O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
O Castelo de são Marcus


Notas iniciais do capítulo

Shontelle-Impossible.
https://youtu.be/K5cRSs4SZrU

https://youtu.be/YG6QXmS5CjI


https://youtu.be/K5cRSs4SZrU



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P.O.V. Alec.

Ela não falou nada o caminho todo.

Quando finalmente chegamos ao Castelo de São Marcus ela ficou bem até chegarmos á Sala do Trono.

Aro falou com ela e ela deu risada.

—Você está bem Isobel?

—Nunca estive melhor, mas olhe pra você Alec. Eles domaram você. 

—Isobel, a sua mãe falou que você poderia estar diferente.

—Ela saberia não é? O que? Vocês acham que ela não está nas suas cabeças também?

—Isobel, o que aconteceu no caminho até aqui?

 Eu perguntei e ela pareceu acordar.

—Isobel?

Ela olhou em volta confusa e perdida e perguntou:

—Onde eu estou?

—Você está no Castelo de São Marcus. Me diga o que aconteceu no caminho até aqui. 

Ela ainda estava completamente perdida.

—Isobel, me diga o aconteceu com ele?

Mostrei o cap do piloto do jato e ela pareceu se lembrar de algo.

—Oh Meu Deus!

Ela começou a entrar em pânico e o ambiente ao redor começou a reagir, o castelo tremeu e o Cap do piloto se desintegrou. A estrutura interna do Castelo começou a se desfazer e eu comecei a entrar em pânico.

Peguei no rosto dela forçando-a a olhar pra mim.

—Olhe pra mim. Fique comigo. Concentre-se! Concentre-se Isobel!

Ela começou a chorar e me pediu com lágrimas nos olhos:

—Me mate.

—O que?

—Me mate antes que eu mate mais alguém.

—Não diga isso.

—Por favor.

—Pare. 

—Por favor me mate.

—Olha pra mim Isobel, você vai ficar bem. A sua mãe pode ajudar, ela pode consertar isso.

—Só que eu não quero!

Senti meu corpo ser arremessado longe e ela estourou a porta e foi embora.

P.O.V. Aro.

Essa garota é um milagre. Ela não é uma joia, é a pedra filosofal. Ser capaz de destruir uma porta de mogno maciço apenas com o poder da mente? 

Ela é extremamente poderosa, eu nunca vi um poder igual ao dela.

—Temos que destruí-la Aro.

—Quem dera pudéssemos, mas não podemos. Ela é poderosa demais, se se sentir ameaçada ela vai revidar.

—Devemos ir atrás dela Mestres?

—É melhor não. Ela vai voltar.

Duas horas depois um dos mensageiros veio avisar:

—A garota voltou.

—E onde ela está?

—No quarto que lhe foi designado. Ela entrou e não saiu mais.

P.O.V. Isobel.

Eu comecei a escrever no meu diário.

Querido diário, hoje aconteceu outra vez. Em um minuto eu estava em casa nos Estados Unidos e quando acordei por assim dizer estava na Itália, no Castelo de São Marcus cercada de Volturis.

Desta vez a Fênix se superou. Geralmente são apenas algumas quadras ou quarteirões, mas a situação é diferente agora. Estou sozinha, em território inimigo.

Alguém bateu na porta e eu escondi o diário.

—Quem é?

—Sou eu.

—Entre.

—Você está bem?

—Não é como se você realmente se importasse.

—Você está bem?

P.O.V. Alec.

Ela respondeu chorando:

—Não. Quando eu estava vivendo com o Coven no Quartel Francês em Nova Orleans eu finalmente entendi a pureza de ser uma bruxa, a nobreza... eu matei oito bruxas antes de assassinar aquela pobre mulher, oito do meu próprio povo. O que há de nobre nisso? Eu não agi melhor do que...

—Do que um vampiro.

—Eu não quero ser assim Alec, eu odeio. Tudo está diferente agora e não só pra mim.

—Como assim?

—Meus pais. Eu via o jeito que eles me olhavam antes e vejo o jeito que eles me olham agora, eu era uma filha e agora eu sou uma monstra. Você é um assassino, mas quando você mata alguém tem plena consciência do que está fazendo. Eu não. É como ir dormir e quando eu acordo estou coberta de sangue e cercada de corpos sem vida. 

Ela se levantou e entrou no chuveiro, quando ela saiu estava sorrindo.

—Isobel?

—Eu fui aceita. Olha.

Ela me mostrou uma tatuagem.

—Uma tatuagem?

—Não é uma tatuagem, é uma marca. Significa que eu fui aceita no Coven, sou oficialmente uma bruxa do quartel francês.

—E isso a deixa feliz?

—Claro. As bruxas são servas da natureza, mas os vampiros são aberrações da natureza. Como eu sou meio vampira isso torna minha magia negra ainda mais forte.

—Você conviveu com um Clã de bruxas?

—É Coven, mas sim. Elas me ensinaram a maior parte das coisas que eu sei, me ensinaram os valores que eu tenho sobre como usar a magia e para que usá-la.

Ela fez escova e chapinha no cabelo, estava de pijama. A noite já começava a se mostrar.

—Ser meio vampira é mais uma maldição do que uma benção na minha opinião. Mas, eu uso isso a meu favor.

—Porque ser meio vampira é ruim?

—Alterar o tempo de vida de alguém foi o que começou toda essa bagunça pra começo de conversa, eu aprendi a minha lição não vou salvar vidas transformando pessoas. Eu não suporto a ideia de transformar gente em monstro.

Depois dela se acalmar, Mestre Aro decidiu que queria testar a extensão de seus poderes.

P.O.V. Aro.

Eu toquei a mão dela e não vi nada.

—Não vejo nada. Vamos ver se é imune a todos os nossos poderes, podemos Jane?

—Não faça isso irmã. Isso pode acabar mal pra você.

—Manda ver vaca.

—Dor.

Os olhos de Isobel ficaram violeta e logo Jane começou a gritar e a se contorcer.

Então parou.

—Muito agradável não concorda?

—O que foi isso?

—Isso foi você. O seu dom bateu e voltou.

Os olhos do Mestre Aro estavam brilhando de desejo, de jubilo. Então, ele trouxe um telepata para tentar penetrar na mente de Isobel e ela não gostou muito não.

—Eu quero te ajudar.

—Me ajudar? O que há de errado comigo?

—Absolutamente nada.

—Aro pare!

—Não Marcus não dessa vez, você sempre teve medo de pessoas como ela. Sempre tentou contê-las.

—Para o seu próprio bem Isobel.

O abajur do quarto voou longe.

—Fique fora da minha cabeça.

Os móveis começaram a flutuar e todas as portas de repente se fecharam.

—Olhe pra mim Isobel, eu posso te ajudar. Olhe pra mim.

—Sai da minha cabeça!

Ela empurrou a cadeira de rodas do telepata com o poder da mente.

—Veja o que aconteceu com as bruxas! Você matou seus entes queridos porque não pôde controlar seu poder!

Ela começou a chorar e gritou:

—Não, para com isso!

As janelas do quarto se estilhaçaram. De repente parecia que tinha um furacão dentro do quarto.

—Isobel, me deixe entrar.

Ela começou a se levantar. Os dois estavam travando uma batalha psíquica, os olhos de Isobel ficaram violeta e todo o seu rosto mudou, ela se levantou. 

A casa onde estávamos saiu do chão literalmente.

—Não Isobel! Isobel!

—Não permita que controle você.

Então ela matou o telepata. Ele explodiu e a casa caiu no chão.

Mestre Aro ficou meses testando a verdadeira extensão dos poderes de Isobel, com a ajuda de outros mutantes, vampiros, lobisomens e bruxas.

E ela realmente tinha uma força que a gente nunca nem imaginou.

 


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