Nova Geração de Heróis escrita por lauragw


Capítulo 45
Uma casa vai para os ares.


Notas iniciais do capítulo

TO ERRADA, EU SEI! DEVERIA TER POSTADO ANTES... MAS DESCULPA!



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- Que tal resolvermos nossas pendências? – completou o outro.

Os dois tinham um sorriso escárnio e seus olhos andavam em todos ali presentes, mas percebi que Deimos dava atenção demais para Clarisse. Da mesma forma que Fobos encarava a Clara vez que outra.

- Vocês sabem o que está preste a acontecer. – Deimos falou. – Sabem que será a Era em que vocês dominaram tudo. Por que fogem? Por que protegem aqueles que os ignoram e que os tratam como erros? Juntem-se a nós. Somos mais fortes. Somos mais numerosos.

Então entendi o propósito deles. Não era uma luta. Não era simplesmente manter os dois em cárcere. Muito menos juntar apenas ele para o exército da futura nova guerra. Eles, ou quem os comandava, sabiam que Quíron não gostaria de deixar dois meios-sangues a mercê do outro lado, deixar que esses meios-sangues lutassem contra os pais e sabiam que Quíron mandaria alguém para ajudar esses meios-sangues. O plano todo era trazer nós. Era conseguir os meios-sangues mais velhos do acampamento, os mais experientes, os melhores para o lado deles.

Então tudo fora muito fácil, atacaram aqueles que tinham participado da antiga Guerra do Olimpo. Aqueles que Quíron julgava essencial para uma nova vitória. Dessa forma Quíron mandaria os melhores meios-sangues, talvez os mais velhos, para os resgatá-los e se caso houvesse uma luta, Quíron gostaria de tê-los do nosso lado. Porém quando a equipe de resgate chegasse, era hora de atacá-la, não fisicamente, mas psicologicamente.

- Pensem bem. – foi a vez de Fobos. – Vocês iram lutar do lado daqueles que não ligam para vocês. Que se por acaso vocês vierem a morrer não vão dar a mínima para vocês? Assim como fizeram com vários outros meios-sangues no passado? Eu não vou fazer isso. Posso ser filho de quem eu for, mas vou lutar do lado em que me querer, do lado em que sentiram minha falta.

O silencio do nosso lado era notório. Todos estavam quietos. Não por medo, não tinha por que ter medo. Eles não estavam exercendo poder algum sobre nós, estavam claramente nos deixando decidir, e isso foi uma surpresa para todos nós. Por outro lado tinha a aparência deles, mas depois de tanto ver eles, isso não assustava mais. Não falávamos por que não tínhamos o que dizer, não havia argumentos contra o que eles falavam.

- Voltem para o acampamento... – disse Deimos – Na verdade isso nem é necessário. Perguntem para Clarisse ou para o Michael se deram o devido valor aos amigos deles? Ou aos irmãos? Conhecidos? Não perguntem se deram o devido valor a eles... afinal eles ganharam a luta, estavam na linha de frente. Eram os favoritos da vez.

- Na verdade. Michael. – Mike deu um pesado suspiro atrás de mim. – Você foi dado como morto não? Não lhe encontraram e simplesmente fizeram o quê? Nada. Talvez seus irmãos, ou seus amigos até o quisessem procurar, mas aqueles a quem vocês amam e protegem não deixaram.

Olhei para o Mike, buscando algum indicio que Fobos mentia. Qualquer sinal. Nada. Ele não mentia. Então era verdade. Minha mente pesava os prós e contras de tudo. Eu já não sabia mais qual era o lado dos mocinhos e qual o lado dos vilões. Não sabia se queria defender aquilo que me fizeram acreditar o que era certo ou o lado que possivelmente venceria. Se eu morresse quem sentiria minha falta? Quem iria atrás de mim? Meu pai não era o mesmo de Mike? Então por que ele não fora atrás do filho? Então a resposta brilhou em minha mente. Tudo começou a fazer sentido.

- O que... – minha voz estava pesada, minha garganta arranhava – você quer dizer é que somos só mais um? Que é como um jogo de xadrez? – Fobos e Deimos pareciam confusos, não esperavam que eu falasse. – Que os meios-sangues são a linha de frente? Os peões que quando morrem ninguém da a mínima importância, todos estão querendo chegar ao rei?

- Exato. – Fobos deu um sorriso, como se entendesse aonde meu pensamento ia. – Então, minha cara, tomou a sua decisão pelo que vejo.

- Tomei. – disse séria.

Meus amigos ficaram tensos.

- Eu decidi. Vi que sou apenas mais um peão. Que não tenho a mínima importância para os deuses, segundo o que você diz. Mas sabe... Acho que está ótimo para mim assim. Meu pai, seja ele quem for, pode não dar a mínima importância para mim. Mas eu ainda tenho os meus amigos. E sei que eles não deixaram que um simples “não” os empeça de ir atrás de mim. Sinto muito, mas continuo desse lado.

Em seguida tudo aconteceu muito rápido. Fobos me encarou. Seus olhos agora pegavam fogo. Então entendi o que Fobos fazia. Ele pegava a nossa maior fraqueza e trazia a tona. Nosso pior pesadelo. Era real.

Eu via uma grande batalha. Primeiro, Clara. Ela estava lutando com vários garotos mas ela não dava conta. Tinha vários arranhões e seu corpo parecia cansado, pesado demais para que ela desce conta. Depois. Flávia, ela chorava muito, Dan estava com a cabeça em seu colo. Muito ferido e falava pesadamente. Então por ultimo, Liam. Ele tinha acabado de cair, alguém estava prestes a matá-lo eu não podia fazer nada, meus pés estavam pesados e parecia que tinha sido pregada ao chão. Eu chorava, mas isso não bastava. Gritava para que alguém os ajudasse.

Isso durou um bom tempo. Até que simplesmente sumiu. Eu continuava chorando, mas parara de gritar. Estava de joelhos e não atinava onde estava. Minha mente parecia área demais.

- Cuide dela. Podemos dar conta deles. – uma voz distante falou.

Em seguida braços fortes me envolveram, um cheiro incomum e ao mesmo tempo familiar me invadiu. Cheiro de um dia ensolarado. Pode parecer confuso, mas era isso que eu sentia. Abri meus olhos e obriguei a enxergar o que acontecia. Não importa quem tinha me colocado no canto mais afastado da sala, não estava mais ali comigo. Eu assistia a cena que desenrolava na sala.

Deimos tinha se multiplicado, mas agora suas centenas de copias tinham o tamanho da Clara. Meus amigos, irmão e Clarisse tentavam dar conta de Deimos. Liam lutava sozinho com Fobos, mas eu podia ver que aos poucos seu corpo ia cedendo.

Eu precisava me levantar mas não tinha forças, a destruição que deimos tinha me causado era interna, mas mesmo assim meu corpo parecia destruído por causa disso. Meus amigos estavam dando conta de tudo, ou melhor do Deimos, mas Liam nunca conseguiria ganhar sozinho de Fobos. Forcei meu corpo a me levantar e pareceu dar certo. Consegui ficar de joelhos, mas em compensação tudo parecia um borrão. Forcei novamente e fiquei em pé com um pouco de tontura. Minhas pernas ainda bambeavam.

Saquei o meu arco e uma flecha. Era a única coisa que poderia fazer. Seria suicídio tentar usar uma espada. Eu já havia mirado Fobos, tudo agora dependia simplesmente de sorte, ou melhor, habilidade genética. Antes que eu soltasse a flecha tudo me atingiu novamente.

As lembranças voltavam e me machucavam aos poucos. Só que a imagem não parou, ela continuou, as mortes vieram. E eu me sentia sozinha, sem ninguém. Já não adiantava mais gritar. Eu só chorava e pedia que tudo isso passasse. Mas não passava. Fobos estava concentrado demais em me manter presa ali. Provavelmente ele nem estava ligado no mundo ao redor de nós, ele estava vendo o mesmo que eu, só que para ele aquilo não tinha a menor diferença.

Parecia a eternidade, mas eu sabia que o tempo mal tinha passado lá fora, no máximo cinco minutos. Então no momento em que braços delicados me atingiram, a imagem sumiu da minha mente.

- Passou. – a voz da minha melhor amiga me atingiu.

Eu chorava compulsivamente, nada parecia me acalmar. Ela deitou minha cabeça em seu colo.

- Calma. Eu sei que é horrível. Eu já passei por isso. – ela dizia. – Melhora. Vai melhorar. – ela passava a mão em meus cabelos.

Mantive meus olhos abertos, tinha certeza que se eu fechasse eu veria tudo aquilo novamente.

- Lola. Pelo amor de Afrodite, fale alguma coisa! – recriminou-me.

- Eu... – a voz saiu entrecortada – to... bem...

- Eu sei que não esta. – ela disse. – Mas não podemos fazer nada. Ambrosia nem Néctar, curaram isso. É interno, Lô.

- Dói demais. – disse a abraçando.

- Não sei o que você viu. Mas imagino... – ela disse passando a mão nos meus cabelos de novo.

- Morte. – disse pra ela. – Ninguém ajudava, eu via meus amigos morrendo e ...

- Shhh. Ninguém precisa ouvir. Falar sobre isso só trás as imagens de novo. – ela dizia.

- Acabou? – perguntei.

- Sim. Fobos estava focado demais em te fazer sofrer, achando que o Liam largaria tudo. Antes que você o xingue e acabe com ele, ele chegou a fazer isso. Mas a Clara gritou e mandou que ele atacasse o Fobos. Bem quando ele fez isso, o sangue dourado começou a escorrer e o Deimos com medo foi embora junto com o irmão ferido. – ela explicou tudo.

- Eu queria ter ajudado. – disse.

- Claro que queria. – ela disse sorrindo. – Mas você tem que aceitar que às vezes nós somos as “donzelas em perigo” que precisam de um “herói corajoso”. Aceitar isso não é fraqueza, afinal ninguém aqui seria capaz de te chamar de fraca.

- Obvio que não. – disse Dan sentando ao lado da Flá e lhe dando um selinho. – Olha o que você agüentou...

- Obrigada Dan. – disse sorrindo já.

- Amigos são pra isso. – ele soltou uma piscada marota.

- Falando em heróis corajosos... – comecei.

- Aqui. – disse Mike.

Flávia me ajudou a sentar e ver Mike que estava atrás de mim.

- Você é meu herói corajoso? – disse com um certo tom de deboche.

- O herói que a carregou para fora da batalha, donzela. – ele disse fazendo uma reverencia.

- O seu herói – Clarisse interrompeu o momento brincadeira. – está tão mau quanto a donzela.

Olhei para Flávia alarmada, Flávia encarava Clarisse com os olhos estreitando.

- Não tenho medo de você. – Clarisse disse virando as costas e saindo do quarto, levando meu irmão a reboque.

- Deveria. – Flávia murmurou.

- Flá, cadê o Liam? – perguntei séria encarando seus olhos.

- Clara está com ele, apenas os arranhões de sempre. – ela disse dando de ombros.

- Pelo jeito que Clarisse falou não foi como de sempre. – repreendi.

Pela primeira vez, atinei a procurá-lo pela sala. Mas ele não estava ali, meu coração se apertou de não ver a única que pessoa que me importava naquele momento. Pus-me de pé rapidamente e fiquei um pouco tonta mas nada que me derrubasse.

- Onde ele está? – perguntei séria.

- No quarto do lado. – Dan disse ajudando Flávia a se levantar.

- Posso ir lá? – perguntei agora receosa.

- Pode. – Flá respondeu saindo na frente para me indicar o quarto.

Não era exatamente o quarto do lado por que este estava trancado, mas era o seguinte. Ele tinha duas camas, uma mesa de centro no meio. Liam tava deitado em uma das camas e sua blusa estava suja de sangue. Não me preocupei, ele estava sorrindo.

- Se não é minha heroína! – ele disse sorrindo.

- Acho que é o contrário. – falei indo até o seu lado.

- Talvez. – ele disse, dando de ombros.

- O que houve? – perguntei levantando a sua camisa e vendo um corte na altura do ombro.

- Espadas. – ele disse simplesmente.

- Não posso fazer nada depois que foi medicado, essa cicatriz você terá. – disse passando os dedos nela.

- Sem problemas. As garotas acham sexy. – ele disse piscando.

- Sério? – ergui uma sobrancelha.

- Sim, mas apenas algumas garotas verão elas novamente. Afinal... – olhou pra Flávia e pra Clara.

- Poderia saber quem? – estávamos na nossa bolha. O pessoal do lado de fora apenas assistia.

- Certo falarei uma, as outras fico te devendo. Você. – ele disse piscando e revirei os olhos.

- Vamos? Acho que bem... já passamos tempo demais aqui e nossos resgatados estão por aí. – comentei o ajudando a levantar.

Assim que estávamos todos em pé com mochilas a postos descemos as escadas em direção a cozinha. Lá na mesa, Clarisse e Mike comiam pão com manteiga de amendoim e geléia. Comida tipicamente americana e de certa forma eu já não agüentava mais ver aquilo.

- Existe outra opção? – olhei com um certo nojo para o que eles comiam.

- Não, Barbie morena. Comer ou passar fome. – disse Clarisse.

- Na verdade, você pode vasculhar os armários se quiser. – Mike deu de ombros.

Eu já tinha olhado a cozinha antes. Eu sabia que tinha algumas coisas para comer ali. Tirei umas latas de refrigerante e umas garrafas d’água e dei para guardarem na mochila, afinal não tínhamos mais dinheiro e certamente passaríamos fome durante o percurso de volta para casa.

No segundo armario, tirei algumas barras de cereal, chocolate, alguns pacotes de bolacha. O ultimo pacote eu abri e ofereci aos que estavam ali.

- Hm. Comida. – disse Dan.

- Cara você comeu há pouco. – recriminei-o.

- Na verdade, Lola, foi a umas cinco horas atrás. – Flávia disse olhando o relógio do celular, parecendo tão assustada quanto eu.

- Deuses, o tempo passou rápido demais. – falei.

- Na verdade, passamos um bom tempo lutando. – disse Clara. – Eu imaginava que tinha passado tal tempo. Você sofreu e acabou perdendo a noção de tempo.

Eu não tinha a melhor cara quando olhei para Clara. Ela falou e tudo voltou para minha cabeça.

- Desculpa. – ela disse, parecia realmente sentida. – Eu não sei como é isso.

- É verdade... – murmurei pensativa. – Fobos te atacou, mas você parecia não ver nada.

Ela assentiu.

- Vou precisar explicar? – ela disse sorrindo.

- Provavelmente. – disse Flávia puxando uma das cadeiras da mesa.

- Bem. Eu passei um tempo com meu pai. E vi de tudo ali. Gente sofrendo e gente muito bem. Gente com medo e gente que parecia feliz depois da morte. Então em simplesmente perdi qualquer medo. Vi que se a morte vier para qualquer um, provavelmente vocês serão tratados como heróis lá no submundo. Então não tem por que eu me preocupar. Mas quando falo isso não peço para que vocês parem de acreditar, nos medos e receios que tem. Só digo que eu não os tenho. – ela disse simplesmente.

Isso me deixou com muita coisa para pensar. Tudo que ela me dizia fazia sentido. A diferença é que mesmo assim, eu continuava com aquelas imagens borbulhando em minha mente. Imagens que me lembravam que eu era fraca.

- O que tem naquele armário? – Dan perguntou me tirando de devaneios.

- Não o abri ainda. – falei dando pouco caso ao armario.

Dan foi até la e o abriu. A sua cara não parecia das melhores.

- Gente! – ele disse nos chamando. – Tem uma bomba aqui!

- Morri de rir agora, Dan. – disse sarcástica.

- É sério! – disse alarmado saindo de perto. – Temos que sair daqui.

Fui correndo até lá, com Flávia e Clara ao meu encalço.

- Porra é verdade! – gritou a Clara.

- Corram pras colinas! – disse pegando a minha mochila e saindo porta a fora.

- Eu sou nova demais pra morrer! – gritava a Flávia.

Assim todo mundo acabou saindo às pressas da casa. Mas como se a minha vida não fosse dramática o suficiente a Flávia tropeçou e caiu. O cadarço do tênis dela tinha enganchado numa farpa. Voltei e começamos a puxar.  Não queria soltar e Flávia não conseguia tirar o tênis.

- Sai daqui, Lola! – ela mandou.

- De jeito nenhum. – disse tirando a mochila das costas e pegando a espada que ela tinha me dado.

Passei a lamina com cuidado entre o cadarço e o tênis. Olhei pra ela que assentiu. Puxei a espada para cima cuidando para não termos uma reação negativa que empurrasse a espada para baixo. Aos pouco o cadarço cedeu e conseguimos sair dali. Flávia pegou a minha mochila e correu para porta. Eu estava logo atrás dela. Tínhamos que salvar a nossa vida.

Assim que atingimos o inicio da escada saltamos por ela, eram poucos degraus e não fariam diferença. Quando atingimos o meio da rua a casa foi pelos ares. Alguns pedaços de madeira, granito das escadas e estilhaços de vidro nos atingiram. Fazendo alguns cortes e machucados.

- Todos vivos? – perguntou Clara que olhava para um pedaço de granito que estava no chão mas que provavelmente tinha atingido o seu braço onde ela segurava.

- Sim. – respondi chutando uma tábua que acertara meu joelho e o deixara dolorido – Teria sido pior se estivéssemos lá dentro. – disse sorrindo e virando para o Liam.

Ele tinha um caco de vidro preso antebraço, olhei pra ele pedindo permissão para tirar. Ele assentiu então puxei o caco rapidamente e murmurei o hino de meu pai fechando a cicatriz. Pisquei cúmplice pra ele, que passou as mãos pela minha cintura e me deu um selinho.

- Vamos voltar para casa, meio-sangues. – disse Flávia- Esse é o momento que eu mais gosto, sensação de dever cumprido.

- É... mas também devemos ter cuidado, nunca entrar e sair do acampamento é fácil. – disse Dan, fazendo com que redobrássemos a atenção enquanto voltávamos para estação.


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Notas finais do capítulo

POSTO ASSIM QUE DER PROMESSA, vou me esforçar pra ser o mais rapido possivel. AMO VOCÊS BEIJOOOS.... REVIEWS?

ps: capítulo dedicado a minha melhor amiga. obrigada por estar comigo.



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