Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 28
Jefferson, o chapeleiro maluco do país da maravilhas.


Notas iniciais do capítulo

olha só quem resolveu dá o ar da graça.... ai gente nem sei se vcs ainda estão aqui, mais eu posso demorar o que for, eu vou terminar essa fic, espero que tenha alguma alma viva aqui ainda para ler kkkkk enfim, esse capitulo já estava pronto a um tempinho, mais só tive tempo de corrigir ele na sexta, e de postar só hj então é isso posso demorar mais sempre apareço, estava com saudades :D espero que gostem e que aproveitem....boa leitura ;)



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Meu pai, tia Regina e Azul, ficaram chocados com desfecho de minha vida como Alice, não esperavam por aquilo, o silencio reinou por um tempo e eu acabei acordando sozinha do encantamento, de imediato percebi que tinha algo errado.

— Aconteceu alguma coisa? Vocês não conseguiram entrar na minha mente? – Charlotte pergunta curiosa, ela arquejava um pouco, sentia-se estranha.

Killian foi o primeiro a voltar a realidade, ele olha para a filha, os olhos lagrimejando ele corre para a filha e a abraça forte, sem entender muito, Charlotte corresponde ao abraço.

— Pai... o que aconteceu?

Killian se afasta um pouco da filha, coloca as mãos em seu rosto e sorri.

— Fico feliz que esteja aqui comigo, minha pequena pirata. – Killian diz não respondendo o seu questionamento, e a beija na testa, Charlotte olha pra Regina diante da atitude do pai, Lottie nunca havia visto ele chorar como agora, contudo lá estava ele na sua frente com lágrimas caindo lentamente de seus olhos o olhar totalmente devastado.

Tinha algo de muito errado acontecendo.

Regina entende seu olhar, ela respira fundo e olha para Azul e Killian antes de responder o que Charlotte queria saber.

— Nós conseguimos entrar, querida, seu pai está assim por causa do que vimos. – Ela tenta explicar da melhor forma.

Charlotte olha de um para outro e fica angustiada.

— O que vocês viram? – Charlotte os questiona quase de imediato, estava querendo muito saber o que perturbara seu pai, Regina fecha os olhos com força, ela não iria conseguir contar, seu coração doía só de lembrar.

Azul então decide contar para Charlotte o que viram do começo ao fim, quando ela termina, Lottie também fica chocada, contudo, ela logo se recupera e sorri terna para o pai.

— Está tudo bem, pai, eu estou bem, tudo aquilo já passou. – Charlotte consola o seu pai e o abraça novamente.

— Então.... Jefferson? Ele existe nessa vida? – Charlotte quis saber, ela se afasta de seu pai e se aproxima de Regina e Azul.

— Na verdade... ele nunca morreu... ele ainda é aquele Jefferson que perdeu a esposa e filha. – Azul os informa. – Ele nunca saiu do país das maravilhas, a rainha de copas o prendeu lá para sempre.

— Então... ele ainda está lá? – Charlotte pergunta retoricamente e se lembra de quando foi para o país das maravilhas e encontrou um chapeleiro maluco que agia como se a conhecesse – Pobre Jeff... então nosso destino agora é o país das maravilhas? Vamos, sei onde fica, posso guiar todos para lá. – Charlotte pede afoita para irem logo.

— O que está dizendo Charlotte? Nós não vamos para esse lugar, se esse cara não morreu provavelmente ele não é seu amor verdadeiro, você tem quatorze anos, ele é um adulto, é óbvio que ele não é seu amor verdadeiro. - Killian argumenta com ela.

— Não estou indo por conta disso, estou indo para vê-lo, ele perdeu a esposa e a filha ao mesmo tempo, eu tenho que ver como ele está hoje. – Charlotte diz os seus motivos, olhando nos olhos do pai esperando que ele visse o quanto desejava aquilo.

— Charlotte, não temos tempo para visitas informais. – Killian argumenta novamente.

— Seu pai tem razão, querida, seu aniversário de quinze anos se aproxima. - Azul argumenta também, Charlotte a olha com raiva.

— Quieta inseto com asas. – Charlotte esbraveja e olha para o pai – Papai entendo que seja perigoso, mas, por favor, preciso vê-lo.

— O tempo é diferente nesse lugar, iremos perder tempo indo para lá. – Killian tenta explicar novamente.

— Por favor, papai. – Charlotte pede quase implorando de joelhos. – Não ficaremos nem um dia lá, eu prometo, eu só preciso vê-lo.

— Está bem, querida. – Killian cede ao ver a preocupação de Charlotte, Regina solta um suspiro preocupado. – Não iremos ficar por muito tempo.

— Obrigada, papai. – Charlotte agradece em tom de seriedade e o abraça. – Prometo que não iremos demorar.

Ainda um pouco contrariado, Killian vai para o deque e dá as novas coordenadas (as quais Charlotte lhe passara) e não demorou muito já estavam partindo para o próximo destino. País das maravilhas.

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Um tempo depois chegamos no reino que anos atrás eu visitei, o país das maravilhas, não entramos no castelo, ficamos analisando o lado de fora, mais especificamente a parte de trás do castelo, onde tinha um inicio de floresta e esperamos que um coelho branco aparecesse, tivemos que esperar alguns minutos. Papai, Regina e os marujos já estavam começando a achar que aquilo não levaria a nada e que eu havia me enganado....

— Ali! Estão vendo? – Charlotte os chama a atenção de repente, aponta para um coelho branco que chamava a atenção para que eles o seguissem. – Eu disse que ele iria aparecer.

— Vamos ver mesmo se ele vai nos levar para o país das maravilhas. – Smee murmura baixinho para Killian.

— Vamos segui-los. – Killian chama aos outros enquanto Charlotte saía na frente de todos indo atrás do coelho branco que começou a andar assim que percebeu que chamou enfim a atenção deles.

Passaram pela toca do coelho, em seguida pelo salão das portas onde Charlotte, já sabendo como funcionava, deu a todos e a si mesma um pouco da porção de encolher e guardou o bolinho que faria com que crescessem de novo, eles comem o tal bolinho assim que passam pela porta minúscula e se encontravam finalmente no país das maravilhas.

Charlotte olhava para o lugar com cuidado, havia ido ali quando criança e aparentemente o mundo de cores do país das maravilhas havia mudado, era como um espelho da negligência que havia acontecido ao reino dos cisnes.

— Está diferente. – Charlotte comenta e Smee olha apavorado para ela.

— Por favor não diga que estamos perdidos. – Ele praticamente implora para a garota, e Charlotte dá uma risada.

— Não se preocupe, não estamos perdidos. – Charlotte o tranquiliza, ela olha para um ponto à frente deles. – Vamos, me sigam.

— Vai mesmo deixar Charlotte coordenar o caminho? – João sussurra para Killian enquanto andavam atrás de Charlotte.

— Ela parece saber o que está fazendo. – Killian o responde olhando para as costas da filha a sua frente, ele sorri. – Para falar a verdade, estou orgulhoso dela, está agindo como uma verdadeira capitã.

— Tem razão, mas você não se preocupa? – João o questiona também, esboçando um sorriso.

— Sim, a qualquer sinal de perigo irei intervir, enquanto isso seguiremos minha pequena pirata. – Killian o explica a situação.

Eles andaram em silêncio e alertas por vários minutos na estradinha de pedra, sendo guiados por Charlotte usando o caminho que ela se lembrava que usou aos onze anos.

Eles passaram pela casa do coelho branco, o coelho olhou para ela do quintal de sua casa, Charlotte sorriu e o cumprimentou de longe, o coelho pareceu reconhecê-la e correu para dentro de casa quando Charlotte voltou a caminhar.

Andaram por mais um pedaço de estrada até chegarem a uma espécie de jardim com vários cogumelos enormes, Lottie sorri saudosa ao se aproximar do maior deles, onde uma lagarta azul fumava tranquila o seu habitual narguilé, o olhar da lagarta caiu em Charlotte assim que eles se aproximaram e a menina sorriu.

— Olá, Alice. - A lagarta a cumprimenta após uma namorada do seu narguilé, Charlotte levanta uma das sobrancelhas olhando para a lagarta.

— Pensei que achasse que não sou Alice. – Charlotte pontua, a lagarta solta outra baforada antes de respondê-la, Lottie e os marujos que estavam perto dela cobrem o rosto.

— Você não era, agora é. – Afirmou a lagarta. Charlotte olhou para ele um pouco confusa, ela sempre ficava quando se tratava daquela lagarta.

— Eu sou? – Lottie questiona confusa.

— De certa forma. – A lagarta volta a responder estreitando os olhos para ela.

— Eu preciso ir, foi bom revê-la, lagarta. – Começa Charlotte a se despedir.

— Absolem, meu nome é Absolem. – A lagarta se apresenta e Charlotte sorri.

— Foi bom revê-lo, Absolem.

E com isso eles voltam a caminhar e encontram o gato de Cheshire na mesma árvore que Charlotte se lembrava de tê-lo encontrado, estavam no caminho certo, o gato e Charlotte encontraram o olhar um do outro e trocam um sorriso.

— Alice... tentando outra vez sair daqui? – o gato a questionou.

— Não, dessa vez quero seguir em frente. – Charlotte o respondeu, e o gato sorri ainda mais ao ouvir aquilo.

— Então sabe aonde ir. – O gato afirma, Charlotte e seus companheiros olham para as duas estradas de pedra que se seguiam atrás da árvore que o gato de Cheshire estava.

— A esquerda leva a casa da lebre de março. – Charlotte relembra olhando para a dita estrada. – E a direita leva para o chapeleiro.

O gato concorda com a cabeça, ela ainda se lembrava.

— Ele está em casa? – Charlotte pergunta para o gato o olhando significadamente.

— Está... e a cada dia mais louco. – O gato responde dando um sinistro sorriso que não afetou Charlotte, mas afetou alguns dos marujos. – Ele ficará feliz em vê-la.

Charlotte apenas sorriu e segui seu caminho pela estrada da direita, logo eles chegaram na casa do chapeleiro maluco, no momento em que viu a casa, Charlotte sente um déjà vu como se já estivesse ali antes, ela conclui que aquela foi a casa em que sua “eu” passada viveu com Jefferson.

A casa era uma construção multicolorida em cada pedaço dela, era lúdica e seria muito mais chamativa se as cores não tivessem desbotado com o tempo, parecia abandonada se não fosse pela fumaça que saia da chaminé.

— Eu vou avançar sozinha. – Charlotte declara se virando para onde seu pai estava, ele olha para ela surpreso. – Preciso falar com ele sozinha, vocês fiquem na reta guarda caso alguém da rainha de copas apareça, ela não pode saber que estou aqui.

Killian olha sério por um momento para Lottie, para em seguida concordar com a cabeça e começa dar as ordens para os marujos. Smee olha para Killian e Charlotte totalmente incrédulo.

— O que deu em você hoje? – Smee interroga Killian assim que eles se afastam.

— Estou trabalhando a minha confiança em deixar Charlotte fazer as coisas sozinhas. – Killian explica.

— A independência dela é uma coisa boa, mas você não tem medo? Charlotte tem uma pretensão enorme para se machucar. – Smee diz o que lhe aflige.

— Tenho, Smee, mas tenho que dar essa liberdade a ela. – Killian suspira e completa sua fala enquanto observava Charlotte bater na porta de Jefferson. – Quando ela precisar de mim, ela irá me chamar.

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Charlotte respira fundo e bate novamente na porta. Nenhuma resposta novamente.

Quando estava prestes a bater novamente na porta, Jefferson a abre e olha para ela em uma mistura de espanto e curiosidade, Charlotte abaixa a mão que iria bater na porta e sorri.

— Oi Jeff. – Cumprimenta ela.

Ele arregala os olhos ao ouvi-la.

— Do que você me chamou? – Jefferson pergunta, piscando os olhos atordoado.

— Jeff... – Lottie repete, e Jefferson ainda parecia desacreditado. – Nós precisamos conversar, eu... posso entrar?

Ele não fala nada, apenas a puxa para dentro e fecha a porta, Charlotte olha ao redor e sorri, por dentro parecia uma casa de bonecas.

— Fico feliz que tenha finalmente saído de seu encantamento da hora do chá. – Charlotte comenta olhando ao redor.

— Depois de sua visita o encantamento se desfez. – Jefferson lhe diz cauteloso.

— Oh, isso é bom. – Charlotte comemora.

Eles ficaram em silêncio o olhar de um fixo no outro, Jefferson se aproxima de Charlotte e a olha no fundo dos olhos.

— Qual a diferença entre um corvo e uma escrivaninha? – Ele sussurra para ela como se estivesse contando um segredo Charlotte sorri.

— Eu não sei.

Os olhos de Jefferson brilham e Charlotte abre ainda mais o seu.

— Alice? – Jeff pergunta totalmente desorientado.

— De certa forma. – Charlotte o responde e ele começa a analisá-la com mais profundidade.

— Você não é minha Alice..., mas ao mesmo tempo é. – Jeff comenta.

— Sim, eu sou..., acho que a palavra certa seria reencarnação da sua Alice. – Lottie tenta explicar, ele não parava de olhá-la profundamente como se pudesse ver sua alma.

— Você cresceu desde a última vez que veio aqui. – Jeff observa.

— Se passaram alguns anos desde a última vez em que vim. – Charlotte conta.

— Você é muito parecida com ela quando tinha essa idade. – Jefferson solta outro comentário e Charlotte sorri. – O que você veio fazer aqui?

— Meu pai acessou algumas de minhas memórias da vida passada, ele me contou o que aconteceu a sua Alice, eu... vim ver como você está. – Charlotte o diz achando aquela ideia idiota agora que a proferiu para Jefferson, era claro que ele não estava bem desde que a esposa morreu. Sua fala parecia ter despertado algo nele. Desespero.

— A rainha de copas me manteu preso aqui, cortou minha cabeça e colocou de volta, me trouxe a vida novamente e a cada dia fico mais louco com as lembranças daquele dia horrendo e o pós dele..., eu perdi tudo, até a minha sanidade. – Jefferson desabafa a segurando os ombros em desespero.

— Você não consegue sair do país das maravilhas? – Charlotte interroga em tom preocupado ao perceber o tom de desespero dele, com sua fala ele parecia mais desesperado.

— Não, eu tentei várias vezes, mas algo sempre me impede! – Jefferson a conta e ele completa sua fala com um sussurro como se estivesse contando um segredo. – Acho que a rainha me amaldiçoou, ela não quer que eu saia.

Charlotte o lança um olhar triste, e Jefferson fica sério de repente e a solta.

— Já viu que não estou nada bem, agora já pode ir, vá! Antes que rainha descubra que você está aqui. – Jefferson a pede.

— Jeff eu sinto muito pelo que nos aconteceu. – Charlotte o diz fazendo um pequeno carinho em seu braço, Jefferson se contrai com o contato. – Queria puder fazer com que você esquecesse toda a dor.

— Você é tão preciosa como minha Alice. – Jefferson elogia com um pequeno sorriso, o primeiro desde que ela chegara ali, Charlotte também sorri e o lança um olhar determinado.

— Eu juro para você que irei encontrar uma forma de te tirar dessa maldição, de aliviar a sua dor. – Charlotte declara, Jeff lhe lança um sorriso não convencido, porém ele concorda com a cabeça.

É quando eles escutam o barulho de luta do lado de fora, Jefferson olha alarmado para Charlotte e corre para a janela, Charlotte o acompanha.

— A rainha te descobriu! Ela sabe que você está aqui! – Jefferson afirma e puxa Lottie para longe da janela.

— Preciso tirar meus marujos daqui! – Charlotte exclama.

— Você! Precisa sair daqui. – Jeff enfatiza, Charlotte parece não lhe dá ouvidos, ela faz um floreio com as mãos e o barulho do lado de fora cessa, Lottie, porém, arregala os olhos.

— O que você fez? – Jefferson sussurra.

— Eu tentei tirar a mim e os marujos daqui, mas... – ela mesma não termina sua fala.

— Você ainda está aqui. – Jefferson conclui o que ela não consegue dizer. Ele para e escuta o barulho do lado de fora. – Você só tirou os marujos daqui.

Charlotte acena com a cabeça, o olhar assustado.

— Você tem que sair daqui! – Reclama Jefferson exasperado.

— Dá para parar de me dizer o óbvio? – Charlotte também reclama, fazendo vários floreios com as mãos tentando fazer com que algum tivesse efeito. – Eu não estou conseguindo!

— Como você saiu daqui da outra vez? – Jefferson pergunta desesperado quando começam a bater na sua porta.

— Eu não sei exatamente como aconteceu. – Charlotte começa explicar, ela abana uma das mãos e vários móveis e cadeiras se empilham na porta de entrada a impedindo de ser aberta. – Em uma hora eu estava no tribunal com várias cartas furiosas vindo em cima de mim, na outra eu estava de volta ao reino que iríamos saquear.

Jefferson fica sério, parecia que ele estava tendo vários pensamentos ao mesmo tempo, ele sobe para o primeiro andar da casa, voltando rapidamente com uma cartola preta com fitas e plumas roxas.

— Venha comigo, vou tirá-la do país das maravilhas. – Jefferson a chama a pegando pela mão e puxando para a porta dos fundos, ao mesmo tempo em que colocava a cartola em sua cabeça.

Assim que eles saem da casa os soldados da rainha conseguem arrombar a porta, Jefferson a segura mais forte e os dois começam a correr, Jeff os conduzia pela corrida, Lottie lançava feitiços de ataque nos soldados tentando atrasá-los, eles eram muitos; Jefferson os leva para dentro de um jardim labirinto, ele parecia saber para onde estava indo.

— Precisamos despistá-los. – Jefferson fala começando a ficar ofegante.

— Eu tenho uma ideia. – Charlotte diz e solta a mão dele e se volta para a parede de folhas do labirinto, ela ergue as mãos em direção a parede, as arrasta fazendo com que as folhas crescessem, fechando o caminho pelo qual eles vieram bem na hora em que os soldados chegam.

Com a surpresa da nova parede, eles trombam e caem uns sob os outros, Charlotte solta uma risada debochada e volta para Jefferson que a olhava impressionado.

— Temos pouco tempo, não sou tão boa assim com esse feitiço. – Charlotte o avisa e Jefferson concorda com a cabeça. Ele tirou a cartola e a colocou no chão, girando-a em seguida, Charlotte boquiabriu-se ao ver um portal bem ali na sua frente.

— Como... como você? – Charlotte tenta perguntar, contudo, não encontra palavras, Jeff a lança um sorriso de lado.

— Foi uma das minhas tentativas de sair daqui. – Jefferson a informa com estranha tranquilidade, ele olha para ela e completa. – Ele funciona, testei com outras coisas isso vai te levar para casa.

Charlotte olha do portal para ele, ela dá um passo à frente e o abraça forte afundando o rosto em seu peito, Jeff corresponde o abraço.

— Eu vou voltar com ajuda e vou te tirar desse inferno. – Charlotte promete, Jefferson faz Lottie olhá-lo.

— Para viajar nesse chapéu tem uma regra, um vai, um volta. Não poderá trazer ajuda usando-o. – Jefferson a comunica.

— Arranjarei outro jeito, eu prometo. – Charlotte argumenta e lhe dá uma piscada.

— Vejo que a sua teimosia está em todas as vidas. – Jefferson comenta com um sorriso singelo fazendo Lottie rir.

— Isso é uma essência minha. – Charlotte declara e o abraça novamente. Ao se afastar dele, levanta a mão. – Tchau, Jeff.

— Tchau, Alice.

Com um floreio Charlotte o tira dali colocando-o em um lugar seguro, ela respira fundo e se joga no portal.

Em três segundos, Charlotte sentiu-se cair em algo fofo e macio. O portal se fechou e a cartola caiu em seu colo, ela olhou ao redor e percebeu que estava em seu quarto na Jolly.

 

Meu pai e os marujos logo notam o barulho em meu quarto e me encontram lá jogada na cama; papai desesperado me abraça e verifica se eu estava bem, pergunta sobre a cartola de Jeff e eu tento explicar para ele da melhor forma possível.

Naquela época papai pareceu entender, ele estava muito preocupado quando notou a minha ausência quando voltaram, confirmei novamente que estava tudo bem e tudo voltou ao seu normal quando saímos daquele reino. A cartola de Jefferson ficou bem guardada, esperando para que eu pudesse a devolve-la. E eu iria devolver, havia feito uma promessa a Jeff.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem o que acharam do capitulo, estou com saudades de saber como que vcs estão e o que estão achando da fic ate aqui, espero de vdd que ainda tenha alguém aqui kkkk se estiver aqui obrigada de vdd por aguentar por tanto tempo amo todos vcs meus leitores ♥ obrigada tbm para quem chegou agora sejam muito bem vindos ♥ bom é isso eu demoro mais sempre apareço, enfim vejo vcs nos comentários ou no próximo capitulo



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