fica! Preciso achar a Bella

— Eu não vou aguentar muito mais tempo – gritou a bruxa uma mão estendida em direção ao portal a outra em direção a barreira que mantinha os trolls afastados deles
— Vai Alice – ordenou Jasper

— Então vamos também! – insistiu a baixinha – não vou me perdoar se deixar vocês aqui e alguma coisa acontecer

— Não posso deixar o Edward pra trás – respondeu o loiro a empurrando em direção ao portal

— Porque não?

— Não sei, apenas sinto que não posso – Emmett olhou a expressão do loiro como se o humano sentisse dor em imaginar abandonar o amigo ali, não podia julga-lo, sentia-se da mesma forma sobre Isabella. A fada olhou para a bruxa que se esforçava cada vez mais para manter a concentração.

— Eu seguro eles! – falou decidida dando um paço a frente pronta para tomar o lugar da bruxa naquela missão. Antes que terminasse de fechar a boca o lobo saltou sobre ela a jogando consigo sobre o portal e os dois desapareceram dali

— Edward! – gritou o loiro e Emmett viu o humano de cabelos ruivos correr na direção deles, logo atrás dele vinha Isabella em igual nível de desespero, sem conseguir entender o que deu na amiga que ao invés de correr para eles parecia distrair os trolls para que o humano passasse por eles

— Isabella vem já pra cá! – ordenou esbravecido batendo o pé ao chão.

— Edward seu idiota! – mas afinal de contas o que estava acontecendo com aqueles dois infelizes? Não estavam vendo que estavam em uma situação de risco ali? Viu o humano olhar na direção da vampira que distraia os trolls e começar a ele também chamar atenção dos monstrengos para si. Em um momento podia jurar que a vampira e o humano estavam discutindo no meio de toda aquela confusão

Tanya olhou o vampiro e o humano a seu lado que gritavam xingamentos aos amigos do outro lado da barreira, em seguida olhou a vampira e o humano que pareciam discutir enquanto desviavam dos braços dos trolls que estapeavam para todos os lados tentando atingir os dois paspalhões. Viu quando a vampira se aproximou do humano com exaltação o empurrando, o humano segurou os dois pulsos dela unindo-os na altura do peito deixando os dois muito próximos, ambos olhavam com fúria um no olho do outro sem se dar conta do troll pronto pra jogar uma enorme pedra em cima deles

Em um movimento rápido a bruxa soltou o campo de força e envolveu os dois em um laço magnético puxando-os em direção a ela que voaram pelos ares atingindo os dois idiotas que ainda gritavam a seu lado mandando todos pelo portal

O corpo de Emmett chocou-se contra o chão recebendo o impacto de outro corpo por cima de si

— Jasper saia já de cima de mim! – escutou o humano ruivo ordenar com impaciência. Quem estava acima dele rolou para o lado o libertando de sua prisão a tempo de ver o loiro colocar-se de pé aparentando constrangimento

Olhou a volta vendo que estavam no pátio do instituto, todos ainda muito confusos tentando organizar as ideias, buscou com os olhos a sacerdotisa, mas não a encontrou por ali, quanto tempo fazia desde que a jogara pelo portal? Em um salto pôs-se de pé e correu para dentro do instituto. Não precisou correr muito, logo a vira parada na entrada com olhos assustados, a seu lado Jacob já na forma humana e Alice pareciam em igual nível de apreensão

— O que houve? – perguntou transbordando em preocupação já procurando por possíveis ferimentos na vampira

— O palácio... – começou Alice mas não teve tempo de finalizar, logo o vampiro viu seu pai saindo do escritório acompanhando de mais dois homens da guarda e de Rhage que ao contrario de sempre, não sustentava o rotineiro sorriso zombeteiro sobre o rosto

— Pahmen*? – correu na direção do vampiro que o olhou com impaciência – O que está fazendo aqui?

— Primeiro, é general Caius recruta – respondeu o homem com rispidez na voz e postura imponente – Segundo, isso são modos de se retratar a seu superior? – Emmett sabia exatamente o que aquela atitude do pai significa, o homem estava em modo militar e aquilo não significava uma coisa boa. O vampiro corrigiu a postura, estufando o peito uniu os pés e se colocou em posição de sentido

— Me desculpe senhor – pediu

— O palácio está sobre ameaça de ataque – começou a explicar Rahge

— Caius? – escutou Bella gritar e logo a vampira estava ao lado dele seguida por todo o restante do grupo recém chegado da Pokaine – Onde está meu Pahmen*? O que está acontecendo? – perguntava exigente a vampira. O general olhou de forma neutra a vampira em seguida se voltou a Rahge

— O que diabos está fazendo por aqui que não esta ensinando disciplina a seus recrutas? – Rahge se encolheu constrangido abaixando a cabeça sem o que dizer ao general. Isabella arregalou os olhos entendendo exatamente o que a postura do general significava, olhou assustada para Emmett esperando que o amigo a tranquilizasse, mas este apenas permanecia rígido no lugar ainda em posição de sentido a fazendo ter ainda mais certeza de que a situação não era boa, seja lá o que o general estava fazendo ali – Recruta você vem para o palácio conosco, precisamos de quanto reforço for possível – completou apontando para Emmett que acenou levemente com a cabeça

— Senhor, podemos compreender a gravidade da situação? – perguntou a vampira também se colocando em posição de sentido

— Temos uma ameaça de ataque a primeira família* - a vampira abriu ainda mais os olhos e engoliu em seco sabendo que as palavras do macho significavam que a tal ameaça também se estendia a ela. – um grupo de soldados foram interceptados nas proximidades do castelo, infelizmente os atacantes levaram a melhor, mas só por que despuseram do elemento surpresa e a vantagem de sua espécie ainda ser desconhecida para nós – completou o general justificando a falha de sua equipe

— Uma espécie desconhecida? – quis saber a fada sem conter a curiosidade

— Sim, não é nada que nenhum de nós já tenha visto ou escutado falar – Isabella não pode deixar de olhar para Edward parado olhando o relato do general em claro desconforto com suas palavras – Mas uma coisa é certa, estão a serviço de elementais, perguntavam o tempo inteiro pela pedra, os patifes sempre acreditaram que a joia é mantida no castelo

— Pelas habilidades as quais me relatou dessa raça desconhecida, acredito que seja melhor que continuem pensando assim general – sugeriu Rahge em tensão recebendo um aceno de lábios crispados do general em concordância

— No entanto, não podemos deixar a coroa desprotegida, enviei meus melhores homens para a torre das guardiãs por isso vim buscar os recrutas, e pela virgem, espero que eles saibam pelo menos como manusear uma espada Rahge – esbravejou ao final passando as mão nervoso nos cabelos exatamente como Emmett sempre fazia quando estava tenso

— Esta diante dos melhores que tenho com única exceção de Rosalie que ainda esta presa aos costumes do santuário. Desculpe Rose – a loira não se ofendeu com os dizeres do líder do instituto, sabia que o vampiro estava certo – Temos uma segunda equipe que está menos preparada mas que podemos enviar também, caso seja de utilidade

— Eles ficam. Instrua Zsadist a treina-los dia e noite se for preciso, eles precisam estar prontos caso precisemos deles. Você vem para o palácio, a sua besta talvez nos seja útil nessa situação – o loiro pareceu não gostar do que escutou mas não questionou seu superior – Rosalie fica e deve treinar igual a qualquer outro recruta, não vou aceitar essa justificativa absurda de santuário de novo – dito isso o general virou em seus calcanhares pronto para sair dali

— E quando nós vamos? Perguntou Isabella para as costas do general que parou assim que escutou tais palavras voltando-se para o líder do instituto novamente

— A Swan também deve ficar

— O que? – gritou a vampira em indignação – Eu não vou ficar aqui como uma inútil! Sou uma recruta tão boa quanto os outros

— Não sabemos o que eles sabem e nem o quanto sabem – começou o general olhando diretamente para a vampira – supondo que desconheçam a sua existência cuidaremos pra que permaneçam assim

— Isso não é...

— Recruta, sou seu superior e como tal estou te dando uma ordem! Você está fora dessa missão! – Isabella abriu a boca pronta para protestar mas viu o olhar de advertência de Rahge e desistiu. Isso não iria ficar assim! Em um ato de menina mimada virou em seus calcanhares e saiu batendo os pés em direção a seu dormitório

Caius estava muito enganado se pensava que ela iria ficar ali sentada de braços cruzados perdendo toda a diversão

Com um grande bico de insatisfação foi até o parapeito da janela olhando para o grupo que passava pelo portal aberto no pátio. Viu quando Edward olhou para cima como se a olhasse diretamente nos olhos com aquele olhar que sempre parecia ser capaz de ler a sua alma, como que em reconhecimento, a marca talhada em seu pulso ardeu a lembrando que estava ali, forte e ativa, apertou o pulso por cima do bracelete com o brasão real que sempre levava ali em uma advertência de que jamais aceitaria aquele emparelhamento, o macho desviou os olhos e em seguida desapareceu pelo portal junto a bruxa fazendo o circulo luminoso desaparecer no momento em que passaram por ele

Continua...


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Notas finais do capítulo

Oie :D quero agradecer muito a Bella pela recomendação, de vdd flor VC n sabe o quanto me animou a escrever esse cap.
Quero agradecer os comentários no cap passado e mais uma vez pedir para q vcs comentem... De vdd vcs n sabem o quanto é gostoso saber a opinião de vcs sobre o capitulo.

É isso.. Bjus até o próximo



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