Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 1
Meu nascimento


Notas iniciais do capítulo

primeiro capitulo de nossa historia, relevem é a primeira vez que escrevo algo relacionado a once upon a time mais mesmo assim espero que gostem e aproveitem...boa leitura ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/720291/chapter/1

Minha história começa no dia em que nasci....

 

Estavam de visita no castelo de seus sogros e decidiu ir ver como estavam indo as coisas na Jolly Roger quando recebera a notícia de que seu bebê estava nascendo... que Emma estava dando à luz.

Então ele pegou o cavalo que havia o levado até o porto e estava agora a toda velocidade voltando para o castelo. Pareceu, a ele, que demoraram anos para enfim chegar ao castelo. Ele subiu as escadas correndo e abrindo as grandes portas que via pela frente até que chegou no quarto em que ele e Emma estavam acomodados, encontrando-a na cama, aos berros de dor com sua mãe, a rainha Snow White, Granny, o anão doutor e seu pai, o rei David.

Assim que Emma o viu, ela lhe lançou um sorriso fraco. Ele rapidamente se aproximou dela, sentando-se ao seu lado na cama e segurou-lhe a mão. No mesmo momento, Emma a apertou e gritou de dor.

— Você chegou bem na hora, Sr. Jones, o bebê tem que sair agora. – O doutor conversou.

— Força, querida. Força! – Snow a incentivou em meio aos gritos da mesma.

Depois de um tempo, ouviram um choro em meio a um grito particularmente alto de Emma.

— É uma menina! – O doutor os avisou sorrindo e a entregou para Emma, que estava cansada, ofegante, suada e descabelada. Mas acima de tudo, com um sorriso tão grande, ou até maior, que o que Killian exibia ao seu lado enquanto admirava a filha, que ainda chorava um pouco.

— Ela é linda... – Emma falou enquanto olhava encantada para a filha, que, aos poucos, se acalmava em seu colo.

— Ela é perfeita... uma verdadeira princesa. – Killian a murmurou olhando do mesmo jeito para a filha.

— Ela é muito parecida com você quando nasceu, filha. – David fez a observação.

— Verdade, p...? – Emma foi interrompida por um sino e gritos ao longe.

— É o sinal. – David os alertou.

— O senhor das trevas está no castelo. – Snow explicou preparando seu arco e flecha apontando-o para a porta.

Ela mal terminou de falar e a porta do quarto foi aberta e Rumplestiltskin apareceu dando uma de suas risadinhas.

— Acho que cheguei bem na hora! – Rumple exclamou se aproximando da cama onde Emma e Killian estavam. – Última chance, princesa. Entregue-me seus poderes, agora.

— Afaste-se, crocodilo! – Killian ordenou puxando sua espada protegendo Emma e a criança.

Rumple soltou outra risada e fez as espadas de Killian e David desaparecerem, assim como o arco e flecha de Snow.

— Me entreguem os poderes. – Rumple pediu outra vez. – Ou pegarei a criança.

— Nunca! – Emma esbravejou e em seguida ela tele transportou a si e a Killian do castelo de seus pais.

Quando Killian percebeu isso, ele se viu em frente ao porto, olhou para os lados à procura de Emma e ela estava já vestida com outro vestido e uma capa de viajem com a filha deles calminha em um dos braços e no outro segurava uma cesta, que Killian não sabia o que continha. Emma não esboçava nada além de tristeza e ela recordou a conversa que teve com sua mãe nessa manhã em seus aposentos.

“ – Emma tem certeza que quer fazer isso? – Snow questionou preocupada com a decisão da filha.

— Sim, mãe, tenho. Eu preciso proteger a minha filha e todas as pessoas que eu amo. – Emma respondeu arrumando as coisas do bebê em uma cesta. Logo, logo ele ou ela nasceria e ela já deveria estar pronta para a executar seu plano.

— Mas, Emma... tem certeza que... essa é uma decisão muito importante, Emma, não se toma de uma hora para outra. – Snow tentou argumentar.

— Eu não a tomei de uma hora para outra. Foram um ano e nove meses depois que Rumplestiltskin invadiu o meu casamento e pediu que eu entregasse meus poderes ou ele amaldiçoaria a mim e a meu bebê. Não posso deixar que ele se quer toque em meu bebê e também não posso entregar meus poderes. Eu não tenho outra escolha, mãe.

— Killian já sabe de sua decisão? – Snow perguntou finalmente aceitando a escolha da filha.

— Não. Ele não concordaria.

— E henry? Como fica?

— Sei que ele ficará bem com Regina, ela o protegerá.

— O deixou com Regina?! – Snow perguntou surpresa.

— Sim, ela é uma segunda mãe para ele. – Emma explicou. Ela se aproximou da mãe, pegou delicadamente em suas mãos e olhou-a nos olhos. – Colocarei feitiços de segurança iguais ao que coloquei na Jolly Roger.

— Queria que não tivesse que fazer isso.

— Eu tenho que proteger vocês. Me mantendo longe daqui ele perseguirá somente a mim, você sabe.

— Está bem, Emma. Boa sorte. – Snow desejou a filha.

— Obrigado, mãe.”

— Emma? – A voz de Killian a trouxe de volta ao presente.

— Tome, Killian. Pegue-a com cuidado, tome isso também. – Emma entregou a filha cuidadosamente para Killian, que a pegou com todo o cuidado e um pouco sem jeito. Também o entregou o cesto que estava em suas mãos.

— Swan, o que está fazendo? – Killian questionou um pouco desajeitado com a filha nos braços.

— Leve-a, Killian… leve-a. – Emma mandou com os olhos lacrimejando. Aquilo estava sendo difícil demais para ela.

— Emma, o que está dizendo? Não vem conosco? – Killian perguntou confuso.

Emma olhou profundamente para Killian.

— Não... eu não posso. Você tem que protegê-la, Killian. Ela precisa de você.

— Ela também precisa de você. Emma, eu preciso de você.

Com lágrimas começando a sair dos olhos, Emma se aproximou dele e o beijou. Killian retribuiu aquele beijo com gosto de despedida. Quando se soltaram, Emma tirou algo de seu pescoço e o colocou na filha.

— O colar que eu te dei... – Killian observou.

— Quero que ela tenha algo meu. – Emma falou olhando novamente para ele e colou sua testa na dele. – Eu te amo, Killian Jones. – E ela sumiu em uma nuvem de fumaça branca.

— Eu também te amo, Emma Swan. – Killian confessou para o nada, ainda de olhos fechados e sentindo o perfume de Emma. Por esse motivo, Killian não viu o colar com o pingente de cisne emitir uma luz branca envolvendo todo o bebê, que ressonava.

Apenas abriu os olhos por conta da voz de um de seus marujos. Ele havia se esquecido que estava no porto.

— Senhor, o que está fazendo aqui? O bebê do capitão já nasceu? – Smee, um homem baixinho e gordinho que sempre estava usando um gorro vermelho e uma camisa listrada da cor azul.

— Sim, Smee. Minha filha nasceu. – Killian o respondeu virando-se para ele, mostrando-lhe sua filha.

— Então é menina? Ela é perfeita, capitão. – Smee a elogiou.

— Puxou a Emma. – Killian o respondeu. – Precisamos ir agora, Smee.

— O que? Mas e a Senhora Emma? – Smee questionou confuso.

— Emma não virá conosco. – Killian esclareceu caminhando em direção a Jolly Roger e subiu no navio.

— Certo, senhor. – Smee apenas concordou, ele havia aprendido a não fazer tantas perguntas. - E aonde vamos capitão?

— Para o reino dos cisnes. Iremos pegar apenas algumas coisas que precisamos em casa e partiremos em seguida. – Killian respondeu.

— Novamente, capitão, para onde?

— Para todos os lugares, Smee. Não iremos parar quietos. – Killian o respondeu deixando um pouco da raiva se apossar.  – Se Rumplestiltskin quiser nos seguir, e ele irá fazer isso, terá que acompanhar o ritmo da Jolly.

— Sim, senhor capitão.

Logo, todos começaram a se preparar o mais rápido possível para irem para o reino dos cisnes. Killian comandava tudo ainda com a filha nos braços dormindo calmamente. Rapidamente tudo ficou pronto e eles partiram.

Quando começaram a navegar, Killian encaminhou-se para seus aposentos, colocou a filha em sua cama e deitou-se ao lado dela. Nesse momento a bebê sorriu e abriu os olhinhos, lhe mostrando duas bolinhas azuis, iguais a de Killian, que sorriu.

— Pelo menos uma coisa minha. – Killian constatou. – Sua mãe iria adorar saber que tem os meus olhos.

— Capitão, estamos precisando de você aqui. – Smee o chamou.

— Já estou indo, Smee. – Killian respondeu e olhou para a filha, em seguida, beijou-a na testa. – Eu cuidarei de você, Lottie.

Ele a deixou sozinha, não vendo que a filha emitiu um estranho brilho vermelho.

—-----------------

E foi assim, que minha mãe abandonou a mim e ao meu pai achando que estava nos protegendo. Meu pai criou-me sozinho, sem saber que fui amaldiçoada naquele mesmo dia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz a continuar, vejo vcs no próximo capitulo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Filha de um pirata... e uma princesa?!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.