Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 6
Meus primeiros passos na magia


Notas iniciais do capítulo

oiii meu povo, demorei não foi? não se preocupem não é miragem sou eu mesma com mais um capitulo fresquinho para vcs,sei que esta tarde mais só deu para postar o capitulo completamente betado agora, eu sinto muito de ter demorado tanto a posta gente mais foi que eu estive muito ocupada com coisas da escola onde estudo, meus professores passaram um trabalho atras do outro para fechar a nota e eu não tive tempo para muita coisa e só deu pra parar pra escrever segunda e betar ele hj então enfim ele não esta muito grande mais espero que gostem e aproveitem....boa leitura ;)



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Quando completei quatro anos, papai descobriu, ou fez uma suposição de como eu consegui abrir a porta do meu quarto, o qual ele trancara no dia em que formos atingidos pela minha primeira tempestade. E para lidar com a sua descoberta e para que eu tivesse controle de mim mesma, papai teve que recorrer a Regina novamente. Infelizmente, aquela era outra situação na qual papai não podia me ajudar.

Era dia de limpeza na Jolly Roger… bem, era para eles terem feito isso na manhã que estavam viajando para a ilha do aniversário, mas acabou que eles não fizeram, então estavam fazendo na manhã do dia seguinte ao aniversário de Charlotte.

O navio estava uma completa bagunça, os marujos andavam para tudo quando era lado, trabalhando sem parar para que o local ficasse limpo dentro e fora do navio. As únicas pessoas que não trabalhavam ali eram Charlotte, Miguel e Killian, que cuidava do leme do navio e olhava as crianças brincarem no chão já limpo ao seu lado; as crianças só estavam ali a mando de Killian, para que os marujos pudessem arrumar o quarto de Charlotte e de João e Miguel.

Tudo ocorria bem, até que houve um incidente no deque do navio.

A bola com a qual Miguel e Charlotte brincavam, escapuliu das mãos das crianças e parou no meio do deque do navio. Charlotte levantou-se e foi na direção da bola. No mesmo momento, um marujo passava por ali com um balde cheio de crustáceos. Foi no momento em que Charlotte abaixou-se para pegar a bola que o incidente citado aconteceu.

O marujo que passava por ali com o balde escorregou no deque molhado demais. O balde que estava em suas mãos escapuliu e foi em alta velocidade na direção de Charlotte. Killian viu o que aconteceu, e mesmo que o balde não fosse pontudo ainda poderia machucá-la.

— Lottie! – Killian gritou.

A menina olhou para trás e só viu o balde com crustáceos vindo em sua direção. Ela arregalou os olhos e colocou os braços em frente ao rosto para protegê-lo e fechou os olhos esperando ser atingida pelo balde.

Porém, no exato momento em que Charlotte levantou os braços, o balde parou no ar, apenas a alguns centímetros do rosto da menina.

Todos ao redor paralisaram, principalmente Killian. “O que era aquilo que acabara de acontecer?” “Charlotte havia feito… magia?” “Sua filha tinha magia! Até nisso era igual a Emma?” Eles pensavam.

A menina percebera o silêncio, e estranhando o fato de não ter sido atingida, abriu um dos olhos, assustando-se novamente ao ver o balde ainda flutuando diante de seu rosto.

Charlotte tirou os braços da frente do rosto e o balde imediatamente foi ao chão. Ela então pôde ver o pai no meio da escada que ligava o leme ao deque. A menina parecia em choque, como todos ali no navio, que não tiravam os olhos de Charlotte e do balde. Killian foi o primeiro a reagir, aproximando-se da filha.

— Lottie? – Killian falou abaixando-se até ficar da altura da filha. Charlotte olhou para o pai e o abraçou fortemente.

Killian pegou a menina nos braços, fez um sinal para Miguel permanecer onde estava e foi com a filha para o quarto da menina. Ele a colocou na cama, pegou um banquinho e se sentou em frente a menina.

— Eu fiz algo de errado? – Charlotte perguntou antes que Killian pudesse dizer qualquer coisa.

Killian a olhou confuso.

— Não, minha querida, claro que não.

— É porque você sempre me coloca na minha cama e se senta na minha frente quando vai brigar comigo porque fiz alguma coisa errada. – Charlotte explicou.

— Não se preocupe com isso, iremos apenas conversar. – Killian falou dando um pequeno sorriso.

Charlotte concordou com a cabeça.

— Filha... a quanto tempo faz aquilo que acabou de fazer com o balde?

— Não sei… mas faz muito tempo. – Charlotte respondeu e de repente ela arregalou os olhos. – Isso é uma coisa ruim?

Killian sorriu.

— Querida, lembra-se dos personagens dos contos que dito para você antes de dormir? – Ele perguntou sentando-se ao lado da menina na cama, só para que ela esquecesse a ideia de que estava fazendo algo de errado.

— Sim, papai.

— Lembra-se que nelas existem bruxas?

Charlotte concordou com a cabeça.

— Minha querida, o que acabou de fazer é magia. Você a possui que nem as bruxas dos contos.

Charlotte arregalou os olhos novamente.

— Mas bruxas são más, papai!

Killian riu.

— Sim, meu amor, você está quase certa, por que não existem somente bruxas más, também existem as bruxas boas. Sua mãe era uma bruxa boa. – Killian tentou tranquiliza-la. – Elas se chamam bruxas da luz, e você é uma delas, querida, pois possui magia e um coração bom.

Charlotte, depois de ouvir atentamente ao pai, olhou para as suas mãozinhas e sorriu. Killian viu que a filha havia aceitado a sua magia, então ele sorriu para a filha, assanhou os cabelos loiros dela carinhosamente e se levantou; quando estava chegando a porta do quarto, porém, ele paralisou com a seguinte pergunta de Charlotte:

— Papai, o que é “mãe”? O senhor falou que eu era uma bruxa boa que nem ela e que ela era minha… é algum tipo de fada madrinha?

Killian sentiu seu café da manhã junto com rum que toma outrora revirar em seu estômago ao perceber que nunca se quer havia mencionado Emma e a palavra mãe para Charlotte, a menina não sabia o que aquilo significava. Ele não soube o que responder por ter sido pego de surpresa e apenas concordou com a suposição de Charlotte, de que mãe era algum tipo de fada madrinha e saiu do quarto logo em seguida. Ainda estava atônito quando foi abordado por João e Smee no corredor dos quartos.

— Capitão, aquilo que Charlotte fez no deque foi... - João falou.

— Magia. Minha filha herdou os poderes de Emma. – Killian o cortou.

— O que vai fazer quanto a isso? Podemos ver que ela não sabe controlar. – Smee questionou.

— Só há um jeito de resolver isso. Nós temos que voltar para floresta encantada, precisamos de Regina. – Killian declarou e saiu dali, indo para o deque para dar as novas coordenadas para os marujos. João e Smee haviam o seguido.

— Capitão, tem algo de errado? Está estranho. – Smee indagou parecendo preocupar-se.

Killian respirou fundo e virou-se para eles.

— Charlotte me perguntou o que significava mãe… e se era algum tipo de fada madrinha.

— E você? – João indagou curioso.

— Disse a ela que sim e sai do quarto. – Killian respondeu se achando idiota.

— Por que não disse a menina sobre Emma? Ela precisa saber o verdadeiro significado de mãe e que ela tem uma… claro que com essa idade ela não entenderá o motivo de Emma tê-la abandonado, mas já era alguma coisa. – Falou Smee, como se estivesse dando uma pequena bronca.

— Eu não sei o que deu em mim! Fui pego de surpresa, fiquei atônito e concordei com Charlotte. – Killian disse em sua defesa. – Acho que ainda não estou pronto para falar sobre Emma com minha filha.

— E quando estará, capitão? Espero que não demore muito, uma hora Charlotte tem que saber. – Smee voltou a usar o tom de bronca.

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Na floresta encantada, na Jolly Roger pouco depois...

— O que raios você está fazendo aqui de novo? – Questionou Regina ao entrar feito um furacão na cabine de Killian, não percebendo que não era apenas o capitão que estava ali. – E de dia?! Você enlouqueceu de vez? O que tem na cabeça? O mar está te afetando finalmente?

— Oi para você também, Regina! – Killian disse em resposta.

— Ah, claro! Por que não perdemos tempo com as saudações? Como vai, Killian? Comendo muito peixe? – Regina disse sarcástica.

— Preciso da sua ajuda com Charlotte, como da última vez. – Killian resolveu ignorar o sarcasmo de Regina.

— Você me acha com cara de curandeira? – Regina respondeu impaciente.

— Regina! – Killian falou, pedindo indiretamente que ela parasse com o sarcasmo. – Não é isso, preciso de outra ajuda sua. Preciso que seja professora de magia para Charlotte.

— Charlotte possui magia? - Regina arqueou as sobrancelhas em surpresa.

— Sim. E preciso que a ensine a controlar. – Killian pediu.

— É essa moça que vai me ensinar magia, papai? – Charlotte se fez ouvir e só nesse momento Regina percebera a menina ali e lançou um sorriso sem dentes a menina, que retribuiu.

Regina se surpreendeu ao constatar que Charlotte estava cada vez mais parecida com Emma, principalmente no sorriso.

— Sim, querida. Se Regina aceitar ela será sua professora de magia por um tempo. – Killian a respondeu com carinho evidente na voz.

Discretamente, Regina puxou Killian para um canto.

— Você ficou louco?! Como assim por um tempo? Você não pode vir até floresta encantada quando bem entender! Não era nem para você está aqui agora! – Regina murmurou o repreendendo. – Aliás, você se esqueceu que eu aprendi magia negra? O que acha que irei ensinar a sua filha? Acha será uma boa ela arrancar corações?

— Regina, minha filha precisa de ajuda! Você é a única que pode ajudá-la agora… se você concordar em viajar conosco por seis meses será ótimo para Lottie, ela já aprenderia alguma coisa. – Killian tentou fazê-la aceitar. – E não me venha com essa de só saber magia negra, você ensinou a Emma tudo que ela sabe!

Regina respirou fundo e olhou de Killian para Charlotte, a menina parecia ansiosa por uma resposta. Enfim, Regina suspirou novamente e concordou em ensinar a menina.

— Muito obrigado, Regina! – Killian agradeceu realmente feliz.

— Informarei a Robin que passarei um tempo fora.

— Filha, querida, Regina aceitou ser sua professora! – Killian comemorou.

Charlotte abriu um grande sorriso e correu para abraçar Regina do jeito que sua altura permitia, fazendo com que todas as dúvidas que Regina tinha de que aquilo seria mesmo uma boa ideia se foram e ela também sorriu e retribuiu o abraço da menina.

E assim foi durante os seis meses seguintes, Regina me ensinou boa parte do que sei hoje sobre magia. Foi quando eu soube, ou pelo menos tive uma ideia do que era uma mãe. Regina, assim como virou uma segunda mãe para meu irmão Henry, também virou uma segunda mãe para mim, o que dificultou as coisas na hora da despedida.

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Em outro reino, muito distante...

Emma observava a cena de Charlotte abraçando Regina fortemente na despedida da moça da Jolly. A expressão de Regina, emocionada em ter que se despedir da menina, mostrava que ela havia se apegado a menina do mesmo jeito que havia se apegado a Henry.

Emma observara a todas as aulas da filha, com um sorriso agradecido por tudo que a amiga ensinou a filha sobre magia. Para Emma, a experiência de observar as aulas da filha, foi como ver um flashback de seu aprendizado com a ex-rainha.

Sua filha aprendia rápido, coisa que ela não herdara nem dela e nem de Killian, mas uma coisa era certa, ela estava muito orgulhosa da sua menina ter aprendido tão rápido.

E com um sorriso no rosto, enquanto saía de seu esconderijo com uma capa cobrindo seu rosto e cabelo, foi atrás de mantimentos para si para mais uma semana. E então, pensou: “muito obrigada, Regina. ”

Muito obrigada mesmo, tia Regina.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd eu amo amo amo os comentários de vcs eles me deixam la em cima para continuar a escrever :D eu gostaria de agradecer ao pe te erre e a ra jones por terem comentado o capitulo anterior muito obg mesmo meus amores eu amei o comentário de vcs :D ♥ eu gostaria tbm de agradecer a todas as pessoas que leram ao capitulo anterior e que começaram a acompanhar a fic muito obg mesmo meus amores mesmo que vcs não comentem eu fico muito feliz só por saber que vcs leram e começaram a acompanhar muito obg mesmo meu povo. bom eu não sei quando eu irei postar principalmente pelo o fato de minhas provas bimestrais estarem próximas por isso não estranhem se eu sumir novamente, eu mesma não quero demorar novamente tanto assim para postar pq pelo o amor de deus três semanas sem postar nada? não nada disso mesmo que vcs não reclamem nem nada eu não gosto de demorar tanto assim para postar capitulo, então meus amores tentarei não demorar, mais se isso acontecer vcs já sabem o motivo: minhas provas. então vejo vocês no próximo capitulo ou nos comentarios



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