— Chegamos! – disse Emma assim que desligou o motor da pick-up e desceu. Era meio da tarde já. Abriu a porta traseira e pegou as malas.

— Mamãe! – exclamou Henry feliz ao ver sua mãe descendo do veículo e suas pequenas pernas correram na velocidade máxima para ir de encontro com a mulher, e na mão, seu agora inseparável chapéu, o segurava forte para não sair voando na corrida.

— Meu príncipe! – Regina se agachou e abriu os braços esperando a colisão do pequeno corpo com o seu, o qual não demorou, e envolveu seus braços ao redor do menino e o abraçou fortemente – Que saudades de você, meu filho!

— Eu também, mamãe, senti muitas saudades de você! – rodeou seus pequenos braços no pescoço da morena e abraçou fortemente. Regina se levantou, Henry aproveitou para envolver suas pernas na cintura da morena, as cruzando nas costas da mulher, e foram para a varanda onde Cora estava sentada e um sorriso imenso adornava seu rosto. George que estava ali também tinha um sorriso igual em seu rosto.

— Eu não ganho um abraço? – quis saber Emma assim que colocou as malas no chão e viu o pequeno descer do colo da mãe.

— Ae mãe como você é boba, claro que você ganha um abraço bem grande também. – Henry comentou e correu para os braços abertos de Emma.

Aquele comentário pegou todo mundo de surpresa, mas principalmente Emma e Regina, que tinham os olhos arregalados.

— Mãe? – perguntou Emma abraçada ao menino, achando que tinha ouvido demais Acho que estou sonhando! Henry apertou a loira em seu abraço por alguns segundos Não, calma, eu não estou sonhando!

— Sim... – ele respondeu depois que se soltou um pouco do abraço para olhar para a loira, mas ainda no colo da mulher – Eu tenho uma mamãe... – apontou a morena que já tinha os olhos úmidos e um sorriso terno nos lábios – E agora tenho uma mãe também. – e apontou para a loira Ai eu te amo garoto! Uma lágrima desceu pela bochecha da loira, e Henry a enxugou e a olhou confuso – Você não quer ser a minha mãe? – perguntou ele tristonho.

Ela soltou uma pequena risada e abriu um enorme sorriso – É o que eu mais quero, garoto! – respondeu E casar com sua mamãe! deu um beijo na bochecha do menino – Mas você pediu para sua mamãe? – quis saber e olhou para a morena, que limpou a lágrima que escorreu por seu rosto, que se aproximou dos dois.

— Mamãe, eu posso pedir para Emma ser a minha mãe? – perguntou ele na expectativa olhando para sua mãe.

— Mas você já perguntou, meu príncipe. – disse a morena dando um beijo na bochecha do menino Ah Henry o que eu faço com você, sempre aprontando, mas eu gostei do que você aprontou! que soltou um riso infantil – E ela já aceitou. – olhou para a loira e depositou um beijo na bochecha dela também Agora só falta o pedido de casamento! Você irá pedi-la ou vai esperar pelo pedido dela? Mente! Oras Regina, Henry já deu o passo em chamá-la de mãe, agora só falta oficializar a união.— Como você nos chamará? – quis saber e passou seu braço ao redor da cintura da loira, e no instante seguinte, Emma tinha seu braço envolta dos ombros da morena, enquanto o outro segurava firmemente o menino em seu colo Posso ficar assim para sempre?

— Ah! Mas isso é fácil... – ele disse feliz – Você de mamãe, porque eu sai da sua barriga, e a Emma de mãe, porque eu sou filho dela de coração. – respondeu simples assim e olhou para a loira – Então, você será a minha mãe?

— Com certeza serei sua mãe. – respondeu a loira sorrindo bobamente Agora é bolar um pedido de casamento para a morena e está tudo resolvido! OU pelo menos tudo andando no caminho certo! Henry a abraçou forte novamente. Regina passou seu outro braço por cima do menino, e os três estava em um abraço coletivo Eu amo vocês!

— Eu te amo, mãe. – disse Henry quando se soltou e depositou um beijo na bochecha da loira – Eu também te amo mamãe. – falou olhando para a morena e dando um beijo na bochecha dela.

Emma já não tinha mais rosto devido ao imenso sorriso que adornava seus lábios – Eu também te amo, garoto! – salpicou vários beijos no rosto do menino que soltou mais um riso infantil feliz e então olhou para a mulher em seu abraço – Eu te amo, minha e somente minha morena. – soltou sem medo e totalmente apaixonada Eu disse isso alto? Disse! Ai os botões de Eugenia...

Ela disse isso mesmo? SIM! Ela disse Regina, e você o que fará? O coração de Regina perdeu umas batidas então começou a bater fortemente em seu peito, a mistura de sensações e sentimentos fazendo seu coração bater descompassadamente e a respiração sair do ritmo, mas no rosto havia um enorme sorriso feliz, e seus olhos refletiam o que sentia por Emma – Eu também te amo, minha loira abusada e atrevida. – disse por fim e deu um selinho leve nos lábios de seu amor Ótimo! Agora a peça em casamento, aproveitando que o pai dela e sua mãe estão aqui!

— Agora só falta oficializar, meu querido, que então seremos uma grande família. – comentou Cora feliz Adora sua mãe, eu já disse isso? Ela verbalizou seus pensamentos! Mente! Mas Regina é o que falta! nem percebeu que uma lágrima escorreu por sua bochecha e foi amparada pelo dedo do homem. Seus olhares se cruzaram, a mulher mais velha ergueu sua mão e a depositou no rosto do homem e fez um leve carinho, então se aproximou e deu um leve selinho nos lábios de George.

— Para tudo! Como diria Ruby... O que foi que perdemos aqui? – perguntou Emma ao ver a cena enquanto colocava o menino no chão Nossaaaa!! As duas mentes disseram ao mesmo tempo!

— Ah minha filha, você acha que tem todo esse charme a toa? – brincou ele – Você aprendeu e muito comigo... E não foram só vocês que aproveitaram esses dias sozinhos. – zombou com cara de safado.

— Mamãe! – exclamou Regina incrédula Eu não acredito nisso! Olha essa Cora colocando as asinhas de fora!

— Ora minha filha... Só porque eu não tenho mais a sua idade, não quer dizer que eu não possa aproveitar a vida. – respondeu Cora entrando na brincadeira com um sorriso safado.

— Ow... Parou... Vocês não sabem brincar... Seu velho safado, agora você me traumatizou. – disse Emma fingindo cara de enjoo. Rá o George é um safadão! Mente! Ah Emma você também pensou isso! Pensei! Então não me recrimine!

George caiu na risada juntamente com Cora – Estou apenas brincando quanto a essa parte, mas Cora e eu estamos conversando e decidimos ir com calma e nos acertando aos poucos.

— Eu dou todo meu apoio a vocês. – comentou Regina feliz vendo sua mãe sorrir Logo seremos uma grande família Swan-Mills! Olha que gostei do som disso! Swan-Mills!

— Eu também, fico muito feliz por vocês dois. – comentou Emma.

A porta da sala se abriu e Eugenia apareceu – Cora, George... – chamou – Acabei de passar um café... – olhou e viu as duas mulheres – Oh menina Emma e menina Regina, bem-vindas de volta, venham que acabei de passar um café fresquinho.

— Maravilha! – disse Regina sorrindo.

— Só me deixa guardar a pick-up e já vou tomar café... – respondeu e olhou para seu pai – E você, senhor Swan, quero saber toda essa história direito.

— Posso ir junto, mãe? – pediu Henry com os olhinhos brilhantes Ai gostei dele me chamando de mãe!

— Claro, filho! Vamos! – Gostei mais ainda de chamá-lo de filho! segurou sua pequena mão e os dois em um gesto igual colocaram os chapéus e seguiram para a pick-up.

— Vou colocar mais xícaras a mesa. – disse a mulher e voltou para dentro, não sem perceber a troca de pronomes entre a loira e o menino.

— E você, Regina, não me escapa de saber como foi em Boston. – quis saber Cora enquanto via a filha olhar paras as duas pessoas igualmente importantes em sua vida – E vou querer saber de tudo!

— Ah mamãe, eu ganhei o caso... – respondeu assim que a pick-up azul sumiu de sua vista – Robin para variar deu trabalho, e do resto tudo bem.

Cora soltou uma respiração longa – Quanto a Robin, eu estou sabendo, pois ele me mandou várias mensagens ontem... Mas outra hora falamos sobre isso! – respondeu – Parabéns pela vitória... – fez uma pausa então sorriu malandramente – Mas o que eu quero saber você não respondeu... Aliás, você está com uma pele ótima e uma exalando sensualidade.

— O que você quer saber, minha mãe? – perguntou Regina já com uma leve noção do que sua mãe queria saber, mas resolveu se fazer de desentendida E lá vem minha mãe com as perguntas indiscretas dela! — Obrigada mamãe. – sorriu ao se lembrar das duas noites passadas.

— Regina, não se faça de desentendida, você sabe muito bem o que eu quero saber... – comentou Cora brincalhona – Eu quero saber como Emma é na cama.

— Opa! – interveio George – Eu ainda estou aqui e não quero e não preciso saber como a minha filha é na cama. Eu só preciso saber que ela deita e dorme, pronto.

— Então você pode ir na frente para a cozinha, para não escutar. – brincou Cora mostrando a língua para o homem que gargalhou.

— Com certeza farei isso. – respondeu depois que se recompôs e foi para dentro da casa. Regina estava boquiaberta com aquela cena, nunca em sua vida ela viu sua mãe tão solta assim, ao ponto de mostrar a língua Gente, o que aconteceu aqui enquanto eu estava fora, foram apenas três dias. Deva ser alguma coisa com a família Swan para virar a cabeça assim da família Mills! Provavelmente mente má!

— Então? – perguntou Cora ansiosa.

Regina abriu um sorriso apaixonado – Ah mamãe, acho que por enquanto foram as minhas duas melhores noite...

Cora arregalou os olhos surpresa – Foi tão bom assim?

— Foi maravilhoso... Espetacular... Eu perdi a conta de quantos orgasmos eu tive nessas duas noites... – comentou a morena mais nova, sem perceber o que havia dito por último.

Os olhos de Cora só não caíram do rosto, por ser impossível – Acho que irei arrumar uma mulher também...

— Mamãe, você acabou de arrumar o meu sogro para namorar. Nossa que rolo agora!

Cora sorriu de lado – Mas quem disse que eu preciso largar o George?

— Mamãe! – exclamou a morena espantada Olha minha mãe que saidinha que está ficando!— Eu sabia que você era liberal, mas não tanto. – riu depois.

Cora gargalhou – Eu sou, mas estou apenas brincando com você... Apesar de já ter ficado uma vez com mulher, ali eu descobri que não é a minha praia, eu gosto mesmo é de homem. – respondeu por fim assim que chegaram a cozinha.

— Chegamos. – anunciou Emma entrando pela porta do fundo juntamente com Henry, os dois deixaram os chapéus no balcão do armário – Aqui estão suas sacolas com seus sapatos, que acabou ficando não pick-up. – disse Emma colocando as sacolas no chão e se juntaram a mesa – Agora pode contar tudo senhor George. – disse Emma pegando uma caneca e colocando café, depois cortou uma fatia de queijo branco.

— Obrigada, minha loira abusada! – deu um beijo na bochecha de Emma que apenas sorriu de volta, depois olhou para o pai esperando a resposta.

— Ah minha filha, estou sendo sincero que não há muito o que contar... – comentou ele tentando desviar do assunto.

— Não importa, fale! – pediu assim que terminou de tomar um grande gole da bebida preta Será que se eu pedir Regina em casamento agora seremos a família Swan-Mills. Olha que gostei de como isso fica, família Swan-Mills!

Cora estava sentada na cadeira de balanço na varanda da frente como de costume, estava lendo calmamente seu livro quando escutou seu neto chegar.

— Vovó! Vovó! – falou todo esbaforido assim que se sentou ao lado da mulher e deitou sua cabeça no colo, quando ela fechou o livro e o colocou de lado. Sua mão foi direto para os curtos cabelos castanhos, e ali começou a fazer carinho.

— Sim, meu príncipe? – falou Cora com um sorriso no rosto enquanto acariciava a cabeleira castanha do neto. George chegou logo em seguida e sentou-se na cadeira ao lado deles.

— Vovô me mostrou o Bonitão! – disse ele já sem muito ânimo. A mulher ergueu a sobrancelha curiosa – É o cavalo que a minha mãe está tentando ficar amiga – respondeu.

Os olhos de Cora se arregalaram – Regina está tentando ficar amiga de um cavalo? – perguntou surpresa – Ela morre de medo de cavalos.

Henry deu uma risada infantil – Não vovó, a minha outra mãe, a mãe Emma. – respondeu ele esfregando os olhos, dando sinal que hoje ele iria dormir cedo.

— Ah entendi... – respondeu a mulher sorrindo ainda enquanto acariciava a cabeça do neto em seu colo – Eu não sabia que ela era sua mãe... - comentou brincalhona.

— Ah vovó... Se o pai dela é meu vovô, então isso faz dela minha mãe, não? – disse ele sorrindo feliz com a constatação – Não que o vovô Henry não seja mais meu vovô, mesmo ele dormindo para sempre, mas eu ganhei mais um vovô, não?

— Ah meu príncipe, com certeza você é um menino danado de esperto. – comentou Cora.

— Com certeza você ganhou mais um vovô. – disse George feliz.

— Eu estou com saudades das minhas mães, vovó. – comentou ele amuado.

Cora e George sorriram para o comentário – Nós também, meu neto...

— Essa fazenda sem Emma, Regina e Rubi é muito parada. – comentou George olhando para a paisagem – Elas sabem agitar aqui como ninguém.

Ficaram mais algum tempo ali conversando até Eugenia comunicar que o jantar estava servido, depois de jantados, Cora deu banho no neto e o colocou para dormir, depois que ele insistiu para que George lesse uma história dos novos livros que havia ganhado de Emma.

Cora estava sentada no sofá na sala de tv, enquanto o aparelho estava ligado, mas ela não prestava a atenção no que estava passando. Em sua mão tinha um copo com uísque.

— Um centavo por seus pensamentos. – comentou George entrando na sala e sentando-se ao lado da mulher quando a viu concentrada longe. Pegou o copo da mão dela e deu um gole pequeno na bebida – Henry era cabeça dura, mas devo admitir que ele tinha um gosto fantástico para uísque. – comentou ao devolver o copo para a mulher.

— Com certeza ele tinha. – respondeu pegando seu copo de volta e tomando o último gole da bebida – Mas eu não estava pensando em nada específico.

— Ah minha querida, isso eu duvido. – disse ele se acomodando melhor no sofá. Cora deixou o copo em cima da mesa de centro e se encostou do lado do corpo do homem, se acomodando melhor, e George passou o braço ao redor dos ombros da mulher a trazendo para mais perto ainda.

— Eu estava pensando em tudo que está acontecendo no momento... – começou a morena – Em tudo que nossas filhas estão passando... – fez uma pausa – Em tudo que nosso neto está passando... É uma junção de tantas coisas, e para completar ainda tem o energúmeno do Robin... – fez uma pausa e soltou uma longa respiração – Eu sinto que ele ainda vai dar muito trabalho...

George depositou um beijo sobre os cabelos da mulher – Realmente é muita coisa em pouco tempo... Não sei como ninguém enlouqueceu ainda... – brincou o homem, tirando uma risada de Cora – Talvez isso não tenha acontecido, porque nossas filhas se encontraram e uma ajuda a outra que juntas ajudam nosso neto... – depositou outro beijo no topo da cabeça da mulher – E quanto ao Robin, você pode contar com a minha ajuda contra ele... Aliás, você pode contar comigo no que precisar...

Cora levantou sua cabeça e olhou profundamente nos olhos de George e abriu um sorriso – Obrigada! – ela se inclinou a frente e juntos selaram seus lábios em um selinho simples. Mas que aos pouco foi evoluindo para um beijo fogoso até se separarem por falta de ar – Nossa, fazia tempo que não beijava desse jeito. – sorriu e encostou a cabeça novamente no peito do homem.

— Eu também. – confessou – Espero trocarmos mais beijos assim. – pediu feito criança.

— Agora eu sei de onde Emma tirou o jeito criança de ser mesmo sendo adulta, e meu neto está indo pelo menos caminho. – e os dois gargalharam juntos e voltaram sua atenção ao que passava na tv, assistiram ao programa aproveitando uma companhia do outro.

— Foi isso que aconteceu... – comentou George, omitindo apenas a parte de Robin, pois por enquanto elas não precisavam ficar pensando nesse rapaz.

— Entendo. – comentou Emma dando o último gole em seu café.

— Agora quem precisa arrumar uma companhia é Bah, pois só ela não tem ninguém... – comentou Henry pensativo.

George abriu um imenso sorriso – Quem disse que ela não tem alguém? – soltou malandramente.

— George! Não fale besteiras. – exclamou ela visivelmente vermelha.

— Ah Eugenia, não estou falando besteira, só comentando os fatos. – falou zombeteiro.

Os olhos de Emma e Regina se arregalaram – Sério? Quem? – agora foi a morena mais nova que perguntou com a curiosidade lá nas alturas Olha que isso está ficando interessante!

— Giuseppe. – respondeu Cora e dois pares de olhos um castanho e um verde pousaram na senhora que estava completamente vermelha.

— Agora faz sentido todas as perguntas dele. – comentou Emma rindo sozinha Que homem mais sem vergonha, claro no bom sentido! Regina olhou para sua loira curiosa – Ah toda vez que ia lá para comprar as madeiras para a fazenda, ele sempre perguntava de meu pai, mas a atenção dele sempre aumentava quanto perguntava de Bah. – respondeu a loira – Como ela estava, se ela havia tido uma boa semana e essas coisas... Eu só achei estranho ele não comentar nada do aniversário dela.

Eugenia ficou vermelha feito pimentão quando todos os olhares se voltaram para ela Hum tem coisa ai! Opa se tem mente má! — Tudo bem... Confesso! Ele me ligou e mandou flores no meu aniversário... Satisfeitos? – perguntou ela fingindo estar brava Sabia! Mas isso é muito fofo da parte dele!

— Esse é o Giuseppe que conheço. – brincou George, e todos gargalharam inclusive Eugenia que entrou na onda, pois sabia que ir contra era pior.

— Então acho que poderemos fazer um casamento quádruplo. – comentou Cora despretensiosamente, mas nem tanto.

— Quádruplo? – perguntou Emma surpresa.

— Sim... – respondeu Cora brincalhona – O seu com Regina, Ruby e Kathryn, meu e de George e Eugenia com Giuseppe.

Os olhos de Regina arregalaram surpresos, mas gostando da ideia É maravilhosa a ideia! Mente! Ah Regina, vai me falar que você não quer casar com a Loirão? Quero, então vamos aproveitar o momento e a peça em casamento! — Sabe que não é uma má ideia. – disse pensativa – E faríamos a festa aqui na fazenda.

— Ok, pausa nos preparativos da festa. – pediu Eugenia – Vamos com calma, tudo bem? – terminou. Mais uma vez todos caíram na risada.

— Mas é uma ideia para se pensar. – comentou Cora travessa.

— Ah lembrei... Por falar em Ruby e Kathryn... – Emma se virou para Henry mudando o foco da conversa Vamos com uma emoção de cada vez! Mas planejamento do pedido de casamento em andamento. Isso mente, vamos planejando já!— Garoto, sua madrinha pediu para avisar que fim de semana que vem ela estará aqui e falou que todos nós vamos brincar na lama.

— Oba! – comemorou o menino todo feliz.

Emma recebeu um olhar curioso de seu pai – Longa história, meu pai... Outra hora eu te conto. – falou sorrindo agora com a lembrança.

—SQ-

— Dorme comigo essa noite? – pediu Regina manhosa Não conseguirei dormir sem o calor do seu corpo junto ao meu. Elas estavam sentadas na cadeira de balanço na varanda. Henry já estava dormindo. George e Cora conversavam dentro da sala, e também estavam em clima de romance – Eu dormi três dias com você ao meu lado, não sei se saberei dormir sem você agora. – confessou a morena se ajeitando melhor no abraço da loira como dormir sem esses braços ao meu redor? Preciso começar a bolar mais planos para fazê-la dormir mais vezes comigo. Que maquiavélica você, Regina, mas sei muito bem as suas segundas intenções em dormir com a loira tentação. Isso também mente má! Adoro!

— Mas como você é dramática... – brincou Emma Se bem que eu também não sei se conseguirei dormir longe de você! apertando levemente a morena em seus braços e dando um leve beijo nos cabelos castanhos. Regina fez um bico idêntico ao de Henry quando fica emburrado, e aquilo tirou uma risada da loira – Eu te amo! – disse ao dar um beijo no bico da morena, que não resistiu e abriu um largo sorriso e devolveu o beijo – Tudo bem, você ganhou, eu durmo com você essa noite. – disse por fim e deu mais um beijo na morena Bom, agora é achar várias desculpas para poder dormir mais noites com a minha morena fogosa. Rá sabia que tinha outro motivo para isso. Também, vai-me dizer que aguentaria em apenas dormir ao lado dessa deusa, depois das duas noites que tivemos em Boston. Você tem razão, não iria conseguir, e muito menos ficar longe.

— Mas só dormir, que estou toda quebrada hoje... – comentou a morena já se levantando e puxando a loira pela mão na direção do quarto Mas outra noite você não me escapa! — Boa noite mamãe, e meu querido sogro... Estamos nos retirando. – comunicou Regina assim que entrou na sala e viu sua mãe e George abraçados e conversando.

— Tudo bem, minha filha... Nós também não iremos nos demorar muito também. – comentou Cora vendo a filha de mãos dadas com sua nora – Só não façam muito barulho, pois você sabem que temos uma criança na casa.

— Sim, Emma! – respondeu o pai da loira brincando, fazendo mãe e filha rirem e Emma emburrar momentaneamente  Ah se não bastasse a Rubs e sua loira tirando sarro da minha cara, agora meu pai. Estou bem com essa família. Mas que eu não troco por nada!

— Mas garanto a você, meu querido sogro, que há momentos que ela não é nenhuma criança. – disse maliciosamente deixando Emma vermelhas agora Pelo menos a Regina me defende!

— Eu estava me referindo a Henry, meus queridos e não a minha linda nora. – comentou Cora para cortar o assunto e desviar o foco de Emma, que agradeceu com o olhar Minha sogra tem um pouco mais de noção que meu querido pai!

— Ah esse também! – riu divertido George – Bom, boa noite para minhas duas meninas!

— Boa noite pai... – respondeu Emma de volta – Boa noite sogrinha! – assim que se despediram, as duas mulheres caminharam na direção do quarto da morena.

Assim que as duas mulheres estavam deitadas e acomodadas, a loira se mexia inquieta, e Regina sorriu de lado – Emma, meu amor, pode tirar a calça do pijama que te dei... Sei que você não tem costume de dormir de calça – Nem sei porque te dei uma calça mesmo.

Emma abriu um imenso sorriso e mais que depressa se livrou da peça – Boa noite. – disse dando um beijo demorado nos lábios da morena.

— Boa noite! – disse Regina de volta ao colocar sua cabeça sobre o peito da loira, escutando as batidas do coração que soavam como uma canção de ninar, e passar seu braço esquerdo pelo abdômen. Acomodaram-se melhor e caíram no sono.

No meio da noite a porta do quarto abriu e uma pequena figura segurando seu travesseiro apareceu e se aproximou da cama do lado da morena – Mamãe? – chamou Henry.

Regina lentamente abriu os olhos e viu seu filho ali parado, ela havia mudado de posição, e tinha Emma a abraçando por trás – O que aconteceu meu príncipe? Teve um pesadelo? – o garoto balançou a cabeça em negativo – O que foi então?

— Posso dormir com você? – perguntou ele, sem perceber que a loira estava atrás de sua mãe – Estou com saudades de você.

— Ah meu lindo, claro que você pode, vem... – disse saindo ao abraço da loira, que despertou levemente, e tirou a coberta para o filho subir na cama – Sobe.

Sem dizer nada ele subiu então viu sua outra mãe na cama e abriu um imenso sorriso – Mãe! – exclamou feliz ao se deitar entre as duas mulheres.

— Oi garoto. – respondeu ela feliz.

Ele se aninhou contra sua mãe morena, que o abraçou feliz, então sentiu o braço de Emma envolver o menino e ela. Ergueu seus olhos e encontrou Emma sorrindo e seus olhos quase fechando de sono. A morena inclinou-se e depositou um breve selinho nos lábios da loira e voltou a sua posição inicial – Eu te amo. – disse antes de fechar os olhos pesados de sono. Ali os três foram rendidos pelo sono.

Regina foi a primeira a acordar com a luz do sol entrando pela fresta das cortinas levemente abertas, olhou para o relógio na mesinha ao lado da cama e marcava nove horas. Espreguiçou-se e virou para ver ao seu lado tinha duas figuras esparramadas na cama, competindo por centímetros do colchão. Henry tinha metade do seu corpo em cima da loira, e a outra metade no meio da cama, estava deitado de barriga para baixo. Já Emma, deitada de costa, tinha uma perna do lado de fora da cama, a outra estava enrolada na coberta, o seu braço direito estava debaixo do travesseiro e o esquerdo era utilizado por Henry como travesseiro e seu rosto estava voltado para a morena.

Sorrindo abertamente para a cena Eu preciso tirar uma foto de cena tão linda! Meus dois amores! a morena pegou seu celular e abriu a câmera e registrou o momento familiar de duas pessoas muito importantes em sua vida Perfeito! Colocou seu celular de volta a mesinha e resolveu acordar aqueles dois dorminhocos.

— Henry! – chamou passando a mão pelas costas pequena do menino, que lentamente foi acordando, se virou e olhou para sua mãe, esfregando os olhos ainda com sono, mas com um sorriso no rosto – Bom dia! – cumprimentou ao depositar um beijo na bochecha do menino Ai que coisa mais fofa esse meu filho.

— Bom dia, mamãe!  - retribuiu o beijo – Vamos tomar café? – pediu se sentando na cama.

— Vamos! Vai se lavar para tomarmos café. – pediu a morena e o menino estava se levantando – Eu vou acordar a sua outra mãe enquanto isso. – terminou Adorei chamá-la de outra mãe! o menino acenou com a cabeça e foi para seu banheiro Agora vem a grande batalha, fazer essa dorminhoca acordar!

— Hey minha loira abusada. – chamou deitando-se sobre o corpo da loira e depositando vários beijos no pescoço e bochecha – Vamos levantar que está na hora. – falou e sentiu Emma se mexer em seu sono, começando a acordar – Bom dia! – cumprimentou assim que Emma finalmente abriu os olhos e a encarou com um sorriso amoroso no rosto Será que ela irá reclamar se eu tirar uma foto dela assim?

— Bom dia, minha morena. – cumprimentou e beijou demoradamente a bochecha da mulher que estava deitada em cima dela – Vamos comer?

— Sim, mas só depois do meu beijo de verdade. – comentou Regina e atacou os lábios da loira sem chance da mesma responder algo – Agora vamos comer. – disse quando terminaram o beijo que as deixaram sem fôlego, mas com enormes sorrisos.

— Vamos, que mais tarde eu irei dançar com o Bonitão. – comentou Emma já de pé, colocando a calça jeans e suas botas, para depois colocar a camiseta.

— Quem irá gostar será Henry, ele estava doido me perguntando quando você iria dançar novamente com o cavalo. – respondeu Regina abrindo as portas do guarda-roupa usando apenas roupas íntimas e pegando a roupa que usaria hoje uma calça jeans, escura, e uma blusa larga azul, com a gola grande o suficiente para deixar um ombro de fora.

— Só ele? – perguntou Emma a abraçando por trás e depositando um beijo no ombro desnudo.

— Você sabe que não... – riu e inclinou sua cabeça para o lado, dando mais acesso para Emma subir seus beijos, mas não teve a oportunidade.

— Pronto! Vamos comer? – disse Henry ao aparecer na porta e interrompendo o casal. E Regina calçou seu novo par de botas, que havia comprado juntamente com os sapatos.

— Vamos garoto, pois estou com muita fome. – comentou Emma soltando a morena e o pegando no colo para os três descerem as escadas e irem para a cozinha.

Ao chegarem viram Cora, George e Eugenia, todos sentados a mesa conversando tranquilamente, a mesma já estava posta com o desjejum de todos Ah meu velho pai, o senhor não dá ponto sem nó, não é?

— Por mais que não pareça, eu não dormi aqui. – já se explicou o homem ao ver as duas mulheres o olhar divertido Fingirei que acredito nessa explicação!

Emma gargalhou – Eu não tenho moral nenhuma para repreendê-lo quanto a isso. – disse para depois voltar a dar risada.

— Ae finalmente abandonamos a mesa da sala de jantar. – comentou Regina feliz após tomar um gole de café.

— Não tinha nem como, sempre acabamos sentando a mesa da cozinha mesmo. – comentou Cora sorrindo – Mas eu não me oponho, aqui é mais aconchegante e familiar.

— Eu também gosto de nossas refeições aqui. – comentou a morena mais nova – Ah Henry, advinha? – falou se virando para o filho e cortando uma fatia do bolo que ele pediu. O menino apenas olhou curioso enquanto devorava o pedaço de bolo – Emma me disse que mais tarde irá dançar com o Bonitão.

— Sério? – seus olhos arregalaram brilhantes – Eu quero ver!

— Dançar? – perguntou Cora confusa.

George riu – Emma doma cavalos, e quando ela vai domar um cavalo ela fala que vai dançar... Pois muitas vezes no avançar do ato, parece mesmo que ela está dançando com o animal. – explicou.

— Eu não quero perder isso... – fez uma pausa – Agora me lembro de que Henry muitas vezes falava cheio de admiração sobre Emma e seus cavalos.

— Não pode perder mesmo, é muito bonito de ser ver. – comentou Regina ao terminar seu café.

Emma olhou para fora e viu que estava um bonito dia – Henry, que tal continuarmos a nossa reforma da casinha da árvore?

— Vamos! – respondeu todo empolgado já de pé. Emma sorriu e se levantou, depois de dar um beijo na bochecha de sua morena.

— Daqui apouco eu vou lá com vocês, eu só preciso arrumar os papéis do caso que ganhei, e já dar uma olhada nos outros casos para ver datas e essas coisas. – explicou a morena também se levantando e indo na direção oposta dos dois. Emma concordou com a cabeça e saiu não sem antes de perceber que sua morena estava de botas e sorriu de lado Kathryn tinha razão quanto a Regina se vestir country também!

—SQ-

— Garoto, você segura desse lado que eu furo desse lado, tudo bem? – perguntou Emma colocando a madeira sobre o cavalete e apontou aonde Henry deveria segurar – Sempre o lado oposto, certo?

— Sim! – ele respondeu juntamente com um aceno de cabeça e se concentrou em segurar o lado que Emma lhe indicou. Não era preciso o menino segurar a tábua, mas Emma queria fazê-lo se sentir útil, principalmente em tarefas sem perigo. E assim eles continuaram até formarem uma das laterais da casinha.

—SQ-

— Bom minha filha, agora estamos só nós duas. – começou Cora assim que se sentou na cadeira de balanço – Pode me falar... Como foram esses dias em Boston, apenas você e Emma? – queria saber a morena mais velha.

Regina ficou vermelha feito pimentão ao se lembrar dos acontecimentos – Ah mamãe... – começou ao sentar-se do lado da mãe na cadeira de balanço Sério que terei que responder a suas perguntas?

— Não adianta... – interrompeu a mulher – Não quero saber dos mínimos detalhes sórdidos, deixarei isso para Kathryn, mas no geral, eu quero saber como foi. – pediu por fim.

— Ah no começo Robin deu problema, e acabei tomando uma ação administrativa contra ele... – disse Regina – Não queria, mas foi a minha última opção, antes de tomar qualquer medida mais drástica contra ele.

— Eu sei e te entendo... Ele me mandou várias mensagens, mas depois falamos sobre isso. – Cora sorriu de lado – Então?

— Ah minha mãe... Eu posso dizer que foi tudo perfeito... – comentou Regina com o olhar sonhador Aquela loira é perfeita!— Foi tudo e um pouco mais do que eu esperava... Ela me tratou com tanto carinho e amor... – fez uma pausa e soltou uma risada safada e Cora apenas ergueu a sobrancelha curiosa – Em uma noite eu tive mais orgasmos que em todo o meu relacionamento com Robin.

Cora solou uma sonora gargalhada Robin não dá no couro! — Regina... Isso é bárbaro! – comentou depois que se recompôs um pouco dos risos – Não é a toa as mensagens dele, ele meio que ficou sabendo da sua noite com Emma e ficou possesso de raiva me mandando mensagens feito um louco... Mas voltando ao assunto principal.

— Na sexta a noite saímos com Katy e Ruby, fomos jantar e depois a uma boate dançar, foi divertido e tínhamos combinado de sair hoje também...

— Por que não ficou em Boston? – a curiosidade falou mais alto.

— Ah mamãe... Enquanto conversávamos Ruby durante o jantar, ela mencionou Henry e a saudade do meu filho falou mais alto. – disse Regina sorrindo feliz.

— Eu estava cuidando muito bem de meu neto, aliás, George e eu... Você acha que Emma o mima demais? Você ainda não viu o pai dela... Ele está simplesmente encantando com nosso príncipe.

— Não tenho dúvidas que você estava cuidando bem dele... – comentou e olhou para sua mãe – Sério que ele é pior que Emma? – perguntou incrédula e Cora apenas concordou com a cabeça – Estou perdida com esses dois. – sorriu Mas que não os troco por nada! Então as duas mulheres viram Emma e Henry se aproximando levando as ferramentas para o galpão.

— Vamos guardar as ferramentas e depois a mãe vai pegar o Bonitão para dançar. – explicou o menino todo feliz já se afastando junto com a loira.

— Creio que você achou a pessoa certa para ter um relacionamento, minha filha... – comentou Cora assim que os dois estavam longe já – Eu nunca vi Henry nessa felicidade toda.

— Eu ganhei na loteria... – disse Regina E como ganhou! — Mas sei que não será assim essa paz e amor, teremos tempos turbulentos... Sei que eu não sou fácil de lidar, assim como Emma, e ainda mais ela que me disse que tem dificuldades em relacionamentos, mas por enquanto ela está se saindo bem. – disse sorrindo E como está indo bem! Suspiro! Mente má! Só estou suspirando! Sei sei! Sei sei digo eu! Tudo bem, não vamos discutir agora! Combinado!

— Sei que você a ajudará se precisar. – falou Cora vendo os dois voltando.

— Disso você não tenha dúvidas. – disse ao se levantar e ir de encontro a sua loira e seu filho assim que pararam na frente da casa. Assim que se aproximou deu um leve selinho nos lábios de Emma que sorriu assim que o beijo acabou Eu ajudarei em tudo que precisar!

— Mamãe, hoje nós terminamos uma parede da casinha. – anunciou Henry todo orgulhoso ao segurar a mão da morena.

— Estou ansiosa para ver a casinha terminada. – comentou a morena mais nova – Você vem, mamãe? – chamou pela morena mais velha.

— Com muita certeza. – respondeu assim que se aproximou e passou seu braço ao redor dos ombros de sua filha e os quatros caminharam em direção ao estábulo que estava o cavalo.

No momento que o cavalo avistou a loira ele começou a balançar a cabeça para cima e para baixo, como se fizesse festa para a mulher – Eu também estou feliz em te ver Bonitão! – disse a loira passando a mão pela extensão toda do nariz do animal. Pegou Henry no colo e ele vagarosamente também passou sua mão pelo nariz do cavalo, e soltou uma risada infantil pela emoção. Colocou o menino no chão, pegou a corda e adentrou na baia do animal para passar a corda pelo pescoço e assim que teve certeza que o animal estava bem seguro saiu com ele. Bonitão já não estava mais tão arisco, e estava aceitando mais a presença de pessoas ao seu redor e também já estava se acostumando a ser montado.

Vagarosamente eles saíram da baia, e assim que ele viu a morena, se aproximou bem devagar. Tudo sob o olhar atento da loira. Bonitão lentamente desceu sua cabeça e aproximou de Regina, que nesse momento, por mais que seu medo de cavalos havia diminuído, ela estava começando a entrar em pânico ao ver o animal se aproximar dela, mesmo ele não apresentando ameaça nenhuma.

Emma se aproximou a morena – Calma, morena, ele abaixou a cabeça em sinal de que ele gostou de você e quer que você faça carinho nele. – falou a loira olhando para o olhar de pânico de Regina – Quer fazer carinho nele? Vamos, eu te ajudo. – incentivou e pegou a mão morena e lentamente foi se aproximando do animal – Calma! – disse faltando pouco para colocar a mão na pelagem da cabeça. Regina arfou quando finalmente sua mão pousou no nariz do animal – Respira, Regina... Ele não irá te fazer mal... – comentou a loira começando movimentos de para cima e para baixo em toda a extensão do nariz do cavalo.

Depois de alguns segundos, a morena abriu um pequeno sorriso – Você é muito bonito... – comentou ela fazendo carinho com mais confiança, o cavalo deu um pequeno relincho como que agradecendo, depois de alguns segundos retirou sua mão – Por hoje chega.

— Você foi muito bem, morena. – disse Emma depositando um beijo na bochecha da sua namorada – Agora vamos para o cercado, que hoje vamos dançar muito. – sem falarem mais nada, os quatros caminharam para fora no estábulo em direção ao cercado que Emma usava para domar os cavalos selvagens.

Quando se aproximaram, o sol não estava tão forte, mas estava causando leve incômodo, Regina sorriu travessamente e sorrateiramente ergueu sua mão e roubou o chapéu da loira e colocou em sua cabeça.

— Hey! – disse a loira surpresa – É meu o chapéu! – falou ela incrédula quando viu que Regina havia colocado na própria cabeça.

— Ah minha loira abusada, você vai tirá-lo mesmo, e outra o sol está incomodando. – disse e olhou amavelmente para a loira e depositou um beijo nos lábios – Quando você terminar eu devolvo o chapéu. – deu mais um beijo e foi para perto de sua mãe e filho que também estava com seu chapéu.

Emma balançou a cabeça negativamente e sorrindo feito boba e foi para dentro do cercado para começar a dançar com o cavalo – Vamos lá Bonitão, vamos dar um show! – comentou assim que abriu a pequena porteira para o lado de dentro do cercado, dando liberdade para o animal que saiu em um trote feliz pelo lugar e rodeou o espaço em algumas voltas para um lado e outras voltas para sentido contrário.

A loira pegou um pouco de ração e colocou em sua mão e estendeu ao animal assim que ele diminuiu a velocidade – Vem Bonitão... Você gosta de ração... Vamos! – disse balançando a mão levemente para chamar a atenção do animal, que veio vagarosamente até chegar perto o suficiente e cheirar o que Emma tinha na mão e pegou alguns grãos de ração e saiu. A loira sorriu – Isso, muito bem! – ficaram assim por mais algum tempo até ela pegar a corda no pescoço do animal e o puxar para perto. No começo ele apresentou um pouco de resistência, mas depois se aproximou. Ela passou a mão pela extensão do nariz novamente e encostou sua testa no nariz do animal e ficaram assim por alguns segundos, então andou para o lado do cavalo e o montou. Ela fez um laço com a corda e passou pelo focinho do animal e deu um comando para direita que ele meio relutou, mas acabou cedendo e deram alguns passos a frente, então ela puxou a corda para a esquerda e o cavalo obedeceu, dando alguns passos a frente. Emma estendeu a mão cheia de ração para o animal que comeu feliz alguns grãos. Continuou assim mais algumas vezes até que desceu, mas manteve o laço em torno do focinho do animal.

— Vamos Bonitão. Ajoelhe-se a frente. – ela disse puxando a corda para baixo, e o cavalo acabou obedecendo – Muito bem! – deu mais ração para o animal – Agora um pinote. – puxou a corda para cima e o cavalo obedeceu – Excelente. – deu mais um pouco de ração para o animal. Parou ao lado do animal e foi o empurrando para o lado dando passos laterais, e depois voltou do mesmo jeito para o outro lado, deu mais ração para o cavalo. Soltou a corda, tirando o laço do focinho do cavalo e o deixou livre para fazer o que quiser.

O cavalo saiu dando pinotes com as patas dianteiras, e depois com as traseiras, até achar que fora o suficiente. Emma se virou de costas para o cavalo fingindo ignorá-lo e ele ao perceber parou tudo que estava fazendo e apenas olhou para as costas da loira.

— Ela realmente leva muito jeito para esse negócio de domar cavalos. – comentou Cora – Agora entendo quando Henry contava e eu via brilho nos olhos dele... É maravilhoso.

— Realmente é um dom muito bonito o dela. – concordou Regina sem tirar os olhos da loira e sorriu para a travessura que ela aprontou com o cavalo. Escutou Henry soltar uma risada infantil enquanto tinha seu olhar fixo dentro do cercado.

O cavalo foi se aproximando lentamente e Emma continuava de costa para o mesmo, ele inconformado que não era o centro da atenção da loira inclinou sua cabeça a frente e encostou nas costas da loira e ela nem se mexeu. Ele tentou novamente e nada. Inconformado ele deu um leve empurrão na loira que acabou dando uns passos a frente e se virou para encará-lo e ele soltou um relincho que podia ser considerado cínico, e virou a cabeça para um lado qualquer como querendo dizer que não havia sido ele.

— Então você quer brincar? Vamos brincar. – comentou a loira e ficaram os dois ali brincando, enquanto Emma dava alguns comandos e ele obedecia, vez ou outra eles brincavam e ficaram assim por pouco mais de uma hora – Está na hora de voltar a sua baia, Bonitão. – ela falou e pegou a corda o puxando para perto dela e começaram a caminhar na direção do estábulo. Depois de colocá-lo em sua baia, deu muita água e comida, fez mais uns afagos e saiu, fechando o estábulo. Minutos depois estava de volta junto a família Mills que a esperava no mesmo lugar que estavam vendo Emma dançar com o cavalo. Escondida ao longe do olhar de todos estava Lily, ela viu toda a cena desde eles saindo o estábulo, as trocas de carícias entre a loira e a morena, e depois quando Emma voltou e mais trocas de carícias e beijos. Aquilo a deixou morrendo de raiva e saiu em disparada para seu carro e voltou para sua casa, já tentando arquitetar um plano para acabar com aquele romance de araque e ter a loira para si novamente. Assim o resto do domingo ocorreu normalmente, jantaram em família novamente, na hora de dormir, dessa vez Emma voltou com seu pai para sua casa, a muito contragosto dos dois Mills que ela tanto amava, mas no dia seguinte tinha que levantar cedo devido as tarefas que haviam se acumulado na fazenda devido a sua viagem para Boston.