P.O.V. Klaus.

Essa garotinha está chorando a mais de uma hora! Ela tem pulmões de aço.

—Pelo amor de Deus Elijah! Cale a boca desse bebê!

—Niklaus, gritar não vai ajudar.

—Ele tem razão Klaus. Gritar não ajuda, só vai assustá-la ainda mais.

Logo estávamos cercados de duplicatas.

—Põe o meu bebê no chão.

—Mamãe. Mamãe!

Elas sacaram estacas.

—Põe o meu bebê no chão. Não ouviu?!

Elijah colocou a menina no chão bem devagar e a garotinha correu para os braços da duplicata de cabelos lisos e blusa vermelha.

—Faz alguma ideia do quanto que eu tava preocupada?! Nunca mais faça isso Sophie!

—Tatia?

—Lembra de mim? Pois eu me lembro de você. Monstro.

—Vamos embora.

Elas levaram a criança embora.

—Amém. Não aguentava mais aquela criança chorando.

—Niklaus, ela é bebê. Bebês choram.

—O Elijah tá certo Klaus, a Hope também chora.

—Aquele bebê é uma abominação. Ela sabe falar frases completas com palavras que até eu desconheço!

—Niklaus, você está falando da minha filha!

—Ela é um bebê sobrenatural Klaus. É de se esperar que seja diferente.

—Você sempre tem uma resposta pra tudo Caroline.

—Eu sei.

Eu estava tão ocupado discutindo com a minha amada esposa que nem me dei conta de que Elijah havia sumido.

P.O.V. Elijah.

Eu me vi de volta á aquela casa de vidro. Peguei uma pedra e arremessei numa das paredes e então ouvi a minha filha chorar.

—Sophie! Vovô! Vovô!

Vi o médico passar correndo em velocidade vampiresca.

—A artéria femural foi cortada. Está perdendo muito sangue.

—Ai Meu Deus.

Sophie chorava histericamente.

—Vovô ela tá rolando no vidro, só vai machucá-la ainda mais.

Renesmee saiu com Sophie no colo acompanhada do avô e dos familiares.

Ela olhou diretamente para mim.

—Olha o que você fez! Você é o responsável! Olha pro estado da nossa filha Elijah! Olha!

Sophie estava toda cortada e chorava de dor.

Eu me mordi e dei o meu sangue para que ela bebesse. Logo ela estava curada.

—E depois você ainda pergunta porque eu faço das tripas coração para mantê-la longe de você!

Sophie olhou pra mim e falou:

—Levado, levado, levado, levado.

Renesmee a levou de volta para dentro e deu uma chupeta na boca dela. Sophie deitou-se no sofá, pegou o controle da televisão e colocou no canal de desenhos. E enquanto ela assistia o desenho ela ria do que quer que estivesse passando na televisão.

Renesmee trancou todas as portas da casa e recitou alguns feitiços. Feitiços que eu não conhecia. Vi ela pintar coisas no chão e nas paredes, símbolos.

Ela colocou dois colares no pescoço de Sophie.

—Não tire. De jeito nenhum, não tire nem pra tomar banho eu coloquei um feitiço de proteção nos colares. Pode passar um trem encima deles que eles não quebram, não arrebentam e não oxidam.

—O que é isso? O que significa?

—Impede que seja possuída. 

—Possuída pelo que?

—Demônios. Eles são piores do que os Mikaelson e olha que pra ser pior do que os Mikaelson tem que ser muito ruim.

—Mas, você não precisa?

Ela mostrou a tatuagem que ela tinha na base das costas. Logo acima daquela bunda linda. Que é isso Elijah?! Ela te odeia!

—Sempre querendo o que não pode ter. Essa é a graça da brincadeira.

P.O.V. Renesmee.

Amanhã é o primeiro dia da Sophie na creche e isso é preocupante. A inteligência dela é muito acima da média, ela é muito inteligente para uma criança de um ano e nem um ano ela tem ainda. Amanhã é aniversário dela e vamos fazer uma festinha de aniversário pra ela.

Eu vou colocá-la na creche porque acho importante ela interagir com crianças da idade dela.

É muito importante que ela aprenda a conviver com as crianças humanas. Porque ela vai conviver com humanos a vida toda e quanto mais cedo começar melhor.

Noventa e nove vírgula nove por cento da população mundial é composta por seres humanos não sobrenaturais e eu não quero que a minha filha viva numa redoma de vidro. Quero que ela veja o mundo, que tenha uma vida.