Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 124
Capítulo 124 - Meghan


Notas iniciais do capítulo

Olha que dessa eu nem demorei tanto assim ;)

Quero agradecer ao pessoal que comentou, favoritou e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!!

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura e divirtam-se!



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— Bom dia! – cumprimentou a mulher assim que desceu do carro.

— Bom dia! – respondeu Emma, ela ia passando perto do consultório, indo na direção dos estábulos – Posso ajudá-los?

— Eu sou a agente social Carmen Diaz. – se apresentou – E este é o agente social Marcus Bonnet... Estamos procurando por Ruby Lucas-Midas e Kathryn Lucas-Midas.

— A Ruby vocês podem encontrá-la ali naquela porta, já a esposa está no escritório conversando com a minha. – respondeu Emma apontando a porta do consultório A minha morena está ajudando a Katy com um caso! — Eu a irei chamá-la. Por favor. – indicou que continuassem o caminho até o consultório – Só um instante que Kathryn estará aqui em um momento.

— Tudo bem. – comentou Carmen caminhando juntamente com o homem até o consultório – Muito obrigada. – agradeceu e continuando o caminho. Emma apenas assentiu e voltou seu caminho na direção da casa – Katy? – chamou a loira assim que entrou no, ainda, escritório, já que o outro estava a todo vapor na construção. E aquele cômodo teria outro destino.

— Sim? – a advogada levantou seu olhar do processo que estava lendo.

— Vá até o consultório de Rubs, os agentes sociais chegaram. – informou ainda parada a porta. Sem dizer nada Kathryn largou a pasta, que tinha em seu colo, sobre a mesa de centro e saiu em disparada para o consultório de sua esposa – Bom... – comentou Emma – Se precisar de mim estarei nos estábulos. – piscou e mandou um beijo para sua morena Posso te levar para o estábulo, assim terei você pertinho de mim?

— Espere! – pediu Regina se levantando. Sua esposa prontamente atendeu Emma joga na loteria que você ganha! Mas eu já ganhei o melhor prêmio que a loteria poderia me dar! Qual? Minha família! Então realmente você não precisa jogar na loteria! Não mesmo! — Eu vou junto, estou precisando andar um pouco. – disse ao se aproximar com Lola ao seu lado.

— Eu vou adorar a companhia. – a loira abriu um sorriso Não só a companhia! Ah mente vontade até tenho de fazer algo a mais, mas quem sabe em outra oportunidade! Rapaz soltou um pequeno latido. Emma riu olhando para o cachorro – E claro que eu também adoro a sua companhia, meu Rapaz. – disse fazendo carinho na cabeça do animal que apenas abanou o rabo feliz. Aproveitou para fazer um carinho na cabeça de Lola também Antes que você reclame já estou fazendo carinho! Enquanto iam caminhando em direção da porta dos fundos da cozinha, o restante da “trupe” canina se juntou as duas mulheres e todos foram, sem pressa, na direção dos estábulos.

—SQ-

Os dois agentes sociais conversaram bastante com Ruby e Kathryn. Depois foram fazer uma visita para a inspeção do lugar onde Meghan estava morando. As duas mostraram a casa que estavam morando, o quarto que a menina tinha e explicaram que estavam em processo de decoração, mostraram todo o projeto. Elas também falaram que havia levado Meghan ao médico, mostrando todos os exames como prova, para saber como estava de saúde. Quanto a escola, disseram que Meghan já estava matriculada e inclusive aquela hora estava na mesma. Os agentes iam perguntando e as duas mulheres respondendo, ao mesmo tempo em que eles iam notando tudo. Na hora do almoço conheceram as demais pessoas que moravam na casa e que a frequentavam, aproveitaram a conversar informal e saber um pouco mais sobre tudo ali.

Os agentes também conversaram com todos e cada um em separado, e tiveram uma conversa mais longa com Eugenia do que com os outros. A visita dos agentes durou o dia todo. Eles esperaram o término da escola para poderem conversar com Meghan. Ruby e Kathryn também mostraram todos os horários das atividades extras que a menina fazia.

— Hoje eu não vou para o psicólogo? – indagou Meghan assim que viu Ruby dirigindo na direção da fazenda e do consultório. Kathryn e Ruby haviam conversado com a menina sobre ela ir ao psicólogo apenas saber se estava tudo certo, e acabaram descobrindo que Meghan tinha alguns traumas quanto a adoção passada e em um acordo entre as três, decidiram continuar com as idas ao psicólogo. August avaliou o caso de Meghan e disse que no momento apenas uma visita por semana era o suficiente, mas que com o decorrer se precisasse de mais vezes na semana entraria em contato.

— Hoje não, Meggie. Eu consegui mudar para amanhã a sua consulta. – respondeu olhando brevemente através do retrovisor para sua filha, depois voltou sua atenção para o caminho – Temos visitas... São os agentes sociais, e eles querem conversar com você também. – explicou. Meghan apenas assentiu com a cabeça, pois sabia do que se tratava, pois na adoção anterior também havia passado por isso.

— Mas amanhã não tem aula de montaria? – questionou confusa.

Ruby riu – Ems falou que tudo bem você faltar apenas amanhã para ir ao psicólogo. – explicou. Meghan apenas assentiu com a cabeça. Seguiram até a fazenda sem trocarem mais uma palavra, apenas aproveitando a companhia uma da outra.

Os agentes estavam tomando café quando Ruby e Meghan chegaram. Eles aproveitaram o clima descontraído do café para conversarem com Meghan. Quase ao final do dia e satisfeitos com a visita, os agentes foram embora e disseram que levaria alguns dias para sair o veredito final do juiz após ver toda a papelada da visita, e caso fosse confirmado a adoção, os papéis para finalmente a adoção ser oficialmente aceita e finalizada.

Ruby soltou um longo suspiro assim que o carro dos agentes sumiu de vista no momento em que fez a curva para seguir para a estrada. Sem dizer nada Meghan abraçou a veterinária pela cintura – Não se preocupe, vai dar tudo certo. – falou a menina com a cabeça apoiada sobre a avantajada barriga – Eu serei a sua irmã mais velha, você querendo ou não, meu irmão. – ela disse em tom de brincadeira. A veterinária sorriu, e seus olhos se encheram de lágrimas, instintivamente sua mão pousou sobre os cabelos castanhos de sua filha e começou a acariciá-los – Vai dar tudo certo. – Meghan repetiu.

— Vai dar tudo certo! – falou Kathryn acolhendo sua esposa e filha nos braços. Elas ainda estavam ali paradas. Nem haviam percebido que já havia passado alguns minutos em que estavam ali paradas.

— Sim, Katy e Meggie, vai dar tudo certo. – repetiu Ruby sorrindo com esperança, então se viraram e caminharam na direção da casa principal, pois estava quase na hora do jantar.

—SQ-

— Nossa, faz um tempinho que não venho aqui. – disse Regina, que tinha seu braço em volto do braço de sua esposa Será que a minha loira atrevida gostaria de fazer outras coisas? Regina! Ah mente apenas um pensamento! Que eu adoro, mas acho que isso ficará para outra ocasião! Provavelmente! — Confesso que estou com saudades de Bonitão.

— Aposto que ele também está morrendo de saudades de sua morena charmosa. – piscou Emma se inclinando e depositando um beijo na bochecha de Regina Como amo o cheiro da minha morena! — Sei que logo você não conseguirá se locomover com facilidade... – sorriu abertamente, e colocou sua mão livre sobre o abdômen de sua esposa Logo esses dois aqui irão crescer e deixar a minha morena com um barrigão lindo! — Por causa desses dois aqui, então acho melhor aproveitar enquanto pode. – piscou mais uma vez.

Regina soltou uma sonora gargalhada – Irei pensar melhor sobre, porque realmente quando esses dois aqui dentro ficarem maiores, muita coisa eu não conseguirei fazer. – piscou e depositou um beijo na bochecha de sua esposa Mas beijar minha loira atrevida eu ainda conseguirei! — Mas tenho certeza que você irá achar um jeito de resolver alguns desses “problemas”. – se soltou do braço de sua esposa e entrou no estábulo indo direto na baia de seu cavalo.

Emma parou e olhou sua esposa caminhando, então soltou uma risada juntamente com um balanço de cabeça – Ah morena, com certeza vocês será a minha morte! – comentou para si mesma, então deu um leve trote para alcançar Regina, que estava a poucos passos da baia de seu cavalo Ela com certeza será a minha morte! E quer morte melhor que essa Emma? Não quero, mente!

— Cadê o meu Bonitão? – perguntou Regina assim que se aproximou da baia do seu cavalo. Imediatamente o cavalo se aproximou do portão da baia, colocando sua cabeça para fora soltando um relincho feliz – Eu também estava com saudade de você. – começou a passar sua mão pelo nariz do animal – Eu sei que faz muito tempo que não o vejo, desculpe. – continuou o carinho, enquanto o cavalo balançava a cabeça de um lado a outro para receber muito carinho Outro sem vergonha na família!

Sua esposa se aproximou e abriu um sorriso ao ver a cena – Entre na baia, aposto que ele irá adorar. – comentou e logo sentiu uma trombada em sua perna, e assim que olhou viu que era Rapaz encostado em sua perna. Emma não segurou e abriu mais ainda seu sorriso Não tem como ficar brava com esse cachorro!

— Você entra comigo? – pediu a advogada – Sei que ele não irá me atacar, mas tenho receio de que com a felicidade ele acabe vindo com tudo para cima de mim. – olhou levemente com receio para sua esposa.

— Claro que eu entro com você, morena. – concordou Emma Com você eu vou para qualquer lugar! com cuidado abriu o portão da baia – Hei Bonitão, vamos com calma... – pediu colocando sua mão a frente, com a intenção de acalmar o cavalo – A nossa morena está grávida. – disse – Sem afobação, só carinho. – completou. O cavalo que olhou ansioso para a loira parou dando a entender o que ela havia dito – Vem morena, passos calmos. – estendeu a outra mão na direção de sua esposa. A “trupe” canina entrou na baia fazendo festa para o cavalo. Ele apenas abaixou a cabeça cumprimentando cada cachorro Isso é cena digna de filme!

Calmamente Regina segurou a mão de sua esposa e juntamente com a loira entrou na baia do cavalo – Hei Bonitão. – falou olhando fixa e sorrindo abertamente para o animal. Ele levantou a cabeça e a balançou de um lado a outro todo feliz, e foi dando passos pequenos na direção das mulheres.

Assim que ele se aproximou abaixou levemente a cabeça, encostando a narina na avantajada de Regina, instintivamente a morena começou a passar a mão pela crina dele – Sim, são os próximos dois integrantes da nossa família. – comentou Mas aposto que Emma ainda vai querer pelo menos mais um filho! Eu não tenho dúvidas disso mente, mas vamos com calma que esses dois ainda nem nasceram! depois abraçou o pescoço do cavalo assim que ele ergueu a cabeça. Bonitão soltou outro relincho feliz – Eu também senti a sua falta. – falou novamente fazendo carinho na crina do animal.

Emma sorriu e viu que ele não apresentava perigo aproveitou para dar uma arruma na baia do Bonitão, então saiu para pegar comida e voltou – Aqui! – ela disse colocando mais ração na baia. O cavalo por mais que estivesse adorando o abraço e carinho de sua dona morena, comida era o seu ponto fraco. No segundo seguinte estava ao cocho se deliciando da ração recém-colocada, juntamente com alguns pedaços de legumes.

— Se eu não soubesse que poderia jurar que ele também era seu filho. – brincou Regina acompanhando Emma para fora da baia O que acontece com a maioria aqui na fazenda que tem o estômago como ponto fraco? Não sei Regina, mas com a comida de Eugenia é difícil não ter o estômago como ponto fraco! Nisso você tem razão!

— Só porque ele não resiste a comida? – brincou Emma entrando em outra baia para arrumá-la também, aproveitou para colocar comida. Assim foi fazendo baia por baia – Hey, morena... Venha aqui um instante. – pediu fazendo carinho em uma égua – Quero que você conheça essa moleca brincalhona. – disse sorrindo e olhando vez para a égua e vez para sua esposa.

Os olhos de Regina brilharam diante do animal – Que linda! – exclamou maravilhada – Eu somente a havia visto de longe... Mas agora de perto, ela realmente é linda.

Emma sorriu olhando para a égua – E bem brincalhona. – acariciou a crina Realmente ela é linda! Mas não mais que a minha morena, mente!

— Ela já tem nome? – quis saber dando um tímido passo na direção de sua esposa Espero que ela não avance!

— Vem! – chamou Emma vendo a intenção de sua esposa Vamos fazer essas duas serem amigas!— Ela apesar de brincalhona não é tão brava quanto Bonitão. – Regina apenas ergueu a sobrancelha – Tudo bem, com você ele não é tão bravo, mas quando ele chegou era bastante.

— E você conseguiu abrandá-lo. – deu mais alguns passos até finamente se aproximar por completo.

— Com certeza quem o abrandou foi você. – piscou para sua esposa Assim como abrandou o meu coração! Então Emma, acho que a verdadeira domadora é a Regina! Sem sombra de dúvida mente! Emma pegou a mão de Regina e a colocou sobre a égua – Ela não tem nome ainda.

— Mas acho que você já tem um em mente, não? – disse passando a mão pelo pescoço do animal E um que combine com ela! — Assim como acho que você também não irá vendê-la, pois vi o mesmo brilho nos seus olhos quando você dançou com o Bonitão logo nos primeiros dias.

Emma sorriu abertamente para sua esposa O que posso dizer mente? Ela me conhece muito bem! — Agora você tem poderes telepáticos, morena? – a advogada apena negou com a cabeça sorrindo travessamente – Tudo bem, confesso que você tem total razão no que disse agora.

— Tudo bem, não me importarei em Bonitão ter uma companhia. Pelo contrário, acho que ele ficará feliz. – comentou ainda fazendo carinho no pescoço da égua – Afinal, temos uma “trupe” de cachorros. – sorriu procurando pelos mesmos e viu a maioria brincando entre si – Mas me diga o nome que está pensando em dar a ela?

A loira sorriu e indicou para que saíssem da baia. Fechou o portão – Isso, minha morena, você só saberá na próxima vez que eu for dançar com ela. – piscou e entrou em outra baia Nossa como você foi maldosa agora Emma! Nem tanto mente, apenas dando uma pequena dose do próprio remédio da minha morena!

Regina cruzou os braços a frente de seu peito e bufou contrariada Mas que atrevida! Ah Regina, ela está apenas fazendo você experimentar do próprio veneno! — Sabe que isso não tem graça, deixar uma mulher na minha condição em toda essa ansiedade.

Uma sonora gargalhada ecoou dentro da baia que Emma estava Essa minha morena é uma figura! — Não adianta fazer essa chantagem emocional que eu só conto quando for dançar. – constatou firmemente.

Mais uma bufada saiu dos lábios de Regina que se encostou a uma pilastra e acompanhou, sua esposa, com o olhar, enquanto Emma fazia suas tarefas Pena que estou brava o suficiente para não querer atacá-la, porque se não estivesse eu já teria pulado em cima da minha loira gostosa! — E quando será isso?

— Amanhã. – disse saindo da baia para buscar comida. Assim Regina, como a “trupe” de cachorros, acompanhou sua esposa durante todo o tempo que ela ficou ali trabalhando.

—SQ-

A noite estava linda, apesar da baixa temperatura. Uma leve música enchia o ambiente, juntamente com o burburinho das vozes dos convidados. Risadas ecoavam pelo ambiente. Podiam-se ouvir também algumas risadas infantis. Garçons passavam de um lado a outro servindo bebidas e canapés. Por John, seria servido churrasco, mas Cora disse que não seria de bom tom em uma inauguração.

­— Mas Cora, imagina que sucesso seria servirmos churrasco ao invés daqueles canapés sem graça! – comentou John tentando convencer sua amiga.

Cora e Glinda olharam para o homem – Por meus projetos John! Churrasco está totalmente fora de questão. – retrucou a morena – Sem falar que é completamente fora da etiqueta de inauguração.

— Já imaginou os convidados com as mãos engorduradas por causa da carne e depois tocando tudo aqui dentro? – Glinda levantou a hipótese – Sem falar dos pedaços de gordura ou carne mesmo que irão encontrar, no dia seguinte, espalhados pelo chão.

— Definitivamente churrasco está fora de questão! – disse Cora riscando a opção que o pai de Kathryn havia colocado na lista de possíveis comidas para a inauguração.

John suspirou derrotado – Mas não se preocupe, meu querido, podemos fazer um churrasco com tudo que temos direito quando o bebê de Ruby nascer!

Um imenso sorriso surgiu nos lábios do futuro vovô – Eu já estou arquitetando uma festa para isso. – piscou para as duas mulheres, que soltaram uma gargalhada gostosa.

Mais ao centro da sala principal estavam George, juntamente com Giuseppe, Eugenia e Glinda conversando tranquilamente. Eles estavam sorrindo abertamente. Claro, estavam todos munidos de bebida. Cora havia os levado para conhecerem o escritório todo, depois havia se retirado para cumprimentar os convidados que estavam chegando, assim como John. Os casais estavam usando roupas que combinavam, mesmo sem terem acordado em fazer isso. Sem fugirem da etiqueta, todos estavam vestidos elegantemente para o evento em uma noite fria.

Os quatro conversam e riam sem maiores preocupações. Vez ou outra, Henry, Júlia, Thomaz, Meghan e Violet apareciam para conversarem ou mostrar algo aos avós, mas logo se afastavam para voltarem em sua brincadeira. Todos estavam vestidos elegantes, e protegidos do frio.

Em um canto estava Elsa e Zelena conversando aminadamente com Aurora e Rose, Kristin, Daniel e Killian. A agente do FBI ainda estava de férias, e aproveitando todo o tempo que podia junto a namorada. Eles também estavam vestidos para a ocasião. Mary, com Neal no colo, e David conversando animadamente com Anna e Kristoff se aproximaram do pessoal e já engataram na conversa. Todos com um copo de bebida em mãos, assim como devidamente vestidos para o evento. Neal era a fofura em pessoa, em sua roupinha social, mas bem protegido da noite fria.

Acompanhadas de suas esposas vinham Kathryn, ao lado de uma grávida Ruby. E ao lado delas estava uma orgulhosa Emma, acompanhada de uma Regina sorridente. As duas loiras estavam parecidas em suas escolhas de roupa social, porém Emma estava usando calça, enquanto Kathryn usava saia até altura dos joelhos. Regina optou por um vestido, juntamente com um casaco, enquanto Ruby escolheu um macacão com uma jaqueta por cima. A advogada morena vez e outra olhava para a sua esposa, ela ainda estava maravilhada.

Regina estava terminando de arrumar seu cabelo quando olhou pelo espelho e viu sua esposa saindo do banheiro – Emma! – exclamou surpresa.

A loira se olhou e abriu os braços – Tão feio assim? – perguntou com incerteza em sua voz.

A morena se levantou e caminhou lentamente até a sua esposa. Quando ela sugeriu que sua loira usasse um terno feminino, não achou que Emma a ouvisse – Não! – disse assim que se aproximou – Muito pelo contrário, você está linda! – elogiou maravilhada – Só achei que você não iria acatar a minha sugestão. – sorriu abertamente.

Imediatamente Emma ficou vermelha – Ah eu pensei: Por que não? Mas confesso que não é o meu estilo de roupa. – sorriu de lado.

Regina a olhou safadamente – Bom, quem sabe qualquer dia desses, você não possa usar essa roupa novamente e poderemos fazer algo mais proveitoso... – murmurou arrumando a gola da camisa e depois a lapela do blazer – Porque vendo você assim, já tenho um novo fetiche. – riu arteiramente.

 A loira soltou uma gargalhada gostosa – Adorarei realizar seu fetiche, morena! – disse e se inclinou a frente para selar seus lábios em um beijo amoroso.

John e Cora se dividiam entre os convidados e os familiares. Tudo estava ocorrendo tranquilamente, as pessoas se maravilhavam com toda a decoração do escritório e o que ele oferecia.

— Glinda, minha querida, quanto tempo. – cumprimentou Sidney ao se aproximar da ruiva.

— Sidney! – abraçou o amigo – Quanto tempo mesmo.

— Como estão as coisas? – quis saber ao tomar um gole de sua bebida.

A mulher sorriu vendo seu namorado todo empolgado conversando com a filha e nora ao mesmo tempo em que apontava algo na decoração – Estão ótimas. – voltou seu olhar para o amigo.

— Fico muito feliz em ouvir isso. – sorriu amavelmente – E fico mais feliz ainda que tenha encontrado alguém que mereça seu amor. Alguém que lhe faça feliz. – piscou fazendo a amiga ficar vermelha, mas que tinha um imenso sorriso nos lábios.

— Obrigada. – agradeceu – Mas e você?

Sidney soltou uma risada – Ah Glinda, eu continuou o mesmo. – fez uma pausa com um sorriso arteiro nos lábios – Continuo dando os meus pulos. – piscou mais uma vez. Glinda soltou mais uma risada.

— Ah meu amigo, você não tenho jeito. – comentou ao tomar um gole de sua bebida.

— Eu até tenho jeito... – fez uma pausa suspense e deixou a atenção de Glinda presa a ele – Mas só quando eu morrer. – brincou e riram novamente.

— Achei você. – disse John ao se aproximar, um sorriso estampado em seus lábios ao ver sua namorada sorrindo – Senhor Glass, prazer em revê-lo. – estendeu a mão ao jornalista e futuro candidato a prefeito da cidade.

— Por favor, vamos deixar as formalidades de lado. – pediu ao estender a mão ao arquiteto – Apenas Sidney.

— Então me chame de John. – sorriu mais uma vez – Então o que achou do novo empreendimento que a cidade ganhou? – perguntou orgulhoso de seu trabalho.

O jornalista sorriu – Posso garantir que a cidade ganhou com a vinda de vocês para cá. – tomou mais um gole de sua bebida – E com certeza clientes não faltarão, pois você e Cora acertaram em cheio no atrativo do lugar.

— Fico feliz em ouvir isso. – comentou John tomando um gole de sua bebida – Que o negócio dê bons frutos. – ergueu seu copo, gesto imitado por Glinda e Sidney.

— Torcemos para isso. – disse a ruiva ao brindarem.

— Que seja um sucesso. – desejou Sidney durante o brinde – Bom, se me dão licença eu vou dar mais uma volta e começar a pensar na matéria que irei fazer sobre o seu escritório.

— Fique a vontade. – respondeu John entrelaçando seus dedos com o de sua namorada. Sidney apenas assentiu e saiu perambulando pelos cômodos, conversando com as pessoas.

Assim a noite foi transcorrendo normalmente. Teve um breve discurso de Cora e John, tornando assim a abertura oficial do escritório de arquitetura.

— Então muito obrigada a todos que compareceram. Que a festa continue. – terminou John sua pequena fala, então palmas foram ouvidas.

— Loirão, espero que não tenha nenhuma interrupção... – comentou Ruby olhando ao redor, em tom de brincadeira. Emma apenas a olhou confusa, assim como Kathryn e Regina – Ai gente, lembram quando vocês inauguraram o escritório, e a Lilith apareceu no meio da festa e acabou fazendo um escândalo?

Os olhos de Emma se arregalaram momentaneamente – Nossa, nem me lembrava mais disso. – comentou Não brinca com uma coisa dessas! Não teremos ninguém para fazer escândalo!

— Mas acho que a única pessoa que poderia interromper não poderá. – Regina soltou com um pequeno toque de veneno, chamando a atenção das três mulheres Regina venenosa surge novamente! Nossa mente, nem é para tanto! — Afinal ele também está preso. – piscou e tomou um gole de seu suco.

Daniel juntamente com seu namorado, acompanhados de Elsa e Zelena se aproximaram das quatro mulheres – Gente, eu juro por meus vasos que estava esperando o papai sanguessuga da themônia da Lilith entrar e causar na inauguração, como a filhinha fez... – parou quando sentiu uma cotovelada em sua costela esquerda, então percebeu a gafe que cometeu – Ai Zel, minha Diva Ruiva, desculpe.

 Zelena sorriu – Não se preocupe, não me senti ofendida. Mas confesso que tive essa mesma sensação também. – tomou um gole de sua bebida.

— Vamos brindar! – sugeriu Killian erguendo seu copo, e todos imitaram o homem – A inauguração que não teve invasão! – brindaram ao mesmo tempo em que riram – E claro, ao sucesso do novo empreendimento! – brindaram mais uma vez.

— Senhoras e senhores! – chamou John chamando a atenção de todos – Gostaria de pedir mais um minuto de sua atenção e nos acompanhar até o lado de fora por alguns minutos apenas, pois Cora e eu ainda temos mais uma coisa a lhe mostrarem. – anunciou e caminhou com Cora ao seu lado – Prometo que será rápido e então poderemos voltar ao calor daqui de dentro. – riu.

— Com muito prazer lhes apresento... – começou Cora assim que parou ao lado de um pano que cobria uma placa fixada na parede de entrada, segurou uma ponta.

— Casa de Arquitetos! – completou John, que também segurava outra ponta do pano, e juntos puxaram o tecido, deixando a mostra à grandiosa placa feita de madeira. Giuseppe fez questão em dar esse presente aos dois. A placa era toda ornamentada e em letras garrafais estava escrito Casa de Arquitetos, e em letras menores e abaixo Arquitetura & Design— Declaro oficialmente aberta. – terminou. Imediatamente aplausos explodiram.

— Vamos voltar para dentro que o frio está grande! – brincou Cora envolvendo seus braços ao redor do braço de George.

— Por favor. – brincou John passando o braço ao redor dos ombros de Glinda. Sem precisar dizer duas vezes todos os convidados voltaram para dentro do prédio, dando continuidade a inauguração. Sem pressa a noite transcorreu até não restar mais um convidado ao final da festa.

—SQ-

— Bom dia David! – cumprimentou Emma assim que se aproximou do loiro.

— Ah oi Emma, como vai? – respondeu de volta a olhando brevemente, pois voltou sua atenção a Wendy – Isso agora dê a volta, assim mesmo... Muito bem! – disse para a menina – Vamos lá, quinze minutos de intervalo e depois retomamos. – dispensou brevemente os meninos.

— Como estão as coisas? – quis saber olhando os meninos indo cuidar dos cavalos e conversar coisas de adolescentes.

— Estamos treinando forte, afinal a competição de Indiana está chegando. – respondeu David – Afinal, essa competição é o nosso objetivo principal da temporada.

— Sim. – concordou Emma E eu acabei esquecendo-a! Também Emma, com tanta coisa em mente, coisas que aconteceu e acontecendo é normal! Você tem razão mente!— Está mais ou menos tudo dentro do que planejamos para essa temporada, não?

O loiro assentiu com a cabeça – Um ou outro resultado que saiu da curva, mas tudo que colocamos como objetivo esse semestre está dentro do que planejamos.

— Muito bom! – concordou Emma mais uma vez, satisfeita.

— Você irá junto? – ele quis saber.

Emma ficou pensativa por alguns segundos – Eu irei conversar com Regina, mas é quase certeza que iremos... – fez uma pausa Porque se depender de Henry já estamos lá! E será bom sairmos todos juntos assim! — Mas não se preocupe, eu irei organizar tudo. Depois você me passa as inscrições.

— Sim passo, as inscrições só começam daqui a dois dias. – explicou David – Eu irei conversar com a equipe e farei as inscrições.

— Sem problema. – Emma olhou ao redor, soltou um suspiro de tranquilidade – Depois te aviso um horário para nos reunirmos para conversarmos e acertamos os detalhes a competição. – disse ao arrumar o chapéu em sua cabeça – Agora preciso conversar com Whale e saber do breve relatório dos cavalos. – olhou para o chão e viu Rapaz sentado ao seu lado Ah que ele não se cansa de ficar ao meu lado! Isso sim que é um fiel escudeiro! Com certeza mente! — Vamos Rapaz que ainda temos muito chão para andar. – brincou. Acenou para o amigo e saiu na direção do consultório do outro veterinário. Rapaz prontamente estava ao lado da loira mais uma vez.

— Até. – David se despediu, rindo do cachorro fielmente ao lado de Emma – Pessoal vamos lá! O descanso acabou. – chamou o pessoal de volta – Vamos retomar da segunda parte, mas quero atenção aos detalhes e atenção máxima a correção dos erros. – explicou – Arthur, você começa daquele lado... – apontou para o lado que queria – Ana, você ali, e mais atenção quando puxar para o lado esquerdo que ainda está muito brusco. – informou e a menina assentiu – Wendy e Peter foco, vocês tem que passar tranquilidade para os cavalos e principalmente segurança. – os dois assentiram com a cabeça – Lancelot e Mérida, eu quero vocês, primeiro fazendo os movimentos sem os cavalos, atenção máxima aos detalhes, então só depois montem nos cavalos e executem os mesmos movimentos.

— Tudo bem. – disse a jovem ruiva empolgada, apesar da exaustão do treino.

— Vamos que Indiana nos espera. – animou David empolgado.

—SQ-

— Aurora! – disse Emma ao se aproximar da engenheira. Rapaz sempre ao seu encalço.

— Emma! – respondeu a morena tirando seus olhos da planta do futuro escritório – Como vai?

— Bem, resolvendo pequenos assuntos pela fazenda. – respondeu a loira olhando para a fundação de onde iria ser levantado o escritório – Está rápida a obra, achei que estivessem terraplanando ainda.

Aurora sorriu travessamente – Emma, querida... Isso, nós fizemos logo que você nos autorizou a começar a obra do escritório.

— Oh! – foi o que conseguiu responder – Isso que eu chamo de eficiência. – brincou – E a obra de ampliação? – quis saber mais uma vez.

— Entramos na reta final da construção. – informou Aurora – Se tudo correr dentro do que planejamos, mais dois ou três meses e então estará pronta para mobiliar e decorar.

— Muito bom. – disse Emma olhando para o pessoal trabalhando.

— Mas assim que der passe lá e lhe mostro os nossos avanços. – pediu a engenheira.

— Passarei. – confirmou Emma – Bom, agora preciso ir... Ainda preciso conversar com a Rubs. – informou já andando, Rapaz ao seu encalço mais vez – Até mais Aurora.

— Até. – se despediu Aurora voltando sua atenção para o projeto do escritório.

—SQ-

— Eita! – disse Emma assim que abriu a porta da casa principal, Ruby ao seu lado – Que caixas são essas? – perguntou passando entre as mesmas Não parecem coisas minhas! Então Regina não está te colocando para fora! Ai mente, nem brinca com uma coisa dessas!

— Ah são minhas. – respondeu John do alto da escada, descendo com mais uma caixa em mãos – Eu estou de mudança. Agora com o escritório inaugurado, a minha casa também ficou pronta. – disse ao colocar a caixa no chão – Não tinha muito para reformar. – explicou e a loira assentiu com a cabeça.

— Quer ajuda? – ofereceu Emma.

— Sim, por favor. – aceitou John – Eu vou buscar as minhas duas malas lá no quarto, você pode começar a levar as caixas para o carro.

Sem dizer nada a loira pegou uma caixa e levou para o carro do pai de Kathryn – Ele irá fazer falta. – comentou Emma assim que colocou a caixa dentro do porta-malas que Ruby havia aberto.

— Sim. – comentou a veterinária, levemente triste, mas entedia completamente seu sogro, acompanhando a loira para dentro da casa para pegar a outra caixa – Mas isso não nos impede de fazer visitas. – sorriu.

— Principalmente da parte dele quando o neto nascer. – completou Emma carregando outra caixa na direção do carro.

— Você pode ter certeza de que virei visitar os meus netos todos os dias. – falou John atrás das duas mulheres com suas duas malas – Afinal, é aqui na fazenda que todos os meus netos moram, ou pelo menos a maioria, já que Violet mora lá na cidade. – colocou as malas dentro do carro, no banco traseiro. Mais duas viagens e todas as coisas de John estavam dentro de seu carro.

— Acho bom você sempre aparecer. – disse Eugenia colocando a segunda garrafa de café sobre a mesa, a qual já estava todos sentados para degustarem do café da tarde.

— Com certeza eu aparecerei. – comentou John se servindo do líquido preto. Assim continuaram conversando e até finalmente John subir no carro e partir para sua nova casa, mas não se despedir de sua família.

—SQ-

— Morena? – Emma chamou ao bater a porta do escritório e entrar. Regina sorriu erguendo sua cabeça do contrato que estava lendo Como ela consegue ser linda sem fazer nenhum esforço? É dela isso, Emma! Com certeza é!

— Sim? – respondeu colocando o contrato sobre a mesa Será que aconteceu alguma coisa? Espero que não!

Emma se sentou a sua frente – A competição de Indiana está chegando... – foi direto ao assunto – Ela é a mais importante da temporada, além de ser um pouco mais extensa que as demais. – continuou enquanto Regina apenas ouvia Vamos ao que interessa! — Então eu gostaria de saber se você e as crianças gostariam de acompanhar a equipe nessa competição.

— Quando será? – perguntou interessada Olha que eu gostei da ideia da viagem!

— Na semana depois do dia de Ação de Graças. – respondeu a loira, então seus olhos se arregalaram Ai merda! Esqueci desse feriado! — O que me fez lembrar de que não está longe e ainda não planejamos nada.

Regina também abriu os olhos, surpreendida Eu também esqueci! — Você tem razão... Depois eu converso com minha mãe e Eugenia e vemos o que faremos. – falou – Agora quanto a competição, vamos perguntar para as crianças e saber o que elas acham, porque eu gostei da ideia. – sorriu.

— Tudo bem, daqui a pouco Katy chega com elas e saberemos o que elas acham. – sorriu arteiramente – Acho que elas também não irão reclamar de viajar. – riu juntamente com sua esposa Principalmente Tom que não precisará ir para a escola por alguns dias! Mas depois iremos recuperar esses dias perdidos, Emma! Com certeza mente!

Emma se levantou Vou surpreendê-la! — Vamos? – convidou. A advogada apenas a olhou, confusa Para onde? — Eu vou dançar. – piscou. Um imenso sorriso aberto surgiu nos lábios de Regina, que sem pensar duas vezes se levantou e acompanhou sua esposa até o cercado. Claro que Rapaz e Lola, e todos os outros cachorros acompanharam as duas mulheres. Apenas Rapaz acompanhou a loira, enquanto o restante do grupo canino ficou juntamente com Regina. Não muito tempo depois apareceram Cora, Eugenia e George, pois eles estavam na cozinha quando as duas mulheres passaram e anunciaram que iriam fazer.

Minutos depois Emma surgiu conduzindo a égua sapeca que estava aos poucos estava conseguindo amansá-la. Rapaz todo serelepe ao lado de Emma, ia brincando com a égua no caminho para o cercado. Em um comando de Emma, Rapaz foi se sentar ao lado de Lola – Mas esse Rapaz é mesmo o fiel escudeiro de Emma. – comentou Cora sorrindo.

— Sim, tanto ele quanto Lola. – disse Regina fazendo carinho na cabeça dos dois cachorros, o restante com ciúme também se aproximaram e pediram atenção da morena. Não se contento a advogada fez carinho em todos, e por fim Lady acabou se deitando entre seus pés, já que Emma havia levado uma cadeira para ela se sentar. Princesa se deitou ao lado de uma perna, enquanto Lola se deitou do outro lado, e Rapaz ao seu lado. Allison se deitou debaixo da cadeira, Eva se deitou junto com sua irmã, e Ortiz se deitou ao lado de George Ah essa minha “trupe” de cachorros são todos muito sem vergonhas e figuras raras!

Apesar de a temperatura estar levemente mais baixa, ainda estava agradável ficar em campo aberto. O céu estava nublado, mas não havia nenhum sinal de que iria chover.

— Olhem eles ali! Achamos todos! – anunciou Kathryn juntamente com Ruby e as quatro crianças – Olha, Emma vai dançar.  – mal anunciou e as crianças imediatamente saíram correndo na direção dos avós e de Regina. Os cachorros fizeram festa para as crianças.

— Ai que legal, vou ver a mãe dançando novamente. – disse Júlia com os olhos vidrados no cercado. Ela havia abraçado e beijado todos, e por último dado um beijo em Regina e se sentou ao lado de Rapaz e Lola. O cachorro, muito descaradamente já se aconchegou no colo da menina Como esse cachorro é safado! Nada Regina, ele é muito esperto isso sim!

— Sim! – concordou Henry se sentando ao lado de seu avô, depois de abraçar de beijar todos. Ortiz acabou se deitando ao seu lado. Thomaz sentou ao lado de seu irmão, assim que deu beijos e abraços a todos. Meghan também não se fez de rogada ou tímida e deu beijos e abraços em todos e acabou se sentando ao lado de Júlia, deixando Lola entre elas, e imediatamente Luna deitou em seu colo Outra esperta, mente? Pode apostar que sim! Kathryn foi rapidamente para o consultório de Ruby buscar uma cadeira para sua esposa. E por fim, estavam todos ali reunidos para ver Emma dançar novamente.

— Ela já deu um nome para a égua? – quis saber Ruby olhando Emma se preparar.

— Disse que sim, mas que só saberíamos depois que ela terminar de dançar hoje. – explicou Regina com o olhar fixo em sua esposa. Viu-a arrumar o chapéu e respirar fundo para começar a dançar Ai esse chapéu me causa “coisas”! Sei que tipo de coisas ele causa! Essas mesmas, mente!

— Então ela não será vendida? – perguntou Kathryn também com a atenção voltada para o cercado.

George soltou uma pequena risada – Quando Emma dá um nome para o cavalo ou égua, pode ter certeza que eles não estão nos catálogos de venda e nem para o uso interno da fazenda.

— Oba! Mais um cavalo para aprendermos a andar. – comemorou Henry atento a conversa, mas sem perder sua mãe loira dentro do cercado.

Emma segurou a corda que estava amarrada ao cabresto da égua, e sem pressa começou a andar para o centro do cercado, ao mesmo tempo em que dava corda e deixando a égua andar quando quisesse. Abaixou-se assim que parou ao centro do cercado e observou o animal. A égua apenas observava a loira, então sem aviso começou a trotar calmamente, e como estava com uma corda amarrada ao seu cabresto, seu trote era feito em círculos.

A loira se levantou e soltou mais ainda a corda para que a égua andasse mais livre, enquanto apenas observava o comportamento do animal. Quando achou que a égua já havia trotado o suficiente, Emma começou a puxar levemente a corda, a trazendo para perto de si, até ficar a meio metro de frente ao animal. A égua parou e apenas observou Emma, que lentamente foi se aproximando com sua mão estendida Sem pressa e com muita calma! Amiga, garota!

Sapecamente a égua soltou um relincho e saiu de lado se afastando de Emma. A corda foi solta enquanto a égua se afastava e Emma, sorrindo, deixava a égua fazer o que queria, pois ela percebeu que o animal estava apenas brincando – Sapeca mesmo. – mais uma vez ela puxou a corda, diminuindo o tamanho e deixando o animal bem perto dela. Levantou a mão calmamente e a colocou sobre o nariz e fez carinho. Foi passando sua mão pelo pescoço então pelas costas, e instintivamente deitou sua cabeça na lateral do corpo da égua enquanto seu braço fazia carinho no lado contrário da égua. Então Emma se afastou para trás do animal, dando corda e com delicadeza puxou a corda fazendo com que a égua girasse para a direita. Sem dar tempo, ela se aproximou novamente da égua e fez mais carinho no nariz. A égua abaixou a cabeça e começou a comer a grama do cercado. Emma voltou a andar e suavemente puxou a corda, fazendo com que a égua virasse, enquanto ia enrolando a corda extra em suas mãos.

Rapaz, apesar de estar no colo de Júlia, acabou se levantando e correndo na direção da égua. A menina até tentou segurá-lo, mas não conseguiu – Hey Rapaz! – exclamou Emma surpresa ao ver o cachorro ali. Ele balançando o rabo ficou de frente para a égua, se aproximou e assim que o animal se abaixou Rapaz se afastou. Emma soltou um pouco da corda até encostar no chão, a deixando bamba. Rapaz arteiramente deu dois pulos a frente e se aproximou novamente e mordeu a corda que estava encostada no chão. No momento que mordeu a corda, a égua abaixou a cabeça e ele imediatamente soltou e deu alguns passos para o lado, se afastando. Emma riu dos dois Esses dois são duas figuras! O pessoal apenas observava, rindo também da cena. Regina aproveitou e tirou o celular do bolso começando a filmar toda aquela cena.

Emma deixou a ponta da corda solta e a balançou atiçando o cachorro, Rapaz arteiramente correu atrás da ponta, mas não alcançou. Quando a ponta da corda finalmente pousou no chão, ele se aproximou e a mordeu para em seguida puxá-la. Enquanto puxava a corda andava para o lado, se afastando da égua, que estava parada comendo grama do cercado. Sorrindo travessamente Emma soltou de vez a corda, Rapaz imediatamente começou a puxá-la, fazendo com que a égua caminhasse. Quando percebeu que teve sucesso, ele puxou novamente para trás, e a égua continuou andando para frente. Emma apenas acompanhava com um sorriso nos lábios. Rapaz parou e abaixou a parte da frente, enquanto seu rabo balançava de um lado a outro. Soltou a corda e fugiu para trás, brincalhão. A égua se abaixou e voltou a comer a grama do cercado. Sem pressa, Emma se abaixou e pegou a corda que estava no chão. Lentamente começou a puxar a égua para a esquerda, enquanto Rapaz estava parado apenas observando.

— Acho que Emma ganhou um ajudante. – brincou Ruby rindo da travessura do cachorro.

— Até eu queria um ajudante assim. – disse Cora rindo, mas sem tirar a atenção do cercado.

— Rapaz! Vem aqui! – chamou Júlia, mais alto e imediatamente o cachorro saiu correndo até a menina, deixando Emma e a égua sozinhas novamente. A loira foi encurtando a corda até se aproximar novamente do animal. Assim que se aproximou fez carinho novamente. Então largou de vez a corda no chão. Ao se ver livre a égua saiu correndo para longe da loira de forma brincadeira. Emma riu e apenas acompanhou a égua com o olhar, e quando achou que havia a deixado livre o suficiente segurou a corda e então desamarrou do cabresto. Novamente a égua saiu correndo e Emma apenas acompanhou ao lado, correndo também. E assim que tinha oportunidade ajoelhava um joelho no chão, tentando parar o animal apenas com o gesto, que como se entendesse a égua parava e a olhava a loira. De uma pequena bolsa amarrada na cintura, Emma tirou um pouco de ração entregou ao animal, que comeu. Mais uma vez Emma deu um comando para que a égua saísse trotando novamente, enquanto ela acompanhava e assim foi repetindo todo esse processo até que finalmente ela parou ao centro bruscamente e a égua parou imediatamente.

Levantou-se sem pressa, pescou um pouco de ração da pequena bolsa e deu a égua. Ela comeu imediatamente, enquanto as duas mãos de Emma pousaram uma de cada lado da cabeça e ali fez carinho – Vamos dar mais uma volta. – falou e deu o comando para que a égua voltasse a caminhar pelo cercado, enquanto a loira a acompanhava – Acho que por hoje chega. – comentou e se aproximou do animal. Nesse meio tempo havia pegado a corda do chão e sem movimentos bruscos amarrou-a ao cabresto. Deu mais um pouco de ração e então começou a caminhar na direção da saída do cercado.

Regina, juntamente com as crianças, se levantou, esperando a loira se aproximar juntamente com a égua. Elas vinham caminhando na direção deles – Qual o nome dela? – Tom quis saber assim que sua mãe loira se aproximou Rápido no gatilho!

— Pode começar a falar senhora Emma Swan-Mills. – intimou Regina Porque a ansiedade está muito grande! — Você me prometeu que iria falar qual o nome dela depois que terminasse de dançar... – explicou – Pois bem, já terminou e agora você pode nos dizer qual o nome dela.

Emma soltou uma gargalhada com a intimação que recebeu de sua esposa Olha essa minha esposa! Adoro quando minha morena está toda autoritária! — Sim morena, eu prometi e eu vou falar... – fez uma pausa dramática.

— Por meu café menina Emma fala logo! – exclamou Eugenia ansiosa.

A loira olhou para seu filho Henry – Garoto, você se lembra como chamava a égua namoradinha de Spirit? – perguntou.

Imediatamente os olhos do menino se arregalaram felizes – Sim, eu lembro.

— Você quer dizer qual é? – quis saber ainda olhando para o menino, que apenas assentiu com a cabeça – Então qual é o nome dela?

— É Chuva! – disse feliz – A namorada de Spirit se chama Chuva.

— Esse vai ser o nome dela? – perguntou Meghan olhando para a égua. Apesar de gostar de cachorros, ela estava achando a égua linda, assim como achava Bonitão lindo.

Emma assentiu com a cabeça – Sim... Já temos um Spirit. – explicou – Tudo bem que ele é um pônei, mas já temos... Então achei esse nome muito a cara dela, uma vez que ela é toda peralta como a égua do desenho. Tudo bem, que ela é brava também, não que essa menina aqui... – fez carinho no pescoço da égua – Não é quando quer. Principalmente no começo, mas agora está um pouco mais calma.

— Gostei! – disse Ruby sorrindo – Acho que combina com ela. – foi se aproximando e sem movimentos bruscos colocou sua mão no pescoço do animal e fez carinho. Apesar da veterinária ter feitos os exames necessários, só conseguiu porque Emma estava junto.

Um barulho estranho chamou a atenção de todos – Emma, isso foi o seu estômago? – quis saber George já rindo.

— Não! – ela respondeu olhando todos, então viu Thomaz vermelho de vergonha – Acho que já achei de quem foi. – comentou sorrindo.

Antes que ele pudesse se defender, outro barulho de estômago roncando fora ouvido – Não foi o meu dessa vez. – o menino mais novo se manifestou imediatamente.

— Foi o meu! – disse Henry sorrindo orgulhoso. Aquilo fez todos rirem.

— Realmente não negam serem meus filhos. – brincou a loira e como que atendendo a um pedido o seu próprio estômago reclamou de estar vazio Como não negam! Pois o meu próprio estômago deu o ar da graça!   

— Com certeza não negam serem seus filhos mesmo. – concordou Kathryn quando finalmente conseguiu para de rir, assim como todos.

— Então vou preparar o jantar antes que mais estômagos reclamem que estão vazios. – anunciou Eugenia.

— Vamos que eu ajudo. – se voluntariou Cora, passando o seu braço no braço oferecido de George, e assim os três caminharam na direção da casa principal. Ruby, Kathryn e Meghan caminharam na direção do consultório para guardarem a cadeira e fechá-lo. Luna as acompanhou toda feliz ao lado da menina.

Já a família Swan-Mills caminharam na direção do estábulo para cuidar de Chuva, e eles foram acompanhados pelo restante dos cachorros.

—SQ-

— Meninos, o que vocês acham de viajarem para Indiana? – quis saber Emma, assim que terminaram de jantar, olhando para os três filhos.

— O que vamos fazer em Indiana? – perguntou Júlia ao terminar seu suco.

Imediatamente os olhos de Henry brilharam – Nós vamos para a competição? – perguntou ansioso – Eu quero ir.

— Sim garoto. – confirmou Emma sorrindo, então olhou para sua filha Ah esse garoto não perde uma! — Tem uma competição importante em Indiana, Jú. Sua mamãe e eu gostaríamos de saber se vocês querem de ir junto com a equipe.

— Vocês vão com a gente também? – perguntou Thomaz.

— Sim, meu filho. – respondeu Regina, assim que terminou seu suco.

— Então eu quero ir. – confirmou Thomaz tomando um gole de seu suco.

— Jú? – perguntou Emma olhando para sua filha.

A menina olhou para sua amiga, então olhou para sua mãe loira – A Meggie por ir junto com a gente?

— Isso vai depender de Ruby e Katy. – respondeu Regina olhando para as duas mulheres – Então?

— Vamos minha loira estonteante? – pediu Ruby empolgada. Emma soltou uma risada para a amiga, pois a veterinária estava pior que Henry.

Kathryn estava levemente receosa quanto a viagem, então olhou para sua filha e percebeu que a menina também queria ir junto – Quem sou eu para negar? – brincou – Vamos todos para Indiana.

— Oba!! – exclamaram todas as crianças ao mesmo tempo.

— Quando é a viagem? – quis saber a loira advogada.

— Na semana depois do Dia de Ação de Graças. – respondeu Emma.

— O que me fez lembrar... – comentou Regina olhando para Eugenia e Cora – Precisamos pensar o que vamos fazer nesse dia.

— Sim minha filha... Eu já havia comentado algo com Eugenia sobre isso, mas agora no decorrer dos dias planejamos melhor. – sugeriu Cora – Pode ser?

— Sim mamãe. – concordou Regina – Avise David que dessa vez teremos mais pessoas nessa viagem. – piscou para sua esposa. Emma apenas sorria vendo a felicidade nos rostos das crianças Essa viagem será inesquecível! Com certeza será!

—SQ-

— Boa tarde. – cumprimentou Ruby assim que viu os mesmos agentes de alguns dias atrás.

— Boa tarde senhora Lucas-Midas. – cumprimentou Carmen – Como tem passado? – perguntou educadamente.

— Um pouco ansiosa para saber a resposta do juiz. – respondeu Ruby indicando para que eles entrassem no consultório – Por favor, sentem. – ofereceu – Aceitam um pouco de água? Café? – ofereceu mais uma vez. Carmen apenas negou com a cabeça e sorriu em agradecimento.

— Gostaria de um pouco de água, se não se importar. – pediu Marcus. Ruby assentiu e entregou um copo com água para o homem.

Ruby suspirou assim que se sentou – Creio que vocês tem a resposta do juiz para o nosso pedido de adoção.

— Sim, temos. – respondeu Carmen indicando sua pasta – Sua esposa?

— Ela está na cidade, trabalhando em um caso recente. – respondeu – Mas se vocês quiserem eu posso telefonar, em questão de minutos ela estará aqui.

— Não precisa. – respondeu a mulher – Viemos apenas entregar o envelope com a resposta da juíza. – informou procurando em sua pasta de couro pelo envelope com a todos os papéis do caso – Já estamos de saída, temos outro lugar aqui perto para visitar.

Ruby apenas ergueu a sobrancelha – Se vocês só vieram entregar a resposta, isso me leva a concluir que as notícias são boas. – falou abrindo um sorriso ao ver que a agente também sorriu. Imediatamente juntou suas mãos sobre seu peito em felicidade – Por que se as notícias não fossem boas, você teriam falado que iriam levar a minha filha.

— A juíza ficou muito impressionada com o caso de vocês. – continuou a agente achando o envelope dentro da pasta – Ela estudou tudo minuciosamente como de costume e tudo que o envolvia, inclusive leu sobre a adoção anterior e o trágico desfecho. – entregou o envelope com todos os papéis para Ruby – Ela leu as entrevistas, nossos relatórios. – fez uma pausa - Geralmente a juíza leva alguns dias refletindo para dar o veredito final, mas no caso de vocês, ela o leu de manhã e a noite já tinha um veredito.

As mãos da veterinária pegaram o envelope, e imediatamente começaram a tremer – Desculpe, é um pouco de nervosismo.

— Sem problema, isso é normal. – comentou o outro agente.

— Então posso concluir que o veredito foi a nosso favor? – perguntou Ruby, quase afirmando, seu olhar fixo no envelope, sem coragem de abri-lo.

— Sim, senhora Lucas-Midas. – confirmou Carmen – A juíza ficou muito contente com as condições que vocês ofereceram para Meghan, tanto material quanto emocional. Além de todo o suporte por parte de todos que aqui vivem.

Ruby rapidamente abriu o envelope tirando a documentação que oficializava a adoção de Meghan, assim como uma carta escrita pela própria juíza com sua declaração – Eu ainda não acredito que Meghan é oficialmente minha filha. – sorriu em meio as lágrimas de felicidade após ler o documento.

— Acredite. Meghan é oficialmente sua filha e de sua esposa. – disse Carmen se levantando – Bom, nosso trabalho aqui está feito. – olhou para o outro agente que também se levantou, assim que pegou os papéis que havia indicado para que Ruby assinasse – Desejo muita felicidade e boa sorte nesta nova jornada de suas vidas. – se despediram e Ruby voltou a se sentar em sua cadeira, assim que os agentes saíram do consultório. Suas mãos ainda tremiam de nervosismo. Mas seu sorriso não saia do rosto.

Soltou um suspiro para se acalmar pegou o telefone e ligou para sua esposa – Vem para a fazenda imediatamente! – disse assim que Kathryn atendeu e o desligou. Pegou o envelope e saiu em disparada para a casa principal.

— Rubs? – chamou Emma ao ver a amiga saindo com pressa do consultório – Está tudo bem? Vi os agentes saindo do consultório agora a pouco.

— Sim. – disse juntamente com um imenso sorriso nos lábios – Meggie é oficialmente minha filha. – contou e em seguida foi abraçada por Emma – Ela é minha filha. – murmurou e deixou as lágrimas saírem de seus olhos.

— Parabéns! – disse Emma emocionada, ainda abraçada a sua amiga Que notícia maravilhosa! — Vamos que você precisa contar os outros. – soltou do abraço e puxou a amiga pela mão na direção da casa principal E principalmente contar para Meghan!

— Ruby! – chamou Kathryn esbaforida da porta principal. Ela havia feito o caminho em tempo recorde, com certeza levaria alguma multa por excesso de velocidade ou por passar em sinal vermelho. Mas nesse momento ela pouco estava se importando com isso.

— Aqui na cozinha. – respondeu Regina assim que escutou a amiga chamando pela esposa Ela irá cair para trás com a notícia! — Estamos todos aqui na cozinha.

— Por meus casos, está tudo bem? – perguntou entrando feito um tiro e se agachando a frente de sua esposa, que estava sentada na cadeira – Você está bem? É alguma coisa com o baby? Meggie? – disparou as perguntas e Ruby apenas negava com a cabeça – Então o que aconteceu para você me ligar daquele jeito?

— Isso! – respondeu e mostrou o envelope – Isso aqui aconteceu.

Kathryn apenas olhou, curiosa, o envelope, então viu o brasão do estado estampado no papel – É o que estou pensando? Tem ligação com nosso pedido de adoção?

— Sim. – disse Ruby, sorrindo feito boba – Apenas abra e leia.

A trêmula mão de Kathryn pegou o envelope e o encarou por alguns segundos então o abriu tirando os papéis com a resolução da juíza – Meggie é oficialmente nossa filha? – perguntou com os olhos úmidos. Ruby apenas assentiu com a cabeça, deixando seus olhos umedecerem novamente. Olhou os papéis e viu que tinha uma carta – Uma carta... – comentou e limpou a garanta para lê-la e voz alta.

Prezadas Senhoras Lucas-Midas!

Não é meu feitio em escrever cartas aos pais e mães adotivos, mas nesse caso em específico, eu não consegui não me manter quieta. Este foi o meu primeiro caso, assim que assumi o lugar do juiz Patrick Oliver. Ele foi o meu mentor, e uma pessoa a quem admiro muito por todo o trabalho feito e sua humanidade em analisar cada caso. E espero seguir os passos dele e ter a sabedoria suficiente para tomar as melhores decisões.

Assim que comecei a ler o caso de vocês, o meu assistente comentou o ocorrido da adoção anterior. Eu fiquei extremamente triste ao saber o que havia acontecido a essa menina. O que havia acontecido a Meghan. Nenhuma criança deveria passar por esse tipo de situação, mas infelizmente são acontecimentos que não temos controle. As vezes penso que se passamos por essas diversidades, algo melhor está por vir.

E esse melhor apareceu! Esse melhor é você e sua esposa, que mesmo esperando um bebê ainda tem amor o suficiente para dividir e querer mudar o mundo de mais uma criança.

O juiz Patrick Oliver sempre disse “Para adotar uma criança antes de tudo é preciso preparar o coração, pois é verdade: ele será filho do nosso coração!” E eu acredito verdadeiramente nisso.

Uma família não é apenas unida pelo laço de sangue. Mas também pelos compromissos sentimentais que determinam o valor de uma família. Uma família é feita pelo amor. É uma colcha de retalhos, por serem diferentes e não relacionados pelo sangue, mas sim costurados e unidos pela linha feita do amor.

Nem tudo serão flores, afinal criar filhos nunca é uma tarefa fácil. Terão momentos maravilhosos, assim como terríveis, afinal adolescência é uma fase muito complicada. Mas desejo toda a sorte a vocês duas agora nesse novo ciclo que se inicia em suas vidas. Desejo muito amor para que possam enfrentar os obstáculos que surgirão, e que sempre mantenham esse forte laço do amor!

Que o mundo tenha mais pessoas como vocês. Pessoas que em pequenos gestos mudam para sempre o mundo de uma criança! Se cada um fizesse um pequeno gesto como esse, com certeza teríamos mais mundos modificados!

Parafraseando mais uma vez meu grande amigo Patrick “Adotar é acreditar que a história é mais forte que a hereditariedade, que o amor é mais forte que o destino!” – juíza Margaret Hayes.

— Temos que contar para Meghan. – comentou Ruby limpando as lágrimas que havia descido por suas bochechas.

— Vamos buscar a nossa filha. – Kathryn se levantou imediatamente. Ruby estava ao seu lado no segundo seguinte – Nós já voltamos. E traremos nossos sobrinhos. – saíram pela porta que dava para dentro da casa Elas merecem toda essa felicidade! Com certeza mente!

—SQ-

— Tia Katy! Tia Ruby! – exclamaram Thomaz e Henry assim que viram as duas mulheres – Cadê nossas mães? – quis saber Júlia assim que se aproximou com Meghan ao seu lado.

— Elas estão na fazenda. – respondeu Kathryn – Não se preocupe, está tudo bem. – completou.

 - Viemos buscar vocês, porque temos uma notícia para Meggie. – explicou Ruby, seu sorriso ainda estampado em seus lábios.

— Que notícia? – perguntou a menina em questão, curiosa.

— Acabamos de receber a resposta da juíza com relação ao pedido de sua adoção. – informou Kathryn. Olhando e sorrindo para a filha.

Imediatamente os olhos da menina se arregalaram – Ele foi negado? Eu terei que voltar para o orfanato? – de arregalados eles ficaram úmidos no segundo seguinte.

— Muito pelo contrário Meggie... – disse Kathryn voltando a se emocionar, e se abaixou para ficar na altura da filha. Ruby também se abaixou – Você não voltará para o orfanato. Não mais. Você ficará conosco para sempre.

— Você é oficialmente nossa filha. – completou Ruby sorrindo feliz. Meghan fechou os olhos e deixou as lágrimas escorrerem, assim como toda a ansiedade que sentiu durante todos aqueles dias, além de muita insegurança e medo por não ser adotadas pelas duas mulheres.

— Então... – disse assim que abriu os olhos vendo as duas mulheres a sua frente, um tímido sorriso em sues lábios, e seus olhos úmidos – Agora finalmente eu posso chamá-las de mãe... – falou apontando para Ruby – E mamãe? – apontou para Kathryn.

As duas mulheres sem responder nada apenas abraçaram a menina – Claro que pode, minha filha. – disse Kathryn feliz.

— Eu vou adorar você me chamando de mãe. – falou Ruby deixando a emoção correr solta.

— Eu queria tanto ter chamado vocês assim... – comentou Meggie ainda abraçada as duas mulheres, suas lágrimas descendo pelas bochechas – Mas eu estava com tanto medo da adoção não dar certo, que... – soltou um soluço – Que eu não queria me machucar mais... – outro soluço – Por isso que eu não chamei vocês antes de ame e mamãe...

Ruby tinha a voz embargada pela emoção, mas mesmo assim se forçou a dizer algo – Agora você pode sem medo nos chamar de mãe e mamãe. – sua voz estava rouca pelo choro. Apertou mais ainda sua filha e esposa no abraço.

As três mulheres sentiram três pares de braços as abraçando momentos depois – Fico feliz que tudo deu certo e que você agora faz parte da nossa família oficialmente. – disse Júlia, que também havia deixado as lágrimas rolarem pelo rosto. Abraçava fortemente a amiga.

— É! Nossa família. – comentou Thomaz sorrindo feliz, com a cabeça encostada no ombro de Ruby. A veterinária apenas inclinou a cabeça par ao lado, apoiando na cabeça do menino.

— Nossa grande família. – disse Henry sorrindo também. Ele recebeu um beijo de Kathryn.

— Então vamos para a fazenda que hoje vamos comemorar. – comentou Kathryn abrindo a porta traseira do carro para as crianças entrarem.

— Eba! – as crianças comemoraram.

—SQ-

— Bom dia doutora! – cumprimentou Emma assim que abriu a porta e deixou sua esposa entrar Hoje é o dia!

— Bom dia Emma! Regina! – Emilie cumprimentou de volta – Como estão? – fez uma breve pausa – Já faz um mês desde a última consulta? Como passou rápido. – perguntou mais para si.

— Sim. – respondeu Emma ao se sentar E estamos prontas para sabermos qual o sexo dos nossos bebês!

Regina se sentou na outra cadeira a frente da médica Espero que meus bebês não sejam tímidos, pois não sei se aguento ficar mais uma semana, ou quinze dias para saber qual o sexo! — Estamos bem, mas ansiosas para saber se hoje conseguiremos ver o sexo dos bebês.

— Espero que os bebês estejam bem exibicionistas hoje, pois facilitará e muito. – brincou a médica então fez as perguntas de costume, anotando tudo, além de todos os exames de praxe – Então vamos para o momento que estão ansiosas para saber. – disse se levantando e indicando para Regina ir se trocar.

— Vamos! – disse Regina indo para trás do biombo. Após trocar de roupa se deitou na maca. Imediatamente Emma estava o lado de sua esposa, segurando a sua mão Vamos lá meus filhos, ainda não pedi nada a vocês, mas bem que vocês poderiam ajudar as suas mães neste momento! Calma Emma que eles irão ajudar! Espero mente!

— Você sentirá um pouco gelado o gel... Mas logo passa. – colocou um pouco do gel e imediatamente colocou o transdutor sobre o abdômen – Vamos ver como estão os bebês... Eles estão bem!... Estão se desenvolvendo dentro do esperado... – disse passando o aparelho de um lado a outro, com os olhos fixo no monitor do aparelho Vamos lá meus filhos, se mostrem para nós! Eles vão se mostrar Regina! Estou torcendo para isso mente!  – Estamos com sorte, os dois bebês estão todos exibidos...

— Puxou a mãe loira nesse sentido. – brincou Regina sorrindo Obrigada, meus bebês! — Mas então dá para ver qual o sexo deles?

— Sim... – respondeu a médica olhando para o monitor. Abriu um sorriso e olhou para as duas mães, pronta para soltar a informação.

 


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Notas finais do capítulo

Ta dá! Nossa, confesso que foi muita maldade parar nesse momento!! Mas eu não resisti em fazer esse suspense ;) Afinal muitas emoções já rolaram por esse capítulo!!

Então vamos lá! Os agentes sociais apareceram para a visita e vistoria. Um pequeno momento família entre Katy, Ruby e Meggie assim que os agentes vão embora.

Emma e Regina no estábulo, e a morena e Bonitão matando a saudade, e a loira aproveitou para mostrar a nova moradora da fazenda, e claro que toda a cachorrada estava junto.

A inauguração do escritório de arquitetura de John e Cora, e como não podia ser diferente, Daniel sendo Daniel.

A competição de Indiana se aproximando e todos já de malas prontas para irem. A obra do novo escritório da fazenda indo de vento em popa. John se mudando para sua casa na cidade.

Emma dançando mais uma vez, mas agora com uma pequena companhia, e ela finalmente anunciando o nome da égua.

Ruby recebendo a notícia da confirmação da adoção de Meghan. Kathryn lendo a emocionante carta escrita pela juíza, que teve seu mentor o juiz das adoções de Emma, Júlia e Thomaz. Meghan se emocionando ao receber a notícia e surpreendendo Ruby e Katy ao chamar as duas mulheres de mãe e mamãe.

E finalmente a consulta para saber o sexo do bebês Swn-Mills ;)

Até a próxima!