Just The Destiny escrita por Giii_Poynter
Notas iniciais do capítulo
Heey, modéstia a parte, eu estou amando essa história. E espero que vocês também. Então, aproveitem o capítulo.
No dia seguinte na hora do almoço eu estava hiper entediada, não tinha fome nem nada.
- Hey, sabe o que você poderia fazer? – Disse Marcela. – Você pode ligar para ele do meu celular.
Eu sorri para ela.
- Mas Marcela, aí você vai pagar interurbano e é muito caro.
- Ah, eu nem ligo. É o meu pai que paga mesmo. – Ela me entregou o celular.
Em menos de um segundo eu já estava discando o número de Zack.
- Hmm. Quem é aquele garoto lindo que eu ainda não peguei? – Ela se distanciou.
- Alô? – Ouvi a voz confusa de Zack.
- ZACK! Meu amor, sou eu, Jenny.
- JENNY! Meu Deus, como eu estou com saudades! Daonde você ta ligando?
- Eu to ligando do celular da Marcela. Ela me emprestou... Er Zack, por favor me desculpe por não estar com você numa hora dessas.
- Ah que isso, Jenny... Não precisa se desculpar. Eu entendo o que o Brad faz com você. – Ele falou.
- Pois é. Então... Como você está com o que aconteceu?
- Ah, eu estou bem. Quero dizer, nós temos que nos superar, certo? Não podemos ficar sofrendo sempre.
- É, você está certo.
- Hey loser, com quem está falando? – Ouvi uma voz feminina ao fundo.
Por um minuto, senti uma pontinha de ciúme.
- Er... Jenny, espere um segundo? – Ele pediu.
- Ok.
- Ahh é a famosa Jenny. – A menina falou.
Sorri para o fato de Zack falar sempre de mim.
- Anne, o que você está fazendo no meu quarto? – Zack perguntou.
- Ah, nunca ouviu o ditado, maninho? O jardim do vizinho é sempre mais verde.
Ah sim, Anne era a irmã de Zack. Ele já havia falado um pouco dela. Ela tinha 13 anos.
Zack deve ter feito uma cara feia para ela porque depois ela disse:
- Ok, ok. Não está mais aqui quem falou.
- Ok Jenny, desculpe pela interrupção. – Zack voltou ao telefone comigo.
- Sua irmã é uma figura. Quero conhecê-la, hein. – Falei.
- Pode deixar.
- Bom Zack, o horário de almoço ta acabando então eu tenho que ir. – Falei.
- Ok, eu te amo. – Ele falou.
- Eu te amo mais. – Falei.
- Ahh não! Agora só falta começar o “Desliga você. Nãão, desliga você primeiro. Ah não você primeiro!” – Ouvi Anne dizer.
- Anne, vai pro seu quarto agora. – Zack falou.
- Hmm, não.
- MÃE! TIRA A ANNE DAQUI POR FAVOR? – Zack gritou.
- Ok! Eu não sou nenhuma bebê pra alguém me tirar não, eu sei andar. – Ela falou. E depois ouvi sua voz mais perto do telefone. – Tchau Jenny!
- Tchau! – Falei para ela. – Zack, espero que a gente se veja logo.
- Eu também...
- Estou indo. Beijos.
- Beijos.
E desliguei.
Três meses depois...
Eu estava na sala de aula fazendo o dever de química quando ouvi a porta da sala abrir. Estava tão concentrada no dever que nem levantei a cabeça para olhar quem era.
- Bem turma, pode parecer estranho, mas hoje temos um aluno novo. Quero lhes apresentar Zachary Hooper. – Falou o professor de Química.
H² + O² = H²O...
Peraí, Zachary Hooper... Eu conheço esse nome...
Levantei o rosto e na minha frente, vi o homem da minha vida.
Automaticamente levantei da minha carteira e pulei nos braços dele em um abraço hiper forte.
Zack devolveu meu abraço e acariciou minhas costas.
- Jenny, como eu estava com saudade do seu perfume... – Ele sussurrou no meu ouvido
- Eu também, Zack... – Falei para ele.
Lhe dei um beijo rápido e quando meu professor pigarreou que eu fui perceber onde estava.
- Srta. Smith, por favor, volte para o seu lugar.
- Claro, me desculpe, professor. – Falei enquanto voltava para o meu lugar, ainda tonta com o que havia acontecido.
Ao me sentar, ouvi Victoria falando com a amiguinha dela, Joanna:
- Meu Deus, que oferecida! Não acredito que essa horrorosa foi lá dar em cima dele! Que absurdo! Ok que ele é gato, mas nem pra seduzir ele aos poucos? Que ridícula!
Ignorei totalmente.
- Bom sr. Hooper, por favor nos conte como o senhor veio parar aqui. – Pediu o professor.
- B-Bom... – Zack começou, gaguejando e esfregando as mãos, nervoso. – Er... Eu morava na Austrália e minha avó morava aqui, então eu sempre vinha visitá-la. Porém, na minha última visita eu conheci a Jenny. – Apontou pra mim. – E... Bom, eu me apaixonei. – OOOWN. Preciso dizer que eu morri com essa frase? – Então eu passei um tempo aqui até que recebi a notícia que o meu pai havia morrido. – Ele deu uma pausa e eu percebi uma pontinha de dor no rosto dele. Zack devia ser muito apegado ao pai. – Aí eu tive que voltar para a Austrália deixando Jenny aqui sozinha por 3 meses. Lá, a minha mãe dizia que aquela casa lembrava muito o meu pai, então resolvemos vir para cá. Ok, acho que já falei demais. – Ele sorriu.
- Muito interessante a sua história, sr. Hooper. E parece que o senhor tem sorte porque a srta. Marcela, dupla da srta. Jennifer faltou. Então o senhor pode se sentar lá. – Ele apontou para a cadeira ao meu lado e Zack logo veio.
- Heey! – Botei minhas duas mãos em seu rosto e lhe beijei. – Zack, como você está?
- Ah, eu estou bem. Acho que tenho que viver a vida, sabe. – Ele deu um pequeno sorriso.
- Então... Estou tão feliz porque descobri mais uma coisa sobre você! – Falei.
- O que?
- Você tem medo de falar na frente da classe! – Sorri.
Ele ficou envergonhado.
- N-Não... Não tenho.
- Zack, tem sim. Eu vi você gaguejando e suando frio.
- Ah, ok. É um pequeno trauma de infância, ok? – Ele disse, enquanto eu ria da cara dele.
- Mas Zack, me diga... Você se mudou para cá mesmo? E vai estudar no meu colégio? Para sempre? – Perguntei, animada.
- Aham. Quer dizer... Eu vou seguir você. Se você se mudar, eu me mudo também. – Ele falou, beijando meu rosto inteiro.
- E... Aonde você está morando agora? – Levantei a sobrancelha.
- Hmm... Na sua rua. – Ele sorriu com o meu espanto.
- Mentira?
- Verdade. A minha irmã adorou a sua rua, disse que é bem arborizada e bem fofa. – Ele revirou os olhos. – E a minha mãe simplesmente deixou a gente escolher. Nós compramos aquela casa azul-claro no começo da rua.
Eu ainda estava boquiaberta.
- Jenny? É hora de você falar algo.
- ZACK, EU AMEI! – Gritei.
Todos na sala olharam para a minha cara.
- Vocês dois. Ou calam a boca ou tiro vocês de sala. – O professor falou.
- Sim senhor. - Zack respondeu, envergonhado.
- Viu o que você fez? – Ele brincou comigo, rindo. – Agora todos estão olhando para a gente!
Depois, enquanto Zack me ajudava em química (Aham, além de ser fofo, romântico, lindo e gostoso ele ainda sabia tudo de química) ouvimos – acho que a sala inteira também - Victoria falar com Joanna:
- Afe, não sei o que esse gostoso do Zack viu nessa horrorosa da Jenny. Ela é tão sem graça! Olha para mim, bem melhor que ela!
- Er, desculpa interromper a conversa com a sua amiguinha, mas já que fala de mim, eu tenho que comentar... Olha, a Jenny é a minha namorada e eu amo ela. Então para mim ela é a menina mais bonita desse mundo. E muito mais bonita que você. – Ele sorriu e eu quase caí no chão de tanto rir da cara de babaca da Victoria.
- UUUUUI. TOMOU, HEIN. – A turma falava para Victoria que fez uma cara feia e começou a rabiscar algo no caderno.
- Você é o salvador da pátria. – Falei, beijando Zack.
- Da pátria não. Da Jenny. Enquanto eu viver, te protegerei. – Ele falou, imitando um herói.
Mas ele era. O meu herói.
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