Preço do Amanhã escrita por Cristabel Fraser, Sany


Capítulo 29
No escape


Notas iniciais do capítulo

Olá leitoras, conseguimos estar aqui hoje postando mais um capítulo. Espero que todos gostem. Quero agradecer a cada comentário do capítulo passado, vocês são um povo especial demais, não tem como negar. Agradeço também aos novos leitores que deixam comentários tão amáveis. Preparados?

PS: Essa música do capítulo pertence A Esperança parte 2, na versão blu-ray, a voz do Sam Tinnersz é uma das que me deixa de pernas bambas, que voz desse cara...♥ ♥ ♥ ♥

Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/722213/chapter/29

 

Escondendo-se nas sombras, milhões de milhas de altura

Andando em um fio, tentando não cair

Mas onde posso ir, fugir, fugir?

Esta ressaca está me puxando, me puxando

Não há como escapar

 

Eles estão na perseguição

Eles vêm 'para nós, eles estão vindo' para nós agora

Não há como escapar

 

Nada é seguro

Estamos cara a cara, sem fuga

Luta com sentimentos que não entendemos

Cada único segredo, sangue em nossas mãos...

(No Scape – Sam Tinnesz)

 

→←→←→←

 

— VOCÊS ENLOUQUECERAM? – dizer que Haymitch está uma fera, é sem sombra de dúvidas, minimizar muito a situação. Assim que as notas saíram, ele ligou dois mais dois e sabia que tínhamos feito algo para irritar a Capital. Entretanto, quando contamos nossas respectivas apresentações, pude ver a veia de seu pescoço saltar. — O que acham de colocar um alvo na testa e ficar sentados, assim que os jogos começarem?

— Haymitch...

— Não! Não há o que dizer garoto. Posso até tentar entender os homônimos descontrolados dela, mas você me pediu para traze-la de volta. Então, o que acha de facilitar o meu trabalho? – Peeta abaixa a cabeça ligeiramente envergonhado, aperto sua mão com um pouco mais de força, o fazendo olhar para mim, então sorri ligeiramente.

— Já éramos alvos antes. Não acho que, tenha mudado tanto assim.

Peeta e eu sempre fomos alvos na arena. E a nota doze, como resposta ao que fizemos, é incontestável. Os idealizadores já estão jogando com nossas vidas aqui do lado de fora.

— Vocês vão se aliar naquela arena e, não me venham com a mais velha e a mais louca dos tributos. Quero aliados fortes, quero nomes Katniss – decreta Haymitch.

— Se não aceita minhas escolhas, então, seremos Peeta e eu.

— Por que tudo tem que, ser tão difícil com você Katniss, por quê? – Ele sai da sala batendo o pé.

Haymitch ainda está emburrado na manhã seguinte e o clima não é um dos melhores, ainda assim, me mantenho firme na decisão de não me aliar aos Carreiristas.

— Bem, como amanhã é um dia muito... – Effie começa, mas não termina seu jargão, ela meneia a cabeça nos olhando em seguida. — Nós, nos últimos anos fomos uma equipe. Um pouco mais do que isso talvez... – Algo nela havia mudado, embora por fora, ainda fosse a velha Effie, podia sentir que de alguma forma, ela estava do outro lado. Do lado daqueles que viam um conhecido ir para morte certa. — Não farei um longo discurso, eu só achei que, poderíamos ter algo para representar os últimos anos. Então, comprei algo para cada um de vocês.

Observo enquanto cada um abre seus presentes e vejo que, os rapazes ganharam uma pulseira moldada em chamas e com um pequeno tordo e assim que abro o meu vi um delicado camafeu, também dourado, com um tordo.

— Effie é lindo, obrigada – digo sorrindo realmente agradecida pelo gesto.

— Sei que tem seu broche, mas queria algo nosso, também tenho um. – Ela mostra o que já está usando e, é no mínimo, diferente vê-la com algo tão delicado.

— Foi uma ideia maravilhosa, Effie – diz Peeta.

— Bom, agora tenho que ir ver se, está tudo pronto para mais tarde.

 

→←→←→←

 

Hoje à noite será nossa entrevista e despedida. Haymitch e Effie, dessa vez, não nos prepararam. Segundo eles, já estamos acostumados o suficiente com entrevistas e não há a menor necessidade de conselhos, visto que, mesmo sendo vitoriosos menos tempo que os demais, tivemos mais em frente às câmeras do que muitos. Então, simplesmente aproveitamos a tarde juntos e isolados dos demais.

— Te amo tanto. – Encaro aquele azul profundo de seus olhos e sorrio fechando os meus, absorvendo o carinho que ele faz em meu rosto, e no processo acabo o abraçando mais forte.

— Também te amo. – Eu só gostaria que, o tempo parasse enquanto estamos aqui trancados em um quarto, nos braços um do outro. Queria que, essa não fosse nossa última tarde juntos.

— Você confia em mim? – ele pergunta.

— Claro que sim. Por quê?

— Porque farei tudo que puder, pra que volte pra casa. Tudo...

— O que vai fazer? – Ergo a cabeça e, novamente encaro seus olhos e o que vejo é determinação neles. Sei que fala a verdade. Se antes de estarmos juntos, ele salvou minha vida com aquela aliança na arena, sempre afastando os carreiristas. Agora ele entrará naquele inferno com um objetivo claro, me tirar de lá.

— Só confia em mim – concordo com a cabeça. — E outra coisa, quero que prometa, que quando eu não estiver mais lá, não irá perder o foco. Você vai seguir lutando, porque é uma lutadora, entendeu?

— Peeta...

— Sei que não quer falar disso e juro que, farei de tudo para ficar o máximo possível com você, mas quando eu não estiver, prometa que vai lutar com todas as suas forças. Que não vai desistir e quando vencer, vai ser feliz... – Ele está certo, não quero falar sobre isso. — Katniss, promete? Pela Hope e pelo bebê?

— Vou tentar.

Me encontro com minha equipe e percebo que estão estranhamente quietos. E embora seja estranho todo o silêncio, tudo fica pior, quando o choro começa. Flavius é o primeiro, seguido de Octavia e mesmo Venia os repreendendo algumas vezes, noto lágrimas em seus olhos também.

Fico aliviada quando Cinna entra e dispensa todos.

— Por favor, não vai chorar também. – Ele ri.

— Não se preocupe, jamais faria isso na sua frente. Não acho que precise disso, no mais, costumo usar minha frustação e tristeza sempre no trabalho. Aliás, seu vestido dessa noite está muito bom.

Assim que me troco, noto que ele preparou um modelo excepcional. Não é só um charmoso vestido de gala, há algo de especial no tecido perolado que não consigo descobrir. Ao me ajudar a vesti-lo, percebo que é bem pesado.

— Cinna quanto de tecido usou e o que está pesando tanto? – Me olho no enorme espelho e admiro o caimento, as pérolas e as demais contas que o adornam. Vejo que tem uma calda que arrasta alguns centímetros ao chão e as longas mangas. — Esse vestido é tão lindo – elogio encarando meu estilista e amigo.

— Fiz especialmente pra você.

— Vou ascender hoje à noite? – pergunto.

— É claro que vai. Onde já se viu, a garota em chamas sem chamas? Mas guarde para o final.

Cinna segura minha mão e me conduz até me encontrar com Effie, Haymitch, Doryan, Portia e Peeta próximo ao elevador. Peeta está usando um elegante sobretudo e uma calça azul-marinho bem alinhada ao seu corpo. Seu cabelo se encontra em um charmoso topete que, só conseguem fazer aqui na Capital. Embora não conheça muito a equipe de preparação dele, é muito boa. Ele lança um sorriso singelo pra mim e ao segurar em minha mão, cochicha em meu ouvido o quanto estou estonteante. Não tem como impedir que, minhas bochechas enrubesçam, ele me causa esse efeito.

Aproveito que todos estão conversando para chamar meu mentor.

— Haymitch, posso falar com você um momento? – Ele me acompanha até um canto mais afastado da sala.

— O que foi docinho? Nervosa com as câmeras?

— Quero que me prometa, que se ver que não tenho mais chance, que vou morrer, que vai mudar seu foco e ao invés de me trazer de volta, fará de tudo para trazer o Peeta.

— O quê?

— Eu vou tentar, por esse bebê e pela Hope, mas sei que, entre Peeta e eu, o presidente quer se livrar de mim, então...

— Katniss, farei de tudo pelos dois.

— Sim, mas sei que, Peeta quer que eu volte. Então, sei que ele pediu para que foque em me patrocinar. Sei como funciona os patrocinadores e, sei que é impossível conseguir suprimento para os dois. Só um sai vivo e sua função é vender um vencedor, não duas possibilidades. Promete? - Ele fica em silêncio, mas concorda com a cabeça. No momento que Effie avisa sobre o elevador ter chego, conclui que estamos atrasados.

Chegamos ao nosso destino e todos já se encontram posicionados fora do palco. Os tributos estão conversando baixinho, mas assim que Peeta e eu chegamos, ouço a voz de Cashmere caçoar.

— Os amantes desafortunados finalmente chegaram.

— Vocês estão incríveis – elogia Finnick e sorrimos em agradecimento a ele.

— Estão mesmo, Cinna e Portia fazem um ótimo trabalho em vocês e isso acaba ganhando mais simpatia do público. – Encaro Johanna Mason sem saber distinguir se, o que diz é verdade ou se está sendo sarcástica. — Minha estilista é uma idiota. Adoraria enterrar meu machado na cabeça dela. – Peeta e eu trocamos um rápido olhar arqueando nossas sobrancelhas.

Os dois irmãos dão as mãos um para o outro e se colocam no lugar para liderar nossa caminhada em direção ao palco. Observo que a maioria dos tributos, apesar de estarem com raiva, conseguem trocar olhares solidários uns com os outros.

Todos sentamos no palco e assim Caesar Flickerman, com os cabelos e rosto tingidos de um azul turquesa, faz seu discurso de abertura, dizendo o quanto esta noite é especial.

— Estão presentes neste palco as vinte e quatro estrelas de Panem. – As pessoas aplaudem e vibram de entusiasmo. — E nesta noite, é nossa última chance de expressar nosso amor... e com nossos corações partidos, devemos nos despedir de todos, exceto um. Hum... mais que noite.

Mais aplausos e logo a entrevista se inicia.

Percebo o quanto cada tributo se expressa de forma profunda, como se sentissem traídos. Claro que, os Carreiristas demostram um afeto imensurável com o público e os habitantes da Capital. Outros deixam uma reflexão. Finnick faz claramente uma declaração profundo, tenho certeza que é para Annie e seu filho. Johanna Mason não tem papas na língua e desfere toda sua fúria contra as regras desta edição. Quando se aproxima a minha vez suspiro profundamente procurando acalmar meus nervos.

— Senhoras e senhores, deem as boas-vindas a agora, Katniss Mellark do Distrito 12. – Essa é minha deixa e subo os degraus entrando no palco, procurando acalmar a respiração. — Minha nossa, você está fabulosa! – elogia Caesar se abanando exageradamente. E lanço um sorriso a ele e a plateia. — Katniss esta noite é muito importante e emocionante. – Apenas concordo com a cabeça. — Você e Peeta atuaram como mentores durantes os últimos cinco anos, oh, vamos sentir falta de vocês. Quer deixar alguma mensagem especial a alguém? Sei que uma doce garotinha sentirá muito a sua falta.

Tento me manter forte e tomo cuidado pra não extravasar minhas verdadeiras emoções.

— Bem, quero agradecer a todos que, sempre torceram por mim e por Peeta. – Olho direto para uma câmera e foco meus pensamentos em Hope, Prim e minha mãe. — Hope querida, você sempre estará no meu coração. Amo vocês.

— Que doce, Katniss. Será que nos daria a honra... – ele aponta para o palco e ao encontrar Cinna na plateia sei que é o momento de rodopiar. Inicio o giro enquanto aperto o pequeno dispositivo e tento não vomitar. Em segundos estou em chamas, mas o mais incrível é que o vestido está mudando sua forma e cor. — Oh, meu Deus! Mas o que é isso? Um pássaro, talvez? – Abro os braços notando que as longas mangas se tornaram asas. Lembro-me de Rue alçando voo. — Ah, é um pássaro, com certeza – insiste Caesar.

— É um tordo – digo veemente e todos estão de pé aplaudindo com euforia.

— Cinna receba, a reverência. Cada vez você se supera mais. – Caesar o congratula. – Volto para meu lugar e ao escutar o nome de Peeta, ele passa ligeiramente por mim. — Peeta, foi emocionante você se voluntariar por seu antigo mentor. Não esperávamos menos de você. Claro que quer permanecer ao lado de Katniss. Protege-la, suponho, embora isso sem dúvida tenha pego alguns de surpresa, devido a bela garotinha que ficou em casa.

— Claro, claro... jamais deixaria que, ela voltasse pra arena sem que eu esteja com ela. Katniss e a família que construímos, são tudo pra mim e... – Peeta hesita, enquanto a multidão suspira. Ele parece bem tenso ao olhar de um lado para o outro. — E... não teria nenhum arrependimento de estar aqui, se não fosse... se não fosse... – Os olhos de Peeta estão brilhando pelas lágrimas.

— Se não fosse pelo que, Peeta? O quê?

— Se não fosse pelo bebê. – Peeta suspira cansado e sua voz soa melancólica. — Caso tudo sair como planejo, não vou conhecer meu segundo filho.

Num instante, tudo vira o maior alvoroço. O apresentador tenta acalmar a multidão que, se ergue pedindo para cancelarem os Jogos.

— Tudo bem, isso é novidade para todos nós. – Caesar cochicha algo no ouvido de Peeta e meu marido vem em minha direção com um pesaroso olhar.

Quero repreende-lo e dizer que foi loucura ele revelar minha gravidez, mas só o que consigo é, abraça-lo e sentir seu cheiro bom. Acabo por me emocionar junto dele. O hino de encerramento ecoa alto para aplacar a plateia que, ainda se encontra alterada. Assim que Peeta entrelaça seus dedos com os meus, seguro no toco, do que resta, do braço de Chaff e ele segura a mão de Seeder. Logo todos os tributos estão de mãos dadas e erguidas.

 

→←→←→←

 

Estou aconchegada nos braços de Peeta, aguardando Haymitch e Doryan. A despedida é um dos momentos mais cruciantes que existe. Sinto seu coração bater freneticamente e o meu não está diferente disso.

— Essa revelação sobre o bebê, foi um ótimo trunfo. Tem uma multidão lá fora pedindo para pararem os Jogos, infelizmente, não adiantou e eles vão continuar. – Haymitch adentra a sala em que estamos. Doryan parece bem assustado. As vezes me esqueço que o garoto de treze anos, agora é um rapaz crescido de dezesseis anos, idade em que Peeta e eu vencemos os Jogos.

— Acho que chegou a hora. – Effie soluça e no mesmo instante Peeta a envolve em um abraço.

— Obrigada Effie, jamais esquecerei das suas lições.

— Eu sinto tanto orgulho dos meus Vencedores... vocês chegaram tão longe e mereciam muito mais do que isso... – Agora é minha vez de abraça-la e agradecer por toda sua dedicação conosco. Sei que muitos não entenderiam, mas realmente gosto dela e sei que o sentimento é recíproco.

— Haymitch, muito obrigado por tudo. – Peeta o abraça enquanto concentro em me despedir de Doryan.

— Você é forte Doryan, vai conseguir aconselhar bem os futuros tributos. Sinto muito por este fardo que, terá de carregar, mas o Haymitch sempre estará com você. – Minha voz engasga e Doryan avança me abraçando e noto suas lágrimas mesmo sabendo que ele está procurando não demonstrá-las. — Vai cuidar da Hope pra mim, não vai?

— Vou sim, nunca vou deixar aquela baixinha, dou minha palavra, mas vou esperar você aqui fora, está bem? E se der, burle as regras e saia com o Peeta vivo da arena – ele pede com tanta doçura que, meu coração se parte em mais pedacinhos do que já se encontra.

— Eles são espertos e não irão cometer o mesmo erro.

— Mesmo assim tente. – Balanço a cabeça em concordância, sabendo que será quase impossível.

— Haymitch, algum último conselho? – Ouço Peeta perguntar assim que nos aproximamos

Ele sorri para nós dois.

— Fiquem vivos e juntos.

Seus passos vão se afastando aos poucos e dou um impulso para abraça-lo.

— Haymitch, não esqueça da sua promessa.

— Certo... só mais um detalhe, quando estiver na arena, lembre quem é o verdadeiro inimigo— frisa a última parte e fico perdida em pensamentos, tentando achar algum significado pra isso.

Peeta segura minha mão e juntos seguimos até nosso quarto.

De manhã, é muito mais agitado do que o costume. Peeta e eu quase não conseguimos nos despedir antes de nos levarem para junto dos outros tributos. Estendo o braço para colocarem meu rastreador e assim que injetam o mesmo em meu braço tentam perfurar minha barriga.

— O que é isso? – Dou um passo para trás na defensiva e Peeta logo se aproxima.

— Se afasta da minha mulher... já colocou o rastreador.

— Isso é para monitorar o feto, nada demais. Não machuca e vai ajudar o público e seu mentor a saberem da saúde dele. – O funcionário ergue a seringa — E isso, é vacina, vai mate-la protegida de pequenas complicações na arena. – Encaro Peeta por um momento, eles estão tentando minimizar o alvoroço da noite passada.

Fico agitada durante todo o percurso, e ainda mais quando tenho que me separar novamente de Peeta. Cinna já me espera na sala de lançamento e sorri ao me ver. Ele me ajuda a vestir o uniforme em silêncio, mas isso não é incomodo, pelo contrário, falar provavelmente faria meu estômago me trair.

— Pronta?

— Não. – Ele sorri. — Obrigada por tudo.

— Não há o que agradecer, te encontro em alguns dias. – Respiro fundo antes de entrar na capsula e assim que ela se fecha, noto que a mesma não sobe.

Antes que possa perguntar se está quebrada, vejo a porta se abrir e três pacificadores entrarem e irem em direção a Cinna. Uma pancada na cabeça é tudo que vejo, antes de começar a subir. Não tenho certeza se alguém me escutou gritar, ainda assim, estou tremendo quando chego a superfície da arena. Sei que não posso sair do lugar e de alguma forma, tenho dúvidas de que conseguiria mesmo se quisesse. Minhas pernas tremem e meu coração está acelerado e assim que vejo toda a água ao meu redor, percebo que essa arena foi feita para me derrotar. Afinal, qual seria o pior lugar para uma garota em chamas?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Hummm... a garota em chamas num lugar repleto de água? Notaram que fizemos uma semelhança com Em Chamas? Pois é, e novidades virão nos próximos capítulos, aguardem... um forte abraço e tenham todos uma ótima semana. Nos vemos nos comentários.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Preço do Amanhã" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.