Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 31
Capítulo 30 – Fazendo Dezessete Anos Hoje


Notas iniciais do capítulo

Minna-san, demorei de novo? >///
Talvez tenha demorado, mas por causa do colégio, que para deixar claro, eu consegui passar de ano mesmo ficando de recuperação!
Bem eu não sei muito bem o que ocorreu com o sistema de recomendações, mas de qualquer forma quero agradecer especialmente à Cream-L, por ter recomendado a fic!! Fico muito agradecido por isso!!*-*
Comentando algo do capítulo, hum... É começo do aniversário do Saito, um pouco de ecchi, ecchi verbal e hum... Leiam e descubram!!
Boa Leitura!!!
XD
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Revisado e corrigido por mvhupsel!!!



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Enfim Saito abriu os olhos, era dia, para ser mais exato o dia do seu aniversário, levantou esperando ver Louise e lhe dar um grande beijo, mas a mesma não se encontrava lá. O lado dela do futon estava arrumado. Vendo o desapontamento do garoto, Derflinger proferiu:

- Ela já saiu parceiro. Na verdade saiu bem cedo, quando o sol ainda nem tinha nascido.

- Entendo... - foi o que Saito disse, afinal não tinha como Louise saber o aniversário dele, se o mesmo não tinha tido nada sobre isso.

O moreno desceu as escadas rapidamente, esperando ver as demais pessoas da casa.

- Bom dia, Oka-san! - ele disse chegando na cozinha onde sua mãe já estava de saída.

- Bom dia, filho. Vou dar uma saída, mas já volto. Vá para a escola e coloque a chave a debaixo do carpete. – Sayame se retirou.

Saito soltou um suspiro de frustração, nem sua própria mãe, aquela que lhe dera a luz, tinha se lembrado do seu aniversário. Ele esperava receber pelo menos um “Parabéns”, mas nem isso conseguiu. Subiu as escadas, se arrumou rapidamente e dirigiu-se para escola, esperando que alguém lembrasse que hoje completava dezessete anos de idade.

O subterrâneo de Tóquio acordou agitado.

- POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?! – gritava Mariana. – Você comeu os livros, Maria! – Mary arremessou um vaso contra a irmã mais velha.

- Eu não comi livro nenhum, sua baka! – Maria arremessou um livro em Mary, logo depois de desviar do vaso.

- Se acalmem garotas! – Athos estava no meio do fogo cruzado e graças a Brimir tinha esquivado do livro e do vaso.

- Sua mutante, comedora de livros! – Mary jogou uma cadeira, Athos desviou e por sorte Maria também.

- Eu sou o que sua baixinha?! – Maria em sua fúria pegou uma estante.

- JÁ CHEGA! – Kristain gritou entrando na sala com um celular na mão.

Mas já era tarde demais, Maria já tinha arremessado a estante, Athos desviará novamente, mas Mary...

- ONII-CHAN! – Mary gritou feliz e se virou para Neto, fazendo a estante lhe acertar em cheio na cabeça, a estante foi completamente destruída e Mary caiu no chão, desacordada.

- O que vocês fizeram?! – gritou Kristain.

- Foi a Maria! – disse Athos.

- Foi sem querer, querendo, mas não querendo ao mesmo tempo. – ela chegou perto da irmã.

- Isso não existe, Maria. – disse Athos e juntamente com Kristain chegaram perto de Mary.

Maria deu uns tapinhas na cara da irmã pra ver se ela acordava e em pouco tempo ela começou a abrir os olhos. Mary conseguiu ficar sentada, mas parecia um pouco zonza, sua visão ainda estava distorcida, mas Maria continuou dando tapinhas na cara dela pra acordá-la, até que Mariana se irritou:

- PARA DE ME BATER! – ela se levantou.

- Hum... – Kristain ficou desconfiado, ela apenas parecia bem. – Mariana, há um jeito de saber se você está bem. Não é, Athos?

- É claro, deixo comigo. – Athos pegou uma garrafa de Coca-Cola e perguntou: Mariana, você quer tomar Coca-Cola?

- Não, não! Estou com vontade de tomar Fanta-Uva, enjoei de Coca-Cola.

- HÃÃÃÃÃÃ?! – os demais sacerdotes ficaram completamente espantados.

- Com licença, vou comprar Fanta-Uva! – Mariana disse saindo da sala de Kristain, dando pulinhos.

- Ela não está normal. – falou Maria.

- Ela nunca foi normal. – disse Athos.

Kristain soltou uma risada, não podia se distrair, Mary estava claramente com problemas, entretanto ele tossiu fazendo a tosse passar e disse:

- Sora, nos chamou.

- Beleza! – gritou Athos e Kristain continuou falando.

- Mas quer que arrumemos o aniversário do filho dele.

- MAS QUE PORCARIA! – berrou Athos.

- Sem estresse, Athos. Fomos convidados a ficar depois de tudo.

- Menos mal. – completou Maria.

- Então vamos esperar a Mariana voltar e iremos para a casa dos Hiraga, alguma objeção?

- Eu te—

- Ótimo, já que todos concordam, com licença. – disse Kristain, ignorando Athos por completo e se retirando.

- VOCÊ AINDA VAI ME RESPEITAR! – berrou Athos. – EU VOU SER KIRA, O DEUS DO NOVO MUNDO.

- Está parecendo o Raito do Death Note. – estranhou Maria.

- Opa! – tossiu Athos. – EU VOU SER OKIRA, O DEUS DO NOVO MUNDO.

- Grande diferença. – ironizou Maria.

Na escola pública de Tóquio, Saito acabara de adentrar os portões e inesperadamente foi agarrado por Taka, que o abraçou por trás e começou a esfregar seus enormes melões, digo, seus enormes seios nas costas de Saito.

- Feliz aniversário, meu amor. Parabéns por mais um ano de vida, minha paixão. – Taka o soltou e ficou cara-a-cara com ele, sendo que este estava corado.

- O-Obrigado. – ele agradeceu, surpreso, afinal não podia acreditar que Taka tivera se lembrado do aniversário dele, pois recentemente tivera partido o coração da Rokaido.

- Toma seu presente, fiz com muito carinho. – ela entregou o envelope.

- Não precisava. – Saito disse pegando o presente, entretanto estava meio receoso, sabia que Taka estava estranha, ela estava sorridente demais e feliz demais.

- Abre logo. – a Rokaido fez os peitos balançarem e Saito envergonhado logo dirigiu o olhar pro envelope o abrindo. – Você vai gostar!

Saito colocou sua mão sobre seu nariz, tentando conter o sangramento nasal, mas era inútil. A carta continha uma foto de Taka, mas especificamente dela amostrando os seios e tentando lambe-los com a língua enquanto olhava pra câmera.

- Como você já tinha visto meus seios antes eu quis dar uma foto pra você não se esquecer! – ela sorriu, feliz com reação do moreno.

- Eu não posso aceitar um presente assim, Taka! – o moreno foi andando, todo vermelho.

- Então porque ainda está com foto na mão? – ela riu maliciosa, ajeitando seus cabelos verdes.

- É que... Bem... Hum... Argh! – ele jogou a carta no chão.

- Você gosta de mim, admita Saito! – ela disse pegando a carta e seguindo o moreno, mas ele a ignorava. – Vamos, meu Hiraga predileto. Eu te dou o seu verdadeiro presente de aniversário se vier comigo...

- Verdadeiro? Qual? – Saito perguntou na sua “inocência”.

- Vou deixar você dormir ao meu lado. – era evidente a malicia nas palavras de Taka.

- Sei! – o garoto correu, fugindo de Taka, a mesma gritou mandando-o parar, mas ele a ignorou.

Quando Saito entrou na escola, respirou fundo e se encostou à parede.

- Bom dia, Saito-kun! – disse uma foz feminina.

- O quê?! – o moreno se espantou e caiu no chão, pensando que era Taka, mas quando foi subindo seu olhar, pode ver por baixo da saia da garota, era uma calcinha vermelha, Saito começou a imaginar a Louise usando aquela calcinha vermelha e começou a sangrar pelo nariz. Mas a verdadeira dona da calcinha olhou para ele toda corada e perguntou;

- O que está olhando?

- Nada não, desculpa! Eu me distraí com a costura da sua saia que estava solta. – ele mentiu na maior cara-de-pau.

- Ah tá, podia jurar que estava olhando minha calcinha. – Karin sorriu.

- “Ainda bem que ela acreditou.” – o Hiraga ria sem graça.

- Queria lhe desejar um feliz aniversário, Saito-kun. – Karin lhe deu um abraça bem apertado. – Que Kami-sama lhe dê muitos anos de vida.

- Obrigado. – ele retribui o abraço.

Depois o moreno ficou fitando a Jun se afastar, tentando entender como ela podia ser tão inocente. Talvez ela fosse muita ingênua, ou talvez fosse só o jeito dela de ser.

Saito ficou preso em seus pensamentos, duas pessoas tiveram lhe dado parabéns até agora, mas nenhum dos seus familiares, nem Louise. Ele respirou fundo, o sinal tivera tocado e ele se foi às pressas para sala.

Na casa dos Hiragas, Sayame já estava na cozinha preparando as refeições para o tão esperado aniversário de Saito. Todos tiveram planejado uma festa surpresa, por conta disso ninguém dava parabéns a Saito. Queriam o fazer pensar que todos tiveram esquecido.

Não demorou muito e os Sacerdotes do Fundador Brimir, ou SFB, bateram na porta dos fundos, Sayame os atendeu e os cumprimentou:

- Quanto tempo, Kristain-kun. – ela apertou a mão do sacerdote. – É um prazer revê-lo.

- Digo o mesmo, Sayame-san. Esses são os sacerdotes que vão nos ajudar: Athos, Maria e Mariana. – Kristain apresentou cada um.

- Obrigado por terem vindo. Ainda temos muito o que fazer, ajeitar as mesas, preparar as refeições e ainda falta comprar as bebidas.

- Refrigerante, eu presumo. – disse Athos.

- Isso mesmo. – confirmou Sayame.

- Vamos comprar Fanta-Uva! – gritou Mariana.

- Ainda temos que dar um jeito de cuidar dessa doida. – falou Maria.

- Concordo. – disse Kristain.

- Eu não sou doida! – gritou Mariana de novo.

- HÃÃÃÃÃÃ?! – todos os sacerdotes se assustaram, menos Mary, é claro.

- O que foi dessa vez? – Mariana ficou confusa.

- Você falou: Eu. Mas você sempre fala: Mim. – disse Maria.

- E o que isso tem haver?! Aff, eu vou comprar Fanta-Uva! Sayonara! – Mariana se retirou.

- Okay, vamos esquecer a Mary-nee-san por enquanto e nos concentrar em preparar a festa. – ordenou Kristain.

Depois de uma conversa bem animada, Sayame passou todos os detalhes para Kristain e os demais. A festa seria nos fundos da casa mesmo, eles teriam que limpar tudo ali, tirar o lixo, levar a mesa da cozinha para lá, arrumar um jeito de deixar os fundos bem iluminado, entre outras coisas. O trabalho pesado ficaria com Neto e Athos, enquanto Maria ajudava Sayame na cozinha. Mary até então ainda não tinha chegado. Todos foram fazer seus serviços, contudo Kristain proibiu o uso de magia para tal.

Na escola, o sinal do intervalo toca, Saito procura por Louise, mas a mesma corria da sala em disparada. Ele suspirou e olhou ao redor pra ver se Taka não estava a sua procura, mas a menina de cabelos esverdeados estava conversando com o professor. Aproveitando esse momento, o moreno saiu da sala e foi em direção a sala do grêmio estudantil, pois Sayo deveria estar lá, entretanto a sala estava vazia. Saito novamente soltou um suspiro de desânimo.

O moreno andou por todo segundo andar, depois no primeiro andar, passou no terraço, mas lá só tinha um casal se beijando e já sem esperanças, foi até o ginásio da escola, mas Louise não se encontrava lá. Saito respirou fundo e sentou-se na arquibancada da quadra, ele notou que alguém jogava basquete sozinho na quadra, jogava não, treinava. O garoto era alto e tinha mexas brancas em seu cabelo preto, ele já estava suando, mas batia a bola no chão e a arremessava em direção ao aro com grande precisão.

- Soka, o que está fazendo aqui? – o moreno perguntou se aproximando.

Primeiramente o irmão mais velho não lhe deu atenção, pegou a bola, correu em direção a cesta e pulou, enterrando a bola, se pendurando no aro e falando:

- Tenho que treinar se eu quero ser líder do clube de basquete.

- Você? Líder? Em que mundo isso? – debochou Saito.

- Aff. – Soka se soltou do aro.

Saito riu, mas logo se lembrou de Louise e perguntou ao irmão:

- Você sabe onde está a Louise, Soka?

- Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

- Criança.

- A mulher é tua cara. – Soka pegou a bola e voltou a arremessá-la.

- Hoje eu ainda nem falei com ela, ela parece que está me evitando, cara. Justo hoje.

- O que tem de tão especial hoje? – Soka se fez de desentendido.

- É meu aniversário.

- Sério? – Soka virou para o irmão com a bola de basquete na mão.

- Sério, estou fazendo dezessete anos hoje.

- Parabéns, Saito-nii! – Soka jogou a bola na cara de Saito.

- MAS QUE PORCARIA, SOKA! ME DESEJA PARABÉNS E JOGA A BOLA NA MINHA CARA?! – Saito berrou com a mão no nariz.

- Quer que eu te abrace? Ah Saito, se eu for abraçar alguém ia ser Louise pra poder sentir os peitinhos dela. – Soka riu, querendo irritar mais o irmão.

- SEU... – Saito avançou contra o irmão.

- Ah Saito, que foi? – Soka desviava dos socos que o irmão mais novo tentava lhe dar. – Sejamos sinceros, Saito-nii. – Soka falava num tom de deboche. - Nós dois sabemos que você é virgem e nunca fez nada com a Louise.

- Não fala besteira, baka! – Saito tentou socar a cara do irmão, mais o mesmo não parava quieto.

- É só a verdade, meu querido irmão, você nem sequer chupou os peitinhos da Louise.

- CALA A BOCA! – Saito socou a bola de basquete e essa voou pelos ares.

- Calma, só estou brincando. – Soka parou quando percebeu que o irmão respirava fundo de tanta raiva.

- Brincadeira de mau gosto!

- Okay, vou te contar uma coisa e ficamos quites. A Louise sabe do seu aniversário, só que ela não quer falar contigo, pois ainda não quer te dar seu presente.

- Ela sabe? – Saito olhou para o irmão com um sorriso de alivio. – Qual é meu presente?

- Chega mais perto que eu te conto. – Soka riu de canto, Saito se aproximou do irmão e este disse: - EU NÃO SEI E MESMO SE EU SOUBESSE POUCO ME IMPORTA SE VOCÊ SABE OU NÃO.

- MEU OUVIDO! – Saito caiu no chão com a mão na orelha. – Não precisava gritar. E Soka... Sua sinceridade é tocante.

- Obrigado, faço meu melhor.

- Haja paciência pra conversar contigo, Soka. – Disse o Gandalfr se levantando e coçando seu ouvido.

- Mas só uma coisa de irmão pra irmão, Saito. – ele ficou com um olhar sério. – Fica com isso. – Soka jogou uns três pacotes de camisinha pro irmão.

- Pra quê isso? – Saito segurou as camisinhas.

- PRA QUÊ?! DEIXA DE SER IDIOTA!

- Aff, não entendeu minha pergunta. – o moreno guardou os pacotes no bolso.

- Eu não sei que tipo de presente a Louise pode te dar, então é melhor prevenir.

- Acha mesmo que a Louise...

- Quem sabe ela te dê um PSP! – Soka riu, se lembrando do Presente Sexualmente Prazeroso!

- Hã?!

- Esquece. – Soka ia rir mais da cara de confuso do irmão, mas a bola de basquete caiu entre eles.

Os irmãos se entreolharam, Saito tivera socado a bola já fazia muito tempo e só agora ela caíra no chão e estava quicando. Eles olharam para o teto do ginásio, mas só conseguiram ver um vulto preto que caía, aquela coisa ou ser tocou o chão, fazendo-o tremer. De repente uma fumaça negra envolveu o ser, Saito e Soka protegeram seus olhos, não demorou muita para a fumaça negra se dissipar e revelar uma pessoa, pelo tamanho dos músculos, um homem. Ele usava um manto com capuz, pretos, é evidente para nós que é o uniforme dos Adoradores do Demônio do Deserto, ou para facilitar, dos ADD. Entretanto Saito e Soka nada sabiam sobre isso, mas eles sentiam que a aura daquele homem era diferente, Saito até julgava conhecer aquele tipo de aura. O homem abaixou seu capuz, relevando seu rosto, ele tinha cabelos pretos, olhos negros e uma cicatriz em forma de X na testa, em seu pescoço jazia uma coleira presa a uma corrente que chegava aos seus pés.

O tal homem virou para Saito e o encarou, tentando lhe transmitir alguma mensagem através do olhar. Os dois irmãos Hiraga ficaram estáticos e sem reação.


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Notas finais do capítulo

O aniversário de Saito começa!!Espero não ter desapontado vocês!!Mas enfim, vamos as nossas perguntinhas finais!! >.