Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 55
Capítulo 55 - Até Breve!


Notas iniciais do capítulo

Voltei meu povo!!

Peço desculpas pela demora, pois no domingo que geralmente eu uso para escrever mais, acabei não ficando em casa. Mas o que interessa é que o capítulo está aqui! Ele tem alguns momentos tristes, mas que fazem parte da história. Não se preocupem que a alegria irá voltar a reinar huhuhu

Confesso que eu queria ter participado daquele churrasco na fazenda, aliás, acho que eu me via lá kkkkk Olha que tive muitas sugestões em juntar Glinda e John, adoro! Confesso que quando escrevi a cena dela indo embora de casa eu já tinha brevemente a junto com o John, bom, vamos torcer para isso huhuhu

Hora dos agradecimentos! Muito obrigada a todos que comentaram (adoro cada comentário, pois me divirto muito :D). Muito obrigada a todos que favoritaram, e claro ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita... E obrigada a Branca que deu uma sugestão para o nome do primeiro capítulo o/ branca, muito obrigada e eu também achei que combinou perfeitamente com o capítulo! Adorei!

bom, chega de blablabla Porque eu sei que você querem é mesmo saber o que acontece no próximo capítulo!

Boa leitura!



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George estava terminando de se trocar, assim como Cora, eles haviam acabado de sair do banho. Ontem o dia havia sido maravilhoso ao lado de todos os amigos e familiares. O homem viu sua namorada perdida em pensamentos, terminou de abotoar sua camisa e se aproximou O que será que está acontecendo?

— Hey! O que aconteceu para logo cedo você estar tão longe em pensamento? – perguntou ao colocar suas mãos nos braços da mulher, fazendo uma leve carícia. Cora ergueu o rosto e se encontrou com um sorriso aberto e acolhedor.

Soltou um suspiro – Ah meu querido... – começou, mas parou logo em seguida Ai como é difícil falar!

— Vamos, me conte o que está lhe afligindo. – pediu mais uma vez, a fazendo se sentar a cama com ele Acho que já sei! — É sobre sua volta para São Francisco, não? – disse.

Os olhos castanhos se arregalaram surpresos – Como você sabe?

George abriu mais ainda seu sorriso – Minha querida, sei que sua vida não é aqui, e sim em São Francisco, e que cedo ou tarde você precisará voltar em definitivo para lá. – comentou a olhando Mas eu não queria que você voltasse!

— Ah meu anjo... – murmurou – As veze é tudo tão complicado. – riu Por que tudo tem que ser complicado? — Quando vim para cá, para ajudar minha filha, não achei que minha vida iria mudar tanto. – confessou, George apenas deixou ela falar – Eu sei que muitas coisas da minha vida estão em São Francisco, mas muitas coisas dela estão aqui também agora... Você, meu neto, minhas três filhas... – fez uma pausa ao ver o olhar surpreso de seu namorado – Sim, eu também considero Emma como minha filha, assim como Katy. – explicou – Amigos...

— Cora, minha linda... – ele disse pegando as duas mãos dela, acariciando o dorso com os polegares Não quero que você vá, mas não cabe a mim essa decisão! — Independente da sua decisão, quero que saiba que todos estaremos aqui para você. – fez uma pausa, Cora abriu um lindo sorriso para ele – Quando você viaja de volta?

Outro longo suspiro – Agora no meio da semana... – respondeu com um tom baixo de voz, abaixando o olhar – E nós como ficamos? – perguntou depois de alguns segundos, erguendo seu olhar novamente, encontrando um olhar todo amoroso Só me fale que não quer terminar comigo!

— Ficamos como estamos, namorando, claro se você não quiser. – comentou George Eu não quero terminar nosso namoro!

A mulher balançou a cabeça negativa – Claro que eu quero continuar nosso namoro... Mas e a distância?

George sorriu de lado – Sempre quis viver um amor a distância. – brincou para tirar um pouco do peso da conversa, fazendo Cora também rir – Temos telefone e toda aquela tecnologia, que eu não sei mexer, para nós conversarmos, e quando a saudade for muita, eu pego o primeiro avião para São Francisco para te abraçar bem forte Isso é uma promessa!

Cora não aguentou, uma lágrima escorreu por sua bochecha – Ah meu amor... – murmurou se jogando nos braços do homem, que a recebeu carinhosamente. Eles ficaram ali abraçados vários minutos, apenas as respirações era ouvidas assim como o pequeno choro da morena – Sei que vou sentir muitas saudades suas... – confessou assim que ergueu seu rosto do peito de George.

— Eu também... – ele confessou – Gostaria muito de ir morar com você, mas eu sou um homem que nasceu e cresceu no campo, nessa altura da minha vida, não conseguiria viver na cidade. – disse limpando mais um lágrima que desceu pela bochecha da mulher.

— Eu sei... – murmurou Cora – Promete que quando a saudade foi grande, vamos nos abraçar? – ela perguntou se lembrando das palavras dele Só me promete!

— Palavra de cowboy. – ele prometeu usando as palavras da filha e do neto. Aquilo tirou um sorriso amoroso dos lábios da morena. Ele se inclinou selando seus lábios em um beijo calmo para validar a promessa que fez a mulher a sua frente.

Totalmente anticlímax o estômago de George se fez presente, Cora não se aguentou soltando uma gargalhada – Realmente Emma tem a quem puxar. – brincou e depositou mais um beijo nos lábios do namorado Sentirei falta desses momentos!

— Que culpa tenho, ela é minha filha. – respondeu brincando, piscou um olho para a morena Minha menina!

— Bom, então vamos tomar café antes que seu estômago reclame outra vez. – disse Cora ao se levantar, puxando George pela mão.

— Ai como você pode dizer uma coisa dessas? – ele perguntou fingindo estar indignado com o que a mulher havia dito – Ele nunca que faria isso. – terminou de dizer e no momento seguinte mais um ronco do estômago do homem – Tudo bem! Retiro o que eu disse. – brincou rindo juntamente com Cora. Calçaram seus sapatos, e no silêncio agradável que pairou no ambiente caminharam para a casa principal.

—SQ-

Domingo passou normalmente, o pessoal ainda estava preguiçoso do churrasco que aconteceu no dia anterior. Emma como havia dito foi limpar a bagunça da piscina, sempre na companhia de sua fiel escudeira Lola. Kathryn havia passado o dia ao lado de Ruby, e as duas deitadas na rede que tinha na pequena varanda da casa da morena. Giuseppe, havia ficado para o almoço, mas no começo da tarde acabou indo embora, mesmo sob os protestos de Eugenia, Cora e George.

O pequeno Henry passou o dia todo na sala de tv, assistindo desenho, no período da tarde, Lola resolveu que faria companhia ao garoto na sala e ali deitou perto dele dormindo a maior parte do tempo, enquanto Henry fazia carinho nela. Ele havia alegado canseira do dia anterior quando suas mães foram perguntar o porque dele não querer fazer nada. Por mais que ele quisesse acompanhar sua mãe loira, sua canseira era maior. Regina aproveitou para olhar os contratos que Emma havia pedido, já que o dia estava calmo.

—SQ-

Segunda de manhã, Emma estava tomando uma caneca de café enquanto esperava Regina aparecer na cozinha. Henry anda estava dormindo, pois era cedo. Ele estava aproveitando as férias para dormir até mais tarde Hoje minha morena começa a andar comigo para cima e para baixo nessa fazenda. Então aproveita e já vai arrumando um lugar escondido nessa fazenda para aproveitar! Com certeza mente, eu já providenciarei esse esconderijo!

— Bom dia! – cumprimentou Regina ao surgir na cozinha vestindo todo seu modelito country, com seu chapéu em mãos Ai não vou admitir em voz alta, mas essa roupa é bem confortável e própria para andar pela fazenda! Rá! Eu vivi para escutar Regina Mills falando que esse modelito brega é confortável! Sim, mente escutou, mas só você irá saber isso! Pena que não posso me comunicar com Emma, pois se eu pudesse, você estaria perdida!

— Bom dia menina Regina! – cumprimentou Eugenia terminando de colocar o suco de laranja a mesa. Voltou seus afazeres a pia Ai que a menina Regina entrou no clima da fazenda de vez!

— Bom dia morena. – respondeu Emma sorrindo, assim que Regina sentou-se ao seu lado, a loira salpicou um selinho nos lábios da noiva.

— Oi minha vida! – disse Regina sorrindo assim que terminou o beijo – Alguém sabe de minha mãe? – se serviu, enchendo sua caneca com café Ela evaporou no ar?

— Ela saiu não tem muito tempo... – respondeu Eugenia – George foi levá-la para conhecer o bosque.

— Hum entendi... Faz muito bem ela. – disse Regina feliz ao saber que sua mãe quis conhecer um pouco mais da fazenda Olha essa Dona Cora, conhecendo lugares que ela nunca iria sozinha! Ai Regina, aproveita que agora você irá acompanhar Loirão por toda a fazenda, para achar alguns lugares propícios para vocês aproveitarem, se você me entende! Claro que te entendo mente má, e pode deixar que ficarei de olho em lugares específicos! — Então qual vai ser o itinerário hoje, minha loira?

— Bom... – começou assim que terminou de tomar seu café – Vamos passar na obra para ver como estão as coisas por lá... – fez uma pausa para cortar um pedaço de queijo branco – Depois vamos conversar com David, pois tem um competição chegando e quero saber como estão as coisas com a equipe, fora que tenho algumas coisas pendentes quanto a isso.

— Perfeito... – concordou Regina pegando um pedaço de pão e passando geleia de maçã Passeio pela fazenda junto com a minha loira, não tem preço! — Mais alguma coisa? – perguntou antes de morder o pão.

— Agora na parte da manhã será só isso, pois essas duas coisas irão levar um bom tempo... – disse Emma terminando de comer seu pedaço de queijo Claro que irei aproveitar cada minuto ao seu lado nessa manhã! — A tarde, vamos acompanhar a Ruby em mais uma ronda de exames nos cavalos, sem falar que vem um cliente dar uma olhada nos cavalos, pois ele quer comprar alguns.

— Entendi, por mim sem problema nenhum. – respondeu Regina terminando seu pão Quanto mais tempo ao seu lado, melhor para mim! — Ah depois eu preciso falar com você sobre os contratos que me pediu para dar uma olhada.

— Tudo bem, conversamos assim que o cliente for embora. – respondeu a loira – Pronta? – perguntou ao se levantar e colocar sua caneca dentro da pia.

— Mais que pronta. – respondeu a morena também levantando, colocando sua caneca dentro da pia Vamos começar a diversão! Só se for a diversão de ficar ao lado da Loirão! Claro mente má, mas também é bom conhecer a fazenda mais a fundo e saber como as coisas funcionam! Sim, isso também!

— Até o almoço Bah! – falou Emma sorrindo, depois que depositou um beijo na bochecha da senhora, Regina acabou surpreendendo a senhora ao beijá-la em sua bochecha também – Vamos Lola! – chamou Emma assim que pegou seu chapéu, o colocando Claro que não pode faltar a minha fiel escudeira Lola!

A cachorra que estava deitada em suas cobertas se levantou imediatamente e saiu atrás de Emma, abanando o rabo feliz em finalmente começar sua caminhada do dia. Caminharam na direção do estábulo para selar o Bonitão, e começarem o dia.

Emma cavalgava vagarosamente com Lola ao seu lado. Parou na lanchonete do Bosque para dar água para Lola, então continuaram até finalmente chegarem as obras, passando pelo Bosque. Regina na garupa da loira, segurava fortemente a cintura de sua noiva colando bem seu corpo ao de Emma Só tirando uma casquinha da minha loira! Ainda sentia um pouco de medo, mas a aulas estavam a ajudando nesse quesito.

— Bom dia! – cumprimentou Emma assim que se aproximou, depois de amarrar o cavalo. Ela deu uma ordem para Lola sentar ao lado do Bonitão e ficar ali. A cachorra se sentou ao lado do cavalo, a espera de sua dona Ainda fico surpresa como puderam abandonar Lola assim! Mas sorte minha e dela, azar de quem foi o responsável!

— Ah! Oi Emma! – respondeu Aurora de volta – Oi Regina! – olhou as roupas da morena – Adorei o visual, ele combina bem com você.

— Como dizem, se não pode ir contra, junte-se a eles! – ela brincou ao dar uma piscada para a engenheira, que riu da brincadeira Principalmente que meus salto não combinam em nada com esse monte de mato e terra! Seria até engraçado imaginar você perdendo um par do sapato na lama! Ai mente, nem quero pensar que me dá um ador no coração só de imaginar eu perdendo meus saltos na lama!

— Bom, o que posso ser útil a vocês? – quis saber.

— Eu agora irei acompanhar Emma em suas andanças e tarefas na fazenda para aprender mais como funcionam as coisas aqui. – respondeu Regina – Afinal, preciso saber da minha fazenda.

— Você está mais que certa quanto a isso Regina, eu te entendo muito bem. – concordou a mulher mais nova – Então vamos começar a nossa ronda pelas obras.

— Vamos! – a morena respondeu empolgada Acho que é primeira vez que visito a obra toda! Aurora entregou um capacete para cada mulher. Ali Aurora passou pela parte onde estava sendo construído a pousada, explicando tudo do projeto inicial e as mudanças que Emma havia autorizado Não é que minha loira sabe mesmo o que faz! Depois passaram para a parte de expansão do Bosque.

— Daniel! – chamou Aurora ao se aproximar e ver o homem olhando para as plantas em cima da mesa – Ele melhor que ninguém para falar sobre a expensão do Bosque. – ela disse para Emma e Regina que fizeram um breve aceno com a cabeça.

— Oi Aurora. – ele respondeu sem tirar seus olhos das plantas – Em que posso ajudá-la?

— A mim, em nada no momento, mas você pode ajudar essas duas mulheres. – brincou Aurora ao piscar para Emma e Regina.

— Quem são... – ele disse assim que levantou a cabeça, mas parou ao ver Regina – Minha Santa Cher! – exclamou surpreso – Minha diva! Adorei o modelito country, principalmente o chapéu que está em sua mão. – elogiou abrindo um sorriso – Ai o que o amor não faz, não? – sorriu travessamente.

— Ai Daniel, menos por favor. – pediu a morena revirando os olhos Ai que bicha mais purpurinada! — Nem estou tão diferente assim. – comentou Talvez só um pouquinho!

— Não? – ele disse abismado – Minha diva, olha, por você ser uma advogada acredito que todo o seu guarda-roupa se consiste em roupas sociais de cores sóbrias, ou seja, aposto que você só usava salto alto e roupas sociais. – fez uma pausa olhando para a reação da morena Não negou! Acertei em cheio! ~ Regina que esse seu amigo acertou em cheio, mesmo vocês ficando muitos anos sem se verem! Ai mente, me erra! Até tento, mas sempre acerto! — Agora está usando calça jeans, bota cano alto e camisa xadrez. E pela sua falta de negação do que eu disse até agora, só me confirma que estou certo, então sim, você está levemente fora do seu habitual.

— Tudo bem, talvez esteja um pouco diferente do que estou acostumada, mas também não á para tanto drama. – comentou a morena Levemente? Você foi generoso agora! Mente! Ai Regina me erra! Eu até tento, mas sempre acerto! Ok eu mereci essa resposta! — Mas não estamos aqui para falar do meu modelo de roupa.

— Ah verdade, no que vocês querem minha ajuda? – ele disse ao mesmo tempo que juntou suas mãos e tamborilou seus dedos uns nos outros Só não me peçam dicas sexuais ou mesmo favores, pois eu não irei abrir exceção para ninguém!

— Minha morena está aprendendo como as coisas funcionam na fazenda. – respondeu Emma tentando segurar o riso diante da conversa do dois amigos Eu a vi antes e depois da mudança! Confesso que gosto dos dois jeitos! Ai Emma você gosta mesmo é dela pelada deitada na cama! Gosto também, e muitíssimo! — Hoje viemos aqui, para ela ver como estão indo as coisas, depois vamos conversar com David, para saber os detalhes da nossa equipe.

— Olha que legal. Não sabia que vocês tinham uma equipe. – disse Daniel surpreso.

— Temos. – confirmou a loira – Ela ainda é nova, mas já conseguimos alguns bons resultados. – disse orgulhosa E com o tempo ela irá crescer, assim como o velho Henry queria!

— Ficarei na torcida que vocês consigam cada vez mais crescerem. – disse Daniel – Bom, vamos que eu irei mostrar o quanto a expansão do Bosque já avançou. – ele colocou o capacete – Me acompanhem. – o homem foi mostrando o que era, o que já tinham feito, o quanto ainda tinha que ser feito. Respondeu algumas perguntas que Regina fez, acabou pedindo autorização de Emma para mudar algumas pequenas coisas que não afetariam o projeto original, foi autorizado prontamente.

— Nossa, eu não sabia que já estava bem adiantada a obra. – comentou Regina assim que voltaram para a mesa de Aurora, entregando o capacete de volta. Assim como Emma o fez.

— Sim, como eu disse a Emma semana passada, estamos a todo vapor aproveitando que o período de chuva ainda não começou, pois quando começar a obrar irá dar uma boa pausada no andamento. – explicou Aurora.

— Entendo. – falou Regina pensativa – Mais alguma coisa por aqui? – quis saber.

— Não! Acho que podemos ir conversar com David. – disse Emma sorrindo – Aurora, muito obrigada. Até qualquer hora.

— Até! – respondeu a mulher mais de volta, vendo Emma desamarrando o cavalo, mas não sem antes dar mais um pouco de água para Bonitão e Lola Adoro esse carinho pelos dois! As duas mulheres subiram no cavalo e começaram o caminho que levava para a outra parte da fazenda, cortando por trás do Bosque, passando perto do lago. Ali Regina sorriu ao ver alguns cavalos brincando na água Que felicidade dos cavalos na água! Lola não aguentou ao ver aquilo tudo de água e entrou juntamente com alguns cavalos, brincando com os animais Assim como Lola!

— Vem Lola! Vem aqui garota! – chamou Emma já se afastando, mas não sem um sorriso no rosto ao ver a felicidade da cachorra Ah garota ainda bem que te trouxe comigo! Sorriso esse que Regina tinha um igual em seus lábios vendo Lola toda feliz correndo na direção delas.

— Acho que você é pior que Emma e Henry junto, Lola. – brincou Regina assim que a cachorra chegou perto, abanando o rabo feliz. Ela deu um latido pelo que a morena disse Com certeza é pior que os dois juntos!

— Acho que ela concordou com isso. – brincou Emma sorrindo. Então um silêncio pairou, assim continuaram a cavalgada na direção da parte de treinamento da equipe.

—SQ-

— Bom dia Luke! – cumprimentou George assim que chegaram a entrada do Bosque.

— Bom dia seu George. – ele respondeu de volta prontamente.

— Luke, essa é Cora, mãe de Regina. – apresentou, então os olhos do rapaz se arregalaram surpresos. Nunca em seus dias ali como funcionário esperaria encontrar a mulher ali.

— Oi senhora Mills, muito prazer. – ele disse nervoso.

Cora sorriu – Calma, meu rapaz, respire. – pediu e assim o rapaz fez – Isso, muito bem. Prazer Luke. – ela respondeu de volta. Luke sorriu timidamente.

— Se eu não te conhecesse pensaria que você tem algum interesse em minha namorada. – brincou George Não posso perder o momento! Novamente os olhos do rapaz se alargaram.

— N-não, seu George, não te-tenho nenhum in-interesse na se-senhora Mills, apenas fi-fiquei sur-surpreso por vê-la a-aqui. – falou mais nervoso ainda.

— Querido olha o que você fez ao pobre rapaz. Você é muito mau. – comentou Cora sorrindo Você foi muito mau agora meu anjo! — Luke, meu rapaz, se acalme, respire com calma. – pediu novamente ao Luke. Ele acenou brevemente com a cabeça tentando respirar calmamente, enquanto George ria É tão fácil brincar com ele!

— Ah meu bem, eu apenas estava brincando com o Luke. – ele disse ajudando o rapaz a se acalmar – Sei que Cora pode causar uma bela impressão nos outros. – o rapaz ficou levemente ruborizado – Mas eu sei o que você quis dizer. – disse George por fim, então Luke soltou uma respiração de alívio.

— Em que posso ser útil? – perguntou Luke por fim, depois que havia voltado ao normal.

— Eu vou mostrar o Bosque para ela. – respondeu George, o rapaz assentiu permitindo que os dois passassem.

— Façam um bom passeio. – Luke desejou sorrindo amigavelmente para os dois.

— Obrigada. – agradeceu Cora, dando uma pequena piscadinha para o rapaz, que instantaneamente ficou vermelho feito um tomate Realmente George tem razão, impossível não brincar com ele!

— Depois eu que sou mau. – brincou ele para a namorada, enquanto Cora soltava uma risada gostosa Adoro a risada dela!

— Ah meu querido, eu não resisti a brincadeira. – comentou Cora enquanto eles iam andando na direção onde ficava os cavalos para o passeio.

— Bom dia seu George. – cumprimentou Diana, que era uma das responsáveis por liberar os cavalos para o passeio.

— Bom dia Diana, meninos. – cumprimentou o homem de volta, enquanto Dylan, Bruce e Andrew acenaram com a cabeça – Por favor, me arrume dois cavalos.

— Claro! – ela disse prontamente.

— Não! Espere! – pediu Cora com a cara levemente em pânico – Eu não vou sozinha em um cavalo, George.

George a olhou surpreso – Por que?

Cora abaixou a cabeça envergonhada – Eu não sei cavalgar. – murmurou a sua resposta.

O homem abriu um sorriso ao escutar o que sua namorada respondeu – Não tem problema, então você irá comigo no cavalo, tudo bem? – sugeriu fazendo Cora assentir com a cabeça – Me veja apenas um cavalo então Diana, por favor.

— Sim! – ela respondeu, indo buscar um cavalo.

George cavalgava lentamente, Cora estava sentada atrás dele no cavalo. Ele passou pelas trilhas feitas para adultos e pela trilha feita para crianças, assim como passou perto da expansão que estava sendo feito. Cora via tudo simplesmente maravilhada, o Bosque era lindo. Estava impressionada com a expansão do mesmo A expansão desse lugar lindo está maravilhosa! Méritos para quem projetou esse local! Caiu de amores com o playground das crianças, pois a maioria dos brinquedos era relacionado com cavalos Que coisa mais fofa esse brinquedos! A praça de alimentação, assim com as duas lanchonetes que haviam ali eram em estilo velho oeste.

— Quem teve a ideia de decorar estilo velho oeste? E o playground das crianças? – quis saber a mulher curiosa.

George riu – Pode se dizer que foi uma junção de ideias... – ele respondeu – O velho Henry queria algo diferenciado do que comumentemente se vê em outros estabelecimentos. – fez uma pausa – Mas ele não queria nada muito caricato, então Emma deu a ideia de se basearem no velho oeste. Então surgiu essa praça de alimentação a lá velho oeste.

— Entendi...

— Quanto ao playground, aquela foi ideia totalmente de Emma. – respondeu George depois de alguns segundos – Aquela irá ser uma criança eternamente, e muito apaixonada por cavalos.

Cora riu Com certeza! — Mas ela teve uma brilhante ideia em fazer o playground com todos os brinquedos relacionados aos cavalos, isso ajuda a manter o interesse da criança nos cavalos. – disse a morena Se ela não tinha essa intenção, eu posso dizer que ela acertou dois alvos com um tiro só! — Tem certeza que sua filha não fez nenhum curso de arquitetura, ou designer, ou qualquer coisa relacionada a isso? – brincou Porque imaginação e habilidade para isso ela tem!

— Ah infelizmente não, ela queria ter feito administração. – ele respondeu parando na área destinada ao descanso no meio da vegetação. Calmamente eles desceram, George amarrou o cavalo, o deixando perto do bebedouro para os cavalos que havia ali.

— Ela não fez? – questionou Cora surpresa. George acenou negativamente – O que aconteceu? – perguntou, o homem soltou uma longa respiração, indo se sentar em um dos bancos de madeira que havia ali – Ah meu querido se não quiser responder tudo bem. – comentou ao acompanhá-lo, sentando-se também Quando você estiver pronto eu estarei o seu lado para escutar!

— Aconteceu tudo ao mesmo tempo... – ele começou, Cora percebeu que ele queria responder e apenas o deixou falar – Ela havia sido aceita na Universidade de Nova Iorque, estava toda feliz, pois iria realizar um dos poucos sonhos que tinha na época... – Que ironia!! fez uma pausa, mais uma longa respiração cheia de tristeza – Quando ela estava praticamente de malas prontas para partir para Nova Iorque, minha esposa teve um ataque cardíaco, tentamos levá-la para o hospital o mais rápido possível, mas ela não resistiu e faleceu... – fez outra pausa Aquela época foi horrível! tentando segurar miseravelmente as lágrimas, mas em vão, pois uma havia acabado de descer por sua bochecha – Emma ficou desnorteada quando soube que a mãe havia falecido, se trancou no quarto por dias... – outra pausa – Quando foi no dia do enterro de Ingrid, Emma pegou um cavalo e sumiu por esse mato e só voltou somente no dia seguinte. – Cora colocou sua mão na bochecha de seu namorado limpando as lágrimas que desciam impiedosas, seus próprios olhos estavam úmidos Ai que fatalidade horrível! — Eu consegui falar na Universidade para que eles não tirassem a vaga dela, explicando o ocorrido por ela não ter se apresentado no dia marcado. Eles aceitaram a justificativa, mas quando ela aceitou a ideia de ir para Nova Iorque novamente... – soltou uma longa respiração Aí a culpa foi minha! — Eu acabei ficando muito doente, tentei esconder isso dela, para que ela fosse para a universidade, mas infelizmente eu não consegui...

— Ah meu querido...

— Ela descobriu, ligou lá na universidade agradecendo a oportunidade, mas ela estava desistindo da vaga e pediu que eles a dessem para outra pessoa. – disse ele com pesar Eu infelizmente a fiz desistir dos poucos sonhos que teve! Isso não é justo! Não foi justo! — Ela acabou ficando aqui para cuidar desse velho, mas eu via em seus olhos a tristeza toda vez que Ruby vinha visitar a avó quando tinha uma folga da universidade. Sabia que ela queria ter ido, mas por minha causa ela não foi. – mais lágrimas desciam por sua bochecha – Eu me sinto culpado por ela nunca ter ido para a universidade.

— Não meu querido, não se sinta... – pediu Cora limpando as lágrimas que desciam no rosto do homem – Você não teve culpa de nada... Infelizmente tudo isso que aconteceu foi uma fatalidade, junção de coisas que nem você, ou Emma, ou muito menos sua falecida esposa tinham como prever e muito menos evitar.

— Mas eu me sinto culpado de certa forma, pois ela escolheu ficar para cuidar de mim em vez de seguir seu sonho. – ele comentou respirando fundo Ficar para cuidar desse velho que já tinha realizado todos os sonhos naquela época!

— George, não se culpe, creio que ela sabia e muito bem o que estava fazendo quando decidiu ficar aqui por você. – disse Cora – Eu posso até imaginar que como ela já havia perdido a mãe, e você ficando doente, ela teve medo de perder você também, por esse medo de perda, ela decidiu ficar com você, então acho que ela preferiu abraçar o sonho maior em ter uma família, do que ir para a faculdade.

— Mas eu via a tristeza nos olhos dela quando via Ruby voltar para a universidade quando acabava o período de descanso... – ele tentou argumentar Droga! Eu a impedi de crescer profissionalmente! — Outra, ela já havia sofrido tanto em sua curta vida, no orfanato, que ela tinha o direito de ir para a universidade, de realizar seu sonho.

— Ah meu querido, a vida se encarregou de retribuí-la em dobro agora por todo o sofrimento que ela passou. – Cora sorriu abertamente, George apenas a olhou confuso – Agora ela tem uma imensa família a qual ela faz parte, o principal que a ama incondicionalmente.  – sorriu abertamente, limpando uma lágrima que descia dos próprios olhos – Eu tenho muito orgulho de tê-la em minha família. Esse sofrimento todo fez a pessoa maravilhosa que ela é hoje. – fez uma pausa – Nessa vida, eu acredito que tudo tem um porque das coisas acontecerem do jeito e forma. – tomou fôlego – Acredito que Emma nunca o culpou por isso.

O homem soltou um riso entre as lágrimas Não mesmo! Ela nunca me culpou por isso! — Muito tempo depois, nós conversamos e ela me disse que nunca me culpou por não ter ido para a Universidade, que aquela decisão de ter ficado fora dela e somente dela. – disse de uma vez só – Que ela não queria me perder também... Se ela tivesse que escolher novamente entre a universidade e eu, ela sempre iria me escolher.

Cora abriu um sorriso Essa é a Emma que eu conheço! — Eu não disse? Emma é uma menina de ouro. – comentou – Vamos fazer de tudo para vê-la feliz de agora em diante.

— Mas...

— Não tem mas ou meio mas, George. – disse Cora enfática – Ela nunca te culpou, e como eu disse você também não tem culpa do acontecido. Então tire esse peso de cima de você. Ela continuou, fez o que foi preciso na época e continuou vivendo, você precisa continuar também.

George apenas envolveu Cora em um apertado abraço – Eu te amo! – Pelas minhas botas, como eu te amo! sussurrou ao ouvido da mulher que retribuiu o abraço – Obrigado por aceitar minha filha, e também esse velho turrão.

— Eu que agradeço por ela entrar na vida da minha filha e neto. Por fazê-los felizes! — disse Cora ao se soltar brevemente do abraço, mas se mantendo ainda dentro dele, olhando carinhosamente para o homem a sua frente – Eu também te amo, meu querido. E não se esqueça que você é o meu velho turrão. – ela disse, George se inclinou a frente selando seus lábios com o da mulher em um beijo casto - Vamos terminar o passeio? – pediu Cora Chega de coisas tristes! — Pois ainda quero aproveitar mais um pouco de meu neto.

— Vamos sim... – ele concordou, se levantando e estendendo a mão para a morena que aceitou prontamente. Subiram no cavalo para terminarem o passeio.

—SQ-

— Minha morena rebelde... – chamou Kathryn que estava sentada na cadeira de Ruby mexendo em seu celular, em sua mesa, enquanto a morena arrumava as coisas no armário de remédios, enquanto contava o estoque ali, ainda preenchendo o relatório para a compra de mais medicamentos.

— Oi minha loira estonteante. – respondeu Ruby concentrada em seu relatório Vamos ver, eu ainda preciso de mais desse medicamento...

— Você tem vontade de ter sua própria clínica veterinária? – quis saber Kathryn a olhando atentamente Você nunca me disse sobre seus sonhos!

Ruby parou de escrever em seu relatório, ergueu o rosto e encarou sua noiva, soltou uma longa respiração – Quando ainda estava na faculdade esse era o meu maior sonho. – respondeu por fim.

Kathryn ergueu as sobrancelhas em confusão – Era? O que aconteceu para não ser mais?

Ruby sorriu, terminou de escrever seu relatório, fechou o armário de medicação, foi se sentar a frente de sua loira Senta que a história é longa! — Quando me formei, eu voltei para cá com essa ideia de abrir minha própria clínica na cidade e cuidar dos bichinhos de estimação das pessoas... – começou quando colocou a prancheta com o papel do relatório em cima da mesa – Não fazia nem um mês que havia voltado a morar com minha avó aqui na fazenda, quando Emma veio com a proposta de assumir a vaga deixada pelo antigo veterinário. Ah Loirão, e eu te agradeço imensamente até hoje por isso!

— O que aconteceu com ele? – Kathryn perguntou curiosa Preciso de mais conversas assim com minha morena rebelde!

— O filho foi estudar em outro estado, só não me lembro qual... Ele não quis ficar longe do filho, e também queria ser dono do próprio negócio, então ele foi junto com a família para onde o filho iria estudar. – respondeu Ruby Olha essa minha loira curiosa!

— Hum entendi... Continua a história, por favor. – pediu a loira sorrindo para sua noiva Você não tem jeito!

Ruby sorriu de lado – Quando Loirão veio com essa proposta de assumir a vaga, eu até pedi um tempo para pensar, pois eu ainda tinha vontade de do meu consultório, mesmo minha avó torcendo para que eu ficasse com a vaga. – fez uma pausa – Nesse meio tempo em que havia pedido para pensar, o velho Henry me pediu ajuda com alguns cavalos que estavam doentes, como ele já estava sem veterinário eu aceitei ajudá-lo...

— Ah tio Henry... – comentou Kathryn divertida, fazendo Ruby soltar uma risada Trambiqueiro que só ele mesmo!

— Sim, um velho muito do trambiqueiro, pois sabia que o ajudando eu aceitaria a proposta de emprego. – brincou Ruby Velho Henry sem vergonha nenhuma! — E foi o que aconteceu, eu me apaixonei pelo trabalho e não queria fazer outra coisa a não ser isso pelo resto da minha vida...

— Ah esse meu tio não dá ponto sem nó, velho mais trambiqueiro esse, viu? – brincou Kathryn Mas é incrível como ele sempre acerta as decisões e conhece muito bem as pessoas! Bom não é a toa que a fazenda cresceu do jeito que cresceu, pois ele soube em quem confiar!

— Com certeza... – concordou Ruby – Quando eu me sentei para conversar com Emma e Henry sobre a minha resposta, eles me fizeram outra proposta antes mesmo de eu dar a resposta... – a morena fez uma pausa Ele fez tudo aquilo de caso pensado! Velho trambiqueiro! — Eles estavam com ideias de criar a equipe de competição, mas que iriam contratar um veterinário específico para a equipe. Isso me deixou sem chão no começou, mas eles continuaram falando que ainda iriam expandir a fazenda, que iriam contratar alguns técnicos, e talvez também alguns estagiários, ele queriam que eu fosse a veterinária-chefe da fazenda, até mesmo o veterinário da equipe iria responder a mim.

— Esse velho Henry sempre surpreendendo a todos. – falou Kathryn sorrindo abertamente.

— Eles já sabiam que eu iria aceitar a proposta anterior... – Ruby riu das lembranças Estava mais que na minha cara que eu não queria mais ir embora aqui da fazenda! —  E sabiam também que eu aceitaria qualquer proposta deles, então vieram com essa nova proposta. – continuou Minha avó que ficou mais feliz que eu quando aceitei ficar na fazenda! Eu entendo ela também nesse ponto! — Claro que eu aceitei, e praticamente no dia seguinte já tinha pedreiros aqui para reformar o consultório do meu jeito, me deram carta branca para comprar o que eu precisasse para fazer o meu trabalho... – fez uma pausa – Eu tenho aparelhos de última geração aqui, material disponível e o principal, liberdade para tomar as decisões quanto aos casos de enfermidade dos cavalos e fazer o trabalho do meu jeito.

Os olhos de Kahtryn se abriram surpresos – Não sabia disso.

— Sim, Emma me disse que tudo que eu precisar era só falar com ela que compraria, pois o principal objetivo da fazenda é cuidar do seu bem mais preciso que são os cavalos. – fez uma pausa Então isso aqui virou um sonho trabalhar! Sem falar que caí de amores com o trabalho aqui, então o meu sonho de abrir minha própria clínica ficou tão pequeno perto de tudo que eu tinha a minha frente aqui, que desde então eu não quero outro trabalho a não ser o de trabalhar aqui na fazenda. – respondeu Ruby sorrindo feliz – Aqui tenho tudo e mais um pouco do que preciso, então não tenho mais interesse em abrir minha clínica.

— Entendo. – comentou Kathryn pensativa – Realmente se vê que você ama trabalhar aqui.

— Esse é um emprego dos sonhos, posso dizer assim. – sorriu abertamente Em nenhum outro lugar eu irei achar isso, nem na minha própria clínica! — Bom, agora vamos que eu preciso conversar com Whale e saber como estão  indo os preparativos dos cavalos para a competição que está se aproximando. – falou se levantando, Kathryn prontamente a imitou – Na parte da tarde preciso fazer mais exames nos cavalos.

Saíram, mas não sem antes Ruby pegar o seu chapéu. Quando estavam do lado de fora do consultório, a morena de mechas vermelhas fez o movimento que iria colocar seu chapéu, mas no último instante o colocou em sua noiva O meu chapéu fica muito melhor em você! Kathryn a olhou sorrindo, depositou um beijo em sua bochecha. De mãos dadas, as duas mulheres caminharam até a parte de treinamento da equipe.

—SQ-

— David! – chamou Emma juntamente com Regina, ao se aproximar do loiro que estava vendo a volta de Peter, além de cronometrar, enquanto Mary marcava algumas coisas que precisavam ser corrigidas depois. A loira puxava o cavalo pela rédea, enquanto Lola seguia fielmente ao seu lado Essa cachorra é um amor!

— Só um instante que já falou com você, Emma. – pediu o homem olhando ainda para Peter que havia começado outra volta no circuito.

— Sem problema. – ela respondeu levou Bonitão para beber água assim como Lola, o amarrou em um pilar, ali abaixou a cabeça para comer a grama que tinha ali. Lola aproveitou para se deitar a sombra da árvore e descansar Descansa mesmo garota, que logo você não terá mais descanso! Quando esses bebês nascerem, você não terá muito tempo para isso! Está certo que todo mundo irá te paparicar mais ainda, mas eles não te darão um minuto de sossego! Emma sorriu e voltou para perto de David, Mary e Regina.

Elas estavam acompanhando o final do treinamentos da equipe, quando Regina avistou Ruby e Kathryn se aproximando vagarosamente. A morena abriu um sorriso para o casal, Kathryn fez o mesmo.

— Rê, essa vida no campo te fez muito bem. – comentou a loira Claro que eu não poderia perder a chance de tirar sarro da cara dela! — Principalmente porque mudou seu senso de moda completamente...

— Kathryn Midas, eu não irei abrir a boca quanto a isso. – respondeu Regina erguendo uma sobrancelha Tudo bem! É a segunda vez no dia isso! Mudei mesmo, qual o problema? Regina não está vendo que ela está dizendo isso só para brincar com você? Sim, mas qual o problema em mudar meu visual? Aposto que quando ela mudar de visual, ninguém irá ficar pegando no pé dela! Não e sabe por que? Porque ela não foi tão turrona quanto você em aceitar a vida no campo! Ai mente! Só verdades Regina!

— Calma Rê, não estou tirando sarro agora, pelo menos... – fez uma pausa e abriu um sorriso amigável - Realmente acho que esse modelo country combina com você. – disse Kathryn.

— Logo será você em um modelito country. – brincou Regina apontando para o chapéu de Ruby em sua cabeça.

Kathryn sorriu – Não vejo a hora disso, mas claro que não ficarei tão estilosa quanto a você.

— Pessoal, vamos encerrar os treinos da manhã agora. – comentou David, que tinha Mary ao seu lado par ao meninos – Descansem, pois a tarde logo depois do almoço retomamos de onde paramos e faremos algumas correções. Vamos aproveitar esse período de férias para treinarmos mais forte, teremos alguns dias de treino a noite também... Fora isso temos competição esse fim de semana. – fez uma pausa para o pessoal da equipe acenar com a cabeça – Agora cada um cuide de seu cavalo agora e estão liberados para o descanso, até no treino depois do almoço.

— Até! – responderam, cada atleta pegou seu cavalo e os levaram para o estábulo para cuidar dos animais e então descansarem, almoçarem e por fim voltarem para o treino do período da tarde.

—Tudo pronto para fazer a reunião? – quis saber Emma. David acenou com a cabeça em resposta positiva – Então vamos a caça de Whale para começarmos.

Minutos depois estavam todos sentados a mesa, no consultório de Whale. Ali eles discutiram possíveis resultados nessa competição que viria. Também discutiram as condições dos cavalos, onde Whale e Ruby explicaram o que eles tinham planejando para os cavalos. David e Mary explicando cada ciclo de treinamento para essa semana, com o objetivo a competição. Discutiram tudo que estava relacionado a rendimento dos meninos, dos cavalos, os possíveis resultados positivos e também os negativos, afinal imprevistos acontecem.

— Fiquei sabendo que seu Tomaz finalmente se aposentará. – comentou David depois de anotar os pontos válidos em tudo que foi discutido – Ele ainda será nosso motorista ou teremos outro no lugar?

Emma arrumou sua posição na cadeira, apoiando suas costas no encosto da cadeira – Sim, já temos um novo motorista, é o Kristoff, vocês o conheceram no sábado. – começou a loira, David acenou em positivo, enquanto Ruby sorriu de lado, e Kathryn a olhou surpresa Olha que coisa boa, Anna finalmente terá seu noivo mais perto! — Mas ele só irá começar daqui a duas semanas, pois ele precisa voltar para Chicago e arrumar toda a papelada dele. Pedir a conta na transportadora e vir para cá de vez.

— Entendo. – comentou David.

— Mas eu conversei com o seu Tomaz, e ele aceitou ficar ainda esses duas semanas, assim também dá tempo de sair toda a papelada dele da aposentadoria. – falou Emma Se Kristoff já estiver aqui no fim de semana, eu pedir para ele ir junto com o seu Tomaz para pegar um pouco de experiência. Tudo bem que temos mais dois motoristas, mas o seu Tomaz é o coordenador, e com o tempo quero fazer o Kristoff coordenador da equipe de motoristas.

— Inclusive era isso que eu precisava te dizer, Emma... – comentou Regina – Eu já enviei toda a papelada dele, que deve voltar esse final de semana, ou no máximo começo da outra. – fez uma pausa, sua noiva fez um breve aceno – Você quer que eu veja a papelada de todos os funcionários também?

Apesar de deixar tudo em ordem, preciso dar uma olhada em alguns funcionários! — De todos acho que não será necessário, mas tem alguns que eu acho que também já estão em tempo de se aposentarem, mas depois eu vejo isso junto com você, tudo bem? – respondeu Emma, Regina concordou com a cabeça – Onde será a competição esse fim de semana? – perguntou.

— Será aqui perto... – respondeu David olhando seus papéis para achar o nome da cidade – Aqui... Será em Augusta, essa competição não é tão visada quanta a de Vermont, mas vamos para construir mais resultados. Claro também ganhar aluns pontos no nosso ranking.

— Sim, muito bem... – comentou Emma pensativa Será que Regina aceitar ir na competição?

— Claro que nosso objetivo maior é competir em Indiana, no começo de outubro. – acrescentou Mary – Sem falar de Waterville e a última em Lowell, elas todas contam pontos para subirmos no circuito de competição, além de experiência.

— Achei que não funcionava assim... – comentou Kathryn curiosa Como essa coisa de pontuação funciona? — Achei que vocês poderiam se inscrever em qualquer competição que quisessem.

David riu – De certo modo podemos, mas como somos uma equipe iniciante, preferimos fazer um trabalho a longo prazo, começar por baixo e então ir crescendo, obtendo resultados aos poucos... Ou seja, participamos de campeonatos pouco conhecidos, ou de pontuação baixa que quase ninguém quer participar, com isso ganhamos aluns pontos e muita experiência.

— Era isso que o velho Henry tinha em mente, começar por baixo e ir crescendo. – completou Emma, então se virou para sua noiva – O que você acha de irmos juntos nessa competição, aproveitando que é aqui perto.

— Eu adoraria, mas não iremos atrapalhar? – respondeu Regina Ai por meus saltos! Ir a um a competição? Ai Regina deve ser muito divertido, e outra isso faz parte do seu aprendizado sobre a fazenda! Sim, mente você tem razão, mas eu não estava reclamando eu até que fiquei empolgada com isso! Sei! Verdade!

— De modo algum. – respondeu Mary sorrindo – Emma vez ou outra nos acompanha nas competições.

— E o Henry? – mais uma pergunta da morena Ele ficará entusiasmadíssimo com isso! Com certeza ficará!

— Eu não iria sem ele. – respondeu Emma sorrindo Não mesmo! Ele irá adorar ir na competição! — Então?

Regina abriu um sorriso Vamos para a competição! — Ele provavelmente não irá nem dormir em ansiedade para viajar. – comentou rindo – Acho melhor contar apenas no dia em que formos viajar.

— Também acho melhor. – concordou a loira – Kathryn, você quer ir junto?

A loira sorriu – Eu gostaria e muito, mas vou aproveitar esse fim de semana para ir para Boston para pegar mais algumas coisas no meu apartamento. – se virou para sua noiva – Você irá comigo?

— Whale esse fim de semana é meu ou seu o plantão? – perguntou Ruby olhando para o outro veterinário Fala que é você!

— Esse fim de semana e o outro são meus o plantão. – ele respondeu após terminar de anotar algumas coisas em seus papéis e exames dos cavalos.

Ruby sorriu Yeah! — Sou toda sua minha loira estonteante. – disse Ruby dando um breve beijo na bochecha de Kathryn.

— Então tudo resolvido? – quis saber Emma.

— Sim, só lembrando que viajamos no meio da tarde de sexta e voltaremos no meio da tarde de domingo. – respondeu Mary guardando seus papéis.

— Bom, saber. Estaremos prontos para partir no horário. – comentou a loira também arrumando os papéis em que anotou o que precisava, para depois passar para sua planilha – Então vamos almoçar que estou com muita fome. – sorriu assim que se levantou Antes que meu estômago resolva dar o ar da graça!

— Sim, vamos que hoje acho que comeria um boi. – concordou Ruby também se levantando, tirando risos de sua noiva.

— Quando não comemos um boi, Morenão? – perguntou Emma rindo da cara da amiga.

— Sem resposta para você, Loirão! – Ruby respondeu brincando, em um ato infantil mostrou a língua para a amiga, todas caíram na risada.

Regina resolveu voltar caminhando juntamente com Kathryn e Ruby. Lola preferiu acompanhar a morena em uma caminhada suave. Emma foi montada no Bonitão, galopando para o estábulo. No almoço estavam todos juntos, inclusive Cora e George. Almoçaram enquanto conversavam tranquilamente

—SQ-

— Kristoff, tenha cuidado na estrada e assim que você chegar, por favor me telefone. – pediu Anna. Ela estava parcialmente triste, pois ficaria pelo menos uma semana sem seu noivo, mas estava extremamente muito feliz que assim que ele voltasse, Kristoff ficaria de vez aqui com ela. Então começou a se lembrar quando ele chegou todo esbaforido na sexta.

— Pessoal! – chamou assim que ele entrou na porta.

— Aqui na cozinha!  - veio a resposta de Anna, naquele dia ela não tinha ido para a fazenda a tarde, pois a maior parte das crianças não estariam na fazenda. Zelena estava de folga, assim como Elsa. As duas mulheres estavam fazendo o almoço. Violet estava sentada a sala de tv juntamente com Glinda assistindo desenhos.

— Então como foi? – quis saber Anna olhando expectativamente para ele.

Kristoff abriu um imenso sorriso – Vocês estão falando com o mais novo motorista da fazenda Vale dos Sonhos! – abriu os braços, no instante seguinte sua noiva estava em seus braços.

— Que maravilha! – exclamou ela feliz, o enchendo de beijos pelo rosto todo – Agora eu terei você aqui juntinho a mim.

— Sim, terá!  - ele concordou depositando um terno beijo nos lábios de sua noiva – Mas segunda eu preciso voltar para Chicago para pedir as contas na transportadora e arrumar toda a papelada para fazerem meu contrato na fazenda.

— Quanto tempo Emma te deu para que você posso resolver tudo isso? – perguntou Elsa ao apagar o fogo da panela que estava fazendo o purê de batata.

— Na realidade eu disse que em uma semana eu conseguia resolver tudo, mas ela me deu duas semanas. – ele respondeu ao se sentar juntamente com Anna a mesa.

— Então o que achou  do trabalho lá na fazenda essa semana? – quis saber Zelena colocando a salada a mesa, seguida de Elsa que colocou o purê em uma tigela e o colocando a mesa também.

— Foi bem diferente do que achei que seria, mas para ser sincero, trabalhar em meio aquele verde todo é muito bom. – disse – Mas eu gostei dessa mudança de cenário, e gostei muito do trabalho lá, apesar de bem braçal as vezes, mas eu não ligo. – sorriu por fim – Sem falar que o salário é muito mais do que eu ganho na transportadora.

— Então teremos um casamento logo logo? – perguntou Elsa sorrindo tirando o suco de dentro da geladeira e o colocando a mesa também. Assim como uma cesta de pães cortados em fatias.

— Sim! – ele respondeu orgulhoso – Nossa, o cheiro está muito bom, o que temos para o almoço?

— Carne assada com purê de batata e salada de mix de folhas. – respondeu Anna se levantando – Irei chamar a Glinda e Violet. – saiu da cozinha, e dois minutos depois estava de volta. Todos a mesa quando a carne finalmente ficou pronta. Almoçaram em um clima tranquilo com muita conversa leve.

— Pode deixar que tomo cuidado sim. – ele disse dando um beijo nos lábios de Anna – E com certeza eu irei te ligar assim que chegar lá. – comentou dando um forte abraço na mulher, depois a soltou e entrou no carro – Depois eu te ligo novamente para lhe dizer quanto tempo ainda ficarei lá.

— Tudo bem, ficarei esperando suas ligações. – ela acenou com a mão quando Kristoff deu breve aceno com a cabeça, ligando o carro e partindo para pegar estrada para Chicago.

—SQ-

— Dona Emma, dá licença. – um funcionário da fazenda bateu a porta do fundo da cozinha.

— Oi pequeno João. – ela respondeu ao abrir a porta e ver o rapaz ali, que de pequeno não tinha nada.

— Ah o cliente que veio comprar cavalos já chegou. Está esperando pela senhorita. – respondeu ele.

Emma acenou com a cabeça – Tudo bem, diga a ele que já estou indo. – o rapaz afirmou com a cabeça – Muito obrigada. – agradeceu, o rapaz deu a volta e fez o caminho de volta – Bom, o dever nos chama. Vamos morena?

— Sim, vamos! – Regina se levantou e pegou seu chapéu, olhou procurando por Lola e a encontrou deitada em seu cochilo da tarde Te entendo garota, que em certa época da gestação o cansaço é muito grande! Se tudo der certo, logo estarei passando por isso novamente! sorriu e por fim a deixou descansar, pois sua manhã havia sido puxada. Ruby saiu pouco tempo depois, pois sabia que logo seria chamada para o estábulo para falar da saúde dos possíveis cavalos que o cliente iria comprar, sem falar que a tarde tinha uma bateria de exames para fazer nos cavalos. Kathryn havia resolvido ficar ali com Cora e George conversando na varanda.

— Daqui a pouco estaremos de volta. – anunciou Emma pegando seu chapéu, saindo juntamente com sua noiva.

— Boa tarde, eu sou Emma Swan. – cumprimentou o homem assim que se aproximaram, estendeu a mão ao mesmo – É comigo que você irá negociar os cavalos.

— Ah prazer, eu sou Jacob Collins. – apertou a mão oferecida, então a estendeu para a morena.

— Regina Mills. – cumprimentou o homem, então ele a olhou surpreso.

— Achei que fosse advogada em Boston? – perguntou confuso Minha noiva é famosa em Boston! Muito orgulho dela!

A morena sorriu de lado Vejo que ainda tenho fama na cidade! — Ainda advogada, mas não mais em Boston.

— Ah entendi. – ele disse – Bom, vamos aos cavalos?

— Claro, por aqui. – Emma indicou o caminho, sorrindo orgulhosa de sua noiva – Aqui nesse estábulo nós temos cavalos da raça palominos e árabes, no outro estábulo temos os cavalos da raça manga-largas. – explicou a loira, enquanto o homem ia olhando todos os cavalos.

— Confesso que estou bastante surpreso com a saúde dos animais, sem falar do bom estado do estábulo, limpo e arrumado. – comentou ele olhando os cavalos – Eu já visitei cada chiqueiro por assim dizer, que dava dó dos cavalos ali.

Emma sorriu Aqui não economizamos quando o assunto é saúde dos cavalos! — Os cavalos são o nosso maior bem, então temos que cuidar deles muito bem. Isso inclui todo tipo de cuidado. – respondeu – Me fale os cavalos que você se interessar que eu vou separando ali naquela baia, então você poderá examiná-los melhor, ainda temos a nossa veterinária, se quiser podemos chamá-la e ela te passará todo o histórico dos cavalos que quiser.

— Muito bem, deixe eu apenas olhar os cavalos primeiro, então depois eu também quero conversar com sua veterinária. – pediu o homem olhando atentamente um cavalo que lhe chamou a atenção – Aquele. – apontou, Emma entrou na baia, e levou o cavalo para a baia vazia. Regina ao lado apenas observava toda a movimentação e conversa – Aquele outro. – apontou mais um, a loira fez o mesmo processo – Esse daqui. – a loira levou o cavalo para a baia que estava usando para separar os animais – Aquele ali, perto da parede.

Regina foi caminhando pelo estábulo, seu medo de cavalos ainda estava presente, mas ela mesmo decidiu que iria caminhar pelo corredor entre as baias para perder mais um pouco do seu medo. Quando chegou a baia que o Bonitão estava, ele já se assanhou e se aproximou da grade e colocou seu focinho para fora Ah mas você é muito sem vergonha mesmo, mas mesmo assim eu gosto muito de você!

— Oi Bonitão. – Regina acariciou o nariz do animal, que soltou um fungada feliz. A morena procurou e achou alguns pedaços de cenoura e entregou para o cavalo Fique muito feliz, pois você é o único que eu consigo me aproximar sem muito medo!

— Que cavalo bonito. – exclamou o comprador para o Bonitão – Quero esse também.

— Desculpa senhor Collins, mas esse cavalo não está a venda. – Emma falou assim que viu os olhos preocupados de Regina ao escutar o que havia sido dito Não! Emma não venda essa cavalo! assim como a inquietude do animal quando o homem se aproximou Não quero ser seu! Você não tem o doce cheiro de maçã da minha morena! Não quero ir com você!

— Como não? Eu gostei dele, e quero comprá-lo. – falou sem entender – Todos os cavalos aqui não estão a venda? Eu gostei desse também. – fez uma apusa – Se é questão de dinheiro eu pago o que vocês quiserem.

Bonitão soltou um relincho, escondendo seu focinho atrás de Regina Não me deixem ser vendido! Quero ficar até morrer! — Mas senhor Collins, não é questão de dinheiro, esse cavalo não está a venda. – Emma tentou persuadir o homem Eu não irei vender o Bonitão!

— Mas por que? – quis saber, pois estava focado em comprar aquele cavalo.

— Porque ele é propriedade particular, ele é meu cavalo. – respondeu Regina firmemente, usando sua entonação de tribunal, o homem deu uma leve recuada insciente Você não irá levar o meu cavalo! — Sendo meu cavalo ele não está a venda.

— Mas por então ele está aqui junto com os outros? – já não tão mais convicto de que iria conseguir comprar o cavalo Droga! Ela me deu medo! Eu não gostaria de ser a pessoa contra ela em um tribunal! Aqui no estábulo ela já dá medo, imagina na frente de um juiz? Não quero nem pensar!

— Apenas por que ainda não construímos uma baia própria para ele. – respondeu Emma firme também eu não deixarei levar o Bonitão! Como minha noiva disse, o cavalo é dela! — Então ele está fora do mercado de vendas.

Collins não muito conformado soltou um suspiro derrotado – Ah que pena, vocês poderiam ganhar uma boa grana com ele.

— Mas eu ganho mais com ele aqui comigo. – Como ganho! respondeu Regina, passando a mão pelo nariz do animal que estava feliz que sua morena o defendeu, e quem o visse, poderia jurar que ele estava sorrindo quando Regina falou que ele pertencia a ela Minha morena disse que sou dela! Ai que felicidade! Eu não serei mais vendido nunca!

 - Quer ver a outro estábulo? – ofereceu Emma quando o homem terminou de olhar ali. Ele concordou com a cabeça, caminharam para o outro estábulo.

— Acha, vender você Bonitão, agora você é meu e não será vendido nunca. – Regina dizia enquanto dava mais uns pedaços de cenoura para ele que comia feliz Você é meu!

Minutos depois, Emma voltou com mais três cavalos e duas éguas, os colocou na baia junto com ao outros que havia separado. Chegou no telefone na parede, discou o ramal do consultório da morena Ainda bem que arrumamos o sistema de telefonia da fazenda! — Rubs! Preciso de você aqui no estábulo Um... Sim... Traga também com você, os históricos dos cavalos número 14, 35, 42, 44, 50, 56, 63, 97, 105... Não é só isso, estamos te esperando.

A loira se aproximou do homem que estava vendo os cavalos mais de perto agora – Ela já está vindo, e trazendo junto todo o histórico dos cavalos. – disse Emma, o homem apenas concordou com a cabeça continuando sua inspeção.

— Olha, seus cavalos estão muito bem cuidados. – comentou ele olhando minuciosamente cada uma – Difícil encontrar isso nos dias de hoje.

— Como disse senhor Collins, fazemos de tudo para nossos cavalos serem bem cuidados. – disse Emma orgulhosa – Não economizamos quanto a isso.

— Emma? – chamou Ruby assim que apareceu a porta do estábulo.

— Aqui na baia extra Ruby. – respondeu a loira – Senhor Collins, essa é Ruby Lucas, nossa veterinária responsável pela saúde de nossos cavalos. – apresentou, Ruby e o homem trocaram um aperto de mãos.

— Aqui estão os relatórios dos cavalos que o senhor se interessou. – disse a veterinária entregando os prontuários dos animais. Ali ele olhou cada prontuário, fez perguntas que Ruby respondeu prontamente. Mais perguntas para Emma que também o respondeu. Nessa troca de informações durou praticamente uma hora.

— Estou quase todo satisfeito... – comentou ele fechando todos os prontuários – Só não estou completamente, pois gostaria de levar aquele cavalo magnífico, mas me contento com os outros.

— Sim, o Bonitão não está a venda. – confirmou Emma fazendo Ruby arregalar os olhos diante da notícia Ele queria comprar o Bonitão?  – Algo mais senhor Collins?

— Não.

— Então vamos para o escritório, que lá tenho toda a papelada dos animais, e também acertamos os preços e as formas de pagamento. – comentou Emma fechando a baia com os cavalos assim que saiu por último – Por aqui, por favor. – indicou o caminho.

— Os prontuários? – perguntou ele ainda segurando as pastas.

— Deixa aqui comigo, pois quando os cavalos forem entregues a você, os prontuários irão juntos, assim como toda a documentação deles. – disse Ruby pegando as pastas da mãos do homem.

— Tudo bem. – disse, então foram para o escritório dentro da casa. Regina acompanhou todo o processo de venda e negociação dos cavalos. O comprador acabou ficando com todos os cavalos. Emma emitiu as notas de compra e os boletos, assim como os seguros dos cavalos e garantia de pagamento dos mesmo.

— Bom, senhor Collins, assim que a primeira parcela for depositada na conta, eu entro em contato com o senhor avisando quando os cavalos chegam. – disse Emma ao olhar para o homem Ai será que minha loira tentação gostaria de encenar uma venda de cavalos, pois ela fica tão sexy assim? Oras Regina não custa nada perguntar! Ai preciso para com esse pensamento, estamos fazendo negócio! Mas você deu uma olhada procurando lugares para vocês aproveitarem? Claro, acha que eu não o faria, talvez tenha achado um ou outro! Ah Regina sua safada! Com a minha loira sempre!

— Sem problema, amanhã mesmo passo no banco e peço para transferirem a quantia. – disse estendendo a mão para a loira – Foi muito bom fazer negócio com você, senhorita Swan! – apertou a mão da loira.

— Concordo, foi bom fazer negócio com você, senhor Collins. – respondeu Emma.

—Tem certeza que aquele cavalo não está a venda mesmo? – fez uma última tentativa assim que ele se levantou Aaff você não desiste, não é?

— Sim, absoluta certeza senhor Collins. – Regina respondeu ao apertar a mão oferecida do homem Ninguém irá vender meu cavalo!

Emma já a porta – Eu o acompanho até o seu carro, senhor Collins. – saíram na direção do carro do homem. Regina saiu junto, mas acabou ficando ali com sua mãe, sogro e amiga.

— Então como foi? – quis saber George.

Regina soltou um suspiro – Foi bem, o senhor Coliins comprou nove cavalos no total. – respondeu a morena mais nova.

— Isso é bom, não? – quis saber Kathryn que não entendia nada.

George sorriu – Sim, isso é muito bom.

— Acha que ele queria comprar o Bonitão? – disse Regina quando eles já não estavam mais no campo de visão de todos ali na varanda.

— Sério? – perguntou George surpeso – Mas o Bonitão é um excelente cavalo.

— Sim, mas de agora em diante ele é meu, e ninguém irá comprá-lo. – disse Regina sorrindo Meu cavalo! Quem diria, eu Regina Mills, grande medo de cavalos e agora é dona de um cavalo! Mas o Bonitão é uma exceção! Com certeza é mente má!

—SQ-

O resto do dia passou normalmente. Emma e Ruby ficaram preparando os cavalos para serem transportados para o endereço do cliente. Não era muito longe, um pouco mais de um dia de viagem. Depois foram fazer os exames periódicos nos animais, tudo sendo acompanhado de Regina e Lola que resolveu ir junto. Terça passou calmamente. Emma havia recebido um telefonema avisando do depósito, como prometido, ela ligou para o comprador o avisando que quinta-feira os cavalos já estariam na fazenda dele, assim como toda a documentação dos animais.

Era quarta de manhã George estava colocando as duas malas de Cora na carroceria da pick-up, pois ele e Henry iriam levá-la até o aeroporto de Boston.

— Vou sentir muitas saudades suas, minha mãe. – disse Regina ao soltar sua mãe do forte abraço Será que se eu a trancá-la no quarto ela resolve ficar aqui de vez? Regina! Ai mente eu vou sentir muitas saudades de minha mãe, eu me acostumei com ela aqui na fazenda! Eu também, mas ela tem a vida dela em São Francisco! Eu sei!

— Eu também, minha querida. – deu um beijo no rosto da filha Quando que é o próximo feirado? Para vir correndo para cá? — Ah minha segunda filha... – olhou para Kathryn – Também vou sentir muita sua falta. – disse ao abraçar a loira – E nosso plano contra os bonecos de vodu, continua em andamento. – sussurrou ao ouvido da mulher que assentiu com a cabeça Assim que estiver em São Francisco eu preciso ligar para o senhor Garcia e ver a quanto anda as investigações!

— Também vou sentir muito a sua falta tia Cora. – respondeu Kathryn ao se soltar da mulher. Foi a vez de Ruby – Cuide dessa minha filha loira dondoca. – brincou.

— Pode deixar que ela está em boas mãos. – respondeu Ruby assim que terminaram o abraço.

— Ah a minha mais nova filha. – falou a morena mais velha ao envolver Emma em seu abraço – Cuide bem da minha filha e de meu neto, e fique de olho em seu pai, ele te ama muito. Assim como todos nós te amamos. – disse ao soltar a loira do forte abraço Eu sei que minha família está em boa mãos!

— Pode deixar que irei cuidar de todos... – disse Emma sorrindo Minha morena e meu garoto são meus tesouros perdidos que eu achei e não irei nunca perder! — Ele é o meu herói. – murmurou para sogra que abriu um lindo sorriso Sim, ele é meu herói!

— Obrigada por esses maravilhosos dias. – abraçou Eugenia – Vou sentir falta do seu café e das nossas conversas.

— Eu que agradeço a sua companhia, minha amiga. – devolveu a cozinheira – Eu também irei sentir falta das nossas conversas. Mas pelo menos até Boston, o café você não irá sentir falta. – entregou a ela uma pequena garrafa térmica com café.

— Olha o tráfico de café. – brincou Cora sorrindo Ai acho que não irei embora não!

— Ué se eu mando café para o hospital para a Elsa, e quando voltar as aulas irei mandar café para Zelena na escola, porque você não pode ter um pouco também. – piscou.

— Obrigada! – mais um abraço na senhora, repetiu um abraço em todos – Agora vamos se não eu não chego a tempo de pegar o avião para São Francisco. Antes que eu desista de vez e telefone para John falando que eu desisti da vida na cidade grande e quero viver no campo de agora em diante!

— Essa é a intenção, minha querida. – George brincou ao piscar para sua noiva enquanto ele subiam no veículo. Henry já estava em sua cadeirinha no banco de trás.

— Cuidado na estrada. – pediu Regina Não vá! — Mamãe ligue assim que você chegar em São Francisco.

— Pode deixar que eu tomarei cuidado. – George acalmou a nora.

— Sim, minha filha, eu ligo assim que chegar em casa. – ela respondeu ao afivelar o cinto de segurança.

— E não deixe de nos visitar. – pediu sua filha Por favor, venha toda semana!

Cora abriu um imenso sorriso – Venho vê-los na primeira folga que tiver. Beijos a todos!

George ligou a pick-up e saiu na direção da estrada que levava a Boston.

—SQ-

A viagem fora tranquila, conversaram bastante. Quando chegaram a Boston, já foram direto para o aeroporto. George carregava as malas de sua namorada, enquanto Henry ia de mãos dadas com sua avó. Não demorou muito e o voo de Cora fora anunciado.

— Eu amo muito você, meu neto lindo. – disse a mulher ao se abaixar para dar um abraço bem apertado nele Vou sentir tantas saudades suas! — Logo a vovó volta para te ver.

— Não vai vovó, fica aqui com a gente. – pediu ele entre soluços Ai Henry, isso é golpe baixo.

— A vovó até queria ficar, mas não posso. Mas eu venho vê-lo sempre. Prometo. Palavra de cowboy! – ela disse dando um beijo na cabeleira do menino, seus olhos úmidos. Henry acenou positivo com a cabeça. Soltou o menino e abraçou fortemente George – Eu te amo meu querido, e vou sentir muitas saudades suas.

— Eu também te amo, meu anjo. – ele disse com a voz embargada e os olhos úmidos Não vá embora! Fique aqui conosco! — Você fará muito falta lá na fazenda. – ele deu um beijo calmo, mas amoroso em Cora Eu vou sentir muito a sua falta, minha morena! Novamente o anúncio do voo de Cora soou pelo auto-falante.

— Tenho que ir. Mas eu não quero! Mas preciso! — ela disse se separando vagarosamente dele. Ele apenas acenou com a cabeça, a soltando também lentamente.

— Volte logo para nós! – pediu ele dando um último beijo na namorada, que retribuiu prontamente. Depois do beijo pegou suas malas caminhando na direção do portão de embarque de seu voo. Seu rosto banhado em lágrimas Droga! A outra vez que fui embora não foi tão difícil como essa! Talvez seja porque eu saiba que não tenho data para voltar! Parou para entregar sua passagem a moça da companhia aérea, fez um último aceno para seus dois homens da sua vida Meus amores! que retribuíram, Henry já no colo de seu avô. Os dois com lágrimas nos olhos. Cora pegou sua passagem de volta, deu um último sorriso e sumiu depois do portão de embarque.

 


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Notas finais do capítulo

Ai gente tanta coisa acontecendo kkkkk

Vamos lá! Conversa muito fofa entre Cora e George no começo do capítulo. Então uma segunda cheia tarefas da fazenda e Regina como uma boa aprendiz acompanhando tudo. Outra conversa entre George e Cora, onde o homem tira um pouco do peso de suas costas quanto a história de Emma ir ou não para a universidade, fora a brincadeira entre eles no começo da cavalgada. Kathryn sabendo um pouco mais de Ruby, e toda a história dela ir trabalhar em definitivo na fazenda. Reunião da equipe, e logo teremos uma viagem com a equipe huhuhu Kristoff viajando para Chicago, e contando que havia conseguido o emprego na fazenda. Acha o homem querendo comprar o Bonitão? Nunca!! E então finalmente Cora voltando para São Francisco! Bom, ainda tem muita coisa para rolar huhuhu Então não me abandonem! o/

Pessoal, quanto ao pedido dos nomes do capítulo, nos capítulos que vocês puderem me ajudar eu agradeço imensamente. Quem quiser pode me mandar uma mensagem em privado mesmo, ou aqui nos comentários mesmo ;)

Até a próxima!!



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