O resto da semana passou rapidamente na fazenda. Como combinado, Cora havia ligado para sua filha avisando que tinha chegado sem problemas. No dia seguinte Cora voltou para o trabalho, para encher a cabeça com projetos e não ficar pensando na falta que já estava sentindo de todos da fazenda Quanto tempo até próximo feriado? Regina sempre acompanhando a loira em suas andanças e tarefas diárias na fazenda. Apesar de sentir imensamente a falta de sua mãe, Regina sabia que tinha que continuar Não vejo a hora da minha mãe voltar aqui no feriado! Finalmente sexta-feira havia chegado. Kathryn e Ruby já haviam partido para Boston, e só retornariam na segunda de manhã.

— Minha loira, acho melhor contarmos para Henry que agora a tarde nós iremos para Augusta na competição. – comentou a morena arrumando uma pequena mala.

— Sim, também acho. – concordou a loira fechando sua mochila – Eu vou procurá-lo. – disse saindo do quarto a procura do filho Rá! Ele terá uma surpresa e tanto!

Minutos depois ela o achou sentado juntamente com as outras crianças da fazenda, escutavam atentamente a história que Anna contava com toda empolgação do mundo. Elas estavam sentados a sombra de uma grande árvore. A loira parou atrás do grupo, se encostando em uma árvore menor, escutava a história de Anna Isso eu não perco!

— Então o grande ogro se levantou furioso – Vocês irão me pagar por tudo isso! – exclamou bravo.— a morena mais nova fazia como se fosse o ogro — Nós não temos medo de você! – disse Mike seriamente.— ao escutar seu nome o garoto sorriu feliz e orgulhoso — Agora vocês não tem, mas logo terão! – o ogro disse avançando na direção dos cavaleiros.­— no momento seguinte Anna deu dois passos a frente assustando as empolgadas crianças ­— Pessoal! Plano em ação! – gritou Henry de seu cavalo Bonitão. ­Emma abriu um sorriso, Henry até se levantou como se tivesse montado no cavalo — Beth, você joga a corda para Fred segurar! – pediu Henry tirando sua espada da cintura e apontando para o ogro malvado. Fred segurou a corda do outro lado da árvore que estava escondido – Venha me pegar seu ogro bobão! – disse Henry, mostrando sua língua para a feia criatura. – Ora seu moleque pequeno, eu irei acabar com você primeiro. – o ogro disse começando a caminhar na direção de Henry. – Vai Bonitão, corra o mais rápido que puder! – pediu ele, fazendo o cavalo correr o mais rápido que podia. – Assim que Henry passar, nós erguemos a corda para o ogro tropeçar. – falou Beth segurando a sua ponta da corda firme, Fred apenas concordou com a cabeça. Emma estava se divertindo com tudo aquilo, pois além de contar a história, Anna era o ogro, e as crianças pareciam estar ensaiando a história, pois tudo que era contado ele estavam fazendo Henry passou a corda – Agora! – gritou Beth, fazendo os dois erguerem a corda no exato momento que o ogro iria passar, assim enroscou seu pé e acabou caindo de frente no chão. – Amarrar! – gritou Susan saindo do seu esconderijo com mais uma corda. Henry desceu de seu cavalo e os quatro começaram a amarrar o ogro rapidamente. As quatro crianças estavam apenas enrolando a corda em Anna que estava no chão Quando o ogro estava finalmente preso, o resto do pessoal começou a saírem de seus esconderijos – O monstro está preso! – disse Fred orgulhoso – Ah seus moleques intrometidos, eu irei me vingar quando sair daqui. – disse o ogro tentando se livrar das cordas. Mas antes que ele pudesse Susan apareceu e fez um encantamento e o ogro sumiu dali, indo parar em um lugar longe demais da vila. Os moradores da vila comemoraram felizes quando finalmente se viram livres do terrível ogro – Obrigado! – disse a pequena Mila aos quatro salvadores da vila. – Não precisa agradecer, esse é o nosso trabalho! – disse Henry voltando a montar no Bonitão, assim como seus três amigos – Quando tiverem problemas vocês podem nos chamar. Vamos Bonitão!– disse já fazendo seu cavalo começar a andar – Yow! – disse Fred dando o comando ao seu cavalo – Yah! – falou Beth para sua linda égua – Vamos! – falou Mike para seu bonito cavalo – Yah! – disse Susan para também sua égua. Assim os quatro cavaleiros do bem cavalgaram na direção do pôr do sol, em busca de mais uma aventura.— Anna terminou sua história e no instante seguinte todas as crianças estavam em pé comemorando a vitória. A morena sorria com a empolgação delas.

— Gostei da história Anna. – comentou Emma ao se aproximar.

Anna ficou envergonhada – Ai ela acabou de ser inventada. – comentou Droga! Estou morrendo de vergonha!

Emma sorriu mais ainda – Você leva muito jeito para criar histórias.

— Mãe! Você viu? – disse Henry pulando no colo da loira – Eu ajudei a salvar a vila do ogro mau. Bonitão era o meu cavalo.

— Sim, meu garoto eu ouvi. – disse sorrindo, virou-se para a mulher – Posso tirá-lo agora? – pediu a loira.

— Claro. – Anna sorriu, sabia que ele iria viajar com todos, inclusive Kristoff iria junto. Ele conseguiu resolver tudo em três dias e já estava de volta a fazenda. Quando Emma perguntou se ele podia ou mesmo queria ir junto, ele praticamente arrumou a mochila imediatamente para ir junto na viagem. Ele comentou com Anna, que no começo ficou triste por não tê-lo no fim de semana, mas ele explicou que depois o teria a semana todo para ficarem juntos, sem falar que a outra viagem que faria provavelmente demoraria. Ela entendia que era o serviço dele.

— Ah não mãe, eu quero ficar. Nós vamos fazer mais atividades, não quero perder. – disse Henry usando seus olhos pidões a sua mãe loira Nem adianta usar sua arma não tão secreta assim!

— Não adianta vir com esses olhos pidões, não! – ela disse rindo – Mas eu tenho uma surpresa para você, e acho que você irá gostar muito. Com certeza irá!

— Sério? O que é? – quis saber.

— Ah você só irá saber se for junto comigo. – barganhou a loira travessamente. Henry pensou por uns instantes.

— Tudo bem, eu vou com você! – acabou cedendo o menino.

— Esse é o meu garoto, então diga tchau para seus amigos... – disse a loira e Henry acenou para seus amigos – E tchau para Anna.

— Tchau tia Anna. – ele falou.

— Tchau Henry! – ela respondeu de volta.

— Obrigada Anna. Até mais! – agradeceu a loira, Anna acenou brevemente com a cabeça. Mãe e filho voltaram para a casa principal. Henry acabou indo parar as costas de Emma, aproveitou para colocar o chapéu de sua mãe, pois o seu havia ficado dentro de casa – Chegamos morena. – anunciou Emma parando na porta do quarto, ao mesmo tempo que colocou Henry no chão. Tirou o chapéu da cabeça do menino, que a olhou bravo por aquilo, Emma deu uma pequena risada Ah mas você é mesmo uma figura, meu filho!

— Cadê a surpresa que você falou que tinha para mim? – quis saber Henry olhando para sua mãe loira, se esquecendo completamente do chapéu.

— Ali! – apontou para Regina que terminava de colocar a pequena mala no chão, perto da porta.

— Você está indo viajar mamãe? – Henry finalmente perguntou ao ver a mala de sua mãe pronta.

— Sim... – respondeu ela, e viu Henry ficar triste – Venha aqui. – pediu ao se sentar a cama. Cabisbaixo Henry caminhou e se sentou ao lado de sua mãe – Mas Emma também irá viajar. – emendou fazendo Henry erguer seu olhar para sua mãe loira que estava colocando o chapéu em cima da mochila que iria levar Que drama todo é esse? Só podia ser seu filho mesmo Emma! Sim, mente, é meu filho mesmo!

— Com quem eu irei ficar? Vovó já não está mais aqui... – ele comentou – Eu irei ficar com o vovô? - Regina balançou a cabeça em negação – Então com quem? – quis saber.

— Ah você irá ficar com nós duas! – disse Regina sorrindo abertamente. Henry a olhou confuso.

— Garoto, o que você acha de viajar com a equipe de competição? – perguntou Emma ao se ajoelhar a frente do filho. Os olhos de Henry brilharam entusiasmados Era essa a reação que eu esperava!

— Ia ser muito legal! – ele respondeu animado.

— O que você acha de nós três, e talvez seu avô viajarmos com a equipe? – Emma fez outra pergunta.

— Nossa! Seria muito mais legal! – respondeu empolgado.

Regina abriu um sorriso – Você gostaria de viajar com eles para uma competição?

— Claro!

— Ótimo! Então vamos arrumar sua mochila, e depois um banho. – disse Emma se levantando – Pois nós viajaremos daqui a pouco com eles.

Os olhos de Henry só não caíram do rosto porque era impossível, mas eles brilhavam imensamente – Sério? – perguntou incrédulo. Sem movimentar nenhuma parte de seu pequeno corpo.

— Muito sério! – respondeu Regina Ah só quero vê-lo lá na competição!

— Estamos esperando o que então? – saiu que nem um tiro para seu banho – Mãe, você me ajuda a tomar banho? – perguntou quando já estava no meio do corredor, tirando a roupa e a deixando espalhada no caminho.

— A mamãe irá te ajudar a tomar banho, e depois arrumar sua mochila, tudo bem meu príncipe? – disse Regina se levantando da cama sorrindo – Sua mãe irá falar com seu avô.

— Ok! – ele respondeu já dentro do seu banheiro Ai esse meu filho, pior que ele só a minha loira!

— Acho que ele aceitou a ideia da viagem. – comentou Emma travessamente.

— Foi até melhor do que eu esperava. – falou Regina entrando na brincadeira. Deu um breve beijo nos lábios da loira – Vá falar com seu pai, que eu irei dar banho no nosso filho e ajudá-lo a fazer a mala.

— Ah não esqueça o chapéu dele e o seu. – falou Emma depois retribuir outro beijo em sua noiva Afinal estamos indo para uma competição e não podemos deixar de ficar a caráter.

— Nunca! – ela disse piscando um olho ao sair do quarto, indo na direção do banheiro. Emma sorriu, depois balançou negativamente a cabeça para os lados, saiu a procura de seu pai.

—SQ-

— Oi pai! – falou Emma ao se aproximar do homem que estava sentado na cadeira de balanço em sua casa. Ele preferiu voltar a ficar em sua casa, para evitar pensar tanto em Cora. Por mais que conversassem várias vezes  ao dia e todos os dias, ele ainda sentia muito a falta dela ali Agora vem a batalha mais difícil! Não se preocupe Emma, você conseguirá vencer! Mesmo que eu tenha que usar meu filho como última opção para convencê-lo! Sim!

— Oi minha filha. – ele saiu de seu transe quando viu sua menina sentar a sua frente – O que a traz aqui? Achei que já estava pegando estrada para a competição.

— Ainda temos um tempinho. – sorriu – Regina está arrumando Henry  para viajarmos, ele está todo eufórico por isso. – disse, George sorriu também, a loira tomou fôlego Começar operação convencimento de George! — Eu vim aqui para convidá-lo a ir junto com a gente para a Augusta, pai!

— Ah Emma...

— Vamos pai! – pediu – Não terá ninguém aqui na fazenda nesse fim de semana... Assim é um modo de você não ficar pensando em sua namorada, sei que é difícil, mas eu ficarei preocupada com você aqui sozinho!

— Ruby e Kathryn? – perguntou confuso.

— Já partiram para Boston, voltam só na segunda de manhã. – respondeu Emma prontamente, pois ela estava foca em levar seu pai nesse viagem Uma opção já foi!

— Eugenia? – arriscou o homem.

— Regina já deu folga para ela o fim de semana todo, e se não me engano neste exato momento ela está chegando a casa de Giuseppe. – disse a loira Segunda opção revelada!

— Ah! – foi tudo que ele conseguiu dizer.

Emma sorriu – Vamos! Vai ser divertido, é a primeira competição que seu neto e nora irão ver, vamos compartilhar essa experiência com eles. – tentou Vai que estou usando a minha terceira opção para te convencer! — E outra ficar aqui sozinho não te fará bem... Sei que você está sentindo a falta de Cora, essa viagem te ajudará não ficar pensando tanto. Isso, mais um motivo para você ir junto, pai!

— Ah Emma, realmente estou sentindo muito a falta dela aqui... Isso porque não se passou nem uma semana. – comentou George suspirando tristemente – Quem ficará aqui tomando conta da fazenda. Tem a Lola, quem cuidará dela? Ah pai, isso é golpe baixo!

— Pai! São apenas dois dias que estaremos fora. – disse Emma Vamos usar mais poder de convencimento! — Eugenia ficará encarregada, mas já deixei avisado a todos os coordenadores, caso aconteça algo, para procurarem por Eugenia, que dependendo do que for ela pode resolver, e se for coisa grave ou urgente ela entra em contato comigo. – explicou a loira Mais munição para convencê-lo! — Quanto a Lola, ela ficará dentro da casa principal, deixaremos tudo que ela precisará para passar esses dois dias sem a gente.

— Mas se ela entrar em trabalho de parto? – tentou George outra vez convencer sua filha a deixá-lo ficar na fazenda Pai me ajude, não dificulte as coisas!

— Ruby me garantiu que temos pelo menos mais meio mês ainda de gestação, então não precisamos nos preocupar com esses dois dias. – respondeu Emma Ai que minha munição para convencê-lo está acabando! — Vai pai, vamos! Será a primeira viagem com seu neto para se divertir que você fará. – tentou mais uma opção para convencer seu pai Última opção e a mais poderosa de todas! É tudo ou nada! Que seja tudo!

— Ah minha filha, usar meu neto para conseguir me convencer é um jogo muito sujo, além de um golpe baixíssimo. – ele comentou a olhando.

— Eu também não quero deixar você sozinho aqui. – ela acrescentou nos motivos para ele ir junto Fogo total agora!— Pensa assim, com você junto a gente, poderá fazer vário filmagens de Henry, além de muitas fotos e poderá enviar para sua namorada. – tentou a última cartada, antes de recorrer ao seu filho – Vamos!

George pensou por algum tempo, por fim se decidiu – Tudo bem! Eu vou junto com vocês, mas acho que não caberá todo mundo no micro-ônibus. – disse ele sorrindo para o imenso sorriso que ela abriu Ah minha filha, não consegui te convencer a ficar não é?

— Nós quatro irem na pick-up. – respondeu Emma ao dar um abraço em seu pai Missão cumprida com louvor! — Você é o melhor pai do mundo. – deu um beijo em sua bochecha – Agora vá arrumar sua mochila que logo vamos partir. – falou se levantando e levantando seu pai da cadeira e o empurrando para dentro da casa.

— Calma! Não precisa empurrar também. – brincou ele rindo do modo infantil de sua filha.

—SQ-

— Ah minha morena, chegamos! – disse Kathryn ao virar o carro na rua do prédio de seu apartamento – Não teremos um fim de semana cheio de aventuras como o da última vez, mas com certeza nós iremos aproveitar e muito. – sorriu ao olhá-la brevemente e voltar sua atenção ao trânsito Ah como iremos aproveitar!

— Sim, aquele fim de semana foi muito divertido. – concordou Ruby Precisamos ter outro fim de semana como aquele! — Mas nós iremos nos divertir e muito também nesse fim de semana. – sorriu travessa para sua loira Acho que já tenho algumas ideias para isso!

— Já estou adorando suas ideias para diversão. – disse Kathryn ao entrar na garagem do prédio.

Ruby fingiu estar chocada – Senhorita Midas, mas eu não estava pensando em nada, e muito menos disse alguma coisa nesse sentido.

Kathryn soltou uma gargalhada ao sair do carro, assim como Ruby – Senhorita Lucas, você se esqueceu que eu consigo fazer uma boa leitura corporal das pessoas? Meu trabalho exige isso, então não precisou você dizer nada, era apenas observar seu sorriso diabólico. – disse quando entraram no elevador, a loira apertou o número do seu andar Sem falar que eu conheço essa sua mente pervertida que eu adoro!

Agora fora a vez de Ruby soltar uma gargalhada Culpada e não posse nem negar! Com certeza não! — Ah minha loira estonteante, te amo. – disse selando seus lábios com a loira em um beijo voraz, mas foram interrompidas assim que as portas se abriram quando o elevador parou andar térreo, uma senhora limpou a garganta.

— Por favor, pode apertar o botão do sétimo andar? – pediu a senhora assim que entrou.

— Claro! – Ruby limpou sua garganta, se recompondo rapidamente ao apertar o botão do elevador, limpando qualquer vestígio de batom de sua boca. O mesmo fez Kathryn Droga! Agora eu sei como a Rê se sente quando minha Ruby interrompe momentos luxuriosos, ou eu mesmo as interrompe! Por instantes o silêncio prevaleu no ambiente, parecia que o elevador estava indo a uma velocidade extremamente lenta Anda sua lata velha! Ruby! A mente, quando não precisa essa caixa de metal anda rapidamente, agora que precisa ir rápido não anda, se arrasta para cima! Finalmente o elevador apitou indicando que chegou ao andar indicado pela senhora.

— Vocês formam um casal muito bonito. – ela disse antes que as portas do elevador se fechassem, como resposta ela recebeu imensos sorrisos de Ruby e Kathryn.

Assim que a porta se fechou as duas caíram na risada devido a situação em que foram pegas Por meus futuros casos! ~ Pelos botões da minha avó! — O mundo poderia ter mais gente como essa senhora. – disse Ruby quando conseguiu respirar depois do ataque de risos Bem mais gente compreensiva como essa senhora!

— Com certeza poderia. – concordou Kathryn, então o elevador parou no décimo andar – Vamos que não quero ser interrompida novamente quando estiver te beijando. – comentou a loira puxando sua noiva pela mão na direção do apartamento.

— Só a Loirão pode nos interromper. – brincou Ruby quando Kathryn abriu a porta do apartamento e elas entraram rindo.

—SQ-

— Oi meu querido. – falou Eugenia entrando na loja de Giuseppe. O homem que estava trabalhando em uma mesa esculpida a partir de um tronco de uma árvore morta, levantou a cabeça surpreso ao ver sua namorada ali aquela hora.

— Que surpresa boa. – ele disse deixando suas ferramentas em cima da madeira e indo a cumprimentar com um beijo – Aconteceu alguma coisa? – perguntou ele preocupado.

Eugenia sorriu – Não meu anjo... – colocou sua bolsa em cima do balcão – Menina Regina me deu folga o fim de semana inteiro, pois elas estão indo viajar junto com a equipe.

— Ah! Entendo. – apenas disse. Um imenso sorriso surgiu nos lábios do homem – Você ficará comigo o fim de semana todo aqui? - Eugenia apenas afirmou com a cabeça – Maravilhoso! Então eu serei seu cozinheiro esse fim de semana... – pegou a bolsa da mulher – Venha! Entre! Vamos te acomodar. – Eugenia apenas ria da afobação do homem, que parecia o pequeno Henry querendo mostrar alguma coisa.

— Calma meu velho, nós temos o fim de semana inteiro ainda. – brincou Eugenia entrando na casa, usando o fundo da loja Ele está pior que o pequeno Henry!

— Sim, temos. Mas quero aproveitar cada minuto ao seu lado. – ele disse piscando para ela, que sorriu abertamente.

—SQ-

— Alô? Senhor Garcia? – disse Cora ao celular – Cora Mills... Como vai?... Bem também... Estou te ligando para saber como anda a investigação sobre Robin... Entendo... Não!... Sim, posso... Sim, estarei no horário combinado... Passar bem. – desligou a ligação e deixou seu celular sobre sua mesa de trabalho. Desde que voltou a mulher se jogou no trabalho para não ficar pensando tanto nas pessoas que estavam na fazenda Ai que saudades deles! Quanto tempo até o próximo feriado? olhou para o calendário Ai tudo isso ainda? Será que eu aguento até lá? Tenho que aguentar!

— Aconteceu algo, Cora? – perguntou John ao se sentar na cadeira em frente a mesa da mulher – Você está com uma cara pensativa.

Cora olhou para seu amigo – Acabei de ligar para o seu amigo Garcia. – respondeu, John apenas esperou que ela continuasse – Ele me disse precisa falar comigo, mas não me adiantou o assunto. Tenho hora marcada com ele na segunda.

— Entendo. Ainda é sobre as investigações sobre Robin, não? – perguntou e Cora acenou com a cabeça em positivo – Entendo, bom se você quiser eu posso ir junto com você até ele. – se ofereceu John.

— Ah meu amigo, eu agraço e muito por isso. – então soltou uma respiração profunda.

— Sinto que tem mais alguma coisa...

— Ah é só saudades da fazenda. – ela respondeu abrindo um fraco sorriso ao amigo – Não faz nem uma semana que estou longe, mas parece que não os vejo a mais de anos.

— Eu te entendo... Fiquei assim nos dois primeiros dias depois que voltei de lá. – comentou o pai de Kathryn – Olha que fiquei apenas uma semana... Então imagino que para você seja muito pior, que ficou acho que uns dois meses lá.

— Mais ou menos isso... - ela respondeu, olhou para seu projeto Vamos produzir, assim o tempo passa mais rápido até o feriado! — Bom, então vamos trabalhar para não ficar pensando muito nisso... Já que você está aqui, preciso de algumas opiniões sobre esse projeto.

— Claro minha querida, me diga tudo que está pensando. – brincou ele, quando os dois se voltaram para a mesa própria que Cora tinha ao lado, com o projeto todo afixado a madeira.

— O cliente quer fazer algumas mudanças, então eu pensei em fazer assim... – ela começou a explicar tudo que tinha em mente, enquanto John apenas escutava atentamente.

—SQ-

— Tudo pronto? – perguntou Emma ao David, que checava tudo mais uma vez. Mary o estava ajudando na checagem – Eu estou com todas as providências necessárias caso aconteça uma emergência.

— Acho que sim. – ele disse nervoso – Inscrições. Provas. Cavalos, tudo certo. Já estão no trailer. Atletas no micro-ônibus. Material e uniformes guardados no pequeno caminhão que está puxando o trailer dos cavalos. – olhou para sua esposa – Tudo certo Mary?

— Sim, David. Malas e acessórios, guardados no bagageiro do micro-ônibus. – respondeu ela assim que se aproximou – E tudo que sempre fazemos está tudo certo.

— Então estamos prontos para viajar. – ele disse olhando para Emma.

— Ótimo! Nós vamos na pick-up, qualquer coisa nos avise que estaremos logo atrás de vocês. – ela disse – Tomaz vai liderar o caminho com os cavalos, assim Kristoff vai aprendendo.

— Sem problemas. – disse o senhor – Vamos para o pequeno caminhão, meu rapaz?

— Com certeza! – o rapaz mais novo disse empolgado, e pronto para aprender tudo que o senhor o ensinar.

— Partiu Augusta! – disse Emma sorrindo caminhando na direção da pick-up com sua família, enquanto David e Mary entraram no micro-ônibus, e Tomaz juntamente com Kristoff foram o pequeno caminhão que estava puxando o trailer com os cavalos Essa competição nos dará muitas lembranças!

Em menos de vinte minutos eles já estavam na estrada que os levarão para Augusta. Seria uma viagem de aproximadamente cinco horas. Henry todo empolgado usava seu chapéu assim como todo o seu modelo country. Suas mães, e seu avô também estavam usando o modelo country completo. A família seguia viagem tranquilamente enquanto conversavam levemente.

Quando finalmente chegaram a Augusta o sol estava terminando de se por, eles precisaram fazer duas paradas no caminho. Continuaram até chegarem ao hotel em que iriam ficar. Nesse hotel ainda tinha mais competidores hospedados, assim como lugar para acomodação dos cavalos.

— Bom, o trailer com os cavalos está estacionado perto das baias, então quero que cada um cuide de seu cavalo primeiramente, depois se acomodem em seus quartos. – pediu David ao grupo de atletas, que concordaram e cada um foi na direção do seu cavalo.

— Eu posso ir junto para ver eles tratarem dos cavalos? – pediu Henry empolgado.

— Ah meu príncipe, eu não sei... – disse Regina incerta Isso pode atrapalhar, não?

— Vão! – falou Emma tirando as malas da carroceria da pick-up Deixe o menino ver como as coisas funcionam! — Até eu fazer o check-in de todos irá demorar um pouco, então dá tempo do garoto ver a equipe tratar dos cavalos, depois se juntar a nós.

Regina olhou ao redor e viu que David e Mary também estavam pegando as malas, e as colocando em um carrinho para levar para dentro do hotel. Kristoff e Tomaz também estavam fazendo a mesma coisa.

— Vem que eu vou junto também. – comentou George estendendo a mão para o neto, que não titubeou nem um segundo, agarrando a mão do avô.

— Tudo bem. – concordou Regina por fim, deu um beijo nos lábios da loira Eu também estou curiosa para saber como as coisas funcionam! Quem diria que a conceituada advogada de Boston, Regina Mills, um dia estaria interessada em como se trata de cavalos e competição de hipismo! Ai mente, sempre é bom aprender coisas novas, sabe, sair da bolha de conforto! Concordou com você, afinal você também precisa saber como ocorre as coisas! Exato! — Até daqui a pouco.

Emma abriu um sorriso Quem diria que aquela mulher toda cheia de si quando chegou lá na fazenda meses atrás, agora iria aprender coisas sobre cavalos e fazenda! Ninguém nunca suspeitaria de algo assim! Talvez o velho Henry, pois ele sempre me passava a sensação que sabia o que iria acontecer! Acho que é impressão sua Emma! Não sei mente, acho que não, mas vamos deixar o tempo nos responder! — Até morena. – disse já empurrando o carrinho com todas as malas para dentro do hotel.

A movimentação até que não estava tão grande naquele momento, pois o fluxo maior havia sido mais no meio da tarde, e muito provavelmente amanhã nas primeiras horas do dia. Em caminhos opostos os dois grupos caminharam para seus destinos. Emma ainda estava na recepção fazendo cadastro e tudo que exigia, quando sentiu braços rodearem sua cintura e aquele aroma de maçã inconfundível que a inebriava a todo momento Amo esse cheiro de maçã que combina tão perfeitamente com minha morena!

— Achei que quando voltássemos vocês, já estariam nos quartos. – comentou a morena se aconchegando melhor no abraço quando Emma passou o braço por cima de seus ombros. Ela recebeu um beijo em sua têmpora Gosto tanto desse cheiro amadeirado dela!

— Falei que o processo seria um pouco demorado, pois como temos uma equipe menor de idade, isso leva um pouco mais de tempo para fazer os cadastros e tudo o mais. – explicou a loira Afinal temos que provar que eles não foram sequestrados, e que seus pais sabem onde eles estão!

— Hum, entendi.

— Aqui senhorita Swan. Todas as chaves dos quartos. – disse a recepcionista do hotel entregando as chaves e os documentos que a loira usou para os cadastros – Estamos a sua disposição no que precisar. Tenham uma boa estadia e boa sorte na competição.

— Obrigada! – agradeceu enquanto guardava a documentação. Pegou as chaves e entregou algumas para David – Aqui suas chaves. Fiquem a vontade caso precisem chamar o serviço de quarto, ainda mais você, já que Mary está grávida. – fez uma pausa, vendo que todos já estavam ali. David concordou com a cabeça – Que tal nos reunirmos daqui a duas horas para jantarmos?

— O que acham meninos? – David perguntou a equipe – Mary?

— Pode ser! – disse Peter olhando seu celular para ver as horas e depois voltou sua atenção aos adultos, enquanto guardava o aparelho no bolso.

— Ai não vejo a hora. – comentou Ana empolgada – Por mim iríamos agora.

— Juro que não entendo como cabe tanta comida nesse pequeno corpo. – disse Wendy intrigada – Acho que você precisa ser estudada pela NASA. – brincou tirando risos de todos Ah o convívio da adolescência! Será que Henry será assim com os irmão? Com certeza ele será, Regina!

— Não se preocupe Wendy, que assim que a minha lombriga der cria eu te dou uma. – Ana piscou para a colega – Assim você entenderá a minha fome. – olhou para Emma – Mas eu topo.

— Eu também. – concordou Wendy.

Mérida sorriu – Eu estou dentro!

— Contem comigo também. – disse Lancelot.

— Arthur? – chamou David ao perceber o que o adolescente estava entretido no jogo em seu celular Ah o mais avoado do grupo, sempre no celular quando não está em cima do cavalo ou com a cabeça enfiada nos livros estudando!

Ele levantou a cabeça – Oi? – perguntou e seus amigos começaram a rir.

— Meninos, por favor. – pediu Mary, mas ela própria tinha um sorriso no rosto – Jantarmos todos juntos, o que você acha?

— Ah! – ele disse ao perceber o que haviam perguntado a ele – Sim, claro. Eu topo! – voltou sua atenção ao jogo no celular Ah essa tecnologia!

Mary balançou a cabeça de um lado a outro sorrindo – Então acho que temos um encontro daqui a duas horas. – brincou.

— Mary, você sabe que tirando a equipe e Henry, todos aqui são comprometidos. – brincou Emma – Confesso que você tem seu encanto... – fez uma pausa, olhou de canto de olho ao ver sua morena estreitar os olhos para ela Adoro minha morena com um leve ciúme! Ela fica irresistível!  – Mas eu nunca irei trocar a minha morena, dona do meu coração. – a loira terminou sorrindo abertamente se virando para Regina. Depositou um beijo na bochecha de sua noiva, que não deixou sua loira beijar seus lábios virando o rosto no último minuto Castigo para você senhorita Swan, apesar de ter amado a declaração!

— Bela saída pela tangente, senhorita Swan. – brincou Regina sorrindo, depositando um breve beijo nos lábios da loira.

— Bom, então nos vemos daqui a duas horas aqui no saguão. – terminou a loira. David assentiu com a cabeça saiu juntamento com o grupo de adolescentes na direção dos elevadores. – Ah Tomaz e Kristoff, espero que não se incomodem de dividirem um quarto, tudo bem? – disse Emma entregando uma chave ao homem mais velho.

— Claro que não Emma. – se adiantou Kristoff.

— Ah meu pai ficará com vocês também. – acrescentou Emma – A recepcionista nos disse que estavam com lotação máxima, então não tinha mais quartos disponíveis.

— Sem problemas quanto a isso. – concordou Tomaz pegando a chave. Logo os dois homens também estavam andando na direção dos elevadores, cada um com sua respectiva mochila.

— E nós? – quis saber Henry, que ainda estava de mãos dadas com seu avô.

— Nós iremos para nosso quarto. – respondeu Emma empurrando o carrinho com todas as bagagem deles Só quero ver a cara de meu pai ao pensar que irá dormir no mesmo quarto que eu e minha morena!

George fez uma cara confuso – Ãh minha filha, você acha prudente nós quatro dividirmos o mesmo quarto? – perguntou – Não me levem a mal, não que eu me incomode com isso, mas acho que eu irei tirar a privacidade de vocês duas. – disse meio sem jeito.

Regina abriu um sorriso para seu sogro Essa minha loira não tem jeito, mas quem sou para não entrar na brincadeira! — Ah George, não se preocupe quanto a isso, por mim não tem problema.

Emma soltou uma gargalhada quando seu pai fez uma cara de socorro Está aí um dos muitos motivos que eu amo a minha morena, ela entendeu que eu estava brincando com meu pai e entrou na onda! Essa Regina também adora ver uma situação pegar fogo! Como gosta! Eu adoro isso nela! quando entraram no elevador – Não precisa ficar desse jeito, meu pai, eu estava apenas brincando. – comentou a loira Hora de desfazer a brincadeira! — Você ficará com Tomaz e Kristoff, tudo bem? A recepcionista disse que não tinha mais quartos vagos, mas que o quarto deles tem três camas.

— Ah minha filha, sem problema... Minha nora querida, não me interprete mal, mas prefiro ficar com eles no quarto. – disse o homem mais velho Ainda eu mato a minha filha esganada! — Assim eu dou privacidade a vocês.

— Tudo bem, meu querido sogro. Eu entendo. Se fosse comigo eu também teria a mesma atitude se fosse você e minha mãe para dividirmos o mesmo quarto! – ela disse se aconchegando mais ainda no abraço da loira, enquanto o elevador subia para o andar dos quartos.

— E você, meu garoto ficará conosco. – disse Emma sorrindo para seu filho que abriu um imenso sorriso.

— Vou poder dormir com vocês? – perguntou esperançoso Só temos uma cama na quarto! Então sim, você irá dormir conosco!

Regina sorriu, Emma deu uma risada travessa – Teremos que nos apertarmos em uma cama de casal, tudo bem para você, Henry?

— Eu durmo no meio. – ele disse escolhendo o local que dormiria – Eu disse primeiro.

Regina subiu sua mão até a barriga do filho, fazendo uma leve cócegas – Eu não queria de outro jeito. – disse enquanto seu filho se defendia da pequena cócegas que recebia Ele é mais trambiqueiro que o avô Mills! Com certeza é, ou será! Sim!

— Pai, leve sua mochila até o quarto e se quiser pode vir até o nosso. – disse Emma assim que saíram do elevador – Esse é o nosso quarto, o seu é o terceiro do mesmo lado.

— Ah minha filha eu verei, mas vou me acomodar, tomar um banho e deitar um pouco, pois meu corpo não é mais o mesmo, ele precisa descansar depois dessas cinco horas de viagem. – disse já caminhando na direção do quarto que iria ficar – Nos encontramos mais tarde para jantarmos.

— Tudo bem. – concordou Emma abrindo a porta, imediatamente Henry entrou correndo no quarto e se jogou na imensa cama de casal localizada no meio do quarto Acho que qualquer criança tem esse pensamento! Qualquer criança e adulto, não? Sim, pois eu só não fiz isso porque ele fez primeiro! Sim Emma!

— Nem pensar, o senhor irá tomar um banho primeiro antes de deitar para descansar. – disse Regina entrando atrás do menino, Emma sendo a última, fechando a porta atrás de si.

— Ah...

— Nada de reclamações. – interrompeu Regina tirando o chapéu e o colocando em cima da mesinha que tinha perto da porta – Banho, agora! – apontou para o banheiro Porque sei como será a batalha depois para te dar banho depois de uma soneca!

— Tudo bem! – ele desceu da cama e caminhou derrotado para o banheiro.

— Nossa, quanto drama. – brincou Emma vendo seu filho caminhando para o banheiro como se estivesse caminhando pelo corredor da morte Ele realmente puxou muita coisa minha em tão pouco tempo! Ele praticamente é uma cópia sua em atitudes, e uma cópia de sua morena na forma de pensar e na aparência! Não queira ele de outro jeito! Ela colocou o seu chapéu perto do chapéu de sua noiva, e foi para a janela abri-la.

— Eu vou dar banho nele, pois sei que quando ele deitar nessa cama só irá acordar quando formos jantar. – disse Regina dando um beijo em sua noiva e indo para o banheiro.

— Tudo bem. – concordou tirando sua bota, em seguida deitou na cama ligando a tv Vou deitar um pouco, afinal não é só meu pai que precisa descansar depois de cinco horas de viagens! Mas você estava dirigindo, isso desgasta mais! Sim!

— Voltamos! Anunciou Regina ao entrar no quarto, secando os próprios cabelos. Henry estava usando apenas uma cuequinha e uma camiseta, saiu correndo para se jogar na cama e deitar ao lado de sua mãe loira, deixando espaço para sua mãe morena – Demoramos? – quis saber quando se sentou, a morena também estava usando uma camiseta grande, e suas roupas de baixo. Pegou a escova para desembaraçar seu cabelo.

— Não minha morena. – respondeu Emma a olhando Não importa, de qualquer jeito você é linda! Essa sua roupa é muita sacanagem! Se controla Emma que Henry está junto! Sim, mente autocontrole no momento é tudo! — Vejo que só falta a minha pessoa tomar banho?

— Sim! – respondeu Regina ao se sentar na cama no lugar que Henry reservou para ela, depois de devolver a escova no devido lugar – Quer aproveitar o momento para isso?

— Ai eu até quero, mas a preguiça é muita. – disse Emma sorrindo para as duas pessoas ao seu lado Quero ficar mais um pouquinho aqui com vocês! Posso?

Henry fingiu que a estava cheirando – Hum... Tem uma porquinha aqui na cama, mamãe! – brincou abanando a mão na frente do nariz como que se indicasse que Emma estava cheirando mal.

Regina abriu um imenso sorriso Esse meu filho é uma figura! abanou a mão na frente do nariz – É! Acho que temos uma porquinha sentada na cama, meu príncipe.

— Isso é um complô contra a minha pessoa? – Emma perguntou fingindo indignação, ao erguer uma sobrancelha igual a sua noiva Era o que me faltava! Mas você adora cada momento assim! Adoro mesmo mente!

—Sim! – Regina respondeu com cara de sapeca Adoro esses momentos família com Henry e Emma, e não vejo a hora de ter mais filhos para termos mais momentos assim!

Emma sentou na cama Hora da brincadeira! — Então se preparem para a minha vingança! – exclamou não dando tempo para Regina ou Henry pensarem Atacar! se jogou em cima dos dois e começou a fazer cócegas nos dois. Regina conseguiu se livrar, então contra-atacou a loira, que pulou com as cócegas.

— Ora, vejam quem também tem cócegas. – disse a morena tamborilando seus dedos nas costelas da loira que estava deitada sobre suas costas Hum bom saber, agora eu sei de uma fraqueza da minha loira! Mas Regina, você é a fraqueza dela, assim como as pessoas que ela tem como a família dela! Fato mente má! Mas eu digo sobre as cócegas, afinal eu posso usar como arma em uma situação futura! Ah entendi, você tem razão!  rindo e tentando tirar as mãos da morena de suas costelas – Vamos Henry, me ajude aqui.

— Sim! – ele disse já se jogando em cima de sua mãe loira, fazendo cócegas junto com Regina. Emma gargalhava Eu vou morrer aqui!

— Pa-para! Por fa-favor pa-para. – pedia a loira entre as cócegas, ela já estava vermelha de tanto rir juntamente com a falta de ar que estava começando a ter.

— Você vai tomar banho se eu parar as cócegas? – perguntou Regina travessamente Vamos barganhar!

—Si-sim! – respondeu em seu último fôlego.

Regina abraçou seu filho pela cintura e o tirou de cima da loira – Pronto. Agora banho, senhorita Swan. – pediu Regina fingindo uma ordem Bem autoritária, adoro! Emma! Mas é verdade mente, adoro esse ar autoritário da minha morena!

Emma se esticou na cama enquanto sua respiração voltava ao normal – Só um minuto para voltar a respirar normalmente que eu já vou tomar banho... Mas já quero deixar bem claro que isso foi um golpe baixo, muito baixo Regina e Henry Mills! – ela disse ao se levantar da cama lentamente, olhou para os dois Mills que tinha imensos sorrisos em seus rostos, andou na direção do banheiro – Eu irei me vingar quando vocês menos esperarem. – disse em seu tom mais ameaçador falsificado Rá! Quem eu quero enganar? Eu não conseguirei me vingar nunca!

— Estaremos esperando! – comentou Regina sorrindo ao se encostar na cabeceira da cama, e seu filho depositar a cabeça em sua barriga para assistir tv – Não demore, que quero descansar um pouco abraçadinha a você e Henry antes de irmos jantar.

— Pensarei no seu caso. – veio a resposta antes da porta do banheiro se fechar Rá! Aí está a minha vingança! Da mais fajuta possível! Não interessa mente, é a minha vingança! Ok Emma eu acredito!

—SQ-

 George estava em sua cama, de banho tomado. Descansava enquanto mexia no celular, mandando mensagens e fotos para Cora de seu neto, vendo a equipe tratar dos cavalos, e claro de seu modelito todo country.

06:35 pm: Ah meu querido, que saudades estou de vocês todos. Henry está uma fofura que só. Queria muito estar aí com vocês.— ele leu a mensagem.

06:36 pm: Todos estamos sentido a sua falta aqui minha querida, mas eu sou o que estou sentindo mais. Queria tanto você aqui conosco.

06:36 pm: Não se preocupe que não faltarão outras oportunidades. Meu amor, gostaria muito de ficar aqui falando com você, mas estou atolada no trabalho. Tenho que terminar um projeto ainda hoje para entregar amanhã.

06:36 pm: Eu também, mas daqui a pouco iremos jantar. Bom trabalho para você, só tome cuidado na hora de ir embora. Afinal já está ficando tarde.

06:37 pm: Não se preocupe que eu tomarei, mas John ainda está aqui comigo, pois estamos trabalhando junto no projeto. Bom jantar para vocês. Mande beijos a todos e um em especial para você e até amanhã!

06:37 pm: Bom saber que você não está sozinha no escritório, assim fico menos preocupado. Sinta-se beijada por mim. Até amanhã!

—SQ-

— Morena! – chamou Emma saindo do banheiro, ela estava usando uma camiseta e sua calcinha boxer. Secava seus cabelos com a toalha – Estava pensando...

— Sobre o que minha loira. – perguntou Regina enquanto fazia carinho nos cabelos de Henry que lutava bravamente contra o sono, pois queria assistir o desenho que estava passando na tv Golpe baixo Emma Swan esse modelito! Você não pode falar muita coisa não Regina, pois você está do mesmo jeito! Ok mente!

— Estava pensando sobre o tema da festa de aniversário do nosso filho. – disse ao deixar a toalha na cadeira, pegou um pente, se sentou ao pé da cama, começou a desembaraçar suas madeixas loiras – Se fizéssemos a festa com a temática de fantasias?

Regina a olhou confusa – Como assim?

— O tema da festa seria fantasia em geral. Como se fosse tipo obrigatório estar fantasiado para a festa. – comentou a loira, aquilo fez Henry acordar imediatamente, se sentando a cama para prestar atenção ao que sua mãe loira estava falando – Tanto a criançada fantasiada como os adultos.

— Você está sugerindo uma festa a fantasia? É isso? – perguntou a morena pensando nos prós e contras de uma festa assim – Por que você quer se fantasiar também?

— Sim! E isso também! – respondeu Emma ao terminar de pentear seus cabelos, se levantou colocou o pente sobre a mala e voltou para se sentar ao lado de Henry na cama Já tenho em mente o que quero me fantasiar! — Poderíamos enfeitar a casinha na árvore, mais uma parte do jardim, assim como a varanda toda.

— Hum... Mas as fantasias teriam um tema? Como por exemplo contos de fadas infantis? – comentou a morena, começando a gostar da ideia.

— Seria legal... Mas eu acho que seria mais divertido ainda se deixarmos isso a escolha dos convidados, cada um vai do que quiser, mas tem que ser fantasiado. – disse a loira todo empolgada.

— Eu quero que meu aniversário seja a fantasia, mamãe. – Henry se virou para Regina com seus olhos brilhando e claro, pidões Isso meu filho me ajude a convencer sua mãe!

— Henry... Isso foi apenas uma sugestão de sua mãe. – comentou Regina olhando para seu filho, mas sabia que se ele continuar com aqueles temidos olhos pidões ela não iria resistir e concordar Não que isso não está muito longe de acontecer, não Regina! Ai mente má, com certeza!

— Mamãe será tão legal, eu quero me fantasiar de super-herói. – disse Henry já decidindo o que queria vestir.

Regina sorriu com a ansiedade do filho – Mas meu filho ainda falta um pouquinho para chegar seu aniversário.

— Não faz mal, quero ser um super-herói. – disse firme ele.

Emma deu uma risada gostosa Acho que até o que você irá usar meu garoto! — É morena, acho que não teremos muitas opções quanto a isso. Creio que o tema da festa já está decidido.

A morena soltou uma longa respiração Sim, Já está decidido! — Acho que sim... Mas a sua ideia me agradou. Vamos pensando melhor e já planejando tudo. Você me ajuda?

— Claro! Afinal a ideia foi minha, nada mais justo que eu ajudar. – respondeu Emma Já tenho até algumas ideias de decoração para a casinha da árvore e varanda! — Inclusive já até sei do que irei me fantasiar. – disse a loira agora mais criança que Henry.

— Do que você irá se fantasiar? – a curiosidade de Regina ficou grande agora Será uma coisa bem sexy? Mente! É uma festa de criança! Mas bem que você gostaria de vê-la sexy! Ok concordo! Regina você está mudando, pois antigamente você demorava para concordar comigo, agora está concordando imediatamente! Se você estiver achando isso ruim, mente má, eu posso voltar a demorar para concordar! Não precisa! Gosto quando você concordar rapidamente!

Emma chamou Regina para mais perto, quando a morena estava perto o suficiente a loira aproximou a boca do ouvido de sua noiva Ah que ela irá me pedir o divórcio sem nem casarmos! Isso será épico para a história, vocês serão o primeiro casal a se divorciarem sem casarem primeiro! Com certeza mente! Lá vai! — Segredo! – murmurou.

— Ah Emma isso não vale. – disse Regina dando um tapa no braço da loira Argh te odeio Swan! Odeia não! Ok não odeio, mas não custava ela me dizer do que irá se fantasiar! Pensa assim, isso será um incentivo para ideia nada inocentes! Mente! Ué Regina, aposto que você já está a imaginando em couro preto! Ai mente golpe baixo! Não disse!

— Ow sua violenta, não precisa me bater. – brincou Emma sorrindo e massageando o local que Regina havia dado um tapa em seu braço Será que se eu pedir na hora do sexo ela me dá uns tapas nos braços? Não custa tentar Emma, afinal o não você já tem! Vamos pensar para uma próxima! Sim! — Mas para você não ficar tão curiosa assim, te dou uma dica: é super-herói.

— Mas existem vários. – disse Regina desanimada Ainda te odeio por estar pensando em você usando roupa de couro preto!

— Ué, vai pensando e me dizendo que eu te respondo se você acertou ou não. – disse a loira Adoro esse tipo de brincadeira! — Pode ser?

— Tudo bem, vou tentando descobrir até a festa de aniversário. – Regina resolveu entrar naquela brincadeira É o que me resta mesmo! — Bom, acho melhor nos trocarmos, pois falta vinte minutos para encontrarmos os pessoal lá no saguão para jantarmos. – disse ao olhar as horas em seu celular.

— Sim, vamos!

—SQ-

 Ruby e Kathryn estavam deitadas no sofá no apartamento da loira, estavam assistindo tv. Estavam esperando a comida que pediram chegar. A loira estava sobre o peito de Ruby, enquanto a morena fazia carinho nas madeixas loiras de sua noiva Adoro momentos assim, mas acho que seria tão maravilhoso se tivéssemos uma criança junto! Então está na hora de conversar com sua morena sobre isso! Estavam em silêncio vendo um filme qualquer que estava passando na tv. A cena que passou antes de ir para o comercial era de um casal tendo o segundo filho Quer melhor deixa que essa do filme? Não, eu irei falar agora com ela!

— Minha morena... – Kathryn estava decidida a ter aquela conversa sobre filho com sua noiva, levantou a cabeça, mas a deixando apoiada sobre suas mãos que estavam sobre o peito de Ruby.

— Oi minha loira estonteante. – disse Ruby a olhando sem parar o carinho nos cabelos Cada vez mais me apaixono por você! Você a cada dia está se tornando mais a razão do meu viver Kathryn!

— Nós nunca conversamos sobre esse assunto. – começou Kathryn Agora ou nunca! Que seja agora!

— Que assuntou meu amor. – qui saber Ruby a olhando intensamente.

Kathryn soltou um longo suspiro – Sobre filhos. – soltou por fim então sentiu o coração da morena começar a bater mais rápido Será que minha loira irá dizer que não quer ter filhos? Estou louca para ver uma mini Kathryn correndo para cima e par abaixo naquela fazenda brincando com os outros filhos da Loirão e Regina!

— O que você quer conversar sobre filhos? – perguntou Ruby receosa, ela nunca conversou muito sobre isso, talvez umas poucas conversar com Emma, ou mesmo sua avó que insistia em querer ter bisnetos.

Kathryn a olhou por longos segundos antes de falar Solta logo Kathryn! — Você pretende ter filho no futuro?

Foi a vez de Ruby soltar um longo suspiro e a olhar intensamente por longos segundos Quero! Muitos! — Eu nunca falei muito sobre isso, talvez somente umas duas, três vezes com Emma apenas... As vezes minha avó me falava que queria ter bisnetos, mas eu desviava do assunto.

— Mas você quer? – insistiu na pergunta.

— Por que está me fazendo essa pergunta? – agora era a vez de Ruby querer saber Qual a sua verdadeira intenção quanto ao assunto sobre filhos Kathryn Midas?

— Porque eu vejo seu olhar toda vez que Henry está com os amiguinhos lá na fazenda... Ou para qualquer outra criança... – respondeu Kathryn calmamente É um olhar cheio de anseio em ter um filho ou filha! — Eu vejo todo o carinho nos seus olhos.

A morena abriu um sorriso Culpada! — Sim, eu quero ter filhos em um futuro próximo... Você quer ter filhos?

— Para ser sincera, eu não nem pensava sobre isso, pois tenho Henry como afilhado, que é praticamente um filho, e para mim é o máximo isso. – respondeu a loira, aquela resposta deixou Ruby visivelmente triste Ela não quer ter filhos! Calma Ruby, deixa ela terminar de falar! Mas mente! Nada de mas, espere! — Mas depois de vê-lo nadar de Emma até a Regina na piscina no dia do churrasco, eu estava me vendo ali com você e uma criança nossa... – fez uma pausa para Ruby entender o que ela havia dito Ela quer ter filhos! Está vendo sua apressada, já estava achando que não iria ter filhos, sendo que Kathryn não havia terminado de falar! Ok! Culpada por tirar conclusões precipitadas! Sim! — Então desde daquele momento eu tenho pensado bastante sobre esse assunto de filhos.

— Hum... – foi tudo que Ruby disse, deixando Kathryn continuar Aprendeu né, sua loba resmungona! Sim, aprendi!

— E nós nunca conversamos sobre isso... – falou Kahtryn depois de alguns segundos em silêncio A parte principal já foi, agora é continuar o assunto levemente! — Depois de ver a cena do filme do casal tendo o segundo filho, isso me deu coragem para te perguntar sobre filhos.

— Minha loira estonteante eu quero muito ter filhos, e quero eles com você. – disse Ruby retomando seus carinhos nas madeixas loiras Só com você! — Para mim não importa se eles serão biológicos ou adotados... A única coisa que importa é que eles sejam com você.

— Eu também não tenho preferência se serão biológicos ou adotados. – comentou Kathryn – Mas se vamos ter filhos biológicos quem ficará grávida? – a loira sorriu Eu te vejo com um barrigão imenso, minha loira! — Eu acompanhei todo o processo de gravidez de Regina, e posso te dizer não é somente um mar de flores, mas acho que eu poderia tentar. – disse a loira sorrindo Eu quero tentar!

— Para ser sincera também, eu quando mais nova, as vezes, me pegava pensando em como eu seria se estivesse grávida, então acho que eu também tentaria ter um filho. – confessou Ruby – Mas não sei com o ritmo de trabalho na fazenda eu conseguiria fazer as minhas tarefas com um barrigão.

O sorriso no rosto de Kathryn já imaginando Ruby toda grávida era imenso Ai vai ser a coisa mais linda minha morena com um barrigão! — Eu iria te paparicar e muito.

— Disse eu não tenho dúvidas. – concordou Ruby – Mas acho que antes de pensarmos nos nossos filhos... – ela soltou uma risada Estamos indo na direção errada, vamos com cada coisa em sua devida ordem! — Acho que poderíamos pensar em comprar uma casa para nós. Afinal não dá para ficarmos morando na fazenda eternamente. O que você acha?

— Acho que Regina não se importaria com a gente morando eternamente na fazenda, aliás, capaz dela mandar construir uma casa para nós lá. – brincou a loira, tirando mais uma risada da morena Sinceramente não duvido disso não! Regina é bem capaz de construir uma casa lá para nós! — Mas acho importante arrumarmos uma casa só nossa.

— Então vamos fazer o seguinte, semana que vem já podemos começar a procurar uma casa só nossa... – sugeriu Ruby, ainda fazendo carinho nos cabelos de sua amada Isso será muito divertido, apesar de cansativo! — Então quando tivermos a nossa casa e a data do nosso casamento marcada... – acrescentou essa parte – Nós podemos procurar uma clínica de fertilização e então começaremos a aumentar a nossa família.

— Tem que ser tudo nessa ordem? – Kathryn perguntou brincalhona As vezes queria ser doida como a Emma, e não ter ondem nas coisas para fazer, mas sei que meu toc falará mais alto!

— Sim, afinal quem faz as coisas fora de ordem é a Loirão, deixando Regina louca com isso, afinal a morena aparenta gostar das coisas na ordem certa. – respondeu Ruby travessamente, fazendo Kathryn dar uma risada, mas depois olhou carinhosamente para sua noiva – Mas eu também quero comentou a loira retribuindo o olhar carinhoso - Por que esse desejo? – quis saber.

Ruby soltou uma longa respiração – Ah talvez a influência em partes seja porque tenho uma irmã de vida que foi adotada... – fez uma pausa – Sim, estou falando da Emma... – outro suspiro para criar coragem – E outra parte por mim mesmo, pois quando meus pais morreram se eu não tivesse a minha avó, eu teria ido parar em um orfanato e sabe-se lá o que poderia ter acontecido comigo. – mais uma pausa – Então eu quero adotar uma criança para poder dar a esperança de um futuro melhor a ela. Sei que não é muito, mas por menor que seja, eu sei que posso mudar a vida de pelo menos uma criança nesse mundo.

— Ai que coisa linda, meu amor. – comentou Kathryn emocionada – Sim, vamos adotar uma criança também. – se inclinou a frente para selar seus lábios com os de sua noiva em uma promessa de aumentarem a família no decorrer de sua jornada juntas.

—SQ-

Estavam todos de pé nas primeiras horas da manhã. Encontraram-se ali no saguão novamente, em grupo caminharam para o estacionamento, todos acomodados partiram para onde ocorreria a competição. A única prova que não teria ali naquele circuito era a prova completa de equitação, pois ele não haviam espaço suficiente para a prova. Mas as provas de dressage e saltos de obstáculos ocorreria normalmente. Os únicos que iriam participar da prova de dressage eram Ana e Arthur. Todos iriam participar da prova de saltos, mas cada um na sua categoria.

Chegaram ao local da competição, antes de descerem do micro-ônibus, David e Mary conversaram com os atletas. Foram ditas coisas de incentivo, coisas para manter a tranquilidade, e o principal, para eles se divertirem enquanto competiam, mas sem deixar a seriedade de lado.

Emma que carregava Henry sentado sobre seus ombros, ia de mãos dadas com Regina. George aproveitava os momentos de distração das duas mulheres e criança para tirar fotos naturais, enquanto ia as enviando para Cora.

— Nossa, quanta coisa! – disse Henry olhando tudo ao seu redor, aproveitando que estava em cima de sua mãe, podia ver com maior clareza – O que é tudo isso?

— Bom, ali fica os circuitos que ocorrerão as provas de saltos. – indicou Emma uma área cheia de obstáculos – Ao lado, ocorrerão as provas de dressage, que é a prova de adestramento. – explicou a loira mostrando a outra área – Nessa parte aqui temos os lugares da equipes e técnicos. Ali... – apontou outra área – Ficam os cavalos, podem ver que a equipe está levando os cavalos para lá. Desse lado temos as arquibancadas para o público em geral assistir as provas. – continuou falando – Para cá... – apontou o lado oposto de tudo temos as barracas de comida, as de souvenirs para terem alguma lembrança da competição e também da cidade, e claro os stands de muitos patrocinadores e o pessoal em geral que quer mostrar seus produtos, aproveitam essas competições para venderem até mais barato as vezes.

— Sério que tem tudo isso por competição? – perguntou Regina impressionada com o tanto de coisa em uma competição Fico imaginando quando é um grande competição, tipo aquelas que vem o pai inteiro competir! Deva ser no mínimo umas quatro vezes maior que essa! Ah mente, deva ser mesmo!

— Sim. Aqui não tem tantos como as principais competições. – respondeu Emma Acho que podemos nos programar para quando a equipe for para Indiana, com certeza eles ficarão muito mais surpresos que agora! Com certeza Emma! — Depois podemos passar nos stands e ver o que eles tem de novidade.

— Podemos sim. – concordou Regina olhando tudo também impressionada, assim como Henry.

— Naquelas barracas que vendem lembranças, a gente pode ir também? – quis saber Henry interessado em ver se teria algum pelúcia de cavalo para sua coleção.

Emma abriu um sorriso – Claro que podemos, mas só quando as provas entrarem nos intervalos, pois viemos aqui para ver nossa equipe competir, certo?

— Sim! – ele disse feliz. Regina abriu um sorriso pela empolgação do filho.

Meia hora depois o público estava acomodado na arquibancada esperando começarem as provas. Enquanto havia muita gente ainda circulando pelos stands, assim como tinha atleta andando para cima e para baixo com cavalos. Ou seja, a movimentação era grande ali no local.

— Como funciona a prova de dressage? –quis saber Regina olhando atentamente a primeira pessoa realizando a prova. Eles estavam nas áreas destinadas as equipes, uma vez que estavam usando o crachá que os identificava como parte da equipe “Vale dos Sonhos”.

— Assim como qualquer outra prova temos as divisões... – começou Emma – Ainda não estou a par de tudo, pois essa uma prova que estamos começando. – fez uma pausa e uma cara feia para a menina que errou o queria fazer, pois o cavalo se recusou Essa errou feio o comando para o cavalo! — Mas as provas são separadas por grau de dificuldade: o preliminar, elementar, médio e o complementar. Cada grau ainda está subdividido em três categorias. Ana irá participar da categoria P1, que é a mais baixa de todas. Que não exigem muita dificuldade, com o tempo e ganhando experiência ela tende a subir as categorias, até finalmente chegar a última categoria que é a C3. As provas duram em média entre quatro a seis minutos, não mais que isso.

— Entendi. – respondeu Regina ao olhar para sua noiva, mais uma vez impressionada com tanta informação sobre apenas uma prova Eu achando que meus processos fossem cheios de parágrafos e capítulos, mas acho que esse mundo do hipismo me surpreende a cada momento! — Quando é a vez dela?

— Depois dessa atleta. – respondeu Emma sorrindo. Henry subiu na pequena cerca para poder ver melhor a prova, e principalmente torcer por Ana – Mas peço que não façam barulho, pois essa prova exige concentração e silêncio para o atleta. Mas quando terminar a prova pode comemorar.

— Isso lembra torneios de tênis. – brincou Regina.

— Sim! – concordou Emma – Olha lá, agora é a vez de Ana. – comunicou assim que viu a menina pronta para entrar com seu cavalo na arena. Henry e Regina silenciaram e estavam atentos a tudo que aconteceria dali em diante.

David ao seu lado, segurando a rédea do cavalo que Ana estava montada. Ela estava vestida formalmente com as roupa de montaria. Assim que foi autorizada, o loiro soltou a rédea e Ana entrou na arena, fazendo um pequeno trote com o cavalo. Fez o cavalo parar no centro da arena por alguns segundos, depois o fez trotar levemente outra vez, seguindo em frente até chegar ao final da arena, dando o comendo para o animal virar para esquerda acompanhando o pequeno cercado da arena, em seu leve trote ainda. Trotou quase o cercado todo, então quando chegou ao centro novamente, fez uma curva para a esquerda, trotando em direção ao centro da arena mais uma vez. Sua pose era impecavelmente ereta, mostrando muito domínio sobre o cavalo naquele pequeno trotear. Deu novamente meia volta na arena, quando chegou no meio mais uma vez, deu um comando para o cavalo trotar um pouco mais rápido. Foi até o final da arena, mais uma vez uma curva para a esquerda, juntamente com o comando para o cavalo sair dando pequenos galopes, dando mais meia volta na arena, quando mais uma vez chegou ao meio, deu o comando para o cavalo voltar a trotar calmamente, sem perder a fluidez do movimento. Foi diminuindo a velocidade até ele finalmente andar, sempre acompanhando o baixo cercado. Então caminhou lentamente em diagonal até o centro da arena mais uma vez, até chegar em frente aos juízes, então andar paralelo ao pequeno cercado na direção contrária em que estava andando até então. Assim que terminou de passar na frente dos juízes, ela deu um comando para que o cavalo voltasse a trotar levemente. Sempre mantendo sua postura em cima do cavalo e domínio do animal.

— Ela leva muito jeito para isso. – comentou Emma baixinho para Regina, que apenas acenou com a cabeça, ela olhava fascinada para a menina. Henry nem piscava com medo de perder alguma coisa Está certo que ela precisa de mais treinamento, mas leva muito jeito para isso!

Ana repetiu a meia volta na arena no trote do cavalo, então continuou em frente até chegar ao final do cercado fazendo uma curva para a direita, dando o comando para o cavalo trotear mais rápido. Infelizmente nesse comando a menina perdeu um pouco do controle do cavalos, mas conseguiu ter de voltar o domínio.

— Ah que pena, ela estava indo bem... – murmurou Emma, fazendo Regina a olhar curiosa.

— O que aconteceu? – quis saber a morena.

— Ela perdeu um pouco do controle quando mandou o cavalo trotar, mas agora ela recuperou o controle, mas isso tira pontos. – explicou Emma David me falou que ela tinha dificuldade nessa transição de movimento.

— Sério?  Eu não percebi nada de diferente. – comentou baixo para não atrapalhar.

— Sim. Quem está acostumado com adestramento percebe isso facilmente, como você está começando a participar agora das competições fica um pouco difícil perceber, mas com o tempo você terá um olhar mais apurado quanto a isso. – explicou mais uma vez a loira, Regina acenou com a cabeça concordando.

Ana na frente dos juízes fez uma curva para a direta na direção central da arena, dando o comendo para o cavalo aumentar a velocidade do trote quase ao ponto de se tornar uma corrida vagarosa. Mais uma vez diminuiu a velocidade ao fazer a curva para completar meia volta no cercado, passando mais uma vez a frente dos juízes, então diminuir drasticamente a velocidade, voltando ao trote leve indo até o fim da arena, acompanhando o pequeno cercado dando mais meia volta, então em um linha diagonal trotou até chegar até a curva do cercado, fazendo uma curva para a esquerda bem fechada, trotando para para o outro lado do cercado em seu comprimento. Parou no meio da arena, a uma certa distancia dos juízes. Fez um gesto com a mão e o corpo em cumprimento, agradecendo. Palmas foram ouvidas, Ana deu o comando para o cavalo virar para esquerda e caminharam na direção de onde ela entrou na arena.

— Muito bem Ana! – disse David assim que a menina desceu do cavalo – Você foi muito bem.

— Ah mas eu perdi o controle bem naquela parte que eu tenho ainda uma certa dificuldade em controlar o cavalo. – se culpou a menina.

— Não, você foi muito bem. – David tentou animá-la – Lembre-se que essa é a sua primeira prova oficial de dressage, você foi muito bem. - a menina então olhou para o técnico e sorriu em agradecimento – Agora vá cuidar de seu cavalo, depois descansar, que logo tem a prova de salto. A tarde teremos outra bateria dessa prova, então você poderá corrigir o erro que cometeu. Amanhã a bateria final, então não desanime logo no começo. – comentou David e Ana concordou com a cabeça saindo com o cavalo na direção do local destinados aos cavalos e atletas.

— Que coisa mais bonita. – comentou Regina quando terminaram de bater palmas.

Ficaram ali esperando para ver Arthur competir também. Quando chegou a vez dele, ele fez o mesmo percurso que Ana, mas ele ainda estava muito nervoso, e acabou perdendo o controle do cavalo três vezes durante seu percurso, sem falar que uma vez o cavalo não quis obedecê-lo. Ah Arthur você precisa controlar primeiro o seu nervosismo, para depois querer controlar o cavalo. O contrário nunca será efetivo.

— Estou impressionada com essa prova. – comentou Regina quando terminaram de bater palmas.

— Você precisa ver a última categoria que é a C3, é a prova mais bonita de se ver. – disse Emma  - Vamos ver as provas de saltos agora? A tarde tem outra bateria dessa prova.

— Sim, vamos! – disse Henry empolgado, segurando firmemente a mão de Regina. Os dois estavam maravilhados pelo pouco que já haviam visto.

Eles foram para a parte destinada a equipe – Como estão as coisas? – perguntou Emma ao se aproximar de Mary que estava conversando com os outros quatro atletas, uma que Ana estava cuidando de seu cavalo para participar de sua prova mais tarde. Arthur estava levando seu cavalo para a área de cuidados também!

— Está tudo sob controle aqui. – respondeu Mary sorrindo amavelmente – Que boa prova fez a Ana, não? – comentou – Arthur tadinho, estava todo nervoso, mas iremos trabalhar melhor isso nele.

— Sim. Para uma primeira vez oficialmente ela foi muito bem, e digo por experiência própria em adestrar cavalos, ela leva muito jeito para isso, é só treinar mais. – concordou Emma - Realmente o nervosismo atrapalhou o Arthur, mas creio que com o tempo ele conseguirá controlar melhor isso.

— Sim, David e eu também achamos isso. – disse então se virou para Regina – O que está achando de tudo no momento?

— Confesso que achei que seria uma coisa bem chata. – respondeu Regina – Mas me surpreendi bastante até agora. Gostei muito de ver Ana e Arthur competindo... – se virou para a restante da equipe – Assim como irei gostar de vê-los competindo também. – aquilo deu um certo ânimo para a equipe.

— Que bom que está gostando. – disse Mary, caminhou até seu marido quando este chegou ali na área da equipe.

— Essa prova de saltos, como funciona Emma? – quis saber Regina interessada, enquanto seu filho estava conversando com os meninos da equipe.

— Além de ser dividia por categorias por causa da idade, e não por grau de dificuldade como a dressage, tem a divisão dos tipos de provas. – respondeu Emma, vendo o primeiro competidor da prova de salto ser apresentado – Temos as provas sem cronômetro, podem ser de tempo ideal, na qual a pista é medida e dá-se um tempo para concluir o percurso. Quem mais se aproximar desse tempo com menor penalização ganha a prova. – começou a loira – A prova com cronômetro, em que a velocidade é determinante para o resultado das provas. – fez uma pausa, fazendo cara de dor ao ver o atleta que começou a prova cair do cavalo Isso com certeza doeu! assim como Regina também o fez Ai que tombo feio! Henry cobriu o próprio rosto com seu pequeno chapéu – Aí tem as provas com barrage, ou obstáculos, em que os conjuntos que no primeiro percurso tiveram os mesmos pontos, desempatam, num percurso reduzido, com base nas penalizações e no tempo. E por último  prova de potência, um máximo de quatro barrages, onde a altura dos obstáculos é sucessivamente aumentada. – fez uma pausa assim que o segundo atleta foi apresentado – Nós estamos participando das provas sem cronômetros, onde a prova consiste na realização de um percurso de obstáculos, cerca de 15 a 20, numa pista que mede entre 700 e 900 metros. A altura dos obstáculos varia entre os 0,40 e 1,65 metros, dependendo da categoria dos cavaleiros. As provas têm, em média, a duração de 1 minuto e 30 segundos e o vencedor é o cavaleiro e amazona que completar o percurso mais rapidamente e com o menor número de faltas.

Emma parou de falar assim que viu David chamando Peter e Lancelot que seriam os próximos a competirem depois do próximo atleta a entrar na arena.

— Cada falta tem uma pontuação... – continuou Emma olhando para o atleta que estava quase terminando o circuito – As faltas são: derrubar obstáculo, desviar de um obstáculo, recuar antes de dar um salto, ultrapassar o tempo, errar o percurso e por fim cair do cavalo. – terminou de explicar a loira.

Os olhos de Regina estavam abertos exageradamente ao terminar de escutar a explicação da loira – Eu achando que selar um cavalo fosse difícil por causa dos nomes dos componentes dela, mas acho que me enganei. – brincou a morena, fazendo a loira dar uma leve risada. Então pararam quando escutaram anunciar o nome de Peter. Suas atenções voltaram para o adolescente que estava concentrado montado em seu cavalo esperando o sinal de autorização.

Autorização concedida, Peter deu comando para seu cavalo começar a andar se aproximando vagarosamente da linha de partida, então deu outro comando para o cavalo começar a trotar mais rápido, praticamente correndo, dando início a sua volta no circuito, seu tempo começando a ser cronometrado. Peter soltou o primeiro obstáculo duplo sem maiores problemas, fez uma grande curva em semi-círculo para a esquerda, já preparando para o próximo obstáculo, eram dois, um duplo, logo seguido de um simples. Saltou o primeiro, mas a pata traseira do cavalo relou na última baliza, derrubando o objeto. Continuou em continuidade saltou o obstáculo simples, sem problemas. Fez uma curva para a esquerda novamente, pois havia outro obstáculo duplo perto da linha de partida. Assim que endireitou o cavalo deu um comando para aumentar levemente a velocidade para dar impulso no próximo salto, fazendo outra curva, mas agora para a direita avistando o próximo obstáculo simples a frente, saltou sem problema.

— Isso garoto! – murmurava Emma vendo a volta de Peter Muito bom! Não deixe os erros te abaterem! — Vai que está indo bem, concentra. – falava como se o garoto pudesse ouvi-la. Regina via a tudo sem tirar a atenção do adolescente, mas tinha um sorriso no rosto escutando sua noiva murmurar. Henry tinha os olhos vidrados em Peter, como na prova de dressage ele não piscava para não perder nada.

Peter fez uma curva mais fechada para a esquerda, avistando o próximo obstáculo simples de novo, se preparou para o salto. Mais uma vez saltou sem problema, então fez uma curva muito fechada para a esquerda, pois o próximo obstáculo era duplo e perto do anterior. Endireitou o cavalo em linha reta com o obstáculo, mas na Peter acabou perdendo a noção do espaço e fez o cavalo saltar muito em cima da baliza, a derrubando, mas ele completou o salto. Seguiu uma linha reta até o obstáculo simples a frente, perto de uma pequena piscina de água, que também era um obstáculo, mas ela não estava na prova aquele dia.

— Vai garoto, só falta mais um obstáculo, continue que você está indo bem. – falava Emma para si. David na entrada do circuito juntamente com Lancelot, já montado em seu cavalo também murmurava coisas de incentivo achando que Peter pudesse ouvi-lo.

Depois do salto, Peter continuou reto até finalmente fazer uma última curva para a esquerda e se encaminhar para seu último obstáculo da prova. Acelerou a corrida do cavalo, calculou o espaço dando o comando para o salto, que o fez com perfeição sobre o obstáculo duplo. Passando pela linha final de chegada, terminando sua volta.

— Yeah! – comemorou Henry erguendo os braços acima da cabeça quando Peter terminou sua volta – Que legal!

— Muito bem Peter! – disse Emma batendo palma e assobiando. Regina sorria enquanto batia palmas também.

— Peter fez uma volta muito boa apesar das pequenas faltas que cometeu. – comentou Mary ao lado da loira.

— Sim, ele fez. Mas amanhã ele pode ir melhor na prova já que acabou de conhecer o percurso. – comentou Emma ao ver Peter se aproximar de David, o loiro cumprimentou o adolescente assim que ele desceu do cavalo. Falou alguma coisa que o fez sorrir. Então anunciaram o nome de Lancelot. Não demorou muito o rapaz começou a sua volta, quando terminou seu percurso ele não tinha derrubado apenas um obstáculo. David o recepcionou assim como havia feito com Peter, o incentivando, fazendo o rapaz abrir um sorriso ao final. Depois de outros três atletas, foi a vez de Arthur fazer sua volta. Ele era novo na equipe, mas tinha um pouco mais de experiência naquele tipo de prova que os outros dois e fora muito bem em sua volta, fazendo o menor tempo entre os três, e derrubando apenas uma baliza. David fez o mesmo ritual de recepção com Arthur.

Quando todos os meninos haviam competido, foi a vez das meninas. Wendy foi a primeira a iniciar a volta. Ela foi muito bem, fazendo um tempo perto do de Arthur, e também derrubando apenas uma baliza. Na sequência era a vez de Ana, que estava levemente nervosa, acabou derrubando três balizas em seu percurso, e para fechar a participação da equipe era a vez de Mérida. A ruiva estava calma, começou a sua volta sem maiores problemas, ela estava quase terminando sua volta sem derrubar nenhuma baliza, quando calculou errado o espaço, acabou que seu cavalo derrubou a última baliza do último obstáculo, apesar de ter feito um bom tempo, teria aquela penalidade contra na sua pontuação final.

Todas as provas concluídas, eles agora só participariam das provas de salto no dia seguinte, já que havia mais uma bateria a tarde na prova de dressage. Emma, Regina Henry e George aproveitaram para passear pelas barracas que tinha ali. Os atletas foram descansar para continuar a competição. Comeram, depois foram para as barracas de souvenirs, onde compraram mais uma pelúcia de cavalo para Henry. Passaram pelos stands de produtos para cavalo, Emma se interessou por alguns, pegou alguns contatos. Ia explicando para Regina quando a morena perguntava alguma coisa quando sua curiosidade era grande, o que aconteceu em todos os stands.

Por fim, voltaram para o hotel, depois de presenciar a outra bateria da prova dressage. O dia havia sido cansativo e todos estavam na cama cedo para dormirem, pois no dia seguinte além de levantarem cedo, eles pegariam estrada logo no começo da tarde de volta para Storybrooke, quando terminassem a participação na competição.

—SQ-

— Como será que Kristoff estará se saindo nessa viagem? – disse Anna deixando a pergunta no ar, depois que tomou um gole de seu suco. Estava sentada na sala juntamente com Violet, Glinda e Zelena. A ruiva estava esperando a namorada chegar do plantão.

— Aposto que ele está se saindo muito bem. – disse Zelena que fazia carinho nos cabelos de Violet que estava com a cabeça no colo da ruiva, enquanto suas pernas estavam no colo de sua avó. Ela dormia calmamente – Fora que deve estar se divertindo com todos lá. – comentou por fim. Realmente Kristoff estava se saindo bem nessa viagem, estava conversando bastante com Tomaz, assim como George também. Fora que ele estava se divertindo, pois tudo aquilo era novo para ele. Não se esquecendo de sua sobrinha, ele comprou um cavalo de pelúcia para a menina. Tomaz achou aquele gesto muito carinhoso da parte do rapaz.

— Ai estou tão feliz que o terei aqui pertinho de mim. – comentou Anna após concordar com o que Zelena havia dito – Só de pensar nisso, meu coração se enche de alegria.

— Eu sei qual é o sentimento. – comentou Zelena piscando um olho para sua cunhada. As mulheres continuaram conversando tranquilamente até finalmente escutarem a porta se abrindo.

— Cheguei! – anunciou Elsa – Agora esse final de plantão foi exaustivo, mas ainda bem que agora estou em casa com a minha família linda. – disse ao se aproximar dando um beijo nos lábios de sua namorada, um beijo na bochecha de Glinda e Anna, então sorriu para sua filha que dormia espaçosamente sobre sua namorada e sogra – Mas é muita folga dessa menina. – brincou. Sentou-se na poltrona ao lado de Anna então engataram  uma conversa leve até finalmente se levantarem para fazer o jantar.

—SQ-

Cora estava na casa de John, pois ele a havia convidado para almoçarem juntos. Acabou passando a tarde ali com seu amigo conversando sobre tudo e sobre nada. Recebeu um monte de fotos e pequeno vídeos de Regina e Henry na competição, assim como muitas mensagens de George, que ela tratou de respondê-las no instante seguinte. Ela também mostrou as fotos para John que sorria com a mudança nas feições de sua sobrinha, e seu afilhado.

O homem estava feliz por finalmente voltar a ver a felicidade no sorriso da morena mais nova, de seu afilhado, sem comentar a alegria que estava sentindo por sua filha. O sorriso feliz também nos lábios de Cora, apesar de nos últimos dias, esse sorriso estar levemente triste devido a saudade que ela sentia das pessoas que estavam do outro lado do continente.

—SQ-

Kathryn já havia arrumado tudo que precisa levar para Storybrooke. Agora elas estavam passeando no shopping, haviam ido ao cinema, almoçaram. Passaram em algumas lojas, inclusive naquela de brinquedo sexuais. A loira como não podia deixar acabou comprando algo para dar de presente para Regina Rá! Aposto que a Rê irá querer morrer com esse presente! Ou então irá me matar por causa disso!

—SQ-

Como prometido, Giuseppe havia feito a comida naquele fim de semana. Eugenia estava feliz em poder passar esse tempo ao lado de seu namorado e ser paparicada por ele. Passearem na praça, tomaram sorvete. Assistiram filmes, mesmo ele dormindo na metade e Eugenia fingindo ficar brava por isso. O clima entre eles era de puro amor, carinho e amizade. Conversaram bastante sobre tudo e sobre nada. Namoraram um pouco sentados na varanda da casa dele. Até que finalmente havia chegado o momento de Eugenia voltar para a fazenda, pois já era fim de tarde do domingo, ela sabia que todos estavam quase chegando. Giuseppe se propôs a levá-la de volta a fazenda. Ela também recebeu fotos e vídeos que George mandou da competição, mostrando a alegria de todos desde a equipe até Emma e Regina, assim como ele e Henry.

—SQ-

A equipe da Vale dos Sonhos havia encerrado a sua participação na competição, estavam arrumando as coisas para partirem de volta para Storybrooke. Para surpresa geral de todos, Ana havia conseguido um segundo lugar na prova de dressage. E Arthur o primeiro na prova de saltos. Fora isso todos haviam melhorado suas colocações com relação ao dia anterior, além de somarem pontos na classificação geral. David e Mary haviam feito um balanço geral, sem analisar dados ou rever vídeos, e o resultado havia sido com muita certeza bem satisfatório. Mas já haviam combinado de fazer uma reunião na terça de manhã para analisarem todos os resultados. Segunda David havia dado folga par ao meninos aproveitarem as férias escolares, na terça já voltariam aos treinos, visando a próxima competição.

Emma havia gostado do que havia visto na competição. Regina e Henry estavam encantados com tudo, além de terem gostado de tudo. E já pensavam em irem em uma outra oportunidade. Com tudo arrumado o grupo pegou estrada começando o caminho de volta para Storybrooke.

—SQ-

 Segunda de manhã, Cora havia estacionado o carro em frente ao escritório do investigador particular. John estava junto a ela. Sem falarem nada, os dois subiram as escadas, e a mulher bateu a porta. Entrou quando escutou a autorização para entrar.

— Bom dia, senhor Garcia. – cumprimentou Cora ao apertar a mão do homem, em seguida se sentou a cadeira oferecida por ele.

— Como tem passado Garcia? – John cumprimentou o amigo com um breve abraço – Faz tempo que eu não o vejo, como estão as coisas?

— Meu caro John, realmente tem muito tempo que não o vejo. – disse assim que se sentou a sua cadeira, e John fez o mesmo na cadeira ao lado de Cora – As coisas estão caminhando perfeitamente bem, agradeço por isso.

Alguns longos segundos em silêncio pairou ali no ambiente até finalmente Cora falar – Bom, espero que não se importe de John estar aqui, ele sabe de tudo que você já investigou sobre Robin...

— Por mim sem problema nenhum, contanto que ele mantenha segredo, coisa que eu acho que ele continuará fazendo. – disse Garcia, recebendo um aceno confirmando suas suspeitas Muito bom!

— Bom, então o que mais você descobriu daquele energúmeno? – quis saber Cora quero um relatório completo, pois preciso falar com Robert sobre o filho, além de avisar que o tempo que dei está acabando.

Garcia suspirou – A questão é essa não descobri muito mais coisas, a não ser que ele quer se embrenhar agora no ramo de falsificação de documentos. – fez uma pausa – Mas temos agora uma outra variável nessa investigação.

— Qual variável? – perguntou John curioso.

— O FBI. – respondeu o inspetor – Eles entraram em contato comigo tempos atrás, enquanto investigava mais sobre Robin.

Aquela informação fez tantos os olhos de Cora, mas principalmente os de John se arregalarem – FBI?

— Sim.

— O que eles querem? – agora foi a vez de Cora perguntar curiosa Agora que a coisa azedou para Robin, mas o que o FBI quer tanto com ele?

— Creio que eles saberão responder melhor essa sua pergunta, senhora Mills. – disse ele ao se levantar e abrir uma outra porta sem ser a da entrada – Quero apresentar a vocês a agente Bell do FBI.

A mulher apareceu na vista de todos ali na sala – Rose? – perguntou Cora ao ver a amiga de sua filha ali parada a sua frente.

— Oi senhora Mills. – cumprimentou a loirinha com um sorriso amoroso nos lábios.