Preço do Amanhã escrita por Cristabel Fraser, Sany


Capítulo 28
Game of Survival


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá amados leitores... conseguimos voltar como eu disse que gostaria de estar postando todos os domingos e não a cada 15 dias. Bem, peço a compreensão de todos caso pulemos um domingo, pois como respondi em alguns comentários, haverá alguns capítulos importantes para o desenrolar de PA que exigirá um pouco mais de mim e da Sany, mas fiquem tranquilos que não deixaremos vocês no escuro, apenas confiem em nós. Quero agradecer o retorno de vcs, ahhhhh fico dando pulinhos de felicidade quando leio cada comentário, é aquela injeção de ânimo que supri os males da semana, sabe? Então continuo agradecendo e que tanto eu como a Sany não desapontemos vcs. Vamos ao capítulo de hoje?



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Quem está na sua sombra?
Quem está pronto para jogar?
Somos os caçadores?
Ou somos a presa?
Não há rendição
E não há escapatória
Somos os caçadores?
Ou somos a presa?

Este é um jogo selvagem de sobrevivência
Este é um jogo selvagem de sobrevivência...

(Game of Survival - Ruelle)

 

 

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Ao chegarmos à Capital, Effie nos informa que um novo Centro dos Tributos foi preparado especialmente para os vitoriosos em comemoração do Legendary Quell.

— A Capital não poupou gastos – comenta ela, quando estamos dentro do carro. — Um novo centro de treinamento. Novos alojamentos e, desta vez, uma arena muito especial. Então lembrem-se, este ano vocês estarão enfrentando os favoritos da Capital. Inteligentes, astutos e habilidosos. Creio que vocês se sairão muito bem. Deem o melhor de vocês.

Posso ver pelo seu tom de voz que, mesmo tentando soar como se aquilo fosse algo bom e incrível, não é essa sua real opinião. Ao longo dos últimos anos, Effie sempre foi uma fã indiscutível dos jogos. Nunca lhe faltou elogios ao evento ou a Capital. Entretanto, desde o anúncio, algo em sua voz mudou, mas poucas vezes que nos falamos, ela se mostrou vaga e pude ver a tristeza em seus olhos quando Peeta se ofereceu como tributo.

Entramos no elevador e subimos até nosso andar. Nossa bagagem é levada até os quartos. Eu estico meu corpo e apoio as mãos em minha coluna sentindo cansaço. Peeta se aproxima de mim e pousa sua mão em meu ventre me encarando preocupado.

— Como se sente?

— Cansada.

— Katniss... não me diga que vo-você...? – Effie arregala os olhos, ao notar como Peeta me ampara.

— Sim, Effie estou grávida, mas, por favor, não conte nada pra ninguém ainda. – Quero esconder ao máximo a notícia. Não quero mais entrevistas e atenção do que já vou ter.

Ela vem até onde estou e segura minhas mãos. Seu semblante é de total tristeza.

— Oh, querida eu sinto muito. De quanto tempo está?

Ergo minha blusa e revelo meu ventre saliente.

— Vinte e cinco semanas – digo e ela faz uma expressão de lamento.

— Foi por isso que, você deixou a Hope e se voluntariou, não foi? – Ela olha para Peeta.

— Ela vai vencer, Effie. E voltará novamente como uma vitoriosa, que é, para casa. E você, vai acompanha-la na Turnê da Vitória, pra garantir que ela e o bebê fiquem bem.

Sinto vontade de chorar pela maneira convicta e gentil que Peeta profere as palavras. Sei que elas não são só para mim, mas também para Effie. Dar a ela uma esperança e uma função futura, sem dúvida, a faz ficar melhor.

— Poderia haver uma maneira de vocês dois saírem livres disso – analisa Effie.

É, realmente podia existir um jeito de Peeta e eu, saímos com vida da arena. Mas sei que não existe. Pelo contrário, o presidente Snow vai garantir que tudo seja mais difícil para nós. Vai tentar o possível para que, o casal de amantes desafortunados morram na arena.

Doryan e Haymitch já se estalaram em seus aposentos, então, decido ir para o quarto e Peeta me acompanha. O jantar será servido logo mais e aproveito para preparar um relaxante banho na enorme banheira.

— Posso me juntar a você? – pergunta ele, com um olhar esperançoso e, apenas sorrio, ao estender minha mão e puxa-lo pra dentro do banheiro.

Encosto minhas costas em seu peito, mas ele sugere que, eu me afaste apenas para fazer uma massagem em minha coluna e costas. É relaxante e me sinto tão inebriada com os movimentos que seus dedos fazem, que acabo soltando alguns sons de meus lábios. Assim que termina, giro meu pescoço a fim de encará-lo e acabo por capturar seus lábios em um beijo calmo, mas arrebatador.

— Obrigada, você é muito gentil e... hum...— Me viro ficando de frente pra ele.

Hum... o quê? – Ele que saber o que estou pensando.

— Pessoas gentis tendem a se instalar dentro de mim e criar raízes, sabe?

— Significa que, se sou gentil, criei raízes dentro de você? – questiona curioso.

— Você criou raízes sólidas dentro de mim, Peeta Mellark, meu garoto com o pão. — Acaricio seu rosto. — Todo esse amor que sente por mim, acabou por nos dar a Hope e... – Seguro sua mão e a levo até meu ventre.

— Eu amo você, minha garota em chamas. – Ele avança para frente e beija meus lábios com urgência. Nosso beijo e os toques que damos um no outro, torna a situação cada vez mais íntima.

Antes do jantar, Peeta e eu ligamos para casa. É um momento emocionante, nunca falamos à distância com Hope. Ela nos conta o que fez o dia todo, mas assim que termina, começa a chorar e a pedir que voltemos pra casa. Acabo por me emocionar também, mas finjo que estou bem e digo que a amo.

 

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Após nossa refeição, Haymitch nos leva até uma sala e Doryan nos acompanha.

— Eu quero que esqueçam tudo o que acham, que sabem sobre os Jogos. Os anos anteriores parece brincadeira de criança, diante do que vem por aí. Este ano, vão se deparar com todo tipo de assassino experiente. – Nosso mentor dá inicio a sua explicação.

— Tudo bem. O que quer dizer com isso? – especula Peeta, nós dois estamos sentados num sofá, enquanto Doryan se encontra numa poltrona no lado oposto da sala, seu olhar está compenetrado em Haymitch.

— Vão precisar de aliados.

— Isso não é muito difícil de conseguir. Conhecemos a maioria dos escolhidos e particularmente, não vejo problema em uma aliança com alguns. – Peeta dá de ombros.

No trem assistimos a colheita dos outros distritos e não foi nada agradável ver tantos rostos conhecidos.

— Sabe que estou falando de carreiristas, não sabe?

— Nem pensar! – oponho-me, não havia a menor chance de me aliar ao Distrito 1 e 2.

— Vocês querem ou não que, o Distrito 12 ganhe? – Não respondo, ao invés disso, cruzo os braços revirando os olhos.

— Tá legal. Talvez se eu... – Peeta tenta argumentar.

— Hum-hum, você não é o problema. – Haymitch aponta para mim. — Ela é.

— Não vou querer fazer amizade com nenhum deles – digo ríspida.

— Katniss, precisa fazer aliados ou será impossível se salvar na arena. Eles se conhecem bem mais do que a vocês. São amigos há anos – ele examina minhas feições.

— Sendo assim, Peeta e eu seremos os primeiros da lista deles a nos querer ver mortos.

— Você pode fazer como quiser, mas os conheço bem e sei que, a primeira ideia deles será te caçar pra matar. Aliás, caçar vocês dois.

— Katniss vamos aceitar... – Peeta segura minha mão e sei que quer considerar.

— E como podemos confiar um no outro?

— Não se trata de confiança, docinho. Se trata de sobrevivência.

— Supondo que eu aceite uma aliança, quem você sugere? – Haymitch sorri com o canto dos lábios sabendo que, esse é um início maior do que poderia esperar em outras circunstâncias.

— Cashmere e Gloss, os irmãos do Distrito 1. Venceram dois Jogos consecutivos e são os favoritos da Capital.

— Nem pensar, sei quem são e não conseguiria piscar ao lado deles.

— Brutus e Enobaria do Distrito 2 – ele prossegue.

— Não foi ela que, mandou que afiassem os dentes, para rasgar a garganta dos oponentes? – pergunta Peeta e Haymitch concorda com a cabeça, enquanto nego com a minha, afinal é perturbador pensar nesses tributos.

— Você não está facilitando, Katniss.

— Wiress e Beetee do Distrito 3. – Doryan sugere olhando o jornal com a lista dos tributos. — Eles não lutam muito, mas são brilhantes e craques em tecnologia. Assisti ainda ontem, os melhores momentos dos jogos deles.

— Talvez... – Não tenho muito contato com eles, mas me pareceram razoáveis.

— Você está brincando! Beetee, é brilhante. A armadinha dele, ainda é falada de tempos em tempos, mas Wiress não tem a melhor saúde mental dos escolhidos, sabia? – Nosso mentor nos conta.

— São possibilidades Haymitch... – comenta Peeta olhando o jornal que está nas mãos de Doryan. — Finnick Odair também foi escolhido, ele parece alguém descente.

— Ele é extremamente habilidoso na água. Mags foi sua mentora e praticamente o criou. Os dois têm um laço forte, sabe... acho que foi por isso que ela foi voluntária pela Annie.

Lembro-me do sorriso galante e o quão condescendente foi conosco. Seu filho Andy, deve estar com seis anos agora. Mais uma criança que ficaria sem um pai, caso eu seja a vencedora.

— Ainda temos tempo para decidir algo assim – digo me levantando.

— Bom queridinha, pense que quanto mais aliados tiver, mais chance terá de sair como uma vitoriosa de lá. – Haymitch rabisca algo em uma folha e me viro para Peeta.

— Estou indo deitar, você vem?

— Já vou, mas primeiro vou conversar com o Doryan. Pode indo na frente. – Peeta beija o topo da minha cabeça e saio da sala rumando para o quarto.

 

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Na manhã seguinte me encontro com minha equipe de transformação. Acabo revelando minha gravidez a eles e ao mesmo tempo que comemoram entre si, noto o olhar entristecido.

— Bem, devo admitir que a roupa, que preparei pra você, está ajustável ao seu novo corpo, mas seu ventre estará aparente. – Cinna me mede de cima a baixo. — No entanto, talvez alguns ajustes possam disfarçar.

— Uma hora ou outra, todos irão descobrir, mas se você conseguir disfarçar, eu realmente agradeço. – Dou de ombros e começam a trabalhar em mim.

— Este ano não precisarão acenar e nem criar simpatia do público – explica meu estilista.

— Vai ser moleza.

— E como Hope está?

— Ontem ligamos pra ela e chorou quando falou um pouco comigo. Como fazer uma garotinha de quatro anos entender, Cinna? – sussurro e ele me encara com um ar de compreensão.

— Agora entendo o motivo que, levou Peeta a se voluntariar. E sei que, ele está determinado a traze-la de volta. Creio que não será fácil, mas ainda estou apostando em você, garota em chamas. – Trocamos um breve e cansado sorriso.

Estou pronta e fatal em meu traje para o Desfile dos Tributos. No corredor encontramos com Peeta, Doryan e Portia.

— Cadê o Haymitch? – pergunto.

— Ele disse que nos encontrará depois do desfile. – Doryan me encara com um olhar de espanto e admiração. — Nossa Katniss, está esplêndida.

— Esplêndida, é? – Dou um leve soco em seu braço e quando olho para Peeta vejo que ele está perfeito. Sua roupa parece com a de um guerreiro. Assim como Cinna, Portia faz um trabalho impecável.

Seguimos até as carruagens e Finnick surge em todo seu esplendor. Usando uma roupa típica de seu distrito, aliás, ele tem apenas uma rede de pesca dourada entorno de sua cintura. Não parece tão decente, mas tento não o encarar da cintura para baixo.

— Peeta, Katniss e... Doryan. – Ele se aproxima nos cumprimentando. — Aceitam um torrão de açúcar? – Peeta e eu negamos. — Teoricamente são para os cavalos, mas quem liga o que eles comem, se tem uma vida longa para isso, não é? Por outro lado, nós traçamos tudo o que vemos pela frente. – Doryan aceita um torrão de açúcar e Finnick o chama de “garoto esperto”

— Vimos que Mags se voluntariou pela Annie – comenta Peeta.

— Exatamente, Annie quase enlouqueceu após o anúncio do Legendary, no entanto, Mags foi categórica ao me procurar antes e dizer que seria voluntária por ela. Pelo menos, Andy terá uma mãe presente. – Ele sorri, mas sei que por trás de seu sorriso deve estar desnorteado. — Haymitch deve ter comentado com vocês sobre fazerem alianças, certo? – assentimos e ele faz uma manobra com o torrão de açúcar no ar, de modo que, cai dentro de sua boca. — É melhor eu ir para o meu lugar.

Entramos em nossa carruagem e erguemos o queixo. A música retumba e logo passamos a nos movimentar. Automaticamente meus dedos se entrelaçam com os de Peeta. Quando imergimos na movimentada Avenida dos Tributos, todos gritam meu nome em alto e bom som. Peeta aperta o pequeno botão que Portia e Cinna criaram. Num instante estamos em chamas. A multidão ovaciona ainda mais. Meus olhos acham o presidente junto aos demais diplomatas e idealizadores dos jogos. Lanço lhe um olhar de fúria e ele faz o mesmo.

Após o hino terminar e descermos de nossas carruagens encontramos com Doryan e Haymitch.

— Vocês dois arrasaram, tem um jeito especial de fazerem amigos – observa Haymitch.

— Acho que aprendemos com o melhor – enfatizo irônica.

— Ah, claro que sim, mas deixe-me, lhes apresentar uns amigos. – Noto o casal de pele morena acetinada que, me lembram a Rue. — Estes são, Seeder e Chaff do Distrito 11.

Sorrio para a mulher me lembrando de Rue e das demais lembranças que tenho de lá. Conversamos por um tempo e acabamos subindo no mesmo elevador.

Os demais dias treinamos em meio aos outros vitoriosos. Peeta procura manter uma conversa amigável praticamente com todos. Já eu, fico perto de Mags que me ajuda a fazer iscas e alguns outros truques. Por um momento avisto Wiress e Beetee. Os dois estão tentando montar uma armadilha, mas sem sucesso. Me aproximo e ofereço ajuda. Engatamos numa conversa sobre campo de força e tentamos imaginar qual será a arena deste ano.

Quando regressamos ao nosso andar, Peeta tagarela como foi promissor sua interação.

— É, percebi o quanto Johanna Mason ficou empolgada com suas explicações. – Torço meus lábios ao lembrar dela quase sentando no colo dele.

— Ciúmes, docinho? – desdenha ele.

— Não me chame de docinho— rosno e isso só faz ele gargalhar. — Seu idiota! – Piso duro indo em direção ao quarto.

Entro no cômodo e bato a porta com uma força desnecessária. Penso em trancá-la, mas descarto a ideia. Peeta a abre e me encara desconfiado.

— Hormônios? – Reviro os olhos, embora sei que em partes, é exatamente isso. — Sabe muito bem que, não tenho olhos para outra. Penso em você vinte e quatro horas por dia. – Finjo que não estou escutando e rumo em direção ao banheiro. Ele vem atrás e diz que tomará banho comigo, mas nego isso veemente. — Você não faz ideia do efeito que causa em mim, não é? – acrescenta quando estou a ponto de fechar a porta do banheiro.

— Preciso de uns minutos com meus pensamentos – digo categórica e ele me lança um sorriso enviesado.

A noite quando já estamos deitados, mantenho uma certa distância de Peeta. Ele começa a discursar, o quanto está se esforçando, para fazer um número considerável de aliados. Que me ama mais do que eu possa imaginar. Diz que quer sentir o bebê se mexendo e mesmo eu estando de costas pra ele, penso em suas sobrancelhas franzidas em total melancolia.

— Quero passar o tempo que me resta com você, meu amor. – Me remexo ficando de frente pra ele e na penumbra, que se encontra o quarto, busco por sua mão e a espalmo em meu ventre. O bebê está calmo e não parece querer se mexer. Então, ele inicia o mesmo ritual que fazia quando eu esperava Hope. — Ei, sou eu o papai. Que tal me mostrar que está aí atento? – Sinto alguns pequenos trancos e Peeta tateia outros pontos da minha barriga. Meu ventre começa a se retorcer conforme ele conversa. — Você irá contar para o bebê tudo o que sabe sobre mim, não vai? – Meu coração dispara diante de seu apelo. Não sei o que dizer. Ainda não consigo me imaginar seguindo em frente sem ele. Não consigo imaginar voltar para casa e dizer a Hope que, ela nunca mais vai ver o pai. Por fim, procuro ser cautelosa e sincera.

— Vou contar a ele o quanto foi corajoso e amoroso, quando se sacrificou por nós. Direi que, você era pintor. Um excelente padeiro. Que sempre gostou de dormir com a janela aberta. Que não gostava de colocar açúcar no chá. E sempre dava dois nós nos cadarços. Sobre como foi um perfeito pai que, falava com ele ainda na minha barriga e o quanto ele respondia a sua voz.  – Me movo para cima dele e aproximo meu rosto do seu. — Direi também o quanto o amei. – Selo nossos lábios e tudo o que consigo sentir, é a necessidade de tê-lo cada vez mais perto de mim.

Ele nos gira ficando por cima.

— Eu amo você, Katniss.

— Também amo você, Peeta Mellark.

 

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Acordamos pela manhã entrelaçados um ao outro. Hoje teremos nossa apresentação individual. Pergunto a ele o que pretende mostrar aos idealizadores e responde que talvez monte alguma armadilha.

No café como tudo o que tenho direito. Há tantos pratos diferentes que fica difícil escolher. Haymitch nos informa que, ele e Doryan estão procurando patrocinadores. Diz que está otimista. Peeta e eu nos despedimos deles e seguimos de mãos dadas até o local em que iremos apresentar nossas habilidades.

Os vinte e quatro tributos vão diminuindo conforme entram para se apresentar. O nome de Peeta é chamado e ele beija meus lábios rapidamente antes de sumir. Os quinze minutos de espera, na verdade, viram pouco mais de meia hora.

— Katniss Mellark, Distrito 12.

Sinto o frio na boca do estômago ao escutar meu nome de casada. Caminho até a sala particular e assim que entro noto algo chão. É uma pintura de Peeta. Meus olhos se enchem de lágrimas ao ver Rue estampada ali, segurando flores silvestres sobre o peito.

— Tem quinze minutos para nos apresentar sua habilidade. – Elevo meu olhar furiosa e avisto Plutharch Haevensbee que, substituiu Seneca Crane há quatro anos.

Caminho até a estação de elaboração e pego uma corda, um boneco e um pote de tinta. Rapidamente manuseio a corda até fazer um perfeito nó. Pego a tinta preta e escrevo no peito do boneco CHEFE DOS IDEALIZADORES. Enforco o boneco e o penduro em um gancho no ar. Antes deles me dispensarem, faço uma reverência e saio.

Peeta me aguarda do lado de fora e o abraço com toda força que consigo.

— O que nós fizemos, Peeta?

 


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Notas finais do capítulo

Bem perceberam que realmente nos inspiramos na saga original pra descrever essa interação entre mentores e nossos tributos, espero que estejam gostando e ainda teremos muitos momentos marcantes antes de tudo mais rolar e confiem em nós, pois mesmo com toda catástrofe, acreditem, daremos um final digno a PA rss... aguardamos vcs nos comentários lindezas. Ótima semana a todos.