Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 151
Capítulo 151 - Se o Celeiro Falasse Teria Cada História


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração estou de volta!

E a espera pela continuação do capítulo anterior terminou!! Eu queria ter terminado esse capítulo final de semana passado, mas não consegui, mas ei-me aqui com ele prontinho!

Obrigada a todos que comentara, favoritaram e os que acompanham dentro e fora da moita!

Ah capítulo para maiores de 18 anos, e se você tem menos que isso, saiba que se quiser continuar é por sua total conta e risco! Agora se você tem mais que 18 anos, segure na minha mão e curta o capítulo!!

Não sei se será preciso, mas: AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura e divirtam-se!!

PS: Quem conseguir chegar ao final do capítulo deixe um comentário para mim :) Sugestões de nomes e ideias para cenas extras também são bem-vindas!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724796/chapter/151

— Vamos lá! – falou Emma assim que entrou no celeiro Que essa tarde será quente! — Vou arrumar tudo e então mandar mensagem para a minha morena. – sorriu de lado sem a mínima vergonha na cara Ah morena, me espera que é hoje! Deixou as sacolas que trouxe sobre um fardo de feno, assim como, seu chapéu e a camisa xadrez – Depois eu me livro da regata. – murmurou Pois tenho tudo esquematizado! começou a arrumar os fardos de feno com o forcado do jeito que queria. Ao terminar deixou o forcado no lugar de costume e foi na sacola que havia trazido. Ali pegou uma manta e a estendeu sobre os fardos de feno arrumado – Assim não irá ficar pinicando como da última vez. – ajeitou outra manta aumentando o espaço. Voltou e pegou outra sacola, foi andando e olhando dentro do mesma e ao chegar nos fenos, ajeitou alguns frascos ali, alguns objetos – Essa tarde será maravilhosa. – murmurou sorrindo descaradamente. Assim que terminou de arrumar, foi trancar a porta segunda porta do celeiro, deixando apenas uma aberta Me precavendo para não ter interrupção ou visita inesperada! Olhou tudo e suspirou satisfeita – Agora é só mandar a mensagem e me preparar para receber a minha morena. – tirou o celular do bolso e começou a digitar uma mensagem. Sorriu ao terminar de falar com sua esposa – Agora é esperar. – tirou sua regata, a deixando junto com a camisa xadrez. Tirou sua calça jeans e colocou a cinta, voltou a vestir sua calça jeans Minha morena nem espera por isso! Teve uma pequena dificuldade em fechá-la, mas por fim conseguiu. Quando estava pronta, colocou suas camisas dentro da sacola e as escondeu junto com as outras – Nenhum vestígio a vista sobre a minha traquinagem. – sorriu – Agora é me esconder e esperar. – falou caminhando para um lugar que sabia que não seria vista.

— Emma? – chamou assim que entrou no celeiro – Emma? – chamou novamente quando não obteve nenhuma resposta e foi andando para dentro do local – Cadê você? – olhou e não viu sua esposa em parte alguma Vou matar essa loira que me fez vir correndo e ainda não está aqui! Que sem noção!

Sem fazer barulho, Emma fechou a porta pela qual Regina entrou, e passou a chave. Ainda silenciosamente foi caminhando atrás de sua esposa. No momento seguinte sentiu um par de braços envolver sua cintura, Regina se assustou brevemente O que? mas depois relaxou ao reconhecer o perfume de sua esposa Minha loira! depois sentiu lábios encostarem em seu ouvido – Agora você é minha, morena. – a loira sussurrou sedutoramente Conheço esse tom! Só pode significar sacanagem, Regina! Exato mente! fazendo o corpo todo de Regina tremer e se arrepiar em antecipação É o que vou verificar! virou-se no abraço de sua loira e a encontrou nua da cintura para cima, sua calça e botas no lugar, assim como seu tão odiado e amado chapéu em sua cabeça Bingo! Imediatamente as pernas da advogada se amoleceram quando sentiu os lábios que estavam em seu ouvido, agora estavam colados em seu pescoço Descarada essa minha loira! Mas você adora! Não nego!

— Sim, sou sua. – foi tudo que Regina conseguiu soltar antes de Emma colar seus lábios em um ardente beijo Sempre sua! Os lábios da loira foi deixando um rastro quente de beijos pelo pescoço moreno. As mãos de Regina reconheciam aquele corpo alvo, que estava parcialmente desnudo, e seus dedos iam deixando leves marcas vermelhas nas costas alvas de sua esposa Delícia! — Em-ma... – gemeu assim que sentiu sua loira mordiscar um ponto pulsante em seu pescoço Puta merda!

— Morena... – gemeu Emma contra a pele arrepiada de sua esposa. No momento seguinte os lábios da loira começaram a descer e beijar o colo exposto de Regina por causa da camisa aberta nos primeiros botões. Regina sorriu e para não atrapalhar, tirou o chapéu de sua esposa e colocou em si É hoje que vou cavalgar essa égua!

— Eu sempre soube que esse “ódio” por meu chapéu nada mais era do amor. – riu ao ver sua esposa com seu chapéu.

— Ele é apenas uma das coisas que “odeio” em você. – murmurou a advogada arteiramente Odeia nada Regina! Estou apenas apimentando mais as coisas! Não precisa, pois as coisas entre vocês já são bem apimentadas!

Emma riu – E quais outras coisas que você “odeia” em mim? – perguntou ao depositar um beijo maroto sobre o colo de sua esposa Eu sei que você adora me “odiar”!

— Essas suas provocações e essas malditas interrupções. – colocou sua mão atrás do pescoço de Emma e a puxou para outro beijo ardente.

Travessamente Emma sorriu assim que seus lábios vagarosamente foi se distanciando dos lábios de sua esposa mais uma vez Vou deixa-la com mais ódio ainda! — Então você irá me “odiar” um pouquinho mais. – murmurou e não deu tempo para sua esposa retrucar, pois no momento seguinte, a loira virou a advogada de costas.

— Em-ma... – Regina gemeu com leve frustração, quando viu que estava olhando para o celeiro novamente Que sacanagem me fazer olhar para esse celeiro!

— Shh... – a loira colocou o dedo indicador sobre os lábios de sua esposa, enquanto sua boca estava perto do ouvido Vou te fazer minha mais uma vez! — Mas eu tenho certeza que depois dessa tarde, você passará a me amar novamente. – sussurrou para depois mordiscar levemente o lóbulo da orelha e juntamente roçou seus quadris contra o bumbum de sua morena Sinta o poder do meu amor! Que horror Emma! Brincadeira mente! Assim espero!

Regina gemeu deliciosamente por ambas as ações de sua esposa Filha de uma boa mãe! — Me faça amá-la e não “odiá-la” Em-maa... – gemeu e instintivamente seu bumbum procurou pelos quadros de sua loira, e quando o achou sentiu novamente toda a protuberância na calça e acabou soltando mais um gemido despudorado Sem vergonha!

— Farei! – enfatizou Emma beijando o pescoço de sua esposa, enquanto suas mãos arteiramente apalparam com afinco os seios de Regina, mesmo por cima da camisa, fazendo a mesma gemer mais uma vez, enquanto seus quadris se mexiam contra os quadris da loira Vou mexer com toda a libido de minha morena! As mãos alvas se movimentaram mais um pouco até chegarem aos botões da camisa. Sem pressa, os dedos alvos começaram a trabalhar naqueles botões, um a um, até finalmente chegarem ao nó que as pontas da camisa faziam sobre a calça jeans. Os lábios de Emma continuaram seu trabalho no pescoço moreno. As mãos de Regina, se embrenharam na cabeleira loira, ao mesmo tempo que sua cabeça se inclinou para o lado dando mais espaço para os quentes beijos de sua esposa Ai que com esses beijos essa loira petulante ainda irá me matar! Assim que a loira percebeu que a camisa estava aberta, no segundo seguinte a mesma estava no chão já esquecida.

Suas mãos marotas voltaram a percorrer o corpo moreno, enquanto subiam e desciam se deliciando por aquela pele macia e cheirosa. Sua boca sem parar com os beijos no pescoço e agora ombro direito. No momento que as mãos chegaram aos seios de Regina, os dedões de Emma se infiltraram pela parte debaixo do sutiã e imediatamente começaram a brincar com os bicos já duros pela excitação do momento Oi minhas delicinhas!

— Ah Em-ma... – gemeu Regina fechando os olhos, aumentando toda aquela sensação e prazer que estava sentindo. Suas mãos apertando os cabelos da parte de trás cabeça de sua esposa – Delícia! – murmurou entre os gemidos Filha de uma mãe, que hoje eu não sei se saio viva desse celeiro! Aposto que você sai sim Regina! Aqueles gemidos incentivaram as mãos de Emma a se infiltrarem por completo para baixo da peça e ali elas fizeram a festa.

— Vai morena... Geme gostoso. – pediu Emma murmurando contra o ouvido de sua esposa enquanto suas mãos estimulavam Regina, a deixando totalmente arrepiada Ai que delicia morena, continue!

A advogada sem pudor nenhum obedeceu piamente ao pedido de sua loira e voltou a gemer safadamente, enquanto seu bumbum roçava contra os quadris de Emma Vai minha loira, me faça gemer mais que gata no cio! Aquilo tudo estava deixando Emma mais louca em desejo, e em um momento de insanidade virou suas mãos na direção do tecido da peça e segurou fortemente o mesmo, e sem aviso suas mãos se separam bruscamente e aquele barulho conhecido de tecido se rasgando fora ouvido – Emma! – Regina repreendeu, mas a convicção estava longe, pois aquilo estava mais para outro gemido do que uma repreensão No momento não estou me importando, que rasgue tudo!

A loira apenas sorriu contra a pele de sua esposa, ato que a fez a pele morena se arrepiar toda novamente Rasgo tudo se eu quiser! — Eu compro mais para você, morena. – murmurou contra o ouvido. Sem pudor algum Regina se encostou totalmente em sua esposa e começou a se esfregar contra o corpo alvo e gemer deliciosamente – Morena safada. – Emma riu contra o ouvido e se esfregando contra o corpo moreno também ­Mas que é safada só para mim! Suas mãos deslizaram pelo corpo de Regina até chegarem ao botão da calça jeans, e em segundos estava desfeito juntamente com o zíper. Sua mão direita não perdeu tempo e se infiltrou por baixo de sua calcinha em buscar do sexo de sua esposa, e quando o achou soltou um gemido gutural – Delícia morena... Toda pronta para mim. – soltou enquanto seus dedos deslizaram por toda extensão do sexo.

— Aah Em-maa... – Regina não segurou o gemido Puta merda! abrindo mais ainda suas pernas para dar mais acesso a mão de sua esposa Isso! Assim me come gostoso! Instintivamente sua própria mão direita pousou sobre a mão de sua esposa escondida na calça jeans e se movimentando junto. A movimentação de seus corpos era lenta, mas deliciosamente depravada. A mão esquerda de Regina acabou indo parar no chapéu para não cair, já que ela havia deitado sua cabeça no ombro de sua esposa. Seus lábios se unindo em um fogoso beijo. Sua boca se soltou do ardente beijo para deixar um luxurioso gemido sair quando sentiu Emma a penetrar Desse jeito mesmo, minha loira!

— Isso morena, geme gostoso. – Emma falou aumentando a velocidade dos movimentos de sua mão. A mão de Regina sobre a mão de sua esposa, apertava tanto ao ponto de suas juntas ficarem levemente esbranquiçadas Essa minha loira ainda irá me matar de tanto prazer! Pelo você morre feliz, não Regina? Com certeza mente!

— Me faça gozar Em-maa... – pediu Regina em uma voz totalmente cheia de desejo Me faça transbordar de tanto prazer!

— Vou te fazer gozar agora... – salpicou um beijo no pescoço – Daqui a pouco novamente... – mais um beijo e sua mão em um ritmo frenético – E quantas vezes você aguentar nessa tarde... – Porque hoje suas pernas não irão te obedecer por uns dois dias depois de tudo que tenho planejado! nem vinte segundos depois Regina soltou um longo e prazeroso gemido assim que chegou ao ápice do prazer que estava sentindo – Isso minha morena. – beijou lentamente o pescoço de sua esposa, enquanto Regina se recompunha daquele momento deleitoso É só o aquecimento!

Quando estava refeita, Regina se virou no abraço de sua esposa e imediatamente colou seus lábios com os de Emma em um beijo vagaroso – Espero que cumpra o que me disse segundos atrás, senhorita Swan. – disse sorrindo de lado Quero sair carregada daqui hoje!

— É o que pretendo. – falou a loira colocando suas mãos nas coxas de Regina, e no segundo seguinte a estava erguendo em seu colo – E para você é senhora Swan-Mills. – riu travessamente, Regina apenas soltou uma risada solta. Rapidamente a advogada envolveu suas pernas ao redor, assim começou a caminhar na direção dos fardos de fenos que estavam prontos para recebe-las.

— Iha! – Regina brincou tirando o chapéu de sua cabeça e o agitando como se estivesse cavalgando. Emma riu e continuou caminhando na direção dos fardos. Ao chegar aos fardos, a loira colocou sua morena sobre o monte de feno e beijou seus lábios carinhosamente Vamos para a parte principal, já que o aquecimento acabou! Afastou-se assim que terminou o beijo e pegou uma perna de sua esposa, e sem pressa nenhuma começou a descer o zíper da bota de cano longo.

— Justo hoje, você resolveu calçar essa bota. – sorriu sem parar de fazer o seu trabalho Só para dificultar um pouco o meu trabalho! Não se preocupe, que no final tudo será válido, Emma! Não duvido disso mente!

— Apenas para ficar mais prazeroso depois. – piscou Regina estendendo a outra perna, assim que viu Emma jogar a bota por sobre seu ombro e não se importando aonde cairia o calçado Viu Emma, até Regina concordou comigo! Mentes iguais, pensem iguais, mente!

— É o que mais será essa tarde... – disse Emma concentrada em tirar a outra bota Agora vem a parte mais fácil! — Prazerosa. – sorriu ao jogar a outra bota para outro canto qualquer. Sem pressa, subiu nos fenos ajoelhada entre as pernas de sua esposa, colocou um braço de cada lado, e foi descendo lentamente sobre a mesma, que se apoiava sobre seus cotovelos, até que finalmente seus corpos despidos da cintura para cima, se tocaram. Leves gemidos saíram de suas bocas quando seus seios se tocaram, mas que foram silenciados por voluptuosos beijos.

— Vejo que você pensou em tudo... – Regina comentou ao perceber que tinha uma manta em baixo de si, não deixando sentir ser pinicada pelos fenos Arquitetações da minha loira! Pelo visto ela já estava preparando isso a algum tempo, Regina! Muito provavelmente, mas eu não vou nem reclamar sobre isso!

— Claro, pois da primeira vez aqui, saímos coçando o corpo todo. – Emma sorriu se endireitando e ficando em pé, começando a tirar suas botas. Aproximou de sua esposa, quando estava descalça, e suas mãos foram para a calça já desabotoada e segurando firme, foi puxando a peça na direção dos pés com a intenção de tirá-la do corpo que Emma adorava ver – Só de calcinha e chapéu, que visão maravilhosa! – falou assim que deixou a calça cair no chão e ficar esquecida no segundo seguinte Fantásticas!

— Você ficará só vendo ou fará alguma coisa? – perguntou Regina naquele seu tom de desafio Que por mais que isso me deixe extremamente excitada, quero ver muita ação hoje! aproveitando para abrir bem suas pernas, voltando a se apoiar em seus cotovelos, um sorriso travesso nos lábios.

Emma sorriu de lado – Ah morena, eu farei e verei. – respondeu desafivelando seu cinto, para depois se ocupar com sua calça jeans. Desceu a calça, e os olhos de Regina turvaram diante da visão de sua esposa nua e já usando a cinta Pronta para você, minha morena!

— Realmente você pensou em tudo. – comentou Regina e logo em seguida mordeu seu lábio inferior Eu não sei o que me dá mais prazer, se são as mãos, a boca e língua ou essa cinta que minha loira sabe usar como ninguém! Eu diria que seria o conjunto Emma, Regina! Você tem razão mente!

A loira riu novamente – Como eu disse, pensei sim. – apontou uma pequena sacola meio de canto sobre a manta. Regina seguiu o olhar de sua esposa e sorriu arteiramente vendo as coisas ali arrumadas.

— Vem! – falou Regina sedutoramente – Que eu quero domar a minha égua selvagem. – enganchou seu dedão no elástico em sua calcinha, ergueu brevemente e soltou fazendo aquele barulho conhecido. Emma apenas soltou um gemido bem homens das cavernas Quase gozei só ver isso mente! Também Emma, Regina sabe te provocar direitinho! E como sabe! Aquilo fez Regina tremer de tesão e desejo. Adoro quando Emma age feito um neandertal! A loira voltou a se posicionar sobre sua esposa e começou a devorar os lábios carnudos, logo foi descendo pelo pescoço.

A linha reta que Emma fez, foi deixando um rastro quente, libidinoso, quando chegou ao vale dos seios da morena, ali se perdeu profundamente Maravilhoso! Regina passou a ofegar quando algumas mordidas eram levemente mais fortes que outras, mas não o suficiente para machucar Puta merda! A loira abocanhou um mamilo e ali se perdeu como se sua vida dependesse daquilo Puta merda duplo! Beijou, lambeu, mordiscou levemente, brincou até se fartar, e claro que ela não poderia deixar o irmão para trás, logo em seguida abocanhou o outro mamilo e fez as mesmas coisas que havia feito com o outro. Regina apenas gemia e arfava a cada toque, a cada beijo, a cada mordida Puta merda! Puta merda! Puta merda! Suas mãos nos cabelos loiros as vezes pressionava contra o próprio peito a cabeça de Emma em busca de mais contato, de mais prazer, suas costas arqueavam juntamente atrás desse mesmo maior contato com a boca de sua esposa Puta merda!

Quando Emma se sentiu satisfeita momentaneamente, voltou a descer deixando um rastro de beijos ávidos pelo abdômen da morena, e suas mãos imediatamente retomaram o lugar da boca nos seios, os massageando Ainda quero brincar mais um pouco com vocês! Instintivamente Regina colocou suas mãos por cima das mãos da loira, e intensificando a massagem, gemendo despudoradamente Assim mesmo morena! Emma começou a trilhar novamente um caminho de pequenos beijos pelo corpo todo da morena, e a advogada ainda sensível pelo primeiro orgasmo, soltou vário pequeno gemidos a cada vez que os lábios da loira tocava sua pele quente Que delícia esses beijos! Quando Emma chegou em cima do púbis da morena, depositou um demorado beijo sobre o mesmo, ainda por cima do tecido da calcinha, fazendo Regina segurar sua respiração por alguns instantes. Sem palavras a loira continuou trilhando beijos até chegar no começo dos grandes lábios, e de presente ganhou um gemido prazeroso de Regina Esses gemidos são maravilhosos! Quase orgasmático! Aquilo a incentivou a continuar dando beijos por toda a extensão do sexo da morena, sem se aprofundar devido ao tecido atuando como barreira Logo me desfarei de você também, é só esperar um pouco! Então começou a distribuir beijos na parte interna da coxa direita, então passou para a coxa esquerda. Sempre sem pressa alguma, apenas aproveitando o momento. As mãos de Regina instintivamente foram novamente para os cabelos loiros, e enterrou as pontas de seus dedos na vasta cabeleira – Adoro seu cheiro... – Emma falou, passando a ponta do nariz por todo o sexo, arrepiando a pele morena e arrancando um breve gemido dos lábios da mesma, sua calcinha, agora, toda umedecida – Adoro seu gosto... – a língua começou a se infiltrar por entre os grandes lábios, “protegida” pelo tecido da peça, veio percorrendo toda a extensão do sexo da morena até chegar ao púbis e novamente depositar outro beijo, mas esse de boca aberta e terminando com uma leve mordida.

— Ai Em-ma... Não tortura, por... favor... – gemeu Regina olhando lascivamente para a loira perdida entre suas pernas Que isso está me matando profundamente de tesão! — Me come logo! Me chupa bem gostoso. Quero gozar na sua boca. – pediu despudoradamente.

Emma sorriu, suas mãos seguraram as laterais da calcinha Adeus calcinha! no segundo seguinte puxou uma para cada lado. Aquele característico som de tecido sendo rasgado fora ouvido. Regina estava tão absorta no prazer que nem ligou para sua peça arruinada Um conjunto a menos! a loira riu, mas continuou seu trabalho, pegou a perna direita da morena e a colocou sobre seu ombro esquerdo, para dar um acesso maior ao sexo já encharcado em excitação e ansiedade Ah morena, vou te chupar todinha e bem gostoso! Regina flexionou brevemente o outro joelho para deixar melhor seus quadris na altura da boca de Emma. As mãos da loira passeavam fervorosamente pela parte de trás das coxas, deixando algumas marcas vermelhas, até finalmente se fixarem nas nádegas e ali apertarem com força ao mesmo tempo em que a boca da loira abocanhou o sexo de Regina Delicioso! 

Aquele gesto da loira fez com a morena jogasse a cabeça trás, seguido por um alto gemido extasiado que saiu dos lábios de Regina Filha da mãe, como sabe chupar! Instintivamente a morena começou a mexer seus quadris de encontro com a boca de Emma que a devorava impiedosamente. O desejo da loira estava estampado na forma como saboreava aquele fruto saboroso, suas mãos deixando marcas vermelhas nas nádegas ao mesmo tempo que ajudavam os movimentos dos quadris de esposa, aumentando mais ainda o prazer que a loira proporcionava a sua morena. Emma alternava entre chupadas leves, chupadas fortes, massagens, e leves mordidas no clitóris Sei que minha morena adora isso!

O abdômen de Regina se contraia involuntariamente diante de tanto prazer que estava recebendo, sua respiração já estava pesada e fora de ritmo, seu coração parecia que estava correndo uma maratona de tão acelerado que estava. Sua boca aberta permitia todos os gemidos saírem sem problema nenhum. Ela voltou a olhar para a loira entre suas pernas, sua pele estava arrepiada pelo mix de sensações que estava sentindo Assim mesmo Emma! Desse jeito você me deixa louca, e não irei demorar para gozar! Seus quadris se movimentavam de acordo com o movimento da boca de Emma. Aquela sensação que estava se acumulando em seu baixo ventre, entrou em ebulição mais uma vez. Regina estava em combustão. Seu corpo quente feito brasa. Regina era puro prazer. Aquela sensação em seu baixo ventre borbulhava devido ao que Emma estava fazendo em seu sexo, era como se seu sexo fosse um fogo queimando ardentemente e seu baixo ventre fervesse e estivesse a ponto de transbordar. No instante seguinte, o gemido visceral que saiu dos lábios de Regina, fora majestoso Nem tenho expressão para esse momento glorioso! Arrebatador, Regina? Sim mente!

O corpo moreno todo paralisou por alguns instantes, apenas sua respiração entrava e saída através de sua boca aberta, pois era automático. Emma continuou dando beijos em todo o sexo de Regina, limpando algum traço de seu orgasmo Fantástico! Quando achou que havia dado atenção suficiente a fruta proibida de Regina, Emma tirou a perna, que estava mole, de cima de seu ombro a apoiando sobre o feno, e lentamente foi subindo sobre sua esposa, que havia desabado sobre o feno. Os olhos de Regina ainda turvos devido ao prazer que acabara de sentir, envolveram seus braços ao redor do pescoço da loira quando começou a ter novamente o comando de seu corpo, suas pernas ainda estavam moles, mas acolhiam sua esposa com carinho. Com seus dedos entrelaçados na nuca da loira, Regina puxou Emma para um beijo cheio de paixão, amor, carinho e agradecimento. O beijo era lento, amoroso. Gemeu ao sentir seu gosto misturado ao de Emma.

Aos poucos o beijo foi terminando, Emma acabou se deixando cair para o lado de Regina. As duas mulheres se olhavam fixamente, enquanto em seus lábios continham sorrisos Te amo morena!

Regina olhou para sua esposa – Linda. – murmurou roucamente, mais uma vez uniu seus lábios aos da loira em um doce beijo, que logo passou para urgente, então sensual É errado querer mais da minha loira? Nem um pouco Regina! Quando elas se separaram, o sorriso maroto de Regina adornava os lábios já sem batom. As duas, uma de frente para a outra, uniram mais uma vez seus lábios em outro beijo sensual, numa batalha grande entre as línguas por dominância Acho que ela também quer mais mente! Aproveite Regina! É o que farei!

— Ah morena... – Emma gemeu em antecipação, seus olhos eram puros desejo Adoro quando minha morena não nega fogo! — Você será a minha morte, morena... – brincou e outra vez beijou os lábios de Regina sem esperar por uma resposta. Regina não deu tempo da loira começar a comandar, tomou a situação para si e então começou a deitar a loira sobre o feno sem quebrar o beijo Eu que mando agora, pois vou domar essa égua selvagem! Quando o ar se fez necessário, a morena se ergueu e sentou sobre o abdômen da loira, que gemeu ao sentir o quanto sua esposa estava molhada novamente Minha vez!

A mulher morena abriu um sorriso safado enquanto movimentava seus quadris lentamente para frente e para trás, vez e outra girando para um lado ou para outro, excitando mais ainda a loira e ela mesma Delícia! Emma estava hipnotizada com a visão de sua morena usando seu chapéu com uma expressão de prazer deliciosa em seu rosto Puta merda! Sem dizer nada Regina se levantou do abdômen da loira, mas mantendo os joelhos sobre o fardo, uma perna de cada lado do corpo da loira. Alcançou pelos produtos ali fora da sacola, procurando por algo específico, ao achar o tubo de lubrificante, espalhou um pouco em sua mão, e deixou o tubo de lado. Ela voltou a sua posição e se movimentou para trás alguns centímetros, gemendo quando o dildo passou por seu sexo. O movimento do objeto fez Emma gemer junto, pois a cinta que ela estava usando tinha um pequeno encaixe em seu sexo, assim poderia proporcionar prazer as duas mulheres ao mesmo tempo. A mão com o lubrificante passou pela extensão toda do falo, até chegar a base, e ágeis dedos adentraram no couro, brincando levemente com o clitóris de Emma arrancando mais gemidos da mesma. Depois de ficar ali alguns segundos, a morena retirou a mão dali e passou por toda a extensão de seu sexo, já bem umedecido. Foi impossível não gemer, com a mão toda lubrificada, a morena segurou novamente o falo e começou um movimento sobe-desce sobre ele, o lubrificando. Ora ela voltava ao seu sexo, para lubrificar mais a mão e voltava ao dildo.

— Morena... – pediu Emma vislumbrada com a cena de Regina se masturbando e a masturbando.

— Só mais um pouco de paciência, minha loira... Afinal eu irei te domar. – comentou fazendo o movimento de subir e descer de sua mão – Como você mesma disse, a tarde será de puro prazer. – comentou e quando achou que já estava lubrificado o suficiente, Regina se levantou – Pronta para ser domada? Para ser cavalgada, minha loira garanhona?

 - Para você, minha morena, eu nasci pronta. – murmurou a loira sem tirar os olhos escurecidos em desejo do dildo e de Regina – Sou como o Bonitão, todo arisco, mas que fica toda dócil diante dessa morena maravilhosa.

A morena soltou uma risada, posicionou a entrada do seu sexo diretamente no início do dildo e vagarosamente desceu Por meu saltos! deixando apenas um pedacinho do objeto entrar em seu sexo, mas somente aquilo já fora suficiente para tirar gemidos das duas mulheres Puta merda morena!

— Puta merda... – Emma soltou tanto pela sensação quanto pela visão Que que é isso morena! Isso é para matar qualquer um! E esse qualquer um é você, não Emma? Sim, mente eu sou esse qualquer um! Regina novamente se abaixou mais um pouco se acostumando com aquela intrusão em seu sexo. Outro gemido fora ouvido, e mais uma vez a morena se abaixou. Emma olhava fascinada, vendo o sexo de Regina engolir pedaço a pedaço o falo de silicone Puta merda! Emma, acho que você precisa aprimorar seu vocabulário de expressões! Mente, nesses momentos se dê por feliz que ainda penso em alguma coisa! — soltou mais uma vez seguido de outro gemido.

Ah já chega! Cansei! Regina respirou fundo em um movimento repentino terminou de descer e engolir o dildo todo com seu sexo. Aquilo fez um gemido gutural sair da garganta da morena ao mesmo tempo em que jogava sua cabeça para trás, apoiando suas mãos no abdômen da loira. Emma não conteve um gemido do mais genuíno prazer ao ver “seu pênis” ser engolido de uma vez pela morena. Ficaram ali alguns segundos até que Regina a olhou É agora! seu olhar era pura luxúria e prazer – Se segure que vamos começar a nossa dança. – falou Regina segurando seu chapéu, assim que se acostumou com o objeto dentro de si, ela começou a se a movimentar vagarosamente seus quadris para frente e para trás Por meus saltos!

Gemidos preenchiam o celeiro, após se acostumar com aquele movimento lento, Regina aumentou um pouco seu vai e vem – Morena... – murmurou Emma quando sentiu a outra mulher aumentar a velocidade, suas mãos pousaram nas coxas de Regina, cada movimento era seguido de um aperto desejoso Puta merda! Regina sorriu safadamente ao olhar a cara de prazer de sua loira, mantendo uma mão sobre o abdômen de Emma e a outra no chapéu, como se ela estivesse em uma cavalgada mesmo, em seguida aumentou mais ainda seus movimentos de quadris – Iha! – falou arteiramente!

Instintivamente Emma começou a movimentar seus quadris também, indo de encontro aos de Regina, fazendo a morena gemer e sua expressão puramente de prazer Essa ligação de desejos é fantástica! — Isso minha loira gostosa, se movimente para eu te cavalgar gostoso. Poder te domar deliciosamente. – a morena aumentou mais um pouco a velocidade do movimento, Emma soltou um gemido, suas mãos ajudando a manter os quadris de Regina no lugar ao mesmo tempo em que ajudava a movimentá-los Por meu chapéu!

Regina inclinou seu corpo para trás, apoiando as mãos sobre as coxas de Emma, sem parar os movimentos de seus quadris. Jogou sua cabeça para trás e um rouco gemido saiu de seus lábios. Aquela visão ela iria guardar em sua mente até o fim de seus dias. Um sorriso travesso surgiu em seus lábios Vamos estimular mais um pouco! com sua mão direita aproximou do sexo da morena, em seguida seu dedão pousou sobre o clitóris da mesma, o estimulando junto com os movimentos de quadris. Aquilo fez Regina soltar mais um rouco e longo gemido de prazer Ah minha loira não para, que isso está maravilhoso! A morena olhou para Emma e mordeu seu lábio inferior, demonstrando o quanto aquilo estava sendo prazeroso Argh morena, não morde o lábio que já é golpe baixo!

Querendo mais prazer, Regina se endireitou e suas ávidas mãos foram diretas para seus seios começando a brincar com os mamilos, já endurecidos, enquanto seus movimentos começaram a ficarem mais desesperados Minha loira ficará de boca aberta! Subia e descia em pequenos pulos, indo de encontro com os movimentos mais fortes de Emma. A boca aberta de Regina vocalizava um gemido mais rouco e libidinoso que o outro.

— Pelos céus, morena... – gemeu, aumentando o ritmo das estocadas em Regina.

Aquele prazer todo percorria os corpos de ambas as mulheres, as sensações correndo por suas veias. Todos seus sentidos captando aquele momento. Todos os gemidos que preenchiam o celeiro. Tudo estava se reunindo em seus baixos abdomens. Seus sexos se contraindo, indicando que o orgasmo se aproximava rapidamente – Em-ma... – gemeu, aumentando mais ainda a velocidade de seus movimentos. As respirações descompassadas. Os corações acelerados. O suor presente nos dois corpos.

A loira percebeu que sua morena estava quase tento um orgasmo, pois ela mesma também estava quase chegando ao orgasmo – Eu sei... Eu tam-bém... – aumentou o ritmo dos movimentos, intensificando aquelas sensações em Regina que no instante seguinte jogou sua cabeça para trás – Em-ma! – gemeu ao gritar alto o nome da loira assim que um poderoso orgasmo explodiu em seu corpo, juntamente com o de Emma – More-naaa... – a advogada paralisou por alguns segundos, mas a loira manteve o movimento de seus quadris, ampliando toda aquela sensação para elas duas. Emma se levantou e abraçou a morena, depositando beijos cálidos pelo pescoço, rosto e lábios. Até que finalmente Regina dava sinais de que estava voltando Puta merda!

Carinhosamente a advogada acariciava o rosto suado de sua esposa, vez e outra depositava um beijo terno. Ficaram assim por alguns minutos, então Emma sorriu para Regina que retornou um aberto e amoroso sorriso Vamos continuar e diversificar! — Mudança de lugar. – disse a loira se levantando com Regina em seu colo e caminhou na direção do pilar central do celeiro. Seus lábios se encontraram ardentemente. O beijo aguçado, sensual, carnal, deleitoso, urgente. A loira sorriu safadamente, parou o beijo, e com cuidado colocando sua esposa no chão. Antes que Regina pudesse protestar, a loira a virou para ficar de frente para o pilar, e sem aviso prévio afastou brevemente as pernas morena, segurou o dildo e o alinhou na entrada do sexo de Regina e em uma estocada a penetrou. O gemido gutural que Regina soltou acordou de vez o Neanderthal dentro de Emma, e com toda rispidez começou a se movimentar dentro da morena. As mãos de Emma seguravam os quadris de Regina firmemente, enquanto as mãos morenas seguravam fortemente o pilar a sua frente. As bocas levemente abertas mal conseguiam respirar e gemer ao mesmo tempo. As mãos da loira passearam pelo corpo todo suado de Regina até pararem em seu bumbum e apertá-lo deliciosamente e com afinco, e instintivamente a mão alva se ergueu e quando voltou salpicou um tapa naquele bumbum redondo moreno Delícia!

— Em... – Regina não conseguiu falar, pois as sensações que estava sentindo eram tão fortes, ela estava quase chegando a outro orgasmo novamente. Suas unhas cravadas no pilar de madeira. Os movimentos dos quadris de Emma eram rápidos e fortes. As mãos da loira deixando marcas vermelhas nos quadris de Regina.

— Eu... Eu também... – gemeu Emma aumentando o ritmo de seus quadris Juntas mais uma vez! Gemidos eram intensos. As respirações estavam entrecortadas. O peito parecia que ia explodir a qualquer momento devido as rápidas batidas do coração – Olhe para mim, vamos chegar ao orgasmo juntas. – pediu a loira, em um movimento rápido segurou os cabelo de sua esposa, a fazendo olhar por sobre seu ombro encarando a íris esverdeada, que agora estava escurecida em desejo. Todo aquele sentimento. Toda aquela vontade. Todo aquele momento. Tudo que estava acontecendo ali estava se concentrando nas duas mulheres que perdidamente apaixonadas gemeram explodindo mais uma vez em uma intensa onda de prazer que percorreu ambos os corpos, os paralisando momentaneamente por alguns segundos, apenas as respirações ofegantes eram ouvidas no local.

Quando conseguiu finalmente se mover, com cuidado Emma se retirou de dentro da sua morena e a virou para ficarem de frente – Te machuquei? – perguntou roucamente e passando carinhosamente o dorso de seus dedos na bochecha de sua esposa. Enquanto seu outro braço, a segurava pela cintura.

Regina sorriu com a doçura do gesto de sua loira – Não... – respondeu inclinando sua mão contra os dedos de sua esposa para ter maior contato – Você não me machucou, Emma. – virou seu rosto e beijou os dedos. Sorriram apaixonadamente – Mas preciso de um breve descanso. – murmurou roucamente.

— Vamos deitar um pouco ali nos fenos. – falou Emma e logo entrelaçou seus dedos com os de sua morena e caminharam na direção dos fenos. Regina subiu e já deitou, esperando por sua esposa. Emma tirou a cinta e a deixou perto da pequena sacola que havia ali e engatinhou na direção da sua esposa. No segundo seguinte, elas estavam abraçadas aproveitando a companhia uma da outra.

Emma acabou cochilando, Regina aproveitou a oportunidade e sorrindo maliciosamente encaixou a cinta em si Agora é a minha vez! Vou te comer gostoso! Soltou um baixo gemido rouco quando o plug encaixou em seu sexo, e já deixou o dildo lubrificado – Minha vez! E agora eu vou te domar. – engatinhou de volta para perto de sua esposa. Deitou-se atrás da loira e colou sua boca no ouvido de sua esposa – Emmaaa... – gemeu roucamente. A loira apenas soltou um grunhido, então o sorriso malicioso de Regina se abriu mais e foi virando sua esposa até deixá-la parcialmente de barriga para baixo, sua perna direita dobrada a frente, enquanto a esquerda estava estendida cima da cabeça. Seu braço direito dobrado com a mão na altura do rosto. Seu corpo todo, a mostra para os famintos olhos castanhos de Regina – Em-maaa... – gemeu novamente, mais alto dessa vez.

— Oi morena... – ela respondeu ainda com os olhos fechados, a voz levemente cansada.

— Acorde que agora é a minha vez e vou te domar gostoso. – falou ainda colocado no ouvido alvo. O sorriso malicioso se tornou diabólico – Acordada ou não, minha loira, agora você é minha. – soltou um riso maléfico. A morena sorriu de lado enquanto sua mão direita percorreu toda a extensão das costas definidas de Emma até chegar ao bumbum. Ali deu um leve apertão e infiltrou sua por entre as pernas, chegando rapidamente ao sexo de sua esposa – Aaahh... – gemeu ao sentir toda a umidade – Delícia. – murmurou e começou uma pequena exploração no local com seus dedos Maravilhoso!

A respiração de Emma começou a ficar descompassada, e instintivamente começou a se mexer. Rapidamente Regina colou sua boca na orelha de sua amada – Nã-não senhorita Swan... Você está proibida de se mexer no momento. – sussurrou enquanto seus dedos continuavam a exploração Pois sou eu que estou no comando agora!

Um alto gemido rouco saiu dos lábios de Emma, que no instante seguinte tinha os olhos abertos e escuros em excitação, estava acordada totalmente – Ah morena... – gemeu e apenas abriu um pouco mais a pernas dando mais acesso para os dedos de sua esposa explorar com mais facilidade seu sexo Puta merda!

— Eu vou domar você, minha égua selvagem... – gemeu e sem aviso mordeu o ombro de Emma, deixando uma imensa marca vermelha Essa é para descontar o tapa que recebi! Regina vingativa! Não mente apenas dando o troco!

— Argh! – gemeu a loira em uma mistura de dor e tesão – Isso é para descontar o tapa, não? – falou ofegante Certeza que é!

— Você pode apostar nisso, senhorita Swan. – comentou Regina distribuindo mordidas por toda a extensão dos ombros de sua esposa. Ora mordidas leves, ora mordidas mais fortes. Sua mão sempre explorando o sexo de sua loira.

— É Sw-Swan-Mills... – gemeu Emma com sua mão direita se enroscando na manta, que já estava toda bagunçada, e a sua outra apenas se abrindo e se fechando, ora segurando ora soltando a manta. Leves tremores percorriam o corpo alvo a cada mordida aliada a exploração em seu sexo Não irei demorar em chegar ao orgasmo assim!

Sem dizer nada Regina tirou sua mão toda lambuzada do sexo de sua esposa, que choramingou em desgosto – Como você mesma sempre me diz... Calma, minha loira. Só um pouco de paciência. – disse travessamente, enquanto distribuía beijos por todo o ombro e pescoço, e se posicionou melhor. Segurou o dildo e aproximou a ponta ao sexo de sua esposa. Emma ofegou brevemente ao sentir o objeto de silicone em seu sexo. Arteiramente a morena percorreu a ponta do objeto por toda extensão do sexo de sua esposa, tirando muitos gemidos de Emma Gostei disso, mas agora é o momento! Sem aviso ou mesmo cuidado, Regina entrou em Emma com uma única estocada.

— Aaahhh... - involuntariamente Emma ergueu a parte de cima de seu corpo ao sentir a invasão, para logo em seguida voltar a deitar. O gemido que saiu dos lábios de sua esposa quase fez a morena chegar ao orgasmo naquela momento Golpe baixo, muito baixo isso minha loira! Golpe baixo foi o seu, Regina! Ela apenas reagiu inconscientemente ao seu! Eu adorei, quero mais gemidos assim! Regina posicionou melhor a sua perna direita entre as pernas de Emma. Sua perna esquerda se posicionou mais perto das costas. Sua mão direita pousou nos quadris alvos e a esquerda no ombro direito de Emma Agora se prepara que vou te comer gostoso! — Minha vez de dançar. – disse em um tom delicioso. Sem deixar sua esposa falar alguma coisa, a morena começou a estocar Ah! Que delícia!

Dos lábios de Emma apenas saia gemidos. A mente da loira mal registrou o que sua morena havia dito quando sentiu as estocadas de sua esposa Ahh por meu chapéu! Não pare morena! Me mate se for o caso, mas não pare! Sua respiração começando a ficar ofegante. Seus dedos apertando o lençol com força. Gemeu quando sentiu as unhas de sua morena afundarem em seus quadris Marque sua égua selvagem!

Extasiada com tudo aquilo, Regina empurrou a perna para abri-la mais e se acomodou melhor, mas sem parar de estocar o sexo de sua esposa Delícia que não quero parar! — Vamos dançar, minha garanhona... – disse enquanto seus quadris se chocavam brutamente contra os quadris de Emma.

Inclinou-se a frente colando seus seios nas costas da loira e seus lábios no ouvido de sua esposa – Isso minha loira, geme depravadamente que vou te comer bem gostoso. Como você fez comigo agora a pouco... – murmurou para logo em seguida deixar um pequeno chupão na junção do pescoço com as costas. Um sonoro gemido gutural e animalesco saiu dos lábios da loira Ai que tesão esse gemido!

— Isso morena, va-vamos dan-çar. – disse Emma fechando os olhos quando sentiu sua esposa aumentar o ritmo das estocadas – Me-me dome. – ofegou com a boca entreaberta tentando respirar e gemer ao mesmo tempo. Ação que cada vez estava sendo impossível de ser realizada. Suas mãos praticamente embrenhadas na manta.

A mão de Regina foi percorrendo toda a extensão do braço direito de Emma até chegar a mão, que soltou imediatamente a manta para que seus dedos se entrelaçassem. Os movimentos rápidos e fortes dos quadris não paravam, mesmo com sua musculatura abdominal começando a queimar devido as rápidas repetições Como Emma aguenta tudo isso? Excitação e prazer Regina! Só pode ser essa a explicação mente! Pode queimar que não paro! Um gemido animalesco surgiu de seus lábios quando aumentou a velocidade – More-naaa...  

— Você está gostando da nossa dança? – perguntou Regina depois de deixar mais uma pequena mordida no ombro, seus quadris batendo em ritmo alucinante contra os quadris de sua esposa. Sua boca, agora aberta, apenas deixava sair gemidos atrás de gemidos. Em um pequeno ato de sanidade, Emma apenas assentiu brevemente com a cabeça – Perfeito! – falou Regina se levantando sobre seus braços e aumentando o ritmo dos quadris – Vamos continuar dançando.

— Si-sim. – gemeu Emma a resposta – Sou o Bo-nitão...

As peles estavam cobertas de suor outra vez. Os corações batendo violentamente contra o peito. O prazer percorrendo todo o corpo das duas mulheres. Aquela pressão, já conhecida, novamente se acumulando em seus baixos ventres. Os tremores subindo pelas colunas e irradiando pelos braços e pernas. As respirações pesadas e ofegantes. As gargantas secas de tantos gemidos. Todos os dedos curvados em tensão prazerosa. Tudo estava contribuindo para um poderoso orgasmo em ambas as mulheres.

Regina começou a sentir uma leve dificuldade na penetração. Amostra clara do indicativo de que Emma estava chegando ao seu ápice de prazer também – Vamos gozar juntas, Emma... – falou estocando freneticamente sua esposa. Gemidos altos e roucos enchiam o ambiente – Você es-está quase? – gemeu a morena sabendo que não aguentaria muito mais Quero gozar junto a você, minha loira!

— Si-sim. – gemeu Emma, que instintivamente colocou sua mão direita nos quadris de sua esposa para aumentar a velocidade das estocadas – Aahh... Nã-não aguen-aguento mais. – a loira murmurou entre gemidos, sentido toda aquela pressão pedindo escandalosamente para ser liberada naquele instante.

— Então vem! – ordenou Regina que também estava na ponta do precipício – Vamos! Goza para mim e grita meu nome... Bem alto! – ordenou novamente e sua mão esquerda voou até os cabelos da nuca de Emma, segurou uma porção generosa de cabelos loiros e com raiva puxou a cabeça de sua esposa para trás Mais uma vez descontando aquela puxada de cabelo! Como você não tem coração Regina! Claro que tenho, ela ainda está com os cabelos!

Aquilo foi o último estímulo que Emma precisava para explodir em um intenso orgasmo e sem pudor nenhum gritou o nome de sua esposa bem alto ao mesmo tempo em que gemeu lascivamente Puta merda! Regina não demorou nem dois segundos para acompanhar sua esposa na explosão daquele poderoso orgasmo. Seus lábios não quiseram segurar o melódico gemido que saiu roucamente cheio de sensualidade, de devassidão e erotismo.

Os corpos paralisaram por alguns segundos, nem as respirações estavam funcionando naqueles breves segundos. Somente se sentia o alucinado bater do coração contra o peito. Parecia que a qualquer instante ele romperia e sairia do peito das duas mulheres. Quando os pulmões finalmente reclamaram da falta de oxigênio, foi que pesadas e rápidas respirações voltaram a funcionar. A musculatura ainda retesada, imóvel. Os olhos voltando a enxergar gradualmente. Lentamente Regina soltou os cabelos de Emma que desabou sobre os fenos.

As mãos de Regina nos fenos davam suporte para que a morena se recuperasse daquele intenso orgasmo. Ela ainda não havia saído de dentro de sua amada. Sua respiração voltando ao normal. Viu sua esposa mole na cama Linda! Um instinto de posse tomou conta de seu corpo e mente. Ela queria aquela loira novamente De novo! A morena não se importava que não estavam em condições para aquilo outra vez, ela apenas queria possuir Emma mais uma vez Eu falei que iria domar essa garanhona hoje! Nem que eu morra eu farei isso!

Quando reuniu força o suficiente se endireitou, e se posicionou melhor, ainda sem sair de dentro da sua loira Vamos dançar de novo!!

Emma apenas conseguiu registrar o que estava acontecendo, quando se viu deitada de costas, com suas pernas abertas para sua esposa. Um gemido saiu de seus lábios ao sentir Regina se movimentando dentro dela em um vai e vem lento e ao mesmo tempo torturante – Ah mo-morena. – ofegou a loira e suas mãos se embrenharam em sua cabeleira loira – Depois... Eu que... Sou... Insaciável. – comentou brincalhona entre uma respiração e outra Pode ser insaciável que não tem problema! Continue que está maravilhoso!

— Ah minha loira, hoje sou eu que vou te domar ao ponto de te deixar andando com dificuldade por alguns dias. Como geralmente você faz comigo, e hoje será um desses dias... – respondeu Regina travessamente, sem parar a movimentação dentro de sua esposa.

— Então me deixe sem andar direito. Vamos dançar novamente. – pediu Emma ao gemer roucamente, quando sentiu sua morena aumentar o ritmo da penetração – Acabe comigo também. – disse começando a ficar ofegante Faça o que quiser comigo, morena!

Regina apenas soltou um rosnado animalesco, sentido seu corpo reclamar de cansaço Problema seu corpo, pode reclamar que não paro agora! Nem que eu morra! Elas sabiam que não demorariam em chegarem ao orgasmo mais uma vez naquela tarde cheia de luxúria, principalmente porque seus corpos estavam muito sensíveis ainda dos orgasmos anteriores.

— Esse é o meu jeito de te domar, minha égua selvagem. – disse a morena abrindo mais as pernas de Emma e se inclinando a frente brevemente, estocando fundo, rápido e forte.

— Sim... Me dome que vou ficar toda dócil para você, morena. – pediu Emma entre uma respiração e outra – Deixe apenas... Me... Dome... – disse com a respiração entrecortada e gemidos. Os olhos de Emma começaram a perder o foco mais uma vez e instintivamente sua mão foi na nuca de Regina, que a trouxe para um beijo voraz.

Os quadris continuavam se chocando freneticamente. As respirações ofegantes e pesadas. O suor espalhado pelas peles alva e morena. Os corações batendo alucinados mais uma vez contra o peito. As mãos não sabiam aonde se seguravam, marcas eram deixadas por onde elas passavam em ambos os corpos. Aquilo era o mais puro caos de dois corpos se amando mais uma vez Juntas!

Nem um segundo a mais ou a menos, e sim naquele exato momento, aquela conhecida onda de prazer chegou ao seu ápice e ali explodiu em outro poderoso orgasmo. Engolindo sem piedade aqueles dois corpos cansados e suados. As duas mulheres gemeram ao mesmo tempo. Gemidos roucos, eróticos. Os corpos paralisados por breves segundos, até finalmente Regina desabar em cima de Emma.

A loira a recebeu carinhosamente em um abraço confortante e amoroso. Breves beijos eram distribuídos na suada cabeleira castanha da morena. Os corações batendo em perfeita sincronia. As respirações voltando aos poucos. O silêncio reinava no ambiente, mas amplos sorrisos adornavam os rostos das duas mulheres.

—SQ-

— E mais uma vitória para mim! – comemorou Júlia ao se levantar do sofá e fazer sua dancinha tradicional – Assim está ficando fácil, tia. – brincou a menina ainda dançando.

— Eu que deixei você ganhar todas essas partidas. – disse Jane contrariada, pior que criança.

Aquilo fez com que Maura risse – Como pode dizer uma mentira dessas, Jay? – questionou rindo – Você não deixou Jú ganhar, você perdeu mesmo para ela. – completou.

— Oh se você acha que é tão fácil assim ganhar dela, Maura, jogue contra ela. – estendeu o controle na direção da médica que estava sentada na poltrona com seu notebook no colo.

— Eu não sei jogar isso. – respondeu olhando o controle na mão de sua esposa.

— Ótima oportunidade para aprender. – falou Júlia com os olhos brilhando – Vamos tia Maura. – pediu.

— Isso Maura, aprenda a jogar. – piscou para sua loira.

A médica olhava incerta para o controle – Eu não sei...

— Só um pouquinho, vamos! É fácil. – incentivou Júlia – Prometo! Uma corrida apenas.

A loira suspirou derrotada – Tudo bem... – aceitou por vez pegando o controle e o olhando – Como mexe nisso? – Jane sorriu e bateu no lugar vago ao seu lado. A loira se sentou e a detetive explicou como funcionava – Acho que entendi. – disse quando sua esposa terminou de explicar.

— Pronta para uma corrida teste? – falou Júlia ansiosa.

— Mas você me prometeu uma corrida apenas. – respondeu Maura olhando para a menina.

Júlia abriu o maior sorriso travesso – Sim, eu prometi, mas como você nunca jogou e acabou de aprender como mexe no controle, nada mais justo do que você jogar uma partida teste e depois uma que seja para valer. – argumentou.

Os olhos de Jane se arregalaram – Sua mãe Regina tem razão, se você não gostasse tanto de medicina, com certeza seria uma excelente advogada. – falou.

— Então? – a menina perguntou novamente e seu sorriso se abriu mais ainda.

A loira soltou um suspiro – Tudo bem, jogaremos duas partidas apenas. – falou vencida.

— Oba!! – a menina comemorou e deu os comandos para logo iniciarem uma nova partida – Pronta? – perguntou faltando apenas apertar o botão start.

— Sim! – falou a loira concentrada. Júlia deu início a partida e um pouco mais de três minutos depois a mesma acabou – Sério que você nunca jogou vídeo game? – perguntou abismada.

— Sim. – falou Maura sorrindo por ter ganhando a corrida. – É a minha primeira vez que jogo. Janie, Frankie e Tommy até tentaram me fazer jogar, mas nunca conseguiram.

A menina respirou fundo – Tudo bem, agora vamos jogar a partida para valer. – deu novamente os comandos para iniciarem uma nova partida – Pronta?

— Manda ver! – Maura falou sorrindo animadamente. Aquilo fez sua esposa olhar surpresa, mas depois a detetive sorriu também.

— Você irá comer poeira, tia Maura. – falou Júlia dando início na partida.

Maura riu – Isso nós veremos. – falou concentrada na corrida – Ganhei! – comemorou feliz assim que a partida se encerrou mais uma vez.

Os olhos de Júlia estavam vidrados na tv – Eu não acredito! – resmungou com o controle sobre seu colo – Quero revanche. – disse assim que olhou para sua madrinha, que comemorava. Jane era outra que estava incrédula diante do que tinha acabado de ver, e ainda presenciava sua esposa comemorando.

— Não darei revanche, pelo menos hoje não. – respondeu a médica olhando para Júlia – Pois você me prometeu apenas duas partidas e nenhum argumento seu me fará jogar mais uma partida hoje. – piscou e sorriu para sua afilhada, que ainda a olhava incrédula. No segundo seguinte olhou para sua esposa – Viu como é fácil ganhar de Jú, amor? – salpicou um beijo na bochecha de sua esposa ao mesmo tempo em que lhe entregava o controle – Eu vou tomar banho... – se levantou – Depois serão vocês, e então vamos sair para jantar fora, já que essa é a última noite de Jú conosco essa semana. – caminhou na direção da escada sem esperar por uma resposta.

— Você ainda quer jogar? – perguntou Jane ainda incrédula por sua esposa, que nunca havia jogado uma partida e conseguiu ganhar duas.

— Ah, não estou mais com vontade... – respondeu Júlia colocando o controle sobre a mesa de centro – Podemos ver um pouco de tv antes de ir tomar banho? – pediu.

— Claro. – respondeu Jane desligando o vídeo game, depois de guardar tudo no lugar – O que você quer ver? – quis saber zapeando os canais de tv. A menina apenas gesticulou que não tinha nada em específico para ver, e a morena mais velha acabou deixando em um canal de desenho.

—SQ-

— Marcel, quanto tempo! – falou Maura ao ser recepcionada pelo seu amigo e dono do restaurante francês.

— Maura, querida. – seu sotaque era carregado, mesmo depois de muitos anos morando em Boston – Prazer em revê-la. – cumprimentou a médica, depois Jane – Oh que menina mais linda! Sua filha? – falou sorridente olhando para a Júlia – Sua filha?

— Nós a consideramos assim, mas é nossa afilhada. – sorriu abraçando a menina de lado, assim que passou o braço por seus ombros – Essa é a Júlia. Filha de nossas grandes amigas Emma e Regina. – o cozinheiro se curvou encantado, e Júlia apenas abriu um sorriso educado.

— Maravilhoso. – ele comentou feliz, sorrindo para a menina – Venham que separei a mesa para vocês. – o chef encaminhou as três mulheres para a mesa – Aqui o cardápio, vão escolhendo que logo Pierre virá anotar o pedido de vocês. – disse pedindo licença e se afastou.

— Você também não está entendendo nada que está no cardápio, não? – Jane se abaixou e perguntou para Júlia depois de alguns minutos em silêncio.

— Não! – respondeu a menina envergonhada, mas alto o suficiente para Maura escutar – Será que eles têm pizza aqui? – perguntou ingênua. A médica sorriu para aquela pequena conversa.

Jane soltou um suspiro derrotado – Infelizmente não, Jú.

Maura apenas sorriu para a interação das duas morenas – Vocês gostariam de ir a outro lugar?

— Não! – as duas responderam imediatamente – Não tia Maura, podemos ficar aqui mesmo. – disse Júlia – Você queria vir aqui, não se preocupe. – continuou – É que eu não entendo nada do que está escrito no cardápio. – falou envergonhada.

— Não precisa se envergonhar por não saber... – falou a loira amorosamente para sua afilhada – O cardápio está todo em francês. – explicou a loira e Júlia abriu os olhos surpresa.

— Oh! – comentou olhando para as palavras - É tão diferente a escrita.

— Sim. – Maura sorriu – Você quer que eu traduza para você e vá explicando cada prato?

Júlia olhou surpresa para Maura – Você saber falar francês? – questionou.

— Não só francês, como alemão, espanhol e italiano. – respondeu Maura sorrindo orgulhosa – Arrisco um pouco de português, japonês e russo.

— Oh! – foi tudo que Júlia conseguiu dizer, então olhou para Jane – Você fala outra língua também.

Jane sorriu de lado – Sim, falo. – respondeu, e aquilo fez com que Maura a olhasse, confusa.

— Eu falou inglês, cinismo e o ironiquês. – brincou – E a minha família além desses três falam o gritânico e o berrânico. – sorriu arteiramente, ao mesmo tempo em que Júlia caiu na gargalhada.

— Jane! – Maura repreendeu, mas não se aguentou e começou a rir também – Só você mesma. – falou balançando a cabeça de um lado a outro, depois deu um beijo na bochecha de sua esposa.

— Brincadeira Ju. – falou a detetive – Eu não falo outras línguas não, gostaria, mas sei uma ou outra palavra em italiano apenas por causa da minha mãe. – respondeu por fim. Maura lia e traduzia o cardápio para suas duas morenas, e ia explicando cada prato. A pronuncia da médica deixou Júlia fascinada pela língua francesa. Acabaram pedindo algo não tão “exótico” como Jane disse, mas que as três comeriam.

Júlia foi sincera ao dizer que não era muito gostoso como os pratos do restaurante da vó Ângela, mas talvez quando ela fosse adulta talvez gostasse de comida francesa. Assim que saíram do restaurante deram uma volta pela praça que havia ali perto. Tomaram sorvete para refrescarem da noite quente e por fim voltaram para casa.

— Posso pedir uma coisa? – falou Júlia abraçada ao seu mascote do Red Sox, que havia ganhado de suas madrinhas. Elas também compraram um para cada irmão e primo de Júlia.

— Claro. – responderam as duas mulheres ao mesmo tempo – O que você quer pedir? – perguntou Maura terminando de arrumar a coberta sobre a menina.

— Vocês poderiam contar uma história para eu poder dormir? – pediu em um fio de voz – Qualquer história.

Jane e Maura se entreolharam surpresa – Claro que contaremos. – respondeu Jane limpando a garganta para começar a contar a história – Era um dia ensolarado quando uma menina brincando com seus irmãos, resolveu que um dia ela seria alguém que ajudaria as pessoas. Que quando ela crescesse seria policial.

— Do outro lado da cidade, havia uma menina tímida, mas cheia de esperança... – Maura começou – Esperança de que um dia sua vida mudaria. Pois todos a consideravam estranha por querer saber de todos os assuntos. Seus pais pensando em seu bem a mandou estudar no melhor internato que o dinheiro poderia pagar. Ali ela teve acesso a todo o conhecimento que queria, porém, tinha uma vida vazia de amizades e afetos. Além dos estudos ela teve todo tipo de educação e aulas de etiqueta.

— Em compensação, a menina que queria ser policial mal conseguiu terminar o colegial... – continuou Jane – Ela queria ter feito faculdade de direito para ajudá-la em sua carreira, mas infelizmente sua infância foi complicada. Isso nunca tirou o foco de seu objetivo. Assim que teve idade suficiente, ela se inscreveu para a escola de cadetes da polícia e ali começou todo seu treinamento. Modéstia a parte ela foi a melhor de sua turma, assim como a melhor de muitas turmas anteriores também... – Jane abriu um sorriso ao ver o olhar de admiração de sua afilhada – Mas essa mulher agora queria alçar voos maiores e se encantou com o Departamento de Homicídios. Então seu próximo objetivo estava traçado, se tornar a primeira detetive daquele departamento. Foram dias e dias de muito estudo e empenho nas tarefas e treinamentos...

— A outra menina ao crescer decidiu ser médica, pois assim poderia continuar estudando como sempre fez. – Maura tomou a palavra – Assim como seus estudos anteriores, conseguiu ingressar na melhor faculdade de medicina do país... Ali conheceu algumas pessoas, mas quanto mais conhecia aquelas pessoas vazias, mais ela se enterrava nos estudo e chegava a conclusão de que não levava jeito para interações com as pessoas... Em uma aula quase ao final do curso foi quando se encantou com a medicina forense, e decidiu que seria as vozes daquelas pessoas que haviam morrido, então achou seu novo caminho a percorrer.

— Para a surpresa de muitos detetives homens do Departamento da Homicídios, aquela aspirante a detetive acabou passando em primeiro na prova para detetives, e tendo um desempenho muito melhor que muitos homens com experiência de serviço. – agora era a vez de Jane. Júlia estava cada vez mais fascinada com toda aquela história, que ela sabia que eram relacionadas a suas duas madrinhas – Assim todos tiveram que aceitar que ela era a primeira detetive mulher daquele departamento. Que com o tempo passou a ser a melhor detetive e a que resolvia mais caso, apesar do antigo médico legista fazer uma lambança com as provas e autópsia.

— Quando a futura médica finalmente se formou e se especializou em medicina forense, ela foi trabalhar em muitos casos para pegar experiência, até que um dia o próprio governador lhe ofereceu o cargo máximo da cidade em sua área. Então toda feliz para o seu primeiro dia no trabalho novo ela encontrou uma pessoa que mudaria a sua vida por completo. – falou Maura sorrindo para sua esposa.

— Se tem uma coisa que a detetive não gostava de fazer era fazer trabalho disfarçada... – Jane continuou e sorriu para sua esposa – E esse era um dos lados negativos de ser a única detetive mulher entre um bando de homens... Em um caso, o qual ela estava disfarçada com roupas nada convencionais, era manhã, e a detetive havia ficado a noite toda acordada e estava louca por um café, essa detetive estava em um padaria brigando com o balconista para ter um café, mas ele não queria vender porque ela não achava o dinheiro que dizia ter.

— Até que a nova médica legista entrou na padaria e viu toda essa cena, e em um ato de gentileza pagou pelo café da moça que brigava.  – Maura riu ao se lembrar daquilo assim como Jane. Júlia apenas olhava fascinada para as duas mulheres – A médica pegou o café pago e saiu...

— Deixando a moça com cara de poucos amigos. – continuou Jane rindo – Finalmente ela achou o dinheiro e pagou pelo seu café e foi embora. Quando estava no departamento finalmente as duas mulheres foram oficialmente apresentadas. Depois de uma pequena rusga inicial, elas foram se tornando amigas, parceiras e quando viram estavam casadas.

— Nesse tempo elas conheceram pessoas maravilhosas e ganharam mais pessoas para a família e uma linda afilhada. – contou Maura sorrindo para a o sorriso de sua afilhada.

— Mas essa história ainda não terminou, a cada dia essas duas mulheres estão escrevendo suas histórias... – Jane terminou a história – Então o que achou?

— Adorei. – respondeu Júlia sorrindo feliz – Obrigada. – agradeceu.

— Agora é hora de dormir. – falou a médica – Boa noite e bons sonhos. – beijou os cabelos de sua afilhada.

Jane sorriu – Você sabe onde nos encontrar se precisar de alguma coisa. – também beijou os cabelos da menina. Júlia nesses dias, apesar das duas ou três ligações que fazia para suas mães, já havia se acostumado bem com Jane e Maura, tanto que depois daquela primeira noite, Júlia acabou se acostumando com o quarto e não preciso mais “invadir” o quarto de suas madrinhas no meio da madrugada. Claro que vez e outra seus avós também estavam presentes.

— Eu sei. – ela respondeu soltando um suspiro satisfeito – Boa noite para vocês também. – fechou os olhos e escutou as duas mulheres saindo do quarto, deixando a porta entreaberta.

—SQ-

— Cheguei! – falou Júlia ao descer do veículo e saiu correndo na direção de suas duas mães que estavam na varanda apenas a esperando, ansiosamente desde que recebeu a ligação falando que estavam saindo de Boston. Emma não se aguentou e desceu as escadas para ir de encontro com a filha.

— Que bom que chegou! – disse Emma ao se agachar para recepcionar sua filha em um caloroso abraço cheio de saudades Finalmente! — Muitas saudades de você, minha pequena morena. – disse e rodopiou por alguns segundos Você está em casa de novo! então com ela no abraço começou a caminhar de volta para sua esposa. Deixou sua filha no chão para no segundo seguinte se envolvida em outro abraço da sua outra mãe Que saudades de você, minha querida! Emma recepcionou seu pai e sogra.

— Que saudades de você, minha querida. – falou Regina emocionada ao soltar sua filha do abraço ­Quem bom que está de volta! Abraçou sua mãe e seu sogro também – Vem, vamos entrar que tem cookies e quero saber de tudo.

— Cadê todo mundo? – Júlia quis saber ao ver a casa vazia.

— Os gêmeos estão dormindo, e o resto da trupe está lá no parquinho brincando. – respondeu Emma sorrindo e abraçando novamente sua filha Que saudade de você, minha filha!

— Em vez de comer, posso ir lá com eles? Não estou com tanta fome agora, pois comemos quando paramos. – pediu – Estou com muitas saudades deles também.

— Só se for agora. – falou Emma sorrindo, ao passo que Cora e George se voluntariam para ficarem de olho nos gêmeos enquanto descansavam. Assim as três mulheres caminharam animadamente na direção do parquinho.

—SQ-

— Jú mal foi embora e já estou sentindo a falta dela. – comentou Jane sentada no sofá de qualquer jeito, levemente entristecida.

— Eu também! – disse Maura ao se aproximar com copo de suco para si e para sua esposa, sentou-se ao seu lado. Seu semblante também era levemente triste pela falta da afilhada.

Jane agradeceu o suco e tomou um gole – E se adiantarmos os nossos planos de filhos? – sugeriu olhando para sua esposa.

— Tem certeza? – questionou Maura, esperançosa, mas incrédula por sua esposa propor isso.

— Sim! – confirmou Jane se animando e se endireitando no sofá e olhando para atentamente para sua esposa – Essa semana com Jú aqui, me fez ver que quero muitos filhos com você, Maura, e quanto mais cedo começarmos melhor. – sorriu apaixonadamente.

— Segunda sem falta marcarei uma consulta para nós duas com o médico que Emma e Regina, Ruby e Kathryn foram. – comentou a loira tomando um gole de seu suco. Jane apenas assentiu em um aceno de cabeça sorrindo, continuaram conversando e aproveitando aquela tarde de sábado em casa.

 

Cena extra:

Devaneios de uma mente doida. Cenas de um futuro não muito distante!

Uma mercedes cinza estacionou em frente a casa da fazenda. Ao lado do veículo parou um jeep compass branco – Seu carrinho corre bem, não? – falou o motorista do jeep assim que desceu, sorrindo travessamente.

— Pensa o que? Querendo ou não é uma mercedes, e o motor não deixa a desejar. – respondeu o outro motorista assim que desceu do outro veículo, também tinha um sorriso sapeca – Cara, que saudades que sinto daqui. – falou inspirando profundamente o ar dali.

— Eu também, mas no momento não tem como voltar para cá. – concordou o motorista do jeep – Nossa vida lá em Boston também não é tão ruim assim.

— Sim você tem razão, mas quem sabe quando ficarmos velhos. – falou o homem que dirigia a mercedes assim que se aproximou do outro homem, passando o braço sobre os ombros em um abraço lateral.

— Quem sabe. – piscou para o outro homem, os dois estava sorrindo.

— George! Ben! – falou Lucy ao aparecer na porta – Eu disse que eram eles. – falou sorrindo para os irmãos, e sem esperar saiu correndo na direção dos mesmos. Ela foi envolvida por um duplo abraço dos irmãos – Que saudades de vocês.

— Saudades de você também. – disseram os dois ao mesmo tempo – Como foi esse mês que passou na França aprendendo sobre a culinária lá.

— Que bom que vocês chegaram. – falou dando um beijo em cada irmão – Foi maravilhoso, depois eu conto tudo detalhadamente para vocês.

Benjamin sorriu – Acha que iríamos perder a festa de aniversário de casamento da mãe e mamãe? – falou George sorrindo feliz – Queremos saber de tudo sim.

— Ainda mais que elas estão completando vinte e cinco anos de casadas? – falou Benjamin – Não é todo mundo que comemora bodas de prata. – sorriu feliz – Quem ainda falta chegar? – perguntou assim que estavam subindo as escadas da varanda.

— Meggie mandou mensagem dizendo que ela e Jú estão saindo agora de Boston. – falou Lucy abrindo a porta – Todos os primos estão aí também.

— O restante da família também virá? – questionou Benjamin sorrindo ao entrar na sala e ser alvejado por tantas lembranças boas, assim como seu irmão. Lucy sorriu para a cara de serenidades dos irmãos, pois sabia exatamente o que eles estavam sentindo.

— Sim, eles vêm pelo que mamãe falou. – respondeu a mulher sorrindo para Rapaz velho, que vinha todo faceiro na direção deles. O cachorro foi recebido com muito carinho pelos dois loiros.

— Teremos festança nesse fim de semana? – quis saber Benjamin, que sempre fora o mais bagunceiro dos dois irmãos.

— Podem apostar nisso. – veio a voz de Emma ao surgir na sala – Que bom que chegaram meus meninos. – abraçou fortemente os dois – Me deixe olhar para os dois, como vocês estão grandes. – sorriu amorosamente para os filhos que eram muito parecidos com ela – Um pouco magros, mas nada que nesse fim de semana não recuperem. – brincou, enquanto caminhava na direção da cozinha.

— Não duvido. – respondeu George rindo, mas sabia que teria comida para alimentar uma cidade inteira como Boston.

— A fazenda será só alegria a partir de hoje. – falou Regina entrando com Henry ao seu lado – Ah meus gêmeos chegaram. – abraçou fortemente seus filhos. Depois Henry abraçou os irmãos.

— Cadê as pirralhas? – perguntou George se servindo de uma xícara de café, enquanto Ben já procurava alguma coisa mais gelada na geladeira.

— Vocês conhecem suas irmãs, elas estão pela fazenda como sempre... – falou Emma sorrindo e olhou para o relógio – Daqui a pouco elas estarão aqui para o café da tarde.

— Mamãe falou que vem todo mundo. – falou Henry ao se sentar ao lado da mãe loira.

— Sim, no meio para o final da tarde começam a chegar o pessoal, e depois serão dois dias só de festa... – falou Regina ao se sentar a frente de sua esposa e filho – Afinal, Ruby e Katy também estão completando vinte e cinco anos de casadas.

— Nossa, como estava com saudades de conseguir reunir todo mundo. – falou Emma nostálgica.

 - Podemos concluir que será um fim de semana inesquecível. – falou George, que fez um high five com Benjamin e Lucy. Emma e Regina apenas sorriam e muitas lembranças de quando eles eram pequenos invadiram suas mentes.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tadá! Bom, tivemos um super hot de Emma e Regina no celeiro. Um pouco do último dia de Júlia com as madrinhas, e depois as duas mulheres conversando e resolvendo adiantar o processo de terem filhos. Quem será que irá adorar toda essa história quando souber? Sim, Ângela! Ah na história que Jane e Maura estavam contando para Júlia, muitas coisas ali vem do seriado, e algumas vieram da minha cabeça. E tivemos uma pequena cena extra!

Até a próxima!