O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Isobel Burkhartd


Notas iniciais do capítulo

O nome dela se pronuncia igual ao do vídeo.
https://youtu.be/b2JhyOH1w5M

https://youtu.be/Ppg5V9vgy0o



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P.O.V. Aro.

Os Cullens já passaram da terceira geração e agora, Carslile tem uma tataraneta.

Isobel Burkhart.

Ela é uma incógnita. Filha de um Grimm com uma híbrida.

Quando chegamos a residência dos Cullen a menina estava em choque.

—Aro, agora não é um bom momento. 

—Nós só queremos conhecer sua adorável tataraneta.

—Como eu disse agora não é um bom momento.

—Isobel, querida é a mamãe. Isobel você é mais forte do que ela, é mais forte do que imagina.

Vi a menina fazer algo que lançou a mãe longe e a fez atravessar a parede.

—Sophie!

Rapidamente, Sophie se levantou.

—Isa amor, sou eu. Isobel minha filha eu estou aqui, estamos todos aqui queremos te ajudar.

—Só que eu não quero!

Ela estourou a porta e saiu andando pelo mato á dentro.

—O que devemos fazer? Vamos atrás dela?

—Não, acho melhor não. Se a perseguirmos isso só vai deixar a Fênix mais irritada.

—Temos que considerar o efeito sob Isobel. O que acontece se a Fênix matar alguém?

—Do que estão falando? Quem é a Fênix?

—A Fênix Negra, o alter ego da minha filha Isobel. Os seus poderes tem limites, os de Isobel não. Quando ela voltar a si não vai se lembrar de nada.

—Tá me dizendo que a sua super filha tem dupla personalidade?

—Basicamente. Isobel é uma híbrida e até ai tudo bem, mas ela também é uma mutante classe dez e o problema é que parte de seus poderes está localizado na parte inconsciente de seu cérebro.

—E?

—E que é ai que mora o perigo, por tanto minha bisneta fez uma série de barreiras psíquicas para separar a parte consciente da parte inconsciente e como resultado Isobel desenvolveu uma dupla personalidade. Uma delas é a minha amada neta e a outra é um ser feito basicamente de instinto e fúria.

—E como saber a diferença entre as duas?

—Tem que conhecer a minha filha. A minha Isobel é uma menina estudiosa, aplicada, que se veste discretamente, é uma garota um tanto tímida, mas a Fênix é... igual a vocês.

Ela falou:

—Você. Rastreador, preciso de você. Não se preocupe, vou pagar pelo seu serviço.

—E quem disse que eu vou te ajudar?

—E quem disse que você tem escolha? Toma. É da Isobel, preste atenção, rastreei ela, mas não se aproxime se ela ainda for a Fênix vai transformar você em pó. Literalmente. Por favor, é a minha filha, eu sei que os Volturi estão sempre com a humanidade desligada, mas pelo menos uma vez nessa sua miserável existência coloque-se no meu lugar. Ela é a única filha que eu vou ter, eu lhe peço como uma mãe por favor encontre a minha filha.

Ela se ajoelhou aos pés de Dimitre e implorou chorando para que ele encontrasse a menina.

—Tudo bem. Eu encontro a menina.

—Obrigado.

P.O.V. Dimitre.

Eu vi o desespero no olhar daquela moça, ela era uma das mulheres mais poderosas do mundo, poderia ter me matado sem mover um dedo, mas ela me implorou para que encontrasse sua filha. Eu nem consigo imaginar um amor assim.

Eu encontrei a menina e ela estava de joelhos, olhando para as mãos ensanguentadas.

A mãe sussurrou:

—Fique aqui.

Ela se aproximou devagar da adolescente.

—Isobel?

—Eu a matei. Essa pobre mulher olhou nos meus olhos e implorou por sua vida enquanto eu a estraçalhava.

—Isobel...

—Eu era uma garota e agora eu sou uma monstra.

—Você não sabia o que estava fazendo.

A menina estava chorando.

—Me mate.

—O que?

—Me mate antes que eu mate mais alguém.

As coisas ao redor começaram a flutuar, parafusos a se desrrosquear sozinhos.

—Vem Isa vamos pra casa.

A mãe teve que levantá-la e carregá-la. Ela estava em choque.

Já próximo da casa ela colocou a garota no chão e a amparou.

—O que houve?!

Perguntou Carslile aflito e a bisneta lhe lançou um olhar.

—Não. Não!

—Vovô isso não vai ajudar. Ela não tinha consciência do que fazia.

P.O.V. Isobel.

Agora eu estou no chuveiro me esfregando para tirar o sangue daquela pobre mulher de minhas mãos. Mas, eu podia ouvir o diálogo entre a minha mãe e os Volturi.

—Quando Isobel usa sua magia seus olhos ficam violeta. Mas, quando ela para de usar os olhos voltam a ser verde esmeralda.

—Magia?

—Sim. Magia, Isobel é mais bruxa do que vampira. Mas, ela ainda tem habilidades de vampiro como a hipervelocidade, sentidos hiper-aguçados e reflexos de batalha excelentes. Sua magia a protege de todo e qualquer tipo de controle mental.

—Ela tem treinamento de batalha?

—Tem. Porque eu sabia que um dia vocês viriam por ela, mas ninguém pode forçar ninguém a fazer alguma coisa se ela não quiser!

Eu me vesti e desci as escadas.

—Eu quero ir, quero que eles me ensinem. Entretanto, tenho algumas condições.

—Pois diga.

—Eu não quero me alimentar de gente viva, vou precisar de sangue doado. E estejam avisados que me treinar não vai ser fácil porque a Fênix gosta de aparecer durante combates.

—Se você vai por livre e espontânea vontade, então estaremos do seu lado.

—Eu vou fazer minhas malas.

Ela subiu as escadas correndo e desceu com várias malas flutuando ao seu redor e carregando um livro grosso e antigo.

—Magnífico!

—Você se impressiona com isso? Sério?

Ela rolou os olhos e negou com a cabeça como quem dissesse:

"Caramba, que idiotice."

—Você tem que considerar que ele nunca viu uma bruxa na vida.

—Não uma de verdade pelo menos.

A mãe dela me estendeu um envelope.

—O que é isso?

—Instruções e regras. Segui-las não é uma opção é uma obrigação, se não seguir... vai se machucar, e vai doer demais. 

Ela falou em tom de ameaça.

—Entendeu docinho?

—Porque tanta raiva?

—Porque eu gosto de você tanto quanto você gosta de mim, ou seja nem um pouco.

—Sabe que eu estou levando Isobel comigo. Não é?

—Oh! Isobel pode cuidar de si mesma contra vocês. Vocês não são oponentes para ela. Não se esqueça.

—Mãe!

—Só ressaltando. Se eles tentarem alguma gracinha... mate-os.

—Credo mãe! Eu não quero matar ninguém.

—Você pode não ter escolha. Eles são Volturis, afinal por baixo dessas carinhas bonitinhas eles são verdadeiros monstros.

 


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