Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 7
Menina travessa


Notas iniciais do capítulo

oi oi oi meu povo como é que vcs estão? voltei depois de uma eternidade com capitulo novo para vcs, eu sei meus amores eu demorei muito quase quadro semanas sem postar absolutamente nada eu me sinto horrível com isso perdão pessoal, sinto muito mesmo foi que recentemente eu tive provas bimestrais ai eu fiquei um tempo sem escrever e depois que acabou digamos que eu ainda estou voltando a minha rotina de antes kkkkk enfim eu espero nunca mais fazer esse tipo de maldade necessária para vcs kkkk e postar mais cedo da próxima :D o capitulo ta um pouco grandinho espero que gostem e que aproveitem...boa leitura pessoal ;)



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Na manhã do dia do meu quinto aniversário, Miguel e eu decidimos brincar de caça ao tesouro; brincadeira essa que papai achou divertida e produtiva para o meu futuro e nos ensinou a brincar. Foi nessa manhã também que papai me falou sobre a minha mãe pela primeira vez…, ele não teve outra escolha quando Miguel e eu entramos no quarto dele e encontramos roupas e acessórios femininos… de uma mulher e não de uma criança de cinco anos.

Charlotte e Miguel andavam cada pedaço do navio à procura de mais um objeto que para eles era valioso e acabaram entrando no quarto do pai da menina. Miguel não achava aquilo uma boa ideia e tinha receio de que fossem pegos, afinal o capitão não gostava quando invadiam a sua privacidade… mas ele estava com Charlotte. Não iriam ficar encrencados… iriam?

— Lottie, acha mesmo uma boa ideia entrar na cabine do capitão sem ele estar presente? – Miguel indagou entrando no quarto temeroso, enquanto Charlotte já começava a mexer nas coisas do quarto, ela revirou os olhos.

— Está com medo, Miguel? Meu pai não vai nos pegar aqui e colocar a gente de castigo. Ele está ocupado fazendo coisas de adultos com seu pai e Smee. – Charlotte respondeu.

— Eu não estou com medo, sou um pirata corajoso! – Disse Miguel estufando o peito. – Mas… eu tenho receio, não quero ficar de castigo. É muito chato ficar olhando para a parede sem fazer nada.

— Eu concordo… – Charlotte parou o que fazia e se aproximou de Miguel. – Se você tem tanto receio disso, seremos rápidos. Não iremos mexer em mais nada, venha, me ajude a arrumar a bagunça que eu fiz.

— Você não pode resolver isso com magia? – Miguel perguntou com preguiça.

— Ainda não aprendi a fazer isso direito, cada vez que tento bagunço ainda mais. Treino todos os dias com a ajuda de papai com o livro de feitiços e porções que tia Regina me deu.

— Está bem, então. – Miguel começou a ajudá-la a arrumar a bagunça que ela havia feito. Depois de um tempo, passou a fazer isso sozinho, pois Charlotte havia paralisado do nada e ficara olhando para algo que estava em cima do guarda-roupas de madeira de seu pai. Era um baú branco com detalhes em amarelo. Charlotte ainda não sabia ler direito, mas soube identificar três letras escritas, E.S. J.

— Charlotte… o que houve? – Questionou Miguel, notando que ela havia parado a arrumação e também parou com o que estava fazendo.

— Miguel, você já viu esse baú em algum lugar? Eu nunca o vi antes… e essas letras? Ninguém aqui no navio tem nome com essas letras.

Miguel observou as letras e o baú.

— Mas, o seu nome começa com C… e o do seu pai e do meu com J, Jones e João, e o S de Smee também - Miguel conversou. – Acho que tenha sido pego no último reino em que passamos… parece ser de alguma donzela.

— O que será que tem dentro? – Interrogou Charlotte com os olhinhos começando a brilhar com a curiosidade e um sorriso ansioso começando a se formar.

— Ah, não! Eu conheço esse olhar e esse sorriso, a gente sempre se mete em encrenca quando eles aparecem. – Miguel disse em tom de reclamação.

— Ah, Miguel, vai me dizer que não quer saber o que tem dentro? – Ela disse se aproximando mais do guarda-roupas, e Miguel a seguiu de perto.

— Charlotte, o que pensa que está fazendo? – Miguel questionou quando viu Charlotte fazer menção de que ia levantar o braço.

— Vou ver o que tem dentro do baú. – Respondeu Charlotte simplesmente.

— Eu não acho isso... – Miguel começou, mas Charlotte já havia estalado os dedos e feito com que o baú sumisse em uma nuvem de fumaça azul-claro, para em seguida surgir em sua frente, também através de uma nuvem de fumaça azul-claro. – …uma boa ideia… Charlotte, põe isso de volta!

— Não até que eu mate a minha curiosidade. – Ela respondeu.

Charlotte passou uma de suas mãozinhas por cima de um cadeado com um símbolo estranho que Charlotte nunca havia visto - um cisne e um gancho entrelaçados - e a mesma nuvem apareceu novamente, dessa vez, em um tamanho menor e ouviu-se um clique de cadeado se abrindo.

— Charlotte, é feio mexer em coisas que não são nossas! – Miguel a repreendeu, temendo que Killian entrasse ali a qualquer momento.

— Miguel, nós somos piratas, estamos sempre mexemos em coisas que não são nossas. – Ela deu de ombros. - E isso é de meu pai, não tem problema.

Ela abriu o baú e se surpreendeu com o que tinha dentro. Por qual motivo seu pai iria querer tudo aquilo?

— Tem certeza de que é de seu pai? Tem roupas e acessórios de mulher aí dentro. – Miguel observou depois que Charlotte pegou um dos muitos vestidos e uma das pequenas caixas de acessórios cheia de joias.

— Deve ser como você disse, os marujos devem ter pego isso no reino em que saímos ontem. – Supôs Charlotte. – É tudo tão lindo… só pode ser de uma princesa.

— Deve ser dessa moça bonita. – Falou Miguel, mostrando-lhe um pergaminho velho com um desenho de uma mulher… linda, na opinião de Charlotte. A moça do desenho possuía traços delicados e fortes, seus lábios, - rosados, Charlotte imaginava - eram finos e estavam curvados em um belo sorriso sem dentes, tinha cabelos longos que estavam soltos e desciam sobre o ombro da jovem.

Charlotte não conseguia tirar os olhos do desenho no pergaminho. Lá estavam escritas as mesmas letras que estavam no baú em uma caligrafia caprichada. E.S.J, com certeza aquela moça era dona das roupas e acessórios.

— Ela é linda. Tenho certeza, ela é princesa. – Charlotte repetiu e seu colar brilhou sem nenhum deles perceber.

— Charlotte? – Killian chamou ao entrar no quarto procurando pela filha. Charlotte se assustou junto a Miguel e rapidamente os dois tentaram, inutilmente, esconder o baú e o pergaminho.

Killian paralisou quando viu a bagunça na cabine, mas o que o deixou apavorado, foi ver que o baú de Emma estava atrás da filha e de Miguel.

— Charlotte Alice Jones… – Killian disse lentamente. E então explodiu. – Não posso deixar você sozinha nem por dez minutos!

— Foram dez minutos? – Charlotte indagou, como se debochasse.

— Charlotte, não deixe ele mais bravo! – Sussurrou Miguel, enquanto olhava para os olhos furiosos de Killian.

— Quantas vezes eu já disse que não pode ficar aqui sozinha!? Você está aprendendo a usar os seus poderes, nem todos os seus feitiços dão certo. E se algo aqui te machucasse por acidente e eu não estivesse perto?

— Não seria agradável? – Charlotte sugeriu.

— Não, não seria nada bom! Vocês dois estão de castigo! – Declarou Killian. – Estão proibidos, por uma semana, de saírem de seus quartos para brincarem no deque.

— O que!? Não foi minha culpa! Foi tudo ideia de Charlotte! – Miguel tentou se safar.

— Miguel! – Charlotte disse olhando irritada para o amigo, e o menino a olhou com um olhar de desculpa.

— Você participou, Miguel, portanto também está de castigo. Creio que seu pai irá concordar comigo.

— Maldição! Eu sabia que íamos ficar encrencados! – Miguel reclamou cruzando os braços e fazendo cara feia.

— E esse baú? Como o pegaram… e o abriram? Se me lembro bem, estava trancado. – Interrogou Killian.

— Eu o tele transportei para baixo e o abri. – Charlotte confessou.

— Porque? – Killian continuou o interrogatório.

— Eu queria saber o que tinha dentro. – Charlotte continuou sendo sincera.

Killian suspirou, tinha que aprender a controlar a curiosidade de Charlotte, que era muita, a garota tinha desejo de ver coisas novas.

— Da próxima vez, querida, por favor, caso queira matar a sua curiosidade, me chame. – Killian pediu, agora mais calmo.

— Sim, papai. – Charlotte respondeu. – … o senhor sabe de quem é esse baú? Miguel e eu pensamos que fosse dessa moça bonita.

Killian olhou do pergaminho - o qual, há anos, ele havia desenhado e dado para Emma - para a sua filha, que o segurava esperando uma resposta. Killian suspirou e decidiu falar a verdade.

— Sim, querida. Vocês pensaram certo, é da moça bonita… essa moça, também é a sua mãe.

— Essa é a mamãe de Charlotte? – Falou Miguel com um pequeno sorriso.

— Minha fada madrinha?

— Bom… filha, uma mãe, é sim um tipo de fada madrinha. Ela cuida, protege, tenta realizar a todos os seus pedidos e sonhos, mas, acima de tudo, te ama, sua mãe tem o seu sangue, você saiu de dentro dela… lembra da vez em que vimos uma égua dar à luz? Foi quase igual com a sua mãe e você. Você, Charlotte, é o fruto do meu amor com sua mãe. – Killian finalmente explicou e sentiu como se tivesse tirado um peso de suas costas.

Charlotte ficou um tempo calada, apenas olhando para o pergaminho velho, pensando em tudo que seu pai lhe disse e gostou do que significava mãe.

— Ela é assim? – Charlotte perguntou, mostrando o pergaminho outra vez.

— Sim, meu bem. O nome dela é Emma… você herdou muitas coisas dela, principalmente a aparência.

— Emma? … Eu gosto, é bonito. – Falou Charlotte, referindo-se ao nome.

— Assim como o seu, Charlotte… foi ela que escolheu.

— Posso ficar com o pergaminho, papai? – Charlotte pediu.

— Claro, querida. Aliás, essa fita preta presa em seus cabelos era de sua mãe.

Charlotte sorriu ao tocar na fita em seus cabelos que estavam presos em uma trança.

— Papai… por que ela não vive conosco na Jolly Roger? – Charlotte questionou hesitante, queria entender toda essa história.

Killian paralisou novamente, não sabendo o que responder a filha. Miguel interpretou aquilo de forma errada.

— A mamãe dela está no céu, como a minha?

— Está, papai? – Charlotte pediu confirmação, com os olhinhos começando a lagrimejar, triste pela possibilidade de nunca conhecer a mãe.

Killian ainda não sabia o que responder, mas respirou fundo e tentou responder a menina.

— Não, querida, sua mamãe ainda não está no céu. – Pelo menos ele esperava que não. – Ela está viva, mas não pode viver conosco.

— Porque? – Charlotte perguntou confusa.

— Eu explicarei quando você for maior, querida. Ainda é muito nova para entender, é muito complicado. – Killian respondeu com carinho na voz. – Você me entende?

— Na verdade, não. – Charlotte confessou e Killian riu fracamente. – Mas, eu irei esperar até ficar maior.

Então Killian sorriu e a abraçou fortemente, e Charlotte enterrou o rosto no peito do pai devolvendo o abraço.

A partir daquele dia, comecei a pedir para que papai me contasse mais sobre minha mãe, Emma. Com todo gosto, ele me contava histórias de minha mãe e de como ela era. Eu escutava a tudo atenta, amando cada vez mais aquela moça bonita que eu nunca havia visto pessoalmente na minha vida.

Até hoje, eu ainda tenho aquele pergaminho e não abro mão dele de maneira nenhuma. Com o passar do tempo, eu ganhei outros desenhos, mas foi com aquele que eu conheci a minha mãe, que eu soube seu nome, soube que existia. Papai também me falou que o colar que eu usava em formato de cisne também era dela e que ela me deu no dia de meu nascimento.

Em minha festa de aniversário, naquele dia, eu não parei de pensar em mamãe. Como ela estaria? Iria conhecê-la algum dia? … A pequena eu daquela época não sabia nenhuma dessas respostas; hoje, sei que mamãe ficou o tempo inteiro comigo, mesmo que ninguém soubesse.

—-------------

Em outro reino, longe da ilha do aniversário...

Emma sorria enquanto observava a Killian e a filha na festa de sua menina. Dessa vez, seu sorriso não era apenas por mais um ano de Charlotte, era também pelo fato de que a filha agora sabia de sua existência.

Emma não acreditava que Killian ainda guardava as coisas que havia levado para a visita aos seus pais no dia do nascimento de Charlotte, só que escondido da menina.

Ela não o repreendia, sabia que era difícil para ele falar sobre ela para a menina ainda pequena, que não entenderia seus motivos, os quais Killian nem sabia direito quais eram.

Ela permaneceu ali durante toda a festa, apenas observando Charlotte se divertir. Vez ou outra, a menina olhava para o colar com um sorriso singelo, fazendo Emma também sorrir.

— Feliz aniversário, minha pequena travessa. – Emma desejou.

Obrigada, mamãe.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd eu amo cada comentário de vcs sempre me deixa muito feliz :D eu gostaria de agradecer ao pe te erre por ter comentado ao capitulo anterior muito obg por ter comentado :D espero q goste desse capitulo, eu gostaria tbm de agradecer a todas as pessoas que leram ao capitulo anterior e que começaram a acompanhar muito obg mesmo pessoal só de saber que vcs tiram um tempo de suas vidas para ler meu coração se enche de felicidade muito obg mesmo :D bom eu espero nunca mais demorar desse jeito para postar, pq pelo o amor de deus quase quadro semanas? não isso não pode acontecer de novo tentarei evitar isso pessoal, enfim se eu não consegui não desistam de mim pq eu não irei nunca desistir dessa fic ;) bom é só isso vejo vcs nos comentários ou no próximo capitulo



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