Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 123
Capítulo 123 - Revelações!


Notas iniciais do capítulo

Isso não é uma ilusão de ótica!

Olha quem está finalmente de volta depois de um longo e tenebroso inverno?? Sim, euzinha!! Podem comemorar!

Sei que demorei muito para atualizar, peço desculpas por isso, mas todo o processo da mudança além de longo foi muito cansativo. Agora está tudo em ordem, e aos poucos voltarei com as postagens de costume. Mas o que interessa é que agora estou de volta e trazendo o tão esperado churrasco com os bafos!

Muito obrigada a todos que esperaram pacientemente (sei que não foi fácil) pela atualização da história. Muito obrigada de coração!

Estou experimentando um novo tipo de aviso ;)

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura e divirtam-se!



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O sol brilhava no alto, apesar da baixa temperatura. O céu azul, sem nuvens, praticamente um dia típico de outono. Logo as temperaturas começariam a baixar consideravelmente, então quando o inverno chegasse a paisagem até então verde seria coberta pelo branco da neve.

Emma terminou de colocar sua blusa de frio com gorro e olhou para a cama e viu sua esposa ainda dormindo Tão linda! E agora grávida mais linda ainda! Abriu um sorriso enquanto se aproximou da cama – Hey morena... – chamou ao se deitar na cama e colar seu corpo atrás ao de sua esposa Se pudesse ficaria aqui o dia todo! Mas você não pode Emma, afinal logo estarão todos lá na piscina para o grande e esperado churrasco! Você tem razão mente, mas eu ainda vou achar um dia para ficar deitada o dia todo junto a minha morena cheirosa e gostosa! — Vamos acordando, minha morena preguiçosa. – brincou depositando um beijo no pescoço.

Regina manhosamente se mexeu, virando-se para olhar para sua esposa Não quero! Quero apenas ficar aqui deitada com a minha loira delícia! Regina, adoro quando a sua libido está alta assim que te deixa sem trava na língua, mas a casa está cheia e estão esperando por vocês na cozinha! Está bem mente, eu levanto, mas eu ainda pego a minha loira delícia de jeito! — Bom dia. – disse ao abrir os olhos e sorrir para sua loira. Emma se inclinou depositando um beijo nos lábios de Regina Adoro acordar e receber um beijo da minha loira! — Esse friozinho é que me deixa preguiçosa. – brincou puxando Emma para mais um beijo Quero mais de seus beijos, Emma!

— Vou ajudar nossos filhos a se trocarem, porque se depender deles, irão todos de bermuda e camiseta regata para o churrasco. – disse Emma em tom brincalhão Porque eles vão mesmo! depositou um último beijo e se levantou da cama – Te encontro para o café. – informou caminhando na direção da porta.

— Emma! – chamou Regina assim que se sentou. Sua esposa parou, se virando para olhá-la – Vem aqui. – chamou sedutoramente Hora de provocar! Nossa Regina que maldade é essa com a sua esposa? Apenas mantendo a chama do desejo e paixão acesa! Vocês nem precisam disso!

— Ah morena... – murmurou Emma encantada Assim você me derrete toda! — Você sabe que não teremos tempo para começar nada agora... – se sentou ao lado de sua esposa na cama Porque se começar e tivermos que parar será muita maldade com a minha pessoa!

As mãos morenas pousaram sobre os ombros de Emma – Ah minha loira... – ronronou Regina sedutoramente, olhando fixamente para os olhos verdes de Emma Nossa, Regina, você tem certeza de que irá fazer isso? Calma mente! — Eu sei que não teremos tempo para nada... – foi descendo suas mãos até chegar a barra da blusa de frio, e foi embrenhando suas mãos por dentro da blusa, ao mesmo tempo em que seus lábios grudaram nos de sua esposa Quase! Emma estava entregue ao beijo e as sensações que as mãos de Regina estavam causando em si – Então eu nem vou começar nada... – foi erguendo a blusa de frio Rá! Pronto, toda entregue! Automaticamente Emma ergueu seus braços para facilitar que Regina tirasse sua blusa de frio Muito fácil! — Pois eu só quero a sua blusa de frio mesmo. – comunicou dando um último beijo em Emma e se levantando como se nada tivesse acontecido, caminhou na direção do banheiro Maldade isso Regina!

— Hum? – foi tudo que Emma disse ao ver sua esposa longe já – Calma! Volte aqui! – pediu antes de Regina fechar a porta Não! Quero mais!

— Minha loira, eu só queria a sua blusa de frio, pois com a minha barriga é a única que servirá. – piscou e fechou a porta do banheiro – Te encontro na cozinha para o café. – veio a voz abafada de dentro do banheiro – Não esqueça de colocar blusa de frio nas crianças.

Emma suspirou derrotada Isso foi muita maldade! Corrigindo! Isso foi a malvadeza em pessoa! indo até o guarda-roupa pegar outra blusa de frio Mas não se preocupe, eu irei me vingar disso! Nossa Emma, quanto rancor nesse seu coraçãozinho! Ah mente essa ruindade merece um troco e eu darei um troco! Oh se darei, mas não será hoje! Pegou outra blusa no mesmo estilo que sua esposa havia “surrupiado” da forma mais vil possível, resmungando, saiu do quarto indo ajudar os filhos a se trocarem para o churrasco. Mesmo sob protestos e resmungos todas as crianças estavam com blusa de frio e calça – Quem quer me ajudar a colocar roupinha de frio nos cachorros? – perguntou Emma as crianças Afinal eles merecem ficarem quentinho também!

— Eu! – respondeu Meghan levantando a mão toda empolada.

— Eu também. – disse Henry já do lado de sua mãe.

— Eu vou também. – Júlia se ofereceu também.

— Tudo bem, o restante pode ir para a cozinha tomar café da manhã que logo estaremos lá. – Emma disse para as demais crianças, que não esperaram e saíram correndo Essas crianças são uma peça! A loira chamou todos os cachorros para dentro do quarto que era deles – Aqui. – entregou uma pequena peça para as três crianças e pegou uma peça maior para si. Meghan chamou Princesa e com cuidado e um pouco desajeitada conseguiu colocar a roupa na cachorra. Júlia chamou Eva e colocou a roupa também, sem maiores problemas. Henry estava com um pouco de dificuldade para colocar a roupa em Allison, então Júlia e Meghan foram ajudá-lo. Emma chamou Lola para colocar a roupa, a cachorra maior abanou o rabo feliz quando se sentiu mais quentinha. Depois a loira colocou uma roupinha em Rapaz, enquanto Jú e Meggie colocavam uma roupa em Luna e Lady, e Henry colocava em Ortiz – Obrigada. – agradeceu – Agora vão tomar café que eu irei terminar de cuidar dos cachorros. – falou a loira. Júlia e Henry sorriram e saíram correndo na direção da cozinha Sabia que os estômagos dos meus filhos falariam mais alto!

— Eu posso ajudar de novo? – pediu Meghan fazendo carinho em Luna, que estava sentada ao seu lado.

— Claro. – respondeu Emma sorrindo – Você gosta mesmo de cachorros, não, Meggie? – perguntou entregando as vasilhas sujas para a menina, enquanto Emma pegava as com água.

— Sim, amo cachorros. – a menina respondeu sorrindo feliz, acompanhando Emma até a parte de fora da casa para limparem as vasilhas. Elas sempre acompanhadas por Rapaz – Eu quero ser veterinária quando crescer para poder cuidar de cachorros. – completou colocando as vasilhas dentro do tanque.

— Fico muito feliz que pense assim. Se continuar assim, você com certeza será uma ótima veterinária. – comentou Emma lavando as vasilhas sujas e entregando para Meghan novamente. Voltaram para a sala minutos depois com todas as vasilhas limpas. A menina ajudou a colocar ração nas vasilhas e distribuiu como Emma havia dito para fazer, enquanto a loira colocava água nas outras vasilhas – Pronto! Estão todos alimentados, com água fresca e confortáveis em suas roupinhas de frio. – comentou sorrindo vendo todos comendo – Vamos tomar café. – saiu passando um braço ao redor dos braços de Meghan Porque agora é o meu estômago que está reclamando por estar vazio!

— Finalmente vocês chegaram. – anunciou Ruby, devorando um pedaço de pão caseiro com geleia de amora.

— Estava cuidando dos cachorros. – disse Emma ao se sentar em seu lugar de costume – Afinal eles merecem também. – então olhou para Meghan – A minha ajudante leva jeito. – sorriu. Meghan sorriu orgulhosa.

— Eu sei, já tive a ajuda dela no consultório. – Ruby comentou e piscou para a sua filha – Tudo bem, eu confesso que deveria cuidar de Luna também, mas o meu baby falou mais alto. – completou terminando o pedaço de pão.

— Eu também ajudei. – disse Henry levemente cheio de ciúme. Estava comendo um pedaço de queijo branco Não disse que essas crianças são uma figurinha carimbada!

O sorriso de Emma se abriu mais ainda – Claro que a sua ajuda e a de Jú também foi importante. – comentou e Henry sorriu todo orgulhoso Ah meu garoto!

— Eugenia! Mulher do céu! Que pão maravilhoso! – exclamou Kiki comendo uma fatia do pão caseiro – Nem a melhor padaria em Boston tem um pão tão saboroso quanto este. – deu mais uma mordida com vontade.

Vincent riu – Olha que ela tem razão, nunca vi alguém tão fã de pão quanto a Kiki. Ela conhece muitas padarias em Boston.

Kiki sorriu para seu marido – Você trate de conseguir aquela vaga de xerife aqui na cidade, porque depois de comer esse pão e tomar esse café eu não quero mais voltar para Boston. – brincou. Aquilo fez todos a mesa rirem.

— Para quem achou que eu teria dificuldades em convencer minha esposa a vir para uma cidade pequena... – brincou Vincent assim que tomou um gole de café – Eugenia fez todo o meu trabalho de convencimento.

— Que marca é essa da geleia? – quis saber Leonard procurando no pote a marca, focando o assunto em outra coisa – Ela é muito boa. – mordeu o pão todo lambuzado com a geleia.

— É geleia caseira. Eu que faço também. – respondeu Eugenia assim que engoliu um pedaço de queijo branco – Muitas coisas que eu posso fazer, eu faço, aliás, eu até prefiro acho que fica mais saboroso.

Leonard a olhou surpreso – Você já pensou em fazer esses produtos artesanais para vender? Te garanto que você venderia muito fácil, além de faturar um dinheiro extra.

A cozinheira ficou alguns segundos, pensativa – Quem sabe. Mas vamos deixar esse assunto para outra hora que hoje é dia de churrasco. – disse sorrindo e todos a mesa comemoraram.

— Com certeza é! – comemorou Frankie mais que todos. Em meio ao café, as crianças já faziam planos do que iriam brincar, uma vez que por causa do frio não poderiam entrar na piscina. Assim que elas terminaram já correram para os quartos para pegarem tudo que iriam brincar.

Assim que todos terminaram o café, os preparativos para o churrasco começaram rapidamente. George, acompanhado de John, Giuseppe e Vincent se encarregaram de arrumar a churrasqueira e tudo que dizia respeito da mesma. Emma juntamente com os irmãos Rizzoli se encarregaram de encher as geladeiras com as bebidas, e arrumar o lugar para receber o restante dos convidados. Regina e o restante das mulheres já se organizaram na cozinha para o preparo do que faltava do acompanhamento do churrasco.

— Pronto! Essa é a última vasilha com salada. – anunciou Cora colando o objeto sobre a imensa mesa. Olhando o tanto de comida que havia ali.

— Muito bem. – comentou Emma terminando de conectar o aparelho de som e o ligá-lo com uma música animada, porém, suave para preencher o ambiente Hoje promete ser bem divertido também, apesar de não entrarmos na piscina! — Agora é esperar o pessoal chegar para começarmos.

— Então pode colocar fogo nesse carvão que a festa já pode começar. – anunciou Zelena já ao final da escada. Ela tinha algumas sacolas em mãos com as bebidas. Sorria abertamente. Elsa vinha logo atrás com algumas sacolas também, com um pouco de comida e bebida. Glinda vinha atrás segurando uma imensa travessa de cheesecake de chocolate para sobremesa. Anna e Kristoff também tinha sacola em mãos com mais bebidas e comida. Violet, que vinha com brinquedos em mãos assim que viu seus amigos no segundo seguinte já se juntou a eles e aumentando a farra. Não muito tempo depois os outros meninos da fazenda também chegaram e já estavam brincando com eles.

George recebeu as sacolas com a contribuição de carnes, e indicou aonde iriam as bebidas e a sobremesa – Bom, então a pedido de Zelena vamos começar a festa. – brincou terminando de colocar álcool sobre o carvão e jogou um fósforo aceso – Confesso que estava ansioso por esse churrasco. – comentou entusiasmado esperando que o carvão ficasse no ponto de brasa.

— Acho que não era só você, meu amigo. – brincou John abrindo os braços e mostrando todos que já estavam ali também já aproveitando o churrasco – Então, vamos começar a beber. – disse pegando cerveja para todos eles ali – Um brinde ao nosso evento principal, o churrasco familiar. – brindaram.

Quando George viu que o carvão estava no ponto para começar o churrasco, começou a colocar os pedaços de carnes na grelha, e imediatamente começou o chiado – Como eu amo esse som. – comentou ele colocando mais alguns pedaços de carne e linguiça, assim como frango.

— Com certeza esse barulho é muito bom. – concordou Leonard vendo tudo, ele estava impressionado – Confesso que sempre escutei falar sobre esse churrasco brasileiro, mas não imaginava como era. – disse olhando para o tanto de vasilhas em cima da mesa com muitos pedaços de carnes cobertos com um pano.

— Espere quando você experimentar, isso sim te deixará impressionado. – comentou Péppe dando um gole em sua cerveja.

— Não vejo a hora disso. – comentou Leonard ainda não perdendo nada do que George estava fazendo na churrasqueira, com sua cerveja em mãos.

—SQ-

— Aqui. – disse Jane colocando várias cervejas sobre a mesa do quiosque. Depois sentou-se ao lado de Maura. Em um consenso geral, mas sem combinarem, a maioria ali estava usando calça jeans com blusa de frio. Tirando Regina, Ruby e Lídia que estavam usando calça de moletom devido a barriga avantajada da gravidez.

— Suco para as mamães grávidas. – disse Emma colocando duas jarras de suco sobre a mesa Sei que não era isso que gostariam de beber, mas é por uma boa causa! Zelena veio com copos e alguns petiscos para degustarem.

— Petiscos feitos por mim. – brincou a ruiva – Tudo feito com produtos naturais. – brincou mais uma vez – Patês de azeitona preta e verde, patê de alho e cebola... – abriu os potinhos – Esses aqui são de pimenta, ricota com queijo e esse de atum. Tudo para passar nas torradinhas e degustarmos enquanto o churrasco não fica pronto.

— Nossa quanta novidade. – comentou Lídia já experimentando e adorando tudo.

— Eu andei pesquisando, e achei que essa seria uma ótima oportunidade de experimentar essas receitas. – explicou a ruiva sorrindo e já se servindo de uma torrada com um pouco de patê de atum – Espero que gostem.

— Não me farei de rogada. – disse Regina já pegando uma torradinha e passando um pouco de patê de ricota com queijo que lhe chamou a atenção e encheu sua boca de água – Maravilhoso. – comentou assim que terminou de comer o pedaço de pão – Acho que realmente combinam com o churrasco.

— Quem mais foi convidado? – quis saber Elsa olhando sua filha brincar animadamente com os amigos, sutilmente abrindo um sorriso.

— Todo mundo. – respondeu Regina se deliciando com o pãozinho e patê O que me deixa surpresa conseguirmos juntar todo mundo mais uma vez!

— Daqui a pouco Daniel chega fazendo escândalo como sempre. – brincou Kathryn também dando uma espiada em sua filha brincando animadamente e sorrindo feliz. Aquilo a fez abrir um sorriso imenso, então voltou sua atenção ao pessoal.

— Olha o David, Mary e Neal chegando. – Emma se levantou e foi ajudar o amigo a descer o carrinho do bebê Quero ver quando for eu quem estiver levando os carrinhos! Vai ser engraçado! Nem tanto mente, eu sei pilotar um carrinho de bebê! A questão é que serão dois, Emma! Pilotarei em dobro! Já que Mary vinha carregando o bebê e algumas bolsas do mesmo. David se equilibrava entre o carrinho e as sacolas de comida e bebida.

— Oi pessoal. – disse Mary ao parar ali no quiosque – Como estão?

— Oi! – foi um coro geral – Esse é o pequeno que nasceu no último churrasco? – quis saber Lídia olhando para o bebê nos braços da mamãe.

— Sim, o próprio. – respondeu Mary olhando para seu filho que sorria banguela.

— Ai, posso pegar? – quis saber a mulher de Tommy. Mary apenas assentiu com a cabeça e passou o menino para os braços de Lídia, que o recebeu toda festiva – Oi coisa fofa. – disse olhando diretamente nos olhos da criança, que soltou uma pequena risadinha – Muito fofo você, viu? – disse encantada. Assim a criança foi passando de braços em braços por todos recebendo muito mimos e sorrisos até finalmente chegar novamente em Mary.

— Eu vou ali cumprimentar o restante do pessoal e já volto. – anunciou a mulher de cabelo curto, levando o filho no colo.

— Esquenta não, aposto que você ficará sem seu filho ali. – brincou Ruby – Pois ali tem muitos avós e avôs que não a deixarão vir com Neal tão cedo para cá. – riu.

Mary se abaixou brevemente – Sabe que não é uma má ideia deixá-lo alguns minutos com eles, assim eu posso tomar um copo de suco sossegada. – confidenciou em tom de brincadeira, riu e saiu na direção do pessoal mais velho que estava sentado na parte coberta, a imensa mesa. Como Ruby havia dito imediatamente Neal tomou todas as atenções deles, e mais que foi passando de colo em colo. Até Leonard quis pegar o menino no colo.

— Então David, como estão as coisas? – quis saber Kristoff assim que o loiro se sentou perto deles, com uma long neck em mãos. Nas cadeiras de sol estavam Tommy, Frankie, Nina e Anna conversando tranquilamente.

— Um pouco corridas ainda. – respondeu David dando um gole em sua cerveja – Algumas noites dormindo um pouco mais que outras, mas sinceramente não tenho do que me queixar. – seu sorriso era imenso.

— Com o tempo as noites dormidas começam a ficar mais longas. – comentou Tommy sorrindo – Se bem que logo eu voltarei nessa fase de dormir pouco novamente. – riu.

— Você e aquelas quatro ali. – brincou Nina apontando para Emma, Regina, Ruby e Kathryn.

— Mas acho que principalmente Emma e Regina, afinal elas estão esperando gêmeos. – comentou David sorrindo e tomando outro gole de cerveja.

— Sério? – perguntou Anna surpresa, juntando as mãos a frente de seu peito – Gêmeos? Ai que coisa mais deliciosa. Elas já sabem o sexo dos bebês? – quis saber.

— Acho que Ruby ia a médica essa semana que passou. – comentou David pensativo – E Regina apenas teve a confirmação de que são gêmeos.

— Prevejo altas revelações nesse churrasco. – brincou Anna ainda toda encantada com aquela notícia dos bebês de Regina ser gêmeos.

— Pode apostar nisso. – confirmou Mary ao se aproximar do grupo e sentar-se ao lado de seu marido na espreguiçadeira. Em sua mão um copo de suco de laranja.

— Cadê aquele pacotinho que você tinha nos braços? – perguntou Nina vendo que Mary estava de braços vazios. Ela estava ansiosa para ver o bebê da história que escutou, que ele havia resolvido vir ao mundo no meio do último churrasco.

Mary apontou para o pessoal perto da churrasqueira – Eles não me deixaram trazer meu filho comigo. – fingiu indignação – Acha uma coisa dessas? É o meu filho! – brincou novamente, tomando um gole de seu suco.

— Mas voltando as altas revelações, o que mais você sabe? – quis saber Kristoff, agora muito curioso. Em um grande gole terminou sua cerveja.

— Quem te viu e quem te vê. – brincou Frankie para o amigo. Kristoff só encolheu os ombros – Estou brincando, também estou curioso. – batendo levemente nas costas do amigo, então olhou para Mary continuar.

— O que eu sei é que Ruby e Kathryn têm duas notícias para serem anunciadas. – comentou Mary.

— Bom, creio que a primeira seja o sexo do bebê de Ruby. – respondeu Tommy ao terminar de tomar um gole de sua cerveja – A segunda é o anuncio da mais nova integrante da família, que está ali brincando com as crianças. – apontou as crianças brincando – E, claro para terminar, Regina anunciará que está esperando gêmeos.

— Sabe que você daria um ótimo detetive também. – brincou Nina para o cunhado.

— Ah, isso eu deixo para o Frankie e para a Janie, ser detetive não é a minha praia não. – respondeu Tommy tomando um gole de sua cerveja, então sorriu travessamente – Eu fiquei sabendo isso ontem a noite, depois do tráfico de informações cedidas a base de muita chantagem. – piscou.

— Mas aposto que vocês sabem qual o sexo do bebê de Ruby. – Mary investigou sutilmente, com a curiosidade a flor da pele – Já que houve chantagem em troca de informações.

— Pior que não. – respondeu Nina soltando uma respiração frustrada – Ângela até tentou tirar a informação desde que chegamos, mas não conseguiu. Essa informação não conseguiu chantagear! – brincou – Elas disseram que ficaríamos sabendo somente hoje.

— Nossa quanta sacanagem isso. – disse Kristoff frustrado também. Anna apenas o olhou – Ah Anna, eu passou o dia todo aqui na fazenda só escutando as notícias. O pessoal tem uma grande imaginação. – brincou – As vezes chega umas que você para e fala: Oi?

— Como o que? – quis saber Tommy, curioso.

Kristoff riu – Pelo sobrenome de Emma, estão achando que os cisnes no lago são filho dela.

— Sério? – perguntou Nina incrédula com a notícia. Kristoff não se aguentou e caiu na gargalhada. Nina contrariada jogou o guardanapo de papel, que amassou, no rapaz – Seu sem graça. – resmungou fingindo indignação.

— Não. – respondeu o noivo de Anna – Estou brincando. Uns acham que Ruby está esperando um menino, outros acham que é menina. Já Regina a grande maioria acha que ela está esperando um casal, apesar de usn acharem que é apenas um bebê mesmo.

— Entendi. – comentou o Rizzoli mais novo tomando um gole de sua cerveja. A conversa entre eles continuou animada e leve.

—SQ-

— Chega! – disse Ângela olhando para John e Eugenia. Neal estava nos braços de Glinda, que o ninava sem problemas. Cora sabia qual o motivo pela “explosão” da amiga, mas não iria se meter – Eu quero saber se Ruby vai ter um menino ou uma menina. – pediu assim que teve a atenção de todos para si – Eu não aguento mais em não saber. E elas, pelo visto, irão demorar para anunciar.

— Para ser sincero eu também quero saber. – comentou Leonard se inserindo na conversa depois de tomar um gole de cerveja, enquanto esperava o tão aguardado churrasco ficar pronto.

— Quais são os palpites? – quis saber John olhando para os amigos.

— Por tudo que você acredita homem, desembucha logo! – exclamou Kiki, agora muito curiosa – Eu demorei para dormir essa noite pela maldade de Ruby e  Kathryn em não contar. – disse exasperada.

John a olhou, pois não imaginou que a esposa de Vincent, que era tão calma pudesse ter aquele tipo de reação – Tudo bem. – ele sorriu por fim – É o seguinte...

— Então Cora o que você achou? – quis saber John depois e mostrar todo o escritório reformado, agora faltava chegar os móveis e então inaugurarem.

— Está tudo perfeito. – comentou a amiga – Toda essa reforma deixou um ar mais intimista, algo mais familiar. Adorei. – continuou Cora olhando e já imaginando toda a decoração que irão fazer – Confesso que estou muito ansiosa por voltar a trabalhar, mesmo que bem menos do que trabalhava em São Francisco.

— Então Glinda, o que você achou? – ele queria a opinião de sua namorada.

— Ah John, não sou tão entendida como vocês, mas acho que está tudo perfeito. – comentou a ruiva olhando maravilhada para tudo – É o que Cora disse, está tudo com um ar familiar, e acho que isso será o seu charme e diferencial aqui na cidade, afinal as pessoas aqui gostam desse aspecto.

— Temos tudo para dar certo aqui. – ele piscou para as duas mulheres.

— Interrompo? – veio a voz de Kathryn ao encontrar quem ela estava procurando.

John abriu um sorriso ao ver sua filha ali – Caro que não. Estávamos falando sobre como o escritório ficará assim que o decorarmos. – explicou ao receber um abraço e beijo de sua menina – A que devo a honra de sua ilustre visita? – brincou – Já sei... – tirou sua carteira do bolso – Quanto você quer?

— Nossa papai, até parece que eu só venho te ver quando quero dinheiro. – Kathryn entrou na brincadeira – Mas dez dólares resolveriam meu problema. – riu juntamente com todos, ao mesmo tempo em que John guardou sua carteira no bolso novamente – Mas sério? Quem te escuta, acha que sou uma filha desnaturada e que não dá a mínima atenção ao meu velho pai e que só pensa no seu dinheiro.

— Agora com essa sua vida de mulher casa, mãe e dona de casa, seu velho pai ficou para escanteio. – fingiu estar magoado.

— Menos senhor John Midas. – disse a loira envolvendo seu pai em outro abraço afetuoso – Na realidade, vim contar uma novidade. – abriu seu sorriso.

— Algo relacionado a ida de Ruby a médica? – questionou Cora, começando a ficar curiosa.

— Exato! – confirmou Kathryn olhando para sua tia.

— Já deu para saber se será um menino ou menina? – John perguntou entusiasmado. Kathryn apenas assentiu com a cabeça, sem desmanchar o sorriso no rosto – E?

Kathryn tirou de sua bolsa as fotos do ultrassom – Aqui. – entregou para Cora e John. Glinda parou ao lado de seu namorado.

— Tudo bem! Chega de suspense! – pediu John depois de alguns segundos olhando para a foto e não enxergando nada a não ser um círculo vermelho em um fundo cinza – Menino ou menina?

A loira colocou o dedo sobre a figura do bebê – Esse é nosso baby... – contornou o tamanho do feto – E aqui... – indicou o círculo vermelho – É o sexo dele. – explicou mais uma vez – Agora Ruby e eu vamos entrar em um acordo para o nome de menino. – soltou por fim, sorrindo travessamente.

— É um menino? – perguntou John maravilhado depois de alguns segundos, olhando a foto em suas mãos. Seus olhos imediatamente lacrimejaram de emoção – Eu vou ter mais um neto. – sorriu abertamente, e deixou as lágrimas descerem por sua bochecha – Ah minha filha... – disse com a voz embargada, abraçando fortemente a menina em seus braços – Eu vou ter mais um neto. – murmurou feliz.

— Sim meu pai, você terá mais um neto. – disse Kathryn visivelmente emocionada também.

Cora limpou a lágrima que se acumulou em seus olhos – Por meus projetos, mais um menino para ajudar na bagunça. – brincou.

— Ah minha querida, parabéns! – disse Glinda dando um abraço em Kathryn. Cora foi a próxima a dar um abraço em sua filha de coração.

— Vamos almoçar para comemorar. Eu pago! – disse John todo bobo ainda, limpando das lágrimas que ainda corriam de seus olhos – Quero comemorar a chegada de mais um neto. – sorriu – Um menino. – murmurou feliz.

— Isso nós vamos fazer no churrasco que daremos amanhã. – comentou Kathryn enlaçando o braço de Cora, enquanto John oferecia o seu para Glinda.

— Mas quero começar hoje as festividades. – piscou ao trancar a porta sendo o último a sair do escritório – Vamos a lanchonete, as opções de comidas são boas também.

— John! Que maravilha! – exclamou Ângela feliz – Será um menino.

— Sim! – afirmou – Aqui. – tirou a foto do ultrassom que ganhou de sua filha – Olha o meu neto. – disse orgulhoso – Quem sabe esse eu consigo fazê-lo torcer para o San Francisco Giant. – comentou esperançoso.

— Isso eu duvido e muito meu amigo. – comentou George da churrasqueira, feliz por seu amigo – Com a legião de Red Sox nessa fazenda, acho difícil sua missão...

— A esperança é a última a morrer. – brincou o pai de Kathryn tomando um gole de sua cerveja.

— E você, Leonard, tem filhos? Netos? – perguntou Cora inserindo o homem na conversa.

— Sim tenho. – respondeu ele ainda de olho na churrasqueira – Eu tenho duas filhas. A mais velha foi morar em Londres com o marido, e tem um casal de filhos. E a minha caçula mora com a esposa em Delray Beach, no condado de Palm Beach, na Flórida, e tem três filhos. Dois meninos e uma menina. – explicou – Os meninos são biológicos, uma de cada mãe com o óvulo invertido, e a menina, elas adotaram.

— Que coisa boa. – comentou Kiki sorrindo – Eu não tenho filhos, mas Vince tem dois do antigo casamento, e estamos esperando pelo dia deles resolverem aumentar a família. – brincou.

— Pelo que andei sabendo de Mark... – continuou Vincent ao escutar a conversa – Meu filho mais velho, talvez não demore. – sorriu – Agora se depender do mais novo, a linhagem Korsak será extinta. – brincou, fazendo o pessoal rir.

— Eu posso fazer uma pergunta, um pouco pessoal? – perguntou Leonard olhando para seus novos amigos.

— Claro. – respondeu Cora tomando um gole de sua cerveja, depois de degustar mais um pedaço de torrada com patê.

Leonard suspirou para tomar coragem – Como vocês reagiram ao saber que suas filhas gostavam de mulheres? – fez uma pequena pausa – Porque eu confesso que no começo eu não aceitei e reagi da pior forma possível... Só não expulsei minha filha mais nova de casa, porque a minha filha mais velha lutou contra. Inclusive ameacei de deserdá-la, pois achava que aquilo estava errado. Que ela estava indo contra o sentido da vida... – parou de falar em terminar. Suspirou outra vez, mas de forma cansada.

Eugenia foi a primeira a se pronunciar – Sabe, eu tive apenas uma filha... E a perdi em um acidente de carro, me deixando apenas a minha neta. Ruby foi a minha razão de viver por muitos anos, hoje além dela, tenho mais algumas filhas e filhos de coração, e netos e bisnetos... Ou seja, mais motivos para continuar a viver. – fez uma pausa – Quando percebi que ela mostrava mais interesse pelo sexo feminino, eu percebi que para mim não importava quem ela amasse, mas sim que ela fosse feliz, e eu estaria ali para apoiá-la em todos os momentos, porque eu não queria que a minha neta se sentisse sozinha assim como se sentiu quando perdeu a mãe e eu a minha filha. – terminou e Leonard apenas assentiu.

— Regina sempre namorou homens... – foi a vez de Cora se pronunciar depois de alguns segundos de silêncio, que era quebrado pelos chiados da churrasqueira – Quando Robin me mandou uma mensagem dizendo que Regina estava se envolvendo com Emma, confesso que fiquei surpresa, afinal ela nunca me disse ou mostrou que tinha interesse em mulheres. Ao chegar aqui passei a observá-la e a percebi feliz de uma maneira que eu nunca havia visto, assim como meu neto Henry. Ali eu percebi que ela continuava sendo a minha filha de sempre, mas que agora estava amando, então para mim não importava se ela gostava de homens ou mulheres, ela sendo feliz era o que me importava.

John soltou uma gargalhada – Katy já sempre foi mais saidinha... – começou depois de tomar um gole de cerveja – Tinha mês que ela chegava falando que estava gostando de uma menina e no outro mês que era um rapaz o dono de seu coração... – riu mais uma vez – Depois de um começo de adolescência conturbada, passamos a conversar bastante sobre tudo, voltamos a ficar amigos novamente e ela sempre me contou as coisas... Katy era o meu mundo desde que nasceu... – soltou uma respiração – Hoje ela ainda é, mas esse meu mundo se expandiu com mais netos e filhas do coração, então quando ela me contou que estava namorando Ruby, fiquei feliz, pois finalmente ela iria sossegar um pouco. – riu novamente – E só tenho que agradecer, pois ela realmente sossegou e tenho mais um neto a caminho. – sorriu orgulhoso – É como elas disseram para mim não importa, contanto que ela seja feliz.

— Sabe, todo dia eu fico apreensiva em receber uma notícia ruim desde que minha filha entrou para a polícia. – começou Ângela soltando um suspiro, quando o silêncio pairou novamente no ambiente – Depois Frankie seguiu pelo mesmo caminho... – suspirou outra vez, resignada – Então uma noite Janie estava em casa, estava triste... Eu perguntei o que tinha acontecido e ela me disse que nada havia acontecido. Mas como sua mãe eu sabia que algo estava a incomodando, então perguntei de Maura e ela veio com o deboche de sempre, dizendo que Maura estava em um encontro com um engomadinho qualquer. Foi então que eu percebi o que estava havendo. – fez uma pausa para tomar um gole de cerveja – Janie estava gostando de Maura de um jeito a mais e eu não sabia se minha filha tinha se dado conta disso... Então eu simplesmente a abracei e depositei um beijo em seus cabelos e disse que a amava e que sempre estaria ao seu lado para o que precisasse, não porque sou sua mãe e sim porque o que mais quero nessa vida é vê-la feliz. – Ângela sorriu nostálgica com a cena – Janie me olhou estranho, mas não disse nada, em um pequeno raro momento me deixou ficar abraçada a ela. – fez uma pequena pausa e depois continuou – Alguns meses depois um homem invadiu o necrotério onde Maura trabalha, fazendo Frankie e ela de refém. Janie ficou ensandecida quando ficou sabendo e arrumou um jeito de entrar no necrotério e acabou se oferecendo em troca de seu irmão, como refém para esse lunático. Frankie tinha sido baleado na perna e precisava de atendimento médico imediatamente. O necrotério estava rodeado por policiais, e em um ato arriscado Janie atirou em si mesma para acertar o homem que a estava usando como escudo contra os policiais. – fez outra pausa, seus olhos lacrimejando com as lembranças – Aquilo foi o que os policiais precisavam para entrar no necrotério e resolver aquilo tudo. O homem acabou sendo preso, e ali eu quase perdi dois filhos de uma vez. – soltou um suspiro – Então depois daquilo, Maura acabou se declarando para minha filha e elas começaram o namoro. Então diante de quase perder meus dois filhos, pouco me importa quem eles namorem, com tanto que eles sejam felizes é o que me interessa. – então abriu um sorriso travesso – E eu finalmente tenho uma médica na família, como eu tanto queria. – riu fazendo o pessoal rir também. Leonard apenas olhou compassivo para sua namorada.

— Ingrid sempre foi mais intuitiva que eu para essas coisas... – George disse depois de um gole de sua cerveja, começando o seu relato depois de alguns segundos – Ela sempre me disse que Emma era especial, mas eu não entendia o que ela queria dizer com aquilo. Eu achava que era por nós a termos a adotado, principalmente depois de tudo que ela já havia passado. Por isso achava que ela era especial. – sorriu arteiro – Ingrid sempre me sorria de forma enigmática toda vez que me dizia isso e depois falava que um dia eu iria perceber o que ela queria dizer. Então o tempo foi passando e Emma crescendo, foi então que eu comecei a entender o que tanto Ingrid queria dizer por Emma ser especial... – fez uma pequena pausa – Eu percebi que a minha filha gostava de mulheres. Aquilo me deixou confuso e eu fui tirar “satisfação” com Ingrid... – soltou um suspiro – Ela em toda a sua calma, depois que eu esbravejei feito um idiota, apenas me fez uma pergunta: Agora que você sabe que Emma gosta de mulheres, isso mudou o seu jeito de ser? Eu apenas olhei, mais uma vez, confuso para Ingrid. Ela sorriu ternamente diante do meu silêncio e perguntou novamente: Emma passou a ser uma pessoa diferente do que a conhecemos só porque você descobriu que ela gosta de mulheres? Eu a olhei surpresa. Ingrid apenas colocou a mão sobre o meu ombro e disse: Apenas observe e depois me diga a que conclusão chegou.— ele soltou um longo suspiro e tomou um gole de sua cerveja – Eu passei a observar Emma nos dias seguintes e vi que ela continuava a mesma menina de sempre. Ingrid se aproximou e quis saber se eu tinha chegado a uma conclusão e disse que nossa filha era a mesma, que nada havia mudado. Ela sorriu ternamente e sabiamente me disse: O fato de Emma gostar de mulheres mudou alguma coisa em nossa filha? Eu neguei com a cabeça olhando para Ingrid e disse: Não, não mudou nada e ela continua especial. – George pausou por um momento e sorriu amorosamente – Foi então que eu percebi o que tanto Ingrid dizia por Emma ser especial... Não importa quem ela amasse, a nossa menina sempre seria especial para nós.

Mais um pequeno silêncio pairou sobre eles, todos refletindo sobre o que acabaram de conversar, até a esposa de Vincent voltar a falar – Como estão as coisas com a sua filha mais nova agora, Leonard? – quis saber Kiki visivelmente emocionada com todos os relatos.

Leonard soltou um suspiro – Estão bem agora... Estamos reatando a nossa amizade aos poucos, pois as nossas brigas foram feias e muita coisa ruim foi dita de ambas as partes... Estamos tentando recuperar um pouco do tempo perdido que ficamos afastados.

— O que fez você mudar a sua visão com relação a sua filha mais nova? – quis saber Vincent, depois que tomou um gole de sua cerveja.

— Um atentado em Baltimore, ela estava morando lá, antes de se mudarem para a Flórida, isso na época que estava de namoro com a esposa. – respondeu Leonard – Um atentado perto da casa dela. Eu entrei em desespero quando eu vi no noticiário o que estava acontecendo, e no instante seguinte eu peguei o primeiro voo para lá. Eu não quis saber se eu estava brigado com ela e não estávamos nos falando já alguns anos... Eu apenas agi sem pensar, peguei o primeiro voo e fui para Baltimore. – fez uma pausa – Ela se assustou ao me ver ali parado a frente de sua casa, depois de tanto tempo, pois a região ali estava um caos. Sem dizer nada eu apenas a abracei muito forte e ela retribuiu, depois disso estamos colocando as coisas no lugar.

— Fico feliz que vocês estejam se entendo, mesmo depois de muito tempo sem conversarem. – comentou George – Afinal não podemos deixar pequenas situações nos afastarem de quem amamos. – terminou virando a carne na churrasqueira – Está quase pronta a primeira leva. – anunciou.

— Ah que bom, não vejo a hora de provar desse churrasco. – disse Leonard comendo um pedaço de torrada com patê.

—SQ-

— Acabou a tristeza que a alegria desse churrasco maravilhoso chegou. – anunciou Daniel ao aparecer no topo da escada, abrindo os braços logo depois que colocou as sacolas, que carregava, no chão – E a maravilhosa alegria aqui está louca para saber de todos os bafos, afinal não tem um churrasco que não tem bafos. – terminou pegando as sacolas e descendo as escadas com se estivesse em uma passarela.

— Menos pessoa purpurinada. – brincou Kristin passando por Daniel, ela também estava carregando algumas sacolas com bebidas e comida – Mas concordo com ele, quero saber as novidades. – sorriu travessamente para o pessoal do quiosque.

— Pelo menos nisso concordamos. – Daniel mostrou a língua para sua amiga enquanto colocava as coisas nos refrigeradores – E quem é essa coisa mais fofa? – perguntou ele olhando para Neal.

— O bebê que fez a estreia no churrasco passado. – respondeu Cora, ninando o bebê, assim que recebeu um beijo de Daniel no rosto.

— Por meus vasos e plantas! Já faz tudo isso de tempo? – questionou olhando incrédulo para o bebê – E qual o nome dele?

— Neal. – respondeu sorrindo.

Daniel sorriu travesso – E eu achando que ele teria um nome ligado ao churrasco, para homenagear o acontecimento. Ai que esses pais só me desapontam. – brincou fingindo estar decepcionado.

— Eu até quis, mas Mary não deixou. – disse David se aproximando para dar uma olhada no filho.

Os olhos de Daniel se arregalaram surpresos – E qual nome você queria colocar no filho? – perguntou voltando sua atenção ao loiro.

O sorriso safado nos lábios de David indicava que não vinha uma coisa muito boa – Jack Daniels ou Johnny Walker...

— Mas ainda bem que eu coloquei um pouco de senso dentro dessa cabeça dura e loira. – comentou Mary se aproximando também para espiar seu filho – Imagina, meu menino com nome de bebida? – disse em tom de indignidade, olhando para seu filho no colo de Cora.

— Ia ser maravilhoso. – disse Daniel soltando uma gargalhada, desacreditando que David queria mesmo colocar um daqueles nomes no filho.

— Então quando você tiver um menino, pode colocar um desses nomes nele. – disse Mary pegando o filho no colo, pois estava na hora de amamentar.

— Olha que é uma ótima ideia. – brincou o homem com a prima de seu namorado. Mary apenas riu e foi se sentar em uma cadeira confortável para amamentar seu filho – Vou preparar a bebida. – Daniel se apoderou da pia para preparar suas caipiroskas.

—SQ-

— Senhorita Bell, satisfação em revê-la. – disse Leonard ao ver a agente do FBI ali terminando de colocar as cervejas que trouxe na geladeira.

— Senhor Blanchard, como vai? – ela cumprimentou de volta – E não se preocupe, estou de férias. – sorriu abertamente – Então não estou em nenhuma investigação. – brincou, assim que pegou uma cerveja para si.

— Aposto que férias merecidas. – ele disse, enquanto que Rose apenas assentiu com a cabeça – Eu gostaria de agradecer a ajuda de vocês do FBI, e claro, o maravilhoso trabalho de Regina, por eu ter conseguido de volta minhas indústrias e poder recomeçar novamente.

— Não precisa agradecer, senhor Blanchard, agradeça apenas a Regina, pois se ela não fosse uma excelente advogada, mesmo com todas as provas que fornecemos o seu caso poderia ter tido outro resultado. – comentou Rose e tomou um gole de sua cerveja – Mas vamos festejar que hoje é dia de felicidade e não de ficar falando de trabalho.

— Concordo plenamente. – sorriu e ergueu a sua cerveja meio que brindando com a da agente.

—SQ-

— Aqui está a caipiroska! – anunciou Daniel colocando uma jarra grande sobre a mesa do quiosque – Agora quero saber daquela fofura que está seguindo a Diva Boazuda Loira para cima e para baixo. – disse o homem enchendo um copo para si, depois que Kathryn, Killian e Zelena se serviram da bebida preparada pelo amigo.

— Eu quero um também. – disse Kristin ao se aproximar e se sentar na cadeira ao lado de Daniel, caindo de amores já. Ela aproveitou para se servir de caipiroska – Aquele cachorro é uma graça.

Regina seguiu sua esposa com o olhar e a viu junto com a criançada. E ao seu encalço estava seu fiel escudeiro. Estavam todos brincando, inclusive a loira, e a matilha toda de cachorros, com exceção de Lola, que estava deitada ao lado da cadeira da morena – É o Rapaz. – respondeu por fim, ao abrir um sorriso ao ver a loira erguendo Thomaz e depois o colocando no chão, então viu seu filho sair correndo junto com os irmãos e amigos – Ele veio junto com a Lady e a Princesa. – apontou as duas cachorrinhas preta e branca – Quando chegamos de Boston eles estavam dentro de uma caixa na porta da cozinha. E foi amor a primeira vista com os três. – Lola imediatamente se manifestou com um breve grunhido Tudo bem, irei corrigir! — Aliás, todos os cachorros foram amor a primeira vista. – corrigiu sorrindo e passou a mão sobre a cabeça de Lola, que soltou um suspiro de contentamento Como diria Emma, você é muito sem-vergonha!

— Ele é uma graça. – comentou Rose assim que se aproximou, puxou uma cadeira e se uniu ao pessoal.

— Violet está me pedindo um animal de estimação também. – comentou Elsa ao tomar um gole de seu suco. A médica resolveu ficar somente no suco, pois domingo a tarde iria voltar para o trabalho e não queria chegar ao hospital com ressaca – Eu sinceramente não sei o que fazer. – soltou um suspiro.

— Ela tem alguma preferência por algum animal? – questionou Ruby olhando para a amiga.

A médica negou com a cabeça – Pensei em dar um peixinho...

— Por meus alunos! – exclamou Zelena, pois não sabia dessa história de Violet. Sua namorada apenas a olhou em tom de desculpas por não ter dito nada – Elsa, Violet precisa de um bichinho de estimação que ela possa interagir. – completou em um tom mais ameno.

— Mas peixes também são bem interativos. – comentou Maura ao colocar um pouco de caipiroska em um copo para si.

— Nossa, como é legal brincar com peixe, principalmente quando você joga uma bolinha e ele vai buscar. – comentou Jane, cheia de ironia, tomando um gole de sua cerveja.

Maura olhou para sua noiva – Mas peixes não vão buscar bolinha. – retrucou como se fosse a coisa mais óbvia. Jane apenas a olhou do tipo, agora você entendeu – Oh! – foi o que conseguiu dizer – Bom, quando ela for adulta, quem sabe ela não terá um peixe.

— Ter um peixe não é ruim. – concordou Zelena – Porém, Violet é uma criança, e o que ela quer é alguém para brincar, então um peixe não seria uma boa escolha nesse momento.

— Concordo. – falou Jane tomando um gole de sua cerveja – Crianças geralmente ou querem um cachorro ou um gato. Isso quando não querem os dois. – riu ao se lembrar de seu sobrinho tentando convencer os pais a ter um cachorro e um gato ao mesmo tempo.

— Eu também acho que criança tem que passar pela experiência de ter um animal de estimação. – comentou Kathryn vendo a filha se divertindo com os amigos – Isso faz bem para o seu desenvolvimento.

— Tudo bem, pensarei melhor a respeito. – disse Elsa por fim ao tomar um gole de seu suco.

— Estou esperando. – comentou Daniel olhando para todas a mesa, assim que o assunto de bichos de estimação acabou – Podem falar todas as novidades. – pediu tomando um gole de sua bebida.

— E quem disse que temos novidades? – brincou Emma sorrindo travessamente ao se aproximar, depois de brincar um pouco com as crianças. Rapaz sempre ao seu encalço.

— Me engana que eu gosto. – ele disse travessamente – Desembuchem minhas divas.

— Tudo bem, já que você quer saber, contaremos... – começou Jane, depois de tomar um gole de sua cerveja, toda séria – Maura está grávida! – anunciou.

— Mentira! – ele disse surpreso, a boca aberta redondamente Sério que ele acreditou Emma? Pelo visto sim, mente! — Vocês nem casaram ainda e já pularam para a parte dos filhos? Adoro!

— Jane! – exclamou Maura olhando surpresa para sua noiva, que estava a todo custo segurando o riso, assim como o restante das mulheres.

Daniel olhou para todas e apenas estreitou os olhos, então percebeu o que estavam acontecendo – Não acredito que eu caí que nem um pato nessa mentira. – comentou em tom de derrota para si mesmo Nossa, como caiu! Regina! Mas mente até ele concordou! Tudo bem!

— Pato não, meu amigo cheio de lantejoula, você caiu igual a uma pata choca. – debochou Kristin rindo da cara do amigo.

— Ow amapô serpentinosa aposto que você também acreditou no que Jane disse. – retrucou Daniel erguendo a sua sobrancelha e olhando afrontosamente para sua amiga, que ainda ria da cara dele – Bom, tirando a brincadeira a Diva da Lei, quero saber as novidades. – voltou ao assunto anterior, então olhou para Ruby – Então minha Diva Boazuda morena já não tão rebelde, já sabe o sexo do bebê? – perguntou, seu tom ansioso – E nada de brincadeiras, porque é capaz de eu descer dos meus vasos e acabar com você usando todo o meu jardim. – fez uma ameaça vazia.

— Droga, não posso nem falar que nosso baby é um E.T. – brincou Ruby em tom de derrota. Mas logo abriu um sorriso olhando para Daniel – Sim sabemos qual o sexo do nosso baby.

— Me falem, não me deixem nessa ansiedade. – pediu Daniel tomando mais um gole de sua caipiroska, e se servindo de uma torrada com patê.

— É! Eu também quero saber. – se juntou Aurora ao pedido, pegando mais uma torrada com patê.

— Sim, desembuchem logo que a ansiedade irá acabar com todos, ou quase todos nessa mesa. – completou Killian quase terminando sua bebida a base de vodka e limão.

Ruby olhou para sua esposa e silenciosamente decidiram quem falaria – Nosso baby é um menino. – anunciou a veterinária, com um sorriso imenso ao mesmo tempo em que colocava suas mãos sobre seu abdômen Mais uma cuequinha para se juntar na bagunça! Pode apostar nisso Emma!

— Ai que maravilha! – disse Elsa sorrindo feliz. Aurora, assim como o restante do pessoal da construtora estavam sorrindo felizes.

— Por minhas pedras de decoração! Mais um bofe para arrasar nesse mundo! Adoro! – comentou Daniel batendo as mãos em felicidade.

— Hey! Nosso baby não será assim. Nós iremos educá-lo para ser uma pessoa e não uma coisa acéfala. – disse Kathryn assim que tomou um gole de sua bebida – Não se achando um macho alfa escroto.

— Ai minha Diva Dondoca loira, não foi nesse aspecto que eu disse isso. Pelo contrário longe de mim. – começou Daniel – Eu quis dizer no sentido de vocês duas já são um arraso, então o mini bofe também será um arraso. – fez uma pausa – Foi nesse sentido que eu quis dizer. – tomou um gole de sua caipiroska – Eu sei que vocês irão educá-lo para ser um gentleman. – piscou para as duas mulheres. Então olhou ao redor e notou uma criança a mais no grupo – Minha Diva Boazuda, mais conhecida como Emma... – brincou – Uma nova família mudou-se aqui na fazenda? – perguntou e comeu uma torrada com patê.

Um sorriso travesso de lado se formou nos lábios da loira – Pode-se dizer que sim. – piscou para Ruby e Kathryn – Mas porque perguntou isso? – indagou olhando para o homem.

— Porque na outra vez que fizemos churrasco aquela menina que está conversando com Jú não estava presente, então eu presumo que seja uma nova moradora. – explicou.

— Você acertou em tudo Daniel. – respondeu Kathryn sorrindo e esperando mais perguntas Agora que ele cai da cadeira mente! Ah Regina com certeza ele cai, e ainda perde os olhos do rosto! Nossa mente, mas acho que você tem razão!

— É só ela de criança ou tem irmãos? – quis saber ainda olhando para a menina, mas seus olhos demonstravam amabilidade.

— Sim, tem apenas um irmão no momento. – respondeu a loira advogada. Quando teve a atenção de seu amigo, pousou a mão sobre a barriga saliente de Ruby Agora que ele caída da cadeira mente! Filma Emma, porque com certeza isso será muito engraçado! — Mas ainda não escolhemos o nome do irmão dela.

Os olhos azuis de Daniel, assim como de Killian e todos da construtora e da agente do FBI se arregalaram e só não caíram do rosto, pois era impossível disso acontecer – Para tudo! – disse depois de quase engasgar com sua bebida enquanto tomava um gole – Repete! – pediu com o olhar fixo e ouvido atentos a tudo que seria dito ­Droga mente não deu tempo de para filmar! Ah que pena Emma!

— Isso mesmo que você ouviu. – respondeu Kathryn sorrindo – Aquela menina brincando com Jú é da nova família que mora aqui na fazenda e tem um irmão. – acariciou a barriga avantajada de sua esposa. Daniel fez uma cara de surpresa Gente que ele vai precisar fazer uma plástica para fazer seu rosto voltar ao normal! Você foi muito venenosa agora Regina! Ah mente, a cada bafo ele fica surpreso, depois vai reclamar das rugas precoces! Nisso você tem razão! — É a Meghan, nossa filha. Nós a conhecemos quando estávamos em Boston, e a grande coincidência é que ela é a melhor amiga de Júlia desde o tempo do orfanato.

— Por minha Deusa das plantas e das construções! Que babado forte! – comentou Daniel se esquecendo momentaneamente de sua bebida e focando nas duas mulheres – Me conte essa história toda! Quero saber todos os detalhes.

Ruby soltou uma pequena gargalhada, enquanto Kathryn tinha apenas um sorriso sapeca no rosto – Bom, seguinte, meu amigo purpurinado... – começou a contar tudo que desde a amizade de Júlia e Meghan passando pelo dia que Ruby viu a menina no orfanato, a história de sua volta ao orfanato e então a adoção – E foi isso, agora só estamos esperando os agentes sociais virem aqui na fazenda. Então sair uma resposta oficial sobre o caso.

Daniel nada disse apenas pegou seu copo e o virou de uma vez – Por meus projetos paisagísticos que babado fortíssimo esse. – respirou fundo – Parece até história de filme... Mas estou muito feliz por vocês três, e faço votos de muitas felicidades. Maravilhoso! – fez uma breve pausa – E quanto a resposta final sobre a adoção? Eu tenho certeza que tudo dará certo! Aliás, já deu. – disse convicto enchendo seu copo – Quero fazer um brinde a essa linda história... Não espera! – limpou a garganta enquanto tinha a atenção de todos a mesa para si – Quero fazer um brinde a todas as lindas histórias que estão aqui nessa mesa hoje e também a todos que estão aqui nesse churrasco... – olhou para cada pessoa – Porque eu sei que só vocês sabem o que passaram para estar aqui hoje, e é a isso que eu quero brindar. A coragem de enfrentar as situações de cabeça erguida e acreditar em seus sonhos. – ergueu seu copo, assim como todos. Brindaram – Mas ainda está faltando um babado forte... – olhou para Regina que havia tomado um gole de seu suco – Pode desembuchar minha Diva Rainha, porque eu sei que você também tem uma novidade reveladora. – sorriu travessamente.

— Eu diria duas. – comentou Emma sorrindo sapecamente colocando Rapaz em seu colo, que se acomodou e ficou quieto, esperando o carinho de sua dona Será que ele cairá da cadeira dessa vez? Porque ele quase caiu quando Rubs disse sobre a história de Meggie! Vamos torcer para que isso aconteça! Mente! Ah Emma, eu sei que você também quer ver essa cena! Culpada!

Os olhos azuis de Daniel se fixaram na loira com o pequeno cachorro no colo – Duas? Como assim? – questionou confuso, então os olhos se arregalaram – Vocês também sabem qual o sexo do bebê? – voltou seu olhar para Regina Ainda não, mas mês que vem com certeza saberemos!

A advogada morena apenas sorriu de lado tomando mais um gole de seu suco – Não sabemos ainda o sexo, só saberemos a partir do mês que vem. – respondeu Ele daqui a pouco irá pular sobre nós de tanta ansiedade! Antes que isso aconteça conte logo Regina!

— Então por que duas novidades? – voltou a perguntar olhando para Regina.

— Eu estou esperando gêmeos. – respondeu Regina por fim, sorrindo abertamente Agora é esperar a festa escandalosa dele! — Por isso duas novidades.

— Por meus alunos!! – exclamou Zelena surpresa – Que maravilha! Serão duas crianças para eu dar aula. – sorriu feliz – Parabéns duplo!

— Loirão, você não é fraca não. – brincou Jane, que também estava feliz pela amiga – Será que eu posso ser a madrinha de um dos bebês? – perguntou para o espanto de todos a mesa Mente foi isso mesmo que eu escutei? Sim Emma, foi isso mesmo! Jane pedindo para ser madrinha! Agora que o fim dos tempos está próximo! Quanto drama! Drama nada, apenas receio! Ai como você é dramática Emma!

— A Diva da Lei pode ser a madrinha de um e eu serei a padrinha de outro. – adicionou Daniel tomando um gole de sua bebida.

— A briga pelo posto de madrinha desses três bebês será disputadíssima. – comentou Elsa apenas botando fogo na conversa sobre a “disputa” para vaga de madrinha.

— Isso vocês podem tem certeza. – disse Anna ao se aproximar, atiçando mais ainda – Regina e Emma, parabéns pelos gêmeos.

— Olha Divas Irmãs, podem tirar os cavalinhos, mulinhas, carrocinhas ou qualquer outra coisa do gênero da chuva que um posto de padrinha é meu. – falou Daniel convicto, tomando um gole de sua bebida.

Emma riu enquanto sua mão fazia carinho na barriga de Rapaz, que estava quase dormindo em seu colo Isso será engraçado de ver! Olha que podemos filmar! Não seria uma má ideia! — Morena... – chamou sua esposa Mas vamos atiçar mais ainda a conversa!

Regina sorrindo olhou para sua loira Pelo tom lá vem mais uma peripécia de minha loira! — Sim, querida.

— Será que se jogarmos água na lama e colocar em disputa os postos de madrinha e padrinha teremos um torneio? – questionou seriamente Sabia que coisa boa não vinha! Mas eu vou continuar a brincadeira!

— Loirão, ainda podemos vender ingressos, pois com certeza será um sucesso. – Ruby se inseriu na conversa Rubs também não me desaponta no quesito tiração de sarro!

— Sabe... – agora foi a vez de Kathryn comentar Eita que o negócio vai ferver! Já está entrando em ebulição Regina! — Eu acho válido filmarmos, porque também podemos vender os vídeos depois. – terminou tomando um gole de sua caipiroska – Assim como podemos vender a luta de MMA do nosso casamento por causa dos buquês.

— Onde é a inscrição? – perguntou Rose já se aquecendo – Porque com muita certeza eu quero um posto de madrinha. – fez uma pausa – Posso não ter pegado o buquê inteiro, mas dessa vez eu não deixarei a minha chance escapar.

Aurora olhou espantada para sua namorada – Sabe, não quero ficar esfolada novamente. Então eu não irei fazer a minha inscrição.

— A única esfolada que você quer é a que a Rose te dá, não? – alfinetou Daniel sorrindo arteiramente Alguém tire a caipiroska da mão de Daniel! Não Regina, deixe ele soltar, está divertidíssimo! Bom, ele não comentando nada nesse tom na frente das crianças, sem problema! Mas também se soltar é só explicar para elas!

— Dessa esfolada eu nunca irei reclamar. – piscou para seu amigo e companheiro de trabalho. Rose avermelhou imediatamente.

— Então Ruby, qual o sexo do bebê? – perguntou Mary interrompendo o assunto que estava começando a ficar impróprio para menores de dezoito anos.

— Salvas pelo gongo. – brincou Daniel olhando para Rose e Aurora Gente que esse Daniel está impossível! Não sei você, mas acho melhor diminuir a quantidade de caipiroska no copo dele! Ah mente relaxa, ele não irá fazer nada demais a não ser falar mais besteiras! Nisso você tem razão!

David e o restante do pessoal que estavam nas cadeiras de sol também se aproximaram – Já sabem qual o sexo do bebê? – perguntou Frankie.

— Sim, é um menino. – respondeu Kathryn.

— Parabéns! – parabenizou Nina sorridente.

— E vocês, sabem o sexo dos bebês? – quis saber Kristoff – Afinal, vocês sabem que os comentários aqui na fazenda estão gerando até bolão para quem acertar.

George soltou uma gargalhada – Tem coisas que não mudam nessa fazenda, mesmo depois de muitos anos. – colocou uma grande travessa com vários pedaços de churrasco prontos – Aqui! Podem devorar a vontade. – se retirou. Péppe colocou outra travessa com os molhos e fatias de pão.

— Ai que esse povo tem uma imaginação fértil. – Emma riu – Fala que você teve uma informação direta da fonte e que o ovo que Regina está esperando será um lindo cisne branco. – brincou.

— Emma! – repreendeu Regina rindo.

— Ah morena, apenas fomentando as especulações. – piscou para sua esposa que apenas negou com a cabeça, mas tinha um sorriso nos lábios.

— Ainda não sabemos o sexo, apenas que são gêmeos. – disse Regina já pegando um pedaço de frango e colocando na fatia de pão e passando patê de ricota.

— Quero propor um brinde. – comentou Maura sorrindo abertamente. Ela estava quieta até o momento, apenas acompanhando a conversa e rindo. Ergueu seu copo de bebida. Todos ergueram suas bebidas – Vamos brindar a vida que a cada criança que nascerá se renova mais uma vez. A cada amizade deixando a vida mais rica. A cada encontro que nos proporciona muita felicidade. Que possamos nos encontrar mais vezes. E acima de tudo que nossos sonhos sejam realizados.

— Saúde! – brindaram Eu também espero poder encontrar com todos mais vezes! Vamos torcer para que isso aconteça Emma! ~ Seria muito bom sempre encontrar todos durante o caminhar da vida! Vamos manter a esperança sobre isso acesa!

—SQ-

— Aqui Leonard! – disse George tirando a primeira fatia de carne vermelha da grelha – Experimente e depois nos diga o que achou. – falou cortando a grande fatia em várias tiras menores.

— Finalmente irei experimentar esse churrasco. Mas já adianto que o cheiro está muito bom. – comentou Leonard ansioso pegando uma fatia e a colocando na boca. Sem pressa mastigou saboreando todos os sabores que aquele pedaço estava lhe proporcionando.

— Então? – perguntou John depois de saborear seu próprio pedaço.

Leonard suspirou profundamente assim que engoliu – Sinceramente eu nunca experimentei nada tão saboroso e delicioso como isso. – pegou mais um pedaço e o devorou – Melhor do que falavam. Tiro o meu chapéu para esse churrasco. Mas confesso que também gosto bastante do nosso churrasco.

— Nosso churrasco em dia de baseball não tem igual. – comentou John tomando um gole de cerveja.

— Nisso eu tenho que concordar. – concordou Giuseppe depois de engolir o pedaço que estava comendo.

— Antes que começamos a falar do melhor time do mundo, o Red Sox, é claro... – brincou George – Aqui. – entregou uma travessa para John – Leve ali para a mesa. – pediu – E Péppe, me ajude a levar esses lá para o quiosque. – pediu novamente e os dois foram na direção o grupo maior.

— Prove Kiki e depois nos diga o que achou. – falou Ângela pegando um pedaço de frango e o molhando no vinagrete.

A esposa de Vincent pegou um pedaço que lhe chamou a atenção e o colocou na boca, e lentamente começou a degustá-lo – Hum! – gemeu enquanto mastigava o saboroso pedaço de carne – Gente do céu! Isso é muito bom. – pegou outro pedaço e colocou um pouco de patê de alho e comeu – Hum. – gemeu mais uma vez – Só não é melhor que o pão de Eugenia.

— Você é suspeita para falar. – brincou a senhora – Afinal estou aqui do seu lado.

— Se tem uma coisa que Kiki não é, é bajuladora, se ela disse que seu pão é maravilhoso, assino em baixo, porque é verdade. – disse Vincent ao se sentar ao lado de sua esposa e pegar um pedaço de carne – Parece que este é melhor que o anterior.

— Parece não, ele é melhor que o anterior. – falou Glinda comendo outro pedaço de linguiça.

Eugenia olhou para Cora – Vamos chamar as crianças para almoçarem. Porque se depender delas, não irão comer nunca, e só irão brincar. – a morena mais velha apenas assentiu e juntamente com Glinda chamaram as crianças para comerem. Mesmo sob protesto das mesmas, as crianças acabaram vindo almoçar.

—SQ-

— Essa coisa gostosa? – comentou Daniel olhando para o Rapaz dormindo no colo de Emma, sem se importar com o cheiro de comida – Ele não gosta de carne?

Emma sorriu olhando para o cachorro em seu colo, que até ressonava no seu sono Esse meu sem-vergonha de marca maior! — Ele prefere ração, e não liga muito parar carne, até come só que bem menos que os outros. – deu um pedaço para Lola, que engoliu praticamente sem mastigar – Viu? – Essa outra sem-vergonha de marca maior!

— Eu cuido dos cachorros dessa vez. – Ruby se levantou e chamou todos os cachorros para serem alimentados. Depois de terminar sua tarefa, voltou ao seu lugar a mesa – Jane, o que sua mãe faria se soubesse que você se candidatou a vaga de madrinha? – quis saber, voltando a esse ponto específico na conversa deles.

— Ma ficaria radiante. – respondeu Jane comendo mais um pedaço de carne.

— Com o que eu ficaria radiante? – quis saber Ângela assim que se aproximou da mesa Agora eu quero ver Jane sair dessa sinuca de bico! Muy amiga você, não?

— Nada ma. – Jane respondeu rapidamente e sorriu abertamente. A matriarca apenas olhou atentamente sua filha.

— Você está escondendo algo. – comentou ainda olhando suspeitosamente para sua filha mais velha Com certeza ela está escondendo Ângela! Regina nem se atreva a abrir a boca! Não direi uma palavra!

— Eu? – Jane colocou a mão sobre seu peito – Acha Ma, eu não estou escondendo nada. – completou piscando os olhos, em falsa inocência.

— Maura? – perguntou Ângela olhando para a nora – O que Janie está escondendo? – questionou Agora ela apelou para a instância maior! E apelou bonito Regina! — Ah e não se esqueça que se mentir terá um ataque de urticárias.

Os olhos de Maura se arregalaram ao ser encurralada por sua sogra – Bom... – limpou a garganta – Sabe Ângela, eu sei que não posso mentir, mas... – tentou se esquivar da resposta.

— Maura! – exclamou Ângela em tom autoritário.

— Jane pediu para ser madrinha de um dos bebês de Regina. – soltou em um suspiro – Ai droga Ângela, odeio quando você faz isso. – respirou fundo e tomou um gole de sua bebida – Desculpa Jane. – olhou para sua noiva.

Jane apenas sorriu para sua noiva – Sem problema Maura. – se inclinou e depositou um beijo na bochecha da legista.

— Por meus pratos de massas! – exclamou Ângela feliz finalmente processando o que Maura havia dito As vezes Ângela consegue ser mais escandalosa que Daniel! Isso foi venenoso, Regina! Apenas estou fazendo uma constatação mente! — Fico tão feliz que você finalmente se interesse por criança, mesmo que sendo para ser madrinha, afinal já é um passo para mais perto da vontade em querer ter os próprios filhos. – desatou a falar.

— Ma! – exclamou Jane soltando um longo suspiro – Eu quero ter filhos, mas um passo de cada vez. Sabe e todas fases na ordem. Namoro, depois noivado, então casamento e depois pensar em filhos. – explicou Boa saída Jane! Ela deve ter muitos anos de experiência com esses tipos de assuntos, Emma! Com certeza mente! — Eu ainda estou na fase do noivado, até chegar na parte dos filhos ainda tem um bom tempo. Ou seja, vamos com calma com a carruagem para não tombar.

Ângela soltou um suspiro – Tudo bem, como disse já fico feliz por você querer ser madrinha. – então olhou para Regina – Gêmeos?

— Sim, Ângela. – confirmou Regina com uma mão sobre seu avantajado abdômen – Mas só saberemos o sexo deles no mês que vem. – adiantou em dar a informação Eu também não vejo a hora de saber o sexo dos meus bebês!

A mulher mais velha apenas assentiu com a cabeça – Parabéns! – parabenizou dando um abraço apertado em Emma e Regina – Bom, voltarei para a mesa. – saiu sem dizer mais nada.

A criançada depois de almoçarem voltou para sua brincadeira, juntamente com os cachorros. Rapaz acabou saindo do colo de Emma e indo se juntar as crianças e seus irmãos. Os mais velhos continuaram conversando sobre tudo e sobre nada, enquanto George ainda estava encarregado da churrasqueira, sendo reabastecendo as travessas de carnes.

O pessoal do quiosque continuou ali envolto em conversas leves, brincadeiras e muitas risadas. Daniel sempre animando a conversa com suas tiradas e perguntas cabeludas. O pessoal que estava nas cadeiras de sol acabou voltando para lá, Mary em posse de seu filho, o embalou a tarde toda. Não muito tempo mais tarde o casal Nolan se despediu e foram embora.

Assim o dia foi acontecendo lentamente. Sempre regado a muita conversa, comida, bebida e muito carinho. Um dos pais dos amigos de Henry apareceu ao final da tarde para buscar as quatro crianças. Mesmo a contra-gosto o pessoal da construtora também acabou se despedindo e indo embora. Os irmãos Rizzoli deram uma mão ao pessoal da fazenda para arrumar e limpar a bagunça do churrasco.

Com a ajuda de Cora, Regina deu banho em Júlia, Henry e Thomaz. Enquanto Ruby e Kathryn davam banho em Meghan, e o mesmo Lídia e Tommy faziam com TJ. As crianças depois do banho pediram para assistir desenho e não duraram muito tempo acordadas e acabaram sendo carregadas para o quarto que estavam dormindo todas juntas.

Aos poucos os adultos mais velhos também se retiraram. Lídia com Tommy, assim como Nina e Frankie também se despediram e se retiraram. Para em seguida Jane e Maura também se retirarem para dormir. E quando perceberam restaram apenas as quatro amigas na varanda.

— Gente eu adorei tudo, mas confesso que estou cansada. – disse Ruby se levantando – Eu vou me retirar, pois estou precisando deitar, estou com uma leve dor nas costas. – comentou.

— Eu vou junto. Até amanhã! – se despediu Kathryn e ao lado de sua esposa as duas caminharam na direção da casa.

Regina se aconchegou melhor no abraço de sua esposa e ficaram em um confortável silêncio apenas olhando a noite cobrindo toda a fazenda, que era iluminada pelos postes – Hoje foi um dia maravilhoso. – comentou Regina escondendo um bocejo Gostaria de ter mais dias assim! Você terá mais dias assim Regina!

— Foi morena, gostaria de ter mais dias assim, mas sei que é difícil... Mas sempre podemos torcer para que isso aconteça mais vezes. – disse Emma dando um beijo nos cabelos de sua esposa – Vamos entrar que vocês três precisam descansar, afinal o dia fora bem agitado. – completou se levantando juntamente com sua esposa Eu também preciso! mesmo manhosamente não querendo Regina sabia que seu corpo pedia para ir descansar Pelo menos estarei abraçadinha a minha loira! Sem falarem nada também se recolheram para descansarem do maravilhoso dia que tiveram.

 


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Notas finais do capítulo

Ta dá! Eu voltei, agora para ficar (assim espero e vamos torcer para isso)...

Bom, tivemos o tão esperado churrasco com bafos fortíssimos. Regina jogando baixo com Emma por causa de sua blusa de frio. Leonard contando um pouquinho sobre a sua história, os outros também contribuindo. Daniel sendo Daniel, e ficando surpreso, mas adorando cada bafo contado. John contando como se emocionou ao descobrir que teria mais um neto. A criançada brincando como sempre, os cachorros fazendo festa. Rapaz cada vez mais descarado e sem-vergonha. O pessoal comendo e bebendo como sempre e assim se passou mais um dia típico de churrasco na fazenda Vale dos Sonhos!

Ah a campanha "Ajudem a autora a nomear os capítulos" continua de pé, e os nomes já sugeridos estão anotados!! Logo eu atualizo os títulos!!

Até a próxima!!