Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 30
Capítulo 29 - PSP?!


Notas iniciais do capítulo

TADAIMA!!!
Hai, hai, depois de um tempo estou de volta!!!
Como acho que a maioria sabe, ocorreram problemas familiares com minha pessoa!!! Minha descobriu que escrevo sobre incesto!!! X.X E se ela visse o ecchi também ia me matar!!! Por isso exclui minhas fics que tinham incesto e ecchi, para ela não ler!! Passado o fogo da discussão venho postar mais um capítulo, mentira, eu terminei o capítulo e fiquei com vontade de postar logo!!! >.
Enfim, Gomenasai por tudo!!!

E agora quero agradecer a todas as pessoas que acompanham a fic!!! Pois no capítulo passado atingimos um novo recorde, o recorde de reviews em um capítulo!! Alcançamos 12 reviews em um só capítulo!! E agradeço mesmo a todos vocês e ao pessoal que acompanha pelo orkut também!!

O nome do capítulo é bem sugestivo, né, Nandah-chan??? Mas vocês logo entederam porque!!! E vale dizer que nesse capítulo acho que ficou mais SokaXSayo!!!
Sem mais delongas...
Boa Leitura, minna-san!!!
XD



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Já era dia ou se você preferir, já é de manhã, mas isso não interessa muito, já que vamos nos direcionar pra o subterrâneo de Tóquio. Isso mesmo, iremos ao encontro dos sacerdotes de Brimir e como sempre, lá estava Kristain na sua mesa anotando algo em um papel. Maria colocava alguns livros na prateleira e por incrível que pareça Mariana não estava por perto, pra ser sincero ela está tomando Coca-Cola em algum lugar. Como? Ela guardou dois galões daquela avalanche, afinal ela não podia deixa estragar tudo. Mas voltemos ao que interessa, Athos entrava na sala com um pergaminho, ele parecia estar curioso.

- Bom dia, Neto-nii. – disse Athos.

- Bom dia, Athos-nii. – cumprimentou Kristain. – Novidades?

- Nenhumas. Mas estava lendo alguns pergaminhos e não pude deixar de notar que amanhã é aniversário do décimo sétimo Gandalf, Hiraga Saito.

- Estou ciente.

- Fico imaginando se seremos convidados pra alguma festa ou algo do tipo? – questionou Athos.

- FESTA?! – disse Mariana entrando na sala com os olhos brilhando. – Eu ouvi a palavra festa mesmo?!

- Você é surda ou o quê? – disse Maria entrando na conversa também.

- HUM! – Mariana deu língua.

- Não posso afirmar nada. – continuou Kristain. – Mas creio que Sora nos convidara se houver algo. Se assim não for, eu ligarei para ele perguntando se haverá alguma confraternização, afinal quem não arrisca não petisca.

- Mim querer ir para uma festa! – gritou Mary.

- Por quê? – perguntou Athos.

- Porque eu quero tirar esse capuz, todo dia eu uso, meu cabelo tem que pegar sol.

- Mas nós vivemos de baixo da terra, como seu cabelo vai pegar sol?

- Não está ajudando, Athos. – retrucou Mary.

- Não acredito que vou falar isso, mas vai... – disse Maria. – A Mariana tem razão, nós vivemos com esse capuz, é estressante.

- MIM TER RAZÃO! OBRIGADO FUNDADOR BRIMIR, VOCÊ OUVIU MINHAS ORAÇÕES! – berrou Mary.

- Menos, Mary. – disse Athos.

- Me empolguei um pouco. – Mariana abriu um sorriso.

- Voltando ao assunto... Regras foram feitas para serem seguidas, se assim não fosse, não haveria regras. – disse Kristain tentando cessar as reclamações e a conversa.

- Mas e toda vez que nós vamos a um shopping ou em uma loja, e todo mundo fica olhando pra gente porque ficamos com esse capuz em pleno dia... Isso é horrível, parecemos anormais. – reclamou Athos.

- Olhem o lado bom, vocês podem tirar os capuzes em festas, confraternizações públicas etc. – disse Kristain rindo.

- Isso não me parece grande coisa. – emburrou Mary.

- Olhem o lado bom, vocês não são reconhecidos quando causam bagunça. – continuou Kristain.

- É interessante esse lado, mas não me parece tão importante. – disse Maria.

- Olhem o lado bom...

- CHEGA DE LADO BOM! – berrou Mary.

- Estresse mata. – disse Kristain. – Continuem o serviço de vocês, caso sejamos convidados, irei avisa-los.

- Trabalhar, tralbalhar, trabalhar. Eu ainda vou largar essa coisa de sacerdote de Brimir e seguir minha carreira policial como detetive e ser Okira. – Athos foi embora reclamando.

- Onii-chan, mim querer aumento de salário.

- Mas você nem recebe salário, Mary-oneechan. – disse Kristain.

- Então mim querer suprimento extra de Coca-Cola e adicionar um suprimento de Mupy também.

- Mah-chan, por favor. – Kristain pediu a Maria.

- Hai. – Maria pegou Mary pela capa e foi a arrastando.

- Ei, espera, ainda não acabei de falar. Aff! – Mary foi sendo arrastada pra fora da sala.

Como podemos ver, a vida de um sacerdote de Brimir não é fácil como parece.

Na escola a manhã passou muito rápido, já era hora do intervalo, Saito percebeu que Louise não estava na sala, ela tinha corrido dali no exato momento que o sinal do intervalo tocou. A rosada correu pro segundo andar, estava meio desesperada, procurando algo, quando avista uma porta com uma placa escritor “Grêmio Estudantil”, ela correu em direção à ela. Mas Louise esbarrou em uma menina que chegava ao exato momento que ela e as duas caíram de bunda no chão.

- Desculpa, a culpa é minha. – disse Sakura que começava a se levantar.

- Você é a vice-presidente do grêmio, não é? – disse Louise se levantando.

- Sou eu sim. Deseja falar com quem? – Sakura disse educadamente.

- Com a Sayo.

- Acho que ela está aqui dentro. Entre. – a vice-presidente disse abrindo a porta da sala.

Louise e Sakura entraram na sala e Sayo estava em uma mesa lendo um bando de papelada.

- Yo, Hanamia-san, cunhadinha!

- Pode me chamar pelo nome, Sayo-san. – Sakura corou.

- Sayo! – Louise bateu as mãos na mesa desesperada. - Eu ainda não escolhi um presente pro Saito!

- Não tema! Com Sayo não há problema! – disse Sayo rindo.

- Era pra rimar? – perguntou Louise.

- Era! Rimou?

Uma gota escorreu pela testa de Louise, mas ela continuou:

- Sayo, é sério! Tenho que dá um presente bom para o seu irmão, ele merece, afinal... – ela corou. – Não é nada de especial, mas tenho que dá algo pro meu animal de estimação. – ela disfarçou.

- Animal de estimação? – Sakura estranhou.

- Não! Ela disse que tem medo do bicho-papão. – Sayo disfarçou, rindo sem graça.

- Ah tá. - Sakura riu e sentou do lado de Sayo pra ajudar na papelada.

- Sayo... – Louise choramingava..

- Calma, cunhadinha. O aniversário do Saito é amanhã, se não conseguir nada hoje, você consegue comprar a amanhã.

- Mas...

- Calma! Por hora vamos lanchar, encher nossas barrigas, depois disso vamos pensar em algo. Certo?

- Pode ser, mas você sabe o que é o lanche?

- Não sei, a Oka-san e me deu hoje de manhã. – ela pegou seu obento. – O lanche é... – Sayo abriu o obento e fez uma cara feia. – Onigiri...

- Bolinho de arroz de novo...

Louise e Sayo ficaram com uma aura triste e negra, Sakura tentando ajudar disse:

- Eu trouxe bastante lanche, ia lanchar com o Soka, mas me lembrei de que tinha me tornado vice-presidente, por isso posso dividir com vocês.

Sayo e Louise aceitaram com os olhos brilharam. Comeram juntamente com Sakura, durante todo o lanche Sayo ficou encarando Sakura. Ela parecia gostar mesmo do Soka, apenas parecia, por conta disso a morena ficou curiosa para perguntar a Sakura seus sentimentos pelo seu irmão.

- Sakura-san, você gosta do Soka? – Sayo foi o mais indireta possível, pra não dizer ao contrário.

- Hã? – Sakura corou. – É... Bem... Vejamos... Você me pegou desprevenida. – ela ficou vermelha.

Sayo deu um riso torto e continuou a comer. Louise viu atitude da sua cunhada e ficou admirada, pois Sayo tinha controla seu ciúme e aquele riso de Sayo fora muito diferente do comum. Porque ela não tinha falado nada? Porque não tinha mandado a Sakura ficar longe do irmão do dela?

- “É incrível como a Sayo suporta os seus sentimentos, deve ser por causa que não pode revelar que ama seu irmão.” – Louise ficou pensando no assunto, enquanto via Sakura se recompor da pergunta repentina. – “Elas amam o mesmo homem. Uma está vivendo um amor proibido e outra um amor não correspondido.”

- BANZAIIIIIIIIIIIIIIIIIII! – Sayo gritou levantando os braços e ficando de pé.

Louise e Sakura quase se engasgaram, espantadas.

- O quê foi isso? – perguntaram as duas rosadas.

- Hehe. – Sayo riu vitoriosa colocando a mão no queixo. – Pensei em um presente perfeito pro Saito.

- O quê? – Louise perguntou com os olhos brilhando.

- UM PSP!

- Hã? – a rosada disse desentendida.

- Eu sei, eu sei, você está admirada com tamanha inteligência da sua cunhada. – disse Sayo, nada modesta.

- O que é um PSP?

- VOCÊ NÃO SABE O QUÊ É? – Sayo foi para o cantinho escuro da sala, chorando. – Quando eu tenho uma ideia brilhante, sempre estragam o meu clima...

- ??? – Louise ainda continuava sem entender nada.

Sakura ficava rindo baixo e percebia o quanto Sayo era animada.

- “Eu vou ter uma cunhada legal.” – pensou Sakura, mas logo repreendeu seus pensamentos, afinal já estava pensando em casar com Soka pela centésima vez.

Falando nele, Soka entra na sala do grêmio estudantil todo sério.

- Soka-senpai... – Sakura cora.

Soka apenas retribui com um aceno e dirigiu seu olhar até Sayo, perguntando curioso:

- Porque está no canto da sala, Sayo?

- Não te interessa, estrupício.

- Ai! Essa doeu, Onee-chan. Está naqueles dias?

- Naqueles dias? – Sayo o olhou de canto.

- De TPM! Está estressada.

- EU NÃO ESTOU DE TPM, PORCARIA NENHUMA! – berrou Sayo. – E lógico que estou estressa, a única integrante do grêmio que compareceu hoje foi a Sakura! E ainda tem um monte de papelada pra entregar na secretaria! E o Kenichi ainda me mandou avisar pra toda escola que ele vai fazer um anúncio hoje! E pra completar a Louise não sabe o que é um PSP!

- “Imagine se ela tivesse de TPM.” – pensou Soka, imaginando Sayo destruindo toda a escola e ainda abusando sexualmente dele. Tá, essa parte foi fruto da imaginação pervertida do Soka. - “Interessante, a Louise não sabe o que é PSP!” – ele riu com um olhar meio pervertido.

Soka passou seu braço pelo ombro de Louise e a puxou pra ela ficar agachada e disse no ouvido dela:

- Louise, você não sabe o que é PSP mesmo, não é?

- Eu não sei mesmo. – ela sussurrava.

- Eu te conto. PSP é Presente Sexualmente Prazeroso.

- Hã? – as bochechas de Louise queimaram. – Eu não acho que a Sayo quis dizer isso.

- É isso que ela quis dizer sim, mas ela estava com vergonha por isso falou em sigla.

- Entendo... – Louise ainda estava corada. – Vou pensar nisso. – Louise sai correndo da sala do grêmio estudantil.

- Que ingênua. – Soka gargalhava.

- O que você disse pra ela, seu hentai? – questionou a irmã.

- Só disse que PSP é Presente Sexualmente Prazeroso. – ele disse ainda rindo.

Sakura ficou vermelha e a sobrancelha de Sayo arqueou.

- SOKA! – ela pegou o irmão pela gola, Sayo estava pegando fogo. – Porque foi dizer isso pra Louise?! Sabe como ela é ingênua, sabe-se lá o que aquela garota vai fazer! Você tá doido, seu pervertido?! Agora vou ter que ir conversar com ela sobre isso e tira o que você falou da cabeça dela!

- Faz isso depois da escola.

- Aff! Você tem razão. – Sayo soltou o irmão, voltou-se pra papelada e perguntou – Mas o que você faz aqui?

- Eu vim falar com a Sakura-chan.

- Eu?

- Sim. Tem umas meninas querendo falar com você lá fora.

- E-Eu mesmo? – ela disse tímida.

- É sim, vai lá, Sakura-chan.

- H-Hai.

Sakura saiu da sala e ficou conversando com um grupo de meninas do lado de fora, todas elas tinham um olhar predador, como se quisessem atacar a Sakura ou alto do tipo.

Enquanto Soka e Sayo estavam sozinhos na sala, ele chegou perto da irmã, pegou no queixo dela levantando a cabeça da irmã e roubou um beijo da mesma.

- So...! – ele a beijou de novo a interrompendo.

- Para! – ela o empurrou.

- Sayo, você está muito estressada. Você me chamou de estrupício, doeu sabia?

- Era pra doer mesmo. – ela voltou a sua atenção pra papelada.

Soka foi por trás da irmã e disse no ouvido dela:

- Eu te amo.

Sayo se arrepiou todinha, mas fechou os olhos tentando manter o foco, mas interrompida quando Soka respirava de propósito no pescoço dela. Passou a mão gentilmente pela cintura da irmã e deu um selinho no pescoço dela.

- Não provoca! – ela deu uma cotovelada na barriga dele.

- Mas estamos sozinhos.

- Estamos na escola e estou ocupada!

- Só um pouco, Sayo. – ele pegou nos peitos dela e começou a beijar o pescoço da irmã.

Ela se levantou, empurrando Soka, pegando a cadeira e batendo na cabeça dele.

- TÁ CARENTE É?

- ARGHH! Isso doí! – ele passava a mão na cabeça com dor, e tentava entender como sobrevivia com tanta pancada na cabeça. – Eu só queria um beijo.

- Parecia que queria mais que isso! – disse Sayo colocando a cadeira no chão com força e sentando, o problema é que a cadeira quebrou quando ela sentou.

- Está precisando perder uns quilinhos, Sayo-oneechan. – Soka começou a gargalhar de novo.

- Soka...! – Sayo começava apegar fogo.

- Brincadeira. – ele disse pegando nas mãos da irmã e lhe roubando um beijo. – Debaixo da mesa ninguém vê agente.

Ele a deitou, inicialmente Sayo tentou sair debaixo dele, mas ele segurava os pulsos dela e começou a beijar sua namorada. Por incrível que pareça ela retribuiu o beijo apaixonado do irmão e depois Soka a encarou.

- Porque eu não resisto a você? – Sayo disse corada.

- Deve ser meu chame ou meu desejo por você. – ele riu.

- Você é mesmo um tarado. – ela ficou por cima dele e deu um selinho nele. – Mas eu já disse... – ela ficou em pé. – ESTOU OCUPADA! – ela chutou Soka por baixo da mesa.

Ele saiu arrastando pelo chão e bate na parede do lado da porta, mas pro azar dele Sakura entra naquela hora abrindo a porta com toda sua força e esmagando a porta.

- Kami-sama, tenha piedade mim... – Soka pediu ajuda divina.

Todavia nos concentremos em Sakura, que tivera entrado chorando na sala, estava com as mãos no rosto tentando conter suas lágrimas, mas de nada adiantava.

- Sakura-san, o que aconteceu? – perguntou Sayo surpresa.

Sakura tentava dizer algo, contudo seus choros eram intensos. Não se entendia nada, só que ela estava triste e muito abalada. Afinal Sakura é uma garota frágil e muito tímida. E certas patricinhas tiveram a chamado pra falar mal dela e demostrar como elas são superiores, tiveram dito também que ela vai ser inútil como vice-presidente do grêmio. Também tiveram tido que o Soka só tinha pegado ela, era só um fica e nada mais, que o Soka estava apenas a iludindo por prazer próprio. É logico que Sakura não acreditou nisso, mas seu coração apertava cada vez mais quando falavam dela e apertava mais ainda quando falava da pessoa que ela amava. Então é de se imaginar porque ela está aos prantos e soluçando.

- Sakura-chan... – Soka ficou preocupado com a cena que presenciava e chegou perto da rosada pra ver o que acontecia.

- Soka-senpai... – ela conseguiu pronunciar o nome do mesmo e se jogou nos braços dele.

Soka surpreso a agarra, mas não consegue se equilibrar e cai de bunda no chão. A rosada enfia sua cara no peito dele e continua a chorar, Soka tentando acalma-la ficava passando as mãos na costa dela. Sayo só fica olhando a reação de Sakura, ela realmente parecia desesperada.

- Calma, Sakura-chan. – Soka dizia no ouvido dela. – O que aconteceu?

- Elas me odeiam, me odeiam! – ela conseguiu falar entre os soluços e apertou mais o Hiraga.

Soka fitou Sayo como se perguntasse o que fazer, a irmã deu de ombros, afinal agora só restava consolar Sakura.

- Sakura não acha me sentar? – perguntou Sayo tentando ajudar.

- Não! Eu quero ficar com o Soka-senpai! – ela o agarrou mais forte.

- Se acalma, Sakura-chan. Vai passar. – ele disse passando a mão na cabeça dela com um pouco de receio, afinal sua irmã e namorada estava lhe vendo.

Sakura desgrudou um pouco dele, e o abraçou colocando sua cabeça no ombro de Soka e conseguiu parar de chorar um momento, dizendo:

- Soka-senpai... Eu te amo.

Soka nada disse, apenas continuou a consola-la, ele olhou para irmã para ver qual tinha sido sua reação, mas quando deu por si a irmã já estava na porta preste a sair.

- Com licença. – Sayo disse em um tom diferente, talvez um tom sério e saiu da sala.

Quando Sayo saiu, Sakura levantou um pouco cabeça e foi de encontro aos lábios de Soka. Ela desejava o Hiraga mais que tudo e saber que estava os braços dele depois de tanto tempo sem contato a deixa mais feliz ainda. Mas Soka percebendo a intenção dela, a abraçou forte tentando evitar o beijo. Sakura surpresa retribui o abraço e lá ficam, transmitindo calor um pro outro.

Do lado de fora da sala, Sayo encostou-se à porta e soltou um longo suspiro.

- Sayo, está tudo bem? – pergunta Louise que passava por ali, ela tivera ido a procura de Saito, mas não o tinha achado.

- Está sim. – ela sorriu.

- Porque está aqui fora? Não tinha que acabar a papelada?

- Tinha, mas a Sakura entrou na sala chorando, agarrou o Soka e disse que o amava, então decidi deixa-los a sós.

- Sayo... – Louise ficou curiosa. – Porque deixar eles dois sozinhos? O Soka pode agarrar a Sakura e ela que apaixonada por ele ia deixar. – ela deu uma pausa. – Sayo... Está ouvindo?

- Isso não vai acontecer, cunhadinha.

- Porque diz isso com tanta certeza?

- Porque eu confio no Soka! – ela riu. – Eu sei pode parecer estranho, ele é o maior tarado que existe mesmo, mas eu confio naquele pervertido.

Louise ficou admirada, afinal aquilo era a verdadeira confiança, mas algo ainda cutucava sua cabeça:

- Mas isso não te dá ciúmes? Nem um pouquinho?

- Dá Louise, todos nós temos inseguranças. Porque eu não posso dizer que estou namorando o Soka e muito menos sentir ciúmes dele publicamente. Então é difícil. Mas o Soka diz que me ama, então eu confio nele.

- Mas e se ele te trair mesmo assim? – perguntou a rosada.

- Eu dou um chute nele tão forte que ele vai cair no Brasil!

As duas riram, mesmo Louise não sabendo o que era Brasil.

- Talvez eu precise confiar mais no Saito. – Louise disse envergonhada.

- Com certeza, cunhadinha. Mas nunca deixe de explodi-lo, faço isso por mim. – Sayo disse batendo no ombro da rosada.

- Falando nisso me deu vontade de explodir ele. – ela olhou pra baixo. – Mas não posso, o aniversário dele é amanhã e eu não tenho nenhum presente pra ele. E eu não quero dá um PSP, mas pensando bem o Saito ia gostar. – Louise corou. – Será que ele ia gostar se eu me vestir de gata de novo?

- Esquece isso, cunhadinha! PSP não é Presente Sexualmente Prazeroso. Esse Soka tem cada uma.

- Então eu dou o que pra ele?

- Cunhadinha... Dá o que seu coração mandar. O Saito sabendo que você descobriu o aniversário dele e que se esforçou pra dar um presente para ele, sem sombra de dúvida, ele vai gostar. Arrisco-me até a dizer que ele vai amar.

- Então já sei o que vou dar. – os olhos da rosada brilharam.

- Louise... – Sayo olhou de canto. – Não vale dá uma explosão de presente de aniversário pra ele.

- Ahhhh. – Louise ficou triste. - Mas você disse que eu podia dar o que meu coração mandar.

- Mas isso é uma exceção.

As duas riram novamente, contudo logo foram interrompidas quando a porta da sala do grêmio estudantil se abriu e Sayo que estava escorada na porta quase caiu, mas Soka a segurou nos seus braços. A Hiraga logo se pôs de pé, Sakura saiu da sala, fez uma pequena reverência de agradecimento ao Soka e se despediu correndo dali sem dizer nada. Ao mesmo tempo em que isso ocorreu o sinal toca, marcando o fim do intervalo.

- Temos que ir pra sala... Amor. – Soka riu pra Sayo, sempre brincando com ela.

- Não começa. – ela arqueou a sobrancelha.

- Como? – Louise perguntou mais curiosa.

- Como o quê? – perguntaram Soka e Sayo ao mesmo tempo.

- Como agem normalmente depois de tudo que ocorreu? – Louise começou. – Como age normalmente, Sayo, quando uma menina acabou de dizer que ama seu namorado? Como age normalmente, Soka, sabendo que uma menina te agarrou na frente da sua namorada?

- Minha cunhada baixinha sem peito e pavio curto... – Soka “elogiou” Louise e colocou sua mão na cabeça dela. – Não aconteceu nada comigo e com a Sakura lá dentro, ela tentou me beijar, mas eu não retribui. Além do mais eu tenho um relacionamento incestuoso com a Sayo, não podemos contar a ninguém sobre isso, não podemos expor nossos sentimentos e o que vai fazer esse relacionamento crescer é a confiança um no outro. Porque ela sabe que por mais tarado que eu seja, o que sinto por ela não é só algo sexual, é amor.

Louise ficou admirada com as palavras de Soka e Sayo também, nenhuma delas duas sabia que Soka podia ser tão profundo.

- H-Hai. – Louise respondeu ainda olhando a expressão séria de Soka.

Soka tirou sua mão da cabeça de Louise e fitou ao redor, os corredores já estavam vazios, todos tinham ido pras suas determinadas salas.

- É... Acho que agora está na hora de ir pra sala. – Soka disse indo embora, mas antes dando um tapa na bunda da irmã.

- Safado! – Sayo saiu do transe de apaixonada no qual seu irmão tinha lhe colocado e saiu correndo atrás do mesmo, Soka não querendo ser pego correu também.

- “Confiança...” – Louise ficou pensando, afinal esse é um dos pontos chaves pra um relacionamento duradouro. Vale lembrar que as pessoas sentem ciúmes porque amam e tem medo de perder o amor, todavia ciúme em excesso é falta de confiança. – “Será que sou muito ciumento, pois não confio no Saito?” – a rosada ficou voando em seus pensamentos, enquanto caminhava vagarosamente até sua sala.

Após as aulas terem terminado Sayo saiu correndo pra sala do grêmio estudantil puxando Sakura, na sala havia um microfone onde ela podia falar e ser ouvida por toda a escola. Sayo começou a falar:

- YO, MINNA-SAN!

- Sayo-san, não precisa gritar. – ouvia-se a voz de Sakura ao fundo.

- Desculpa. – Sayo riu sem graça. - Aqui quem vos fala é Hiraga Sayo, a presidente do grêmio estudantil, peço a todos os alunos que se dirijam para o pátio do colégio, pois teremos um anúncio do diretor Jun Kenichi. Desde agradeço pela compreensão de todos vocês. Tchauzinho! – o som cessou e todos da escola começaram a ir pro pátio.

- Só a Sayo pra gritar daquele jeito mesmo. - Soka ria do jeito da sua irmã.

Não demorou muito e todos já estavam no pátio. Logo nosso conhecido grupinho se formou ali: Saito, Louise, Sayo e Soka. Ninguém tinha visto Keiko naquele dia, provavelmente ela tivera ficado em casa por causa do ocorrido do dia anterior.

Kenichi a frente de todos e em cima do palco, que ainda estava montado no pátio, pegou o microfone e começou a falar:

- Queridos alunos, a notícia que vou lhes dar agora é uma notícia que todos vocês vão gostar, amanhã é sábado e não temos aula dia de sábado, mas como eu sei que vocês adoram estudar, amanhã será sábado letivo, ou seja, haverá aula.

- NANIIIII???!!! – todos os alunos gritaram.

- Eu esperava um grito de alegria. – Keninchi ria. – Então até amanhã. – o diretor se retirou.

Os alunos começaram a reclamar entre e si e a comentar sobre essa “tragédia”. Afinal quem gosta de sábado letivo? Quem gosta de ir pra aula dia de sábado?

- Aff! Tinha que ser logo amanhã. – Saito reclamava, afinal seria seu aniversário e ele teria que ir pra escola.

- Não pode ser! – Sayo puxou Louise pra um canto. – Cunhadinha, amanhã nós íamos ajudar a mãe a preparar a festa de aniversário do Saito, mas parece que não dar. – ela começou a chorar.

- E eu ia procurar um presente pra ele. – Louise também começou a chorar, influenciada por Sayo.

- Vamos logo pra casa. – Saito pegou a mão de Louise. - Louise, você sumiu no intervalo, fiquei pouco tempo com você hoje.

- Eu sei. Mas depois procurei por você e não te achei também. Desculpa.

- Não se preocupa. – Saito apertou com força a mão de Louise.

- Saito... Está tudo bem mesmo?

- Está sim. – ele riu. – Só estou carente, faz tempo que você não faz carinho no seu cachorrinho. – disse Saito esfregando a mão de Louise na bochecha dele.

- Eu te beijei ontem, seu cachorro pervertido.

Ele riu, enquanto via Louise corar e virar o rosto pra ele não ver.

Após isso, anoiteceu. Sora tinha chegado cedo do trabalho e estava treinando Sayo do lado de fora da casa. Sayame logo chamou todo mundo pra jantar e assim toda família Hiraga jantou unida, afinal Louise era praticamente da família, só faltava ganhar o sobrenome. Hiraga Louise, já imaginaram? Seria uma questão a se levar em conta, caso ela casasse com Saito no civil. Ah, e só pra constar, hoje o jantar não foi bolinho de arroz.

Depois de longo jantar e muita conversa jogada fora, Sayo puxou a mãe para um canto da cozinha e disse que não poderia ajudar a arrumar o aniversário de Saito amanhã, pois teria aula normal. Sayame disse para a filha não se preocupar, pois ia pedir para Sora uns ajudantes especiais, Sayo não entendeu muito, mas deixou tudo nas mãos da mãe.

Enfim todos foram pra seus quartos. Soka tivera ido ao banheiro e já estava voltando pro seu quarto, quando Sayo saiu do quarto dela.

- Soka... – ele parou na frente dela e Sayo o encarou. – Fiquei feliz de ter ouvido aquilo de você hoje a tarde. – ela riu e deu um selinho nele.

- Eu te amo e é verdade. – Soka pegou na nuca da irmã a puxando pra um beijo e “sem querer” ele apalpou a bunda da irmã, nós conhecemos o Soka, enquanto sabemos que ele fez isso por querer mesmo.

- Soka! – ela empurrou o irmão.

- Que foi? Um selinho pode, mas um amasso não?

- É! – ela emburrou, ainda corada, pois queria ficar com seu irmão, mas tinha aula amanhã e deveria ir dormir cedo.

Ele riu e se dirigiu pro seu quarto e antes de entrar, disse:

- Boa noite... Amor. – ele piscou pra ela.

- Não se acostuma a me chamar assim não. - ela disse entrando no seu quarto, pois seu coração tinha pulado com aquela simples piscada do irmão.

Já no quarto de Saito, ele estava deitado no futon, com Louise deitada no seu braço, eles estavam um de frente pro outro. Entretanto Saito estava sonolenta, estava com sono, mas ele ainda acariciava e alisava o corpo da sua mestra, que por sinal estava muito calada. Louise pensava em uma forma de perguntar que tipo de presente Saito queria para o aniversário dele sem parecer muito direta. Ela estava corada também, pois estava muito perto do Saito e dessa vez de frente pra ele, só não estava mais corada, pois seu animal de estimação não estava a encarando.

- Saito... – ela começou a falar baixinho. – Se fosse te dar um presente por seu meu animal de estimação todo esse tempo, o que ia querer?

- Você. – ele respondeu rapidamente, sem nem ao mesmo pensar em outra coisa.

- Eu? Mas... Saito... É que... – ela realmente não sabia o que dizer.

- Hum? – Saito sussurrava quase se entregando ao sono.

- Saito... É que é seu aniversario amanhã e queria te dar uma coisa que você gostasse mesmo e se for eu... Bem... Você sabe que eu... É... Hum... Saito?

O moreno já estava dormindo e não tivera ouvido a última fala de Louise, ela respirou aliviada, pois nem ela sabia o que estava falando. Ela fechou os olhos e rezou ao Fundador Brimir, pedindo ajuda pra agradar seu animal de estimação, ou melhor, seu marido. Assim se findou mais um dia.


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Notas finais do capítulo

Tsusuku(Continua)!

Então... Amanhã é o aniversario de Saito, mas eles tem escola!! E quem ajudará Sayame a preparar a festa???

O relacionamento de Soka e Sayo está amadurecendo???

E o que Louise dará a Saito realmente???

Obrigado por ler!! E review pliz!!!
XD
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Nova One-Shot Original...
Marshmallow
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/108116/Marshmallow