O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
A garçonete


Notas iniciais do capítulo

Clean Bandit-Rockabye



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P.O.V. Cami.

A minha melhor amiga estava precisando de um emprego e eu estava precisando de alguém pra me ajudar no restaurante, como ela tem treinamento de garçonete eu a contratei.

Ela está trabalhando aqui á nove meses e está grávida. Explodindo de grávida.

É engraçado que ela trabalha e canta ao mesmo tempo. Ela canta para o bebê.

P.O.V. Elijah.

Nós fomos até o restaurante e bar da Cami para almoçar e ouvi a voz dela, estava cantando.

E ela veio perguntar o que queríamos.

—Já escolheram?

Tomei um susto ao ver a enorme barriga de grávida.

—Está grávida?

—Não me diga?!

—Então você é a duplicata que está confundindo a cabeça do meu irmão?

—Sou.

Ela anotou os nossos pedidos e estava carregando duas bandejas quando de repente ela largou tudo e abraçou a barriga.

—Ai. Não, não minha filha. Aqui não. Agora não.

Em instantes todos estavam a volta dela. 

—O que você tá sentindo?

—Ela vai nascer.

Camille a escoltou até o carro e dirigiu até o Hospital Saint Joseph, onde um médico extremamente belo, loiro de olhos amarelos a atendeu.

—O que foi querida?

—Ela está vindo.

Ela e o médico pareciam ser bem íntimos. Seria ele o pai de seu filho?

Ele a levou e a instalou no quarto, quando ela saiu estava usando uma roupa bem mais confortável e com soro na veia. Ela veio direto até mim.

—O que está fazendo aqui? Você já fez a sua parte, então vá embora.

—Como assim eu já fiz a minha parte?

—Mas, é muito tapado mesmo. Acho que isso é uma vantagem pra mim.

Ela sorriu pra mim. Mais um de seus sorrisos sacanas.

Então, ela andou alguns passos e se apoiou na parede, abaixou a cabeça e começou a emitir sons estranhos. Grunhidos.

—O que está fazendo?

De repente, ela voltou ao normal.

—Contração. Os intervalos estão diminuindo mais rápido do que o normal, ela está vindo.

Ela recomeçou a caminhar.

—Eu pensei em batizá-la de Sophie, o que você acha?

—Porque a minha opinião importa?

—Você é tão devagar Elijah, que até dá raiva. Não é óbvio? Não está na cara?

—Na verdade não.

—Sophie é sua filha. O meu bebê é seu bebê.

—O que?!

—Por mais que eu o odeie, eu precisava de você. Por isso eu não te matei, eu precisava do seu DNA de vampiro Original para ter um filho, eu te usei, peguei o que eu queria e me mandei. Fiz com você, o que você fez com os outros.

—Eu gosto de Sophie. Sophie Mikaelson.

Ela já havia sido anestesiada e estava deitada na cama.

—Não. Sopie Cullen Mikaelson, ela é o meu bebê, minha filha.

—Ela também é minha filha, duplicata.

—Renesmee.

—O que?

—O meu nome é Renesmee.

Ela acabou adormecendo. A anestesia era forte.

O médico retornou e ao me ver perguntou:

—Quem é você? O que está fazendo aqui?

—Eu sou o pai do bebê.

—Oh! Sou o Doutor Carslile Cullen.

—O senhor é esposo dela?

—Por Deus não! Ela é minha neta.

—Sua neta? Não é jovem demais para ter uma neta?

—Eu tenho quatrocentos anos de idade. E o meu filho caçula, pai biológico de Renesmee tem duzentos. 

—Você é um vampiro? Um vampiro médico?

—Exato. Devo dizer que é uma honra estar na presença de um dos primeiros vampiros do mundo.

—Sabia sobre mim?

—Mas, é claro. Ela me contou, me contou sobre você, sobre sua família sua história desconhecida e a partir da história eu desenvolvi teorias para tentar explicar a evolução da raça vampira.

—Evolução?

—Olhe para mim meu rapaz, você e eu somos diferentes. Você se parece com um ser humano muito mais do que eu ou qualquer um dos meus filhos. Pode se misturar mais facilmente, sem o seu anel o sol o queima e uma estaca pode matá-lo.

—Como sabe sobre os anéis?

—Eu tenho um. Minha neta fez pra mim. Veja.

Ele estendeu a mão mostrando o anel.

—Ela fez o anel? Ela é uma bruxa?

—Ela é fruto de um relacionamento amoroso entre um vampiro e uma bruxa. Ela é o que chamam de Herege.

—Herege?

—Nem vampira, nem bruxa, mas uma híbrida dos dois. Ela tem uma força que você nem imagina.

—Uma força?

—Poderes além da imaginação, inimaginavelmente sábia, poderosa e inteligente. Renesmee usa cem por cento de sua capacidade cerebral, tem total e completo controle sob si mesma, é capaz de controlar outros seres também inclusive outros vampiros. Ela é mais poderosa do que você.

—Tem plena certeza disso?

—Eu convivo com ela desde que nasceu. Ela tem a habilidade de absorver os dons de outras pessoas, ela pode roubá-los ou copiá-los e depois absorvê-los.

Ela desperta num súbito e diz:

—Vovô, hora de empurrar.

Logo a sala está cheia de pessoas tão belas quanto o Doutor Cullen.

—Vocês tem que esperar lá fora.

—Mamãe, fica. Por favor.

—Claro  querida.

A mãe segurou sua mão durante o parto todo e logo Sophie estava no mundo.

Ela era linda, não literalmente linda. E o mais chocante de tudo eram os seus olhos.

—A minha garotinha. Meu bebê dragão.

Aquela criança tinha os olhos de um tom de azul que eu nunca tinha visto. Mas, então seus olhos ficaram em um tom de castanho chocolate.

Renesmee voltou a cantar para o bebê. Ela mesma tirou a agulha e assim que ela o fez voltou ao normal, o efeito da anestesia acabou.

—Só por segurança vamos deixar vocês duas em observação por alguns dias.

—Tudo bem.


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