Just The Destiny escrita por Giii_Poynter


Capítulo 15
Capítulo 15




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Jenny PDV

 

Eu já estava muito irritada com aquele chefe. Ele apertava o meu braço demais!

Percebi que ele iria me levar para um outro quarto isolado, então consegui me soltar dos seus braços e corri sem rumo.

Mas, como o mundo conspira contra mim e eu sou uma tremenda desastrada, acabei caindo em uma pequena mesa de vidro que não sei como foi parar ali.

- AAAAAI. – Gritei, ao perceber que havia feito um corte bem profundo na minha perna e no meu braço.

- Hmmm, fail. Achou que conseguiria fugir de nós, né? Nem o destino deixa isso. – Charlie disse, acariciando meu rosto.

- Você me da nojo. – Respondi.

- Ótimo. Assim que eu gosto. – Ele falou, e logo depois me puxou pelo braço. Eu mal conseguia andar por causa da minha perna e gritava de dor, mas ele me ignorava.

Praticamente me jogou em um quarto apenas com um colchão e falou:

- Você foi muito má, tentando fugir daquele jeito, então vai ficar sem comida hoje.

E foi embora, me deixando esfomeada.

Fiquei ali, tentando rasgar alguns pedaços da minha blusa para enrolar no meu braço e na minha perna. Estava doendo demais.

Quando ouvi uma batida forte na parede atrás de mim. Bati também e percebi que a parede era bem oca.

- Jenny? É você aí? – Ouvi bem baixo a voz de Zack.

- Zack! Sim, sou eu. – Gritei de volta.

- Nossa, que alívio. Como você ta? – Ele gritou.

Achei meio impossível a gente conseguir se comunicar por uma parede, então percebi que no fim da parede havia um pequeno buraco que dava para o quarto dele.

- Me machuquei, mas estou bem. – Eu disse. Então falei para o buraco: – Hey, siga a minha voz.

- Hã? – Ele olhou para o pequeno buraco na parede e me viu. – Ei! Nossa, pelo menos podemos nos comunicar por aqui.

- Que bom... Er, Zack, eu estou bastante cansada. Vou dormir. Boa noite.

- Ok, durma bem, meu amor. – Ele desejou.

Me deitei naquele colchão nada macio e tentei pegar no sono.

 

Acordei ouvindo passos se aproximando da porta do meu quarto. Pensando que era Charlie e seus capangas, ia fingir que estava dormindo, mas então vejo Zack e Mike entrarem no quarto.

Eles estavam todos sujos.

- Zack! – Gritei de felicidade. Fui correndo abraçá-lo, mas acabei esquecendo da minha perna e caí em seus braços.

- Hey, o que houve com você? – Ele me botou sentada no colchão e começou a tirar o pano para examinar a minha perna.

- Ah, eu caí e me machuquei, só isso.

- Só isso? Jenny, isso é um corte feio. A gente tem que te levar imediatamente para um hospital senão pode inflamar. Eu sou médico, sei que isso é bem perigoso. – Disse Mike.

- Então é melhor irmos logo. – Zack falou, me pegando no colo e indo embora.

Fomos caminhando com cuidado pelo imenso jardim da casa.

- Hey, me explique. Como vocês conseguiram fugir? – Perguntei.

- Bom... Mike arrombou a porta do nosso quarto e como tem só sequestrados nessa casa, ninguém ouviu. Fomos para a casa dos fundos - que é aonde Charlie e a maioria de seus capangas estão dormindo - e fomos surpreendidos por dois pitbulls, mas Mike conseguiu distraí-los – por isso que está todo arranhado e sujo desse jeito – enquanto eu pegava a chave do seu quarto no quarto de Charlie porque a sua porta é muito mais pesada, então não tinha como Mike arrombá-la. E aqui estamos nós. – Ele sorriu, glorioso.

- E aonde está o resto dos capangas? – Perguntei.

- Como assim?

- Você disse que a maioria está dormindo na casa dos fundos, então onde está o resto?

- Ah, eles estão em frente ao portão da entrada, assegurando para que ninguém fuja. – Ele respondeu, tranqüilamente.

- Então... como a gente vai fugir? – Perguntei, confusa.

- Ah, isso a gente vê na hora.

Revirei os olhos.

Chegamos ao imenso portão de entrada e nos deparamos com um dilema: E agora?

- O único jeito é escalar isso. – Zack falou.

- E eu? – Perguntei.

- Eu tenho uma idéia. Mike, segure Jenny. – Ele disse e começou a escalar o portão. Ao chegar do outro lado, ele parou no meio do caminho. – Pronto. Agora, Mike coloque Jenny deitada em seu ombro e suba até a ponta.

Mike fez isso e quando chegou no final, me passou para Zack que me colocou em seu ombro também.

- To me sentindo como uma mercadoria. – Bufei.

- Então você é a melhor mercadoria que eu já recebi. – Zack falou escalando para baixo.

- Isso era para ser romântico? – Perguntei.

- Aham. É o melhor que eu pude fazer em uma situação de perigo.

- Ok, então...

Chegamos no chão e esperamos Mike descer.

Depois nos escondemos atrás de uma moita e observamos.

Havia 3 capangas mais adiante. Um deles estava dormindo em uma cadeira e os outros dois conversavam entre si.

- Ok... Qual o plano, sr. Gênio? – Perguntei para Zack.

- Simples, você fica aqui enquanto eu e Mike lutamos com eles.

Eu encarei Zack.

- Zack, você é péssimo com planos.

- Ah é? E de quem você acha que foi a idéia de arrombar a porta? – Ele levantou a sobrancelha.

- Qualquer um teria essa idéia. – Mike falou e eu comecei a rir da cara de Mike.

- Ok, ok. Como ninguém tem um plano melhor, vão logo lá. E ganhem, por favor. – Falei.

Eles foram e eu fiquei assistindo.

Logo Mike derrubou 2 dos capangas mas eles levantaram.

A briga de Zack com o cara que tava dormindo estava igualada. Uma hora ele derrubava Zack e outra, Zack revidava.

Mike conseguiu deixar um capanga desmaiado e lutava bravamente com o outro que era bem forte.

Zack levou um chute... Bem, naquele lugar. E caiu morrendo de dor.

Arregalei os olhos quando o capanga começou a chutar suas costas aproveitando que ele estava caído no chão.

Zack gritava de dor e tentava se levantar, mas o capanga o chutou de novo, fazendo-o cair.

Sem agüentar ficar ali assistindo sem fazer nada, automaticamente corri mesmo com a minha perna machucada, peguei uma pedra e bati na cabeça do capanga, fazendo ele desmaiar imediatamente.

Sorri vitoriosa enquanto Zack me olhava. Mas depois seus olhos se arregalaram e imediatamente senti braços fortes e me jogarem nas plantas que tinha lá.

Ao me ajeitar senti que a minha perna estava doendo mais ainda.

Olhei para frente e vi que Zack já havia levantado e estava ajudando Mike à bater no capanga que havia me jogado.

Então ele caiu desmaiado.

Zack veio me ajudar a me levantar, depois me pegou no colo e fomos para a estrada ali perto.

Novamente, não passava nenhum carro.

Caminhamos quase 1 hora e meia até que encontramos um hospital e o começo de um pequeno bairro.

Zack me levou rapidamente para a enfermaria e lá, uma enfermeira cuidou dos meus ferimentos.

- Enquanto isso, vou usar o telefone público para ligar para a minha vó, ok? Vai ficar tudo bem, vamos conseguir ir para casa. – Zack me deu um beijo na testa e saiu da enfermaria.

Algumas horas depois, Zack acariciava a minha mão, quando Charlotte apareceu.

- Meus queridos! Que confusão vocês se meteram, hein... Mas, agora podemos ir para casa. – Ela falou.

No carro, Charlotte fez eu, Zack e Mike contarmos TUDO.

Ao chegarmos na nossa cidade, ela perguntou:

- Então Jenny, te deixo na sua casa?

- Ah, sim. Uma hora eu vou ter que enfrentar Brad, não posso ficar adiando isso.

Ao chegar em casa, Brad estava vendo TV, mas deu um pulo do sofá quando me viu:

- JENNIFER!!!! A SENHORITA PODE ME EXPLICAR ONDE ESTAVA?

 


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Notas finais do capítulo

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