Obliviate - Dramione escrita por Bruna Fernandes


Capítulo 4
Memórias de Hermione - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Que coisa estranha! Programei ontem o capítulo para ir ao ar as 8 da manhã e agora estava: Poxa... Ninguem comentou. Quando vi que não tinha ido ao ar, o Nyah simplesmente desapareceu com o capítulo.
Enfim, isso acontece, né?
Espero que gostem dessa segunda parte das memórias da nossa querida Hermione.Esse capitulo também está em flashes e quando aparecer *** é porque os flashes acabaram e a historia volta a sua linha temporal.



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— Malfoy!- Hermione batia na porta do quarto dele a cada três segundos. A diretora havia pedido com urgência para que os dois acompanhassem a excursão do dia seguinte e ela precisava avisa-lo. Já se passava das dez horas da noite, mas dessa vez Lufa-Lufa e Corvinal eram os responsáveis pela ronda.

Malfoy havia optado pelo quarto de monitor, o que era muito bom, porque não precisaria descobrir um jeito de entrar na sala comunal da Sonserina para poder avisa-lo.

Draco abriu a porta na terceira batida. Vestia somente uma calça de moletom e seu peito estava totalmente a vista. Os olhos de Hermione se fixaram ali, mesmo contra os protestos de sua mente. Dane-se!

— Granger?- Ele perguntou a fazendo voltar o olhar para seu rosto.

— Sim. A professora McGonagall...é... Ela disse que... que... que amanhã nós vamos acompanhar a excursão dos alunos do terceiro ano. – Hermione disse gaguejando. Droga, se controle! Não haja como uma criança boba!

— Tudo bem. – Ele disse com toda a calma. Ela se condenou por não conseguir parar de olhar para o corpo de Draco – E Granger...

— O que?

— Da próxima vez, você avisa que está vindo, porque aí eu posso colocar uma roupa e você não precisa ficar toda vermelha enquanto me admira.

— O que? – Ela perguntou arregalando os olhos – Eu não estava te admirando!

— Imagina! – Ele disse rindo e se encostando no batente da porta – Eu sei que é impossível parar de olhar. Mas o injusto é que eu não posso olhar pra você também.

Ela engoliu a seco. Ele estava dizendo que também queria vê-la? Não era possível, ela não era uma das mulheres mais sexys do Reino Unido, com certeza não aparecia nesse lista. Mas o jeito que Draco a olhava, mesmo estando coberta por um robe grosso de lã, a fazia se sentir a mulher mais sexy de todo o universo.

— Granger, por favor, vai embora!- Ele disse se afastando da porta. Ela se afastou com um sobressalto. O que teria acontecido?

— Como? – Ela perguntou em um misto de ofensa e susto.

— Dane-se! – Ele exclamou. Sem que ela tivesse tempo de piscar, Draco a puxou pela cintura a colando contra seu peito. Ela pode sentir o perfume dele e garantia que seria difícil de esquecer. Sua pele queimava onde os dedos dele a tocavam. Draco encostou a boca no pescoço dela e começou a dar pequenos beijos na lateral subido até encontrar os lábios. O beijo não foi calmo como da primeira vez, foi ardente. Ele a desejava, ela podia sentir. E mesmo negando para si mesma, ela o desejava da mesma forma, se não mais.

Draco a levantou sem qualquer piedade e a colocou sobre sua cama. Suas mãos ágeis se livravam de seu robe e de sua camisola antes que ela pudesse perceber.  Hermione gemeu ao seu toque. Ela nunca havia se sentido daquela maneira com nenhum homem até aquele momento.

Era o fim, de agora em diante, ela seria dele. E Deus, ela o queria muito!

—-----

Hermione foi a primeira a acordar naquela manhã quente de Maio. Draco ainda dormia como um anjo. Sua respiração era lenta e um sorriso fraco involuntário estava estampado em seu rosto. Hermione também sorriu.

Na noite passada ela o havia chamado de “Draco” pela primeira vez, pode parecer insignificante, mas para eles era muito especial. Esses dias – principalmente noites – haviam sido muito especiais. Se ela conversasse com a Hermione de 12 anos, a menina teria dito que a nova Hermione havia enlouquecido. Como podia estar dormindo todas as noites com o garoto que tanto a maltrata? Mas Draco é outro. Nunca o viu tão meigo, tão preocupado. E estar com ele, Deus, sentir os toques dele... Ela não podia viver nem um segundo longe dessa sensação.

Algo a assombrava a cada dia que passava. Em junho as aulas iam terminar. Tudo ia terminar. Como seria para os dois quando a escola terminasse? Iriam seguir? Iriam assumir o que tinham? Eles tinham alguma coisa?

Draco abriu os olhos e a imensidão cinza a encarou. Ele franziu a testa.

—Todo meu dinheiro pelos seus pensamentos – ele disse deitando sobre o braço.

Hermione sorriu.

— Acho que vou aceitar, é uma grana realmente boa – Ela sorriu passando a dedo com delicadeza sobre o rosto dele, contornando cada detalhe. Draco puxou sua mão e começou a depositar beijos sobre ela. Logo depois, a puxou para colar seu corpo nu com o dele.

Hermione passou os dedos sobre os fios loiros dele enquanto se beijavam sem qualquer piedade. Ela se afastou bruscamente quando os pensamentos voltaram a perturbar sua mente.

— O que foi? – Ele perguntou franzindo a testa.

— O que vai acontecer quando as aulas acabarem, Draco? – Ela perguntou o encarando, seus olhos indicavam súplica.

Draco deitou com o peito para cima encarrando o teto branco. Ele respirou fundo algumas vezes.

— Realmente não sei, amor.- Ele respondeu fechando os olhos.

Ela se sentou rapidamente na cama. Ela havia ouvido certo, ou foi só uma ilusão de sua mente? Ele a chamou de “ amor”? Não é possível? Ou era?

— Hermione? – Ele chamou se sentando ao lado dela. Tocou seu braço com preocupação.

— Eu te amo – Ela se ouviu dizer. Nunca essa palavra havia saído de sua boca antes. O sabor dela vinha acompanhado de alivio e uma preocupação. Temia a resposta dele, caso ela tenha fantasiado sobre o “ amor”.

Ele, entretanto, abriu o maior sorriso que ela já havia visto em seu rosto e a puxou contra seu corpo. Ela caiu deitada sobre ele.

— Acredite, eu te amo muito mais!

—____

Hermione sabia que era o fim. Sua formatura tinha sido naquela tarde e só o que obteve de Draco foi um parabéns decorado. Mas ela tinha uma novidade que não podia esperar, precisava contar, precisava saber como ele ia reagir. Estava tão feliz, mas ao mesmo tempo tão preocupada.

Entretanto, encontrou ele sentado na cama com o olhar perdido. Ela se aproximou lentamente pondo a mão em seu ombro. Ele a segurou.

— Eu sinto tanto, Hermione. O que eu fiz com você foi tão egoísta- Ele disse com os olhos vermelhos.

— O que está dizendo? – Ela perguntou preocupada.

— Sei que daqui há alguns anos você irá se arrepender, amor. Você não merece, eu não tenho nada para te oferecer. Eu tenho essa maldita marca negra, eu sou um ex-comensal. Minha família te torturou, e acredito que continuarão com palavras. Você merece um futuro, amor. Você merece uma família, merece o sucesso.

— Draco! – Ela chamou segurando o rosto dele para que a olhasse nos olhos. Ele deixou escapar uma lagrima.

­— Eu não posso te prender, Hermione. Você precisa seguir a sua vida, fazer o que é melhor pra você.

— O que está fazendo, Draco? – Ela estava começando a ficar nervosa. – Eu preciso de você, é o melhor pra mim! Você é a minha família. Draco, eu preciso te contar que...

— Eu te amo.- Ele disse a interrompendo.

Ele sacou a varinha e antes que ela pudesse ao menos se assustar ele disse em alto e bom som seguido de uma luz branca.

— Obliviate!

***

— Hermione! Amor, acorde! – Ela ouviu uma voz distante segurando sua mão. Ela não conseguia abrir os olhos. Segurou a mão dele com mais força, sentia tanta falta.

—Draco...- Ela se esforçou para dizer enquanto segurava com mais firmeza sua mão.

— O que? – A mão se soltou bruscamente enquanto ela finalmente conseguia abrir os olhos. Não era Draco que a encarava, que segurava sua mão. Era Rony.


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Notas finais do capítulo

Olha o rosto vermelho dessa escritora com essas cenas mais quentes kkk
Espero que tenham gostado, amanhã tem mais!
E a Hermione chamando o Rony de Draco? Oh Deus!
Vou calar minha boca! Vejo vocês nos comentários e amanhã no próximo capitulo dessa novela!



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