Pov Aro Volturi...

Estava tudo tão perfeito que eu não podia acreditar. Antes da Isa minha vida era só morte, torturas, julgamentos e solidão. O castelo não tinha vida(literalmente), meu coração morto, já nem existia…Eu nem o sentia.

   Na minha época como humano, eu era um guerreiro e literalmente amava guerras, torturas e mortes, até que chegou a minha hora... Eu estava lutando contra os romenos e algo não parecia certo nessa luta, mas mesmo com essa desconfiança, continuei a lutar...Parecia que para eles nós não éramos nada, eles (os chefes de Roma) riam da nossa cara. Mas continuei a lutar, até que uma hora veio um chefe dos militares de Roma, e me disse:

—Sabe...Você é guerreiro, vejo em você grande “futuro”, irei lhe matar e você, bem...Sofrerá!  Queimará em chamas psicológicas e adorarei ver você implorar para que eu te mate. Mas depois será grato por eu ter feito isto.

  E então depois de falar palavras que me arrepiaram de medo ele inexplicavelmente me mordeu. E no final ele estava certo... Pois parecia que eu queimava no fogo mais quente...Parecia que tudo de bom na minha vida não importava e eu sinceramente quis que ele me matasse logo, seria mais rápido e menos dolorido. Não entendia o que estava acontecendo mas não parecia nada legal. Quando terminou eu estava muito confuso, não sentia meu coração bater no meu peito, meu olfato estava mais forte, minha visão a longo alcance, e tudo o que eu sentia era uma vontade enorme de matar a todos...Principalmente aquele que me transformou no que eu era (mesmo sem saber o que eu era).

Quando ele terminou de me explicar o que eu era e o que eu podia fazer, eu fugi dali. Fugi prometendo vingança, fugi prometendo destruir tudo o que ele tinha criado. Depois de algumas décadas...Voltei e incendiei tudo, matei muitos e dali em diante construí meu próprio império. Nos primeiros séculos eu amava tudo, matar era meu passatempo favorito, todos se assustavam simplesmente se eu os olhasse 2 vezes. Mas depois tudo começou a ficar chato, simplesmente entediante e matar embora fosse legal, não era mais tão necessário e minha vida ficou monótona, para que ninguém percebesse...Construí um murro em volta de mim, quando eu ria todos se arrepiavam, e eu percebia isto. Então para eles eu sempre ria…Para botar o medo e respeito.  A única pessoa que eu confiava era Jane, ela me entendia de certa forma e ainda me respeitava sem que eu precisa-se botar medo nela. Porque eu a salvei.

Mas enfim era tudo chato, até que eu soube da Isabella, ela parecia perfeita para mim. Era sarcástica, cruel mas ao mesmo tempo era sensível e encantadora. Ela parecia uma sereia, pois nos encantava e quando menos se espera ela daria fim a sua vida. Ela me prendeu de um modo que fiquei espantado, quando olhava em seus olhos tudo parecia não existir mais...Quando eu beijava seus lábios, meu coração parecia bater novamente, e quando falavam dela, isso prendia minha atenção.

Naquele dia em que a conheci, fiz meu primeiro poema:

“Você se aproxima sorrateiramente
e, me diz palavras enfeitiçadas…
Que caem em minha alma
e, a deixa por seu amor tomada…

Vem com uma beleza feminina
que o tempo amadureceu
mas que guarda tanto mistério
num olhar que muito viveu…

Vem dizendo que me ama
e, me quer no seu leito de amor…
Toma o meu corpo e me beija
deixando totalmente ao seu dispor…

Como um vampiro de amor
bebe da minha emoção
e, juntos pela eternidade
viveremos nesta paixão…”

Pois realmente, em meu coração tudo parecia perfeito se ela estivesse lá.