Hogwarts, Outra História escrita por The Escapist


Capítulo 89
Capítulo 89




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Harry e Giny estavam prontos para sair, as malas de Lily também já estavam no porta-malas do carro. Harry gostava daquele momento, a hora de acompanhar os filhos até a plataforma 9 e ¾. Talvez porque gostaria que seus próprios pais tivessem tido o direito de vê-lo embarcar no Expresso de Hogwarts durante os anos que ele frequentou a Escola de Magia e Bruxaria, fazia questão de cumprir a tradição, e embora Lilian estivesse de cara amarrada não abria mão disso.

— Lily, meu amor, assim vamos acabar perdendo o trem! —gritou da escada. Meio minuto depois Lilian apareceu, já usando as vestes de Hogwarts.

— Por que a gente não pode simplesmente usar a lareira?

— Ora, ora, por que afinal você não quer ir? O Rubinho não vai estar lá, eu soube pelo Hagrid que ele ficou na França...

— Pai, por favor, fica na sua.

Assim que chegaram à estação de King’s Cross encontraram os Weasley; Ron, Hugo e o pequeno Ronny; Ron explicou que Hermione tinha tido um compromisso de última hora no Ministério.

Enquanto Ron e Harry conversavam alguma coisa, Hugo e Lilian estavam concordando que os pais deveriam parar de ser tão retrógrados! Antes de chegarem à plataforma 9 e ¾ uma coisa chamou a atenção de Lilian; a poucos metros de onde Harry estacionara, parou uma Ranger Rover, e embora devesse haver milhares de carros como aquele, Lilian reconheceu na hora o carro de Guy, por um instante pensou que ele poderia estar ali pra vê-la e se despedir, mas isso era um pouco improvável.

Lilian teve certeza quando reconheceu Sheryl descendo do carro; ela também já estava usando as roupas de Hogwarts e parecia extremamente feliz. Guy também saiu do carro e retirou as malas de Sheryl do porta-malas. Os dois se despediram com um beijo, e assim que se separou de Guy, Sheryl avistou Lilian, que caminhava logo atrás dos pais, mas estava olhando para trás.

Sheryl cochichou alguma coisa no ouvido de Guy e quando ele se virou para olhar, deu de cara com Lilian; ele sorriu sem graça, mas Sheryl acenou com vontade ao que Lilian respondeu com um aceno discreto e acompanhou o resto da família.

Discretamente os bruxos se dirigiram para o espaço imediatamente entre as plataformas 9 e 10 e atravessando o portal chegaram a plataforma 9 e ¾; a atmosfera característica era a de sempre, bruxos com suas vestes de Hogwarts acompanhados pelos pais, antes do embarque no expresso vermelho.

Harry ajudou a guardar a bagagem no trem, e depois ficaram conversando na plataforma, embora pudesse perceber que a filha não estava com ânimo para conversas. Logo um jovem bruxo, que usava um uniforme de Hogwarts se aproximou dos Potter e cumprimentou Harry com entusiasmo; Lilian imaginou ter visto o tio fazer uma careta quando o rapaz se aproximava e atribuiu isso a capacidade de Ron de ser chato. Lilian ficou escutando a conversa de Harry com o bruxo mais jovem, e logo começou a ficar entediada, eles estavam discutindo alguma coisa sobre a reforma educacional e integração com a comunidade trouxa.

— O que um cara da nossa idade quer falando de reforma educacional? — cochichou com Hugo, que ao contrário, parecia interessado na conversa de Harry com seu jovem interlocutor.

— De quem você tá falando? — Lilian revirou os olhos. — Ham, mas, esse não... —Lilian virou as costas pra Hugao e não ouviu o que ele estava dizendo.

— E então, Andrew, finalmente, Hogwarts!

— Minha mãe sempre quis que eu estudasse em Hogwarts, Durmstrang foi ideia do meu pai.

— Agora você pode agradar aos dois.

— Eu estou um pouco ansioso, na verdade, isto é, não tenho ideia de como vai ser — nessa hora Lilian olhou para Andrew com um ar completamente reprovador, pensando que ele já era grandinho demais para ter medo do primeiro dia de aula; o rapaz pareceu ficar sem graça ao olhar da garota, ajeitou os óculos, e sorriu desajeitadamente. Então Harry achou que deveria apresentá-los.

— Você vai se sair muito bem, eu tenho certeza; a propósito, essa é a Lilian, minha filha mais nova, Lily, esse é o Andrew Hawkins, ele...

— Oi! — Lilian apenas acenou, antes que Harry concluísse sua apresentação, e deu um sorriso tão amarelo que todo mundo percebeu sua má vontade. — Com licença, eu vou ver uma amiga! A gente se vê em Hogwarts.

— Lily... — a garota não ouviu mais nada e já estava caminhando pela plataforma e se juntando a um grupo de alunos de Sonserina. — Desculpe, Andrew, ela ainda está de mau humor por causa do fim do namoro — Hugo segurou um sorriso, imagina se a Lilian escuta o tio Harry falando isso na frente desse cara! — Ela não costuma agir desse jeito, você vai perceber, ela é uma garota esperta!

— Tenho certeza que sim, Sr. Potter — parece que o tio Harry tá querendo arrumar um marido pra Lily, Hugo pensou e dessa vez não conseguiu conter o riso, por isso todos se viraram para ele tentando entender o motivo.

Lily ficou rondando pela plataforma até a hora de se despedir definitivamente de Giny, não estava mesmo com vontade de ficar ouvindo aquele nerd afetado bajulando Harry Potter! Isso já seria bastante desagradável na escola, por que, pelo que ela pode avaliar, ele ia ficar na sua turma. Estava pensando no que tinha acabado de ver na estação de King’s Cross; quatro dias atrás Guy tinha lhe dito que não rolava nada entre ele e Sheryl e agora estava lá, beijando ela daquele jeito que não tinha nada a ver com amizade de infância; e por um momento ela tinha pensado que poderia gostar de Guy de verdade, mas como poderia gostar de alguém que a esquecia tão rápido e ainda por cima lhe trocava por Sheryl? Isso não era algo que ajudasse muito na autoestima de Lilian.

Depois das despedidas normais, todos os passageiros a bordo, o Expresso de Hogwarts seguiu viagem. E a alegria de Lilian acabou definitivamente. Muito bem sentado na cabine, de frente para Harry, de uniforme impecável e um aquele cabelo todo arrumadinho estava o tal “Andrew alguma coisa” que mais uma vez mexeu nos óculos quando ela apareceu na porta. Lilian sentou ao lado do pai sem qualquer animação; remexeu na bolsa e agradeceu aos trouxas por terem inventado uma coisa tão útil quanto os fones de ouvidos; colocou-os nos ouvidos e ficou ouvindo música; durante toda a viagem não ouviu nada, mas podia imaginar quanta chatice aquele nerd bajulador estava falando!

Ficou se perguntando quanto tempo ele ia “seguir” Harry pelos cantos quando desembarcaram do trem e subiram nas carruagens pra chegar até a escola. O rapaz parecia admirado ao olhar para o imponente castelo de Hogwarts.

— Bem-vindo a Hogwarts, Andrew! — Harry disse, batendo nas costas do outro que sorriu, meio abobalhado. — Bom, vejo você no banquete!

— Claro, Sr. Potter.

— Só Harry, por favor — nessa hora Lily olhou para o pai com os olhos arregalados, que tipo de aluno era aquele que poderia chamá-lo de ‘só Harry’ dentro da escola?

— Bom, eu preciso ir falar com a Sra. Bones antes da cerimônia, ahm, até logo, Sr. Potter, Harry. Até logo, Srta. Potter — Andrew saiu, ainda meio bobo, observando atentamente até as paredes do castelo.

— Deixa eu adivinhar, o pai dele é seu amigo? — Harry não entendeu imediatamente o comentário sarcástico de Lilian. — Por que ele pode te chamar de “só Harry”. Você não é “só Harry”.

— Vamos, mocinha, que implicância é essa, ham? Você nem conhece o Andrew ainda.

— Nem pretendo conhecer, ele não é de Sonserina é? Deve ser de Grifinória, pelo jeito afetado! — Lilian falou meio pensativa.

— Lilian, acho que você está fazendo uma ideia errada do Andrew.

— Bom, eu sempre faço uma ideia errada das pessoas, pai, esse é o meu grande defeito, sabe? Bom, eu preciso trocar de roupa, a gente se vê, professor “só Harry”.

— A gente se vê — Harry ficou um instante observando a filha indo na direção da casa de Sonserina, era quase inacreditável o quanto ela tinha crescido.

Lilian entrou no salão comunal de Sonserina e ficou surpresa ao ver tanta gente, pelo visto todos tinham tido a mesma ideia que ela: não participar da cerimônia de seleção dos novos alunos e só se juntar aos outros no grande salão na hora do banquete.

Depois que já tinha se trocado, desceu para o salão comunal, e antes de sair para o grande salão encontrou Sheryl.

— Hey!

— Oi. Desculpe por não ter telefonado de volta, eu estava em Manchester.

— Sem problemas. Então, você e o Guy?

— Ai, nossa, nem pude acreditar, parece um sonho, sabe? Acontece que ele apareceu na minha casa no dia seguinte à festa, eu mal pude acreditar, então eu falei tudo, e, bom, depois eu fui para Manchester, visitar meus tios, e o Guy foi junto porque os pais dele são amigos dos meus tios.

— Ele parece ser mesmo um cara legal.

— Ele é perfeito. Bom, vamos para o banquete?

— Eu, ahm, acho que não vou.

— Mas Lilian!

— Acho que eu vou dormir, sabe, estou um pouco cansada.

— Então tá, a gente se vê depois.

Depois do café da manhã no dia seguinte, Lilian caminhava junto com o primo Hugo para a primeira aula do ano, que seria de história da magia.

— O novo professor não estava no grande salão na hora do café não é?

— Qual é, Lily, ele estava ontem no banquete, você sabe quem...

— Ai que droga! — Lilian estava remexendo a mochila.

— Quebrou a sua unha? — a garota lançou um olhar fuzilador a Hugo.

— Esqueci o livro de história da magia. Eu poderia jurar que estava aqui, preciso voltar ao dormitório pra pegar.

— Não vai dar tempo, Lily, a gente já está atrasado.

— Ah, eu vou buscar meu livro! Já volto — Lily deu as costas ao primo e voltou ao dormitório, mas ao invés de correr como faria qualquer pessoa, Lilian desfilou, pensou Hugo.

— Ok, não se apresse, a propósito!

Quando o próprio Hugo entrou na sala de aula o professor que substituía Binns já estava na sala; Hugo ocupou uma das cadeiras e fez questão de guardar uma para Lilian bem ao seu lado, enquanto os outros colegas se acomodavam.

— Bom dia, classe! O meu nome é Andrew Hawkins, seu novo professor de História da Magia.

Andrew passou para frente da mesa e se encostou, mexeu nos óculos e tentou ficar calmo diante da turma. Nessa hora, Lilian Potter vinha entrando na sala, com seu “desfilado” natural, que fazia com que todas as cabeças voltassem para ela a atenção; ela não pareceu contente a dar de cara com o “nerd afetado” logo na primeira aula e passou rapidamente para sentar ao lado de Hugo que mostrava gestualmente a cadeira vazia que lhe tinha reservado.

— Ai que sorte, viu como deu tempo de ir e voltar antes do professor chegar!

— Lily...

— O que esse cara tá fazendo aí?

— Lily...

— Espero que ele seja um pouco mais novo que o Binns — Lilian não estava fazendo questão de falar baixo, de modo que os colegas ouviram o que acabara de dizer e não conseguiram conter o riso. Hugo parecia apavorado, embora acompanhasse os colegas na risada.

— Lily! Esse é o professor!

— Er?! — Lilian ficou completamente sem jeito ao olhar para o tal “nerd afetado” que mais uma vez mexeu nos óculos, só que dessa vez, ao invés de parecer perturbado ou incomodado com o olhar da garota, parecia sério e autoritário.

— Muito bem, agora que a Srta. Potter se acomodou, acho que nós podemos começar nossa aula; podemos Srta. Potter? — Lilian baixou a cabeça, precisava pelo menos fingir arrependimento por aquela bola fora.

O fato de Andrew na verdade ser professor não fez com que Lilian simpatizasse mais com ele, afinal, onde já se tinha visto um professor daquela idade? E de qualquer forma, mesmo professor ele continuava sendo um “nerd afetado”, afetadíssimo.

Para total surpresa de Lilian a aula foi a mais divertida de todas; o nerd afetado parecia ser realmente um gênio e entendia de História da Magia tanto quanto Hermione Granger-Wealey e, ao contrário do que acontecia nas aulas de Binns os alunos não estavam com sono, e de forma inédita teve gente que reclamou quando a aula chegou ao fim.

— Você nem para me avisar, não, é Hugo?

— Ahm, eu? Mas Lily, eu tentei te dizer isso mil vezes e você me virou as costas! Eu pensei que você sabia, enfim, você o viu antes da viagem conversando com o tio Harry e durante a viagem, e ele estava sentado à mesa dos professores durante a cerimônia de seleção dos novos alunos, que aliás você faltou. Além de tudo isso, ele era o assistente da mamãe, então você reparou a cara do meu pai quando o viu. Você se diz tão esperta poderia ter percebido...

— Ai! Cala a boca, Hugo! Você tá parecendo a sua mãe, cara! — os garotos do time de quadribol de Sonserina passaram entre Lilian e Hugo, e cumprimentaram a garota.

— Hey, Lily.

— Hey, Justin, Erick.

— A gente vai começar os treinos hoje à tarde, vamos ter os testes para escolher novos jogadores, vai ser divertido, você sabe, então se você quiser ir ver...

— Tá, talvez, valeu.

— Então tá... a gente se vê — Justin saiu, ainda olhando para trás com cara abobalhada.

— Oi! — Hugo disse sarcasticamente, e Lilian revirou os olhos. — Que? Não é que eu faça questão de que os atletas de Sonserina falem comigo, não mesmo, mas de acordo com as regras da boa educação não é nada elegante ignorar a existência de outra pessoa... mas eu sei, isso é coisa de sonserinos... afinal, a sua popularidade está no grau mais alto esse ano, já reparou?

— Hugo, por favor, para de falar um instante, ok? Obrigada — os dois caminharam em silêncio até o momento de cada um seguir o caminho para o salão comunal de suas respectivas casas, quando então Hugo voltou a falar.

— A propósito, princesa sonserina, eu vou fazer o teste para o time de quadribol da minha casa, claro, mas se você quiser ir ver, será amanhã depois das aulas.

— E por que eu iria querer ver os testes de Grifinória?

— Para me dar moral, é claro, como eu disse, a sua popularidade está no grau mais elevado esse ano, e o capitão de Grifinória... enfim, eu só sei que ele faria qualquer coisa para ter a chance de, princesa! — Lilian entendeu o que Hugo estava querendo dizer e lançou para ele um daqueles olhares fuziladores.

— Você quer me oferecer como barganha para conseguir entrar no time?

— É você quem está dizendo isso, Lily. Tchauzinho, querida! — Hugo acenou imitando as garotas quando se despediam.

— Ridículo!

Durante a tarde, enquanto fazia os primeiros deveres de casa do ano letivo — e Lilian estava mesmo zangada com o professor de História da Magia que já passou um dever daquele tamanho no primeiro dia de aula — ela ficou pensando no que Hugo tinha lhe dito mais cedo, que sua popularidade estava no mais alto grau, imaginando o que poderia ter contribuído com isso, e a única coisa que lhe veio à cabeça foi o fim do namoro com Rubinho; quando um semi-gigante dava o fora em Lilian Potter, isso transformava ele num vilão e ela numa pobre garota abandonada! Esse pensamento não fez Lilian se sentir bem.

— Eu sou uma fraude! — disse consigo mesma, sem se dar conta que estava falando em voz alta.

— Do que você está falando, Lily?

— Sheryl, oi... ahm... estava aqui pensando....

— Você não vai ver os testes do time?

— Tenho que fazer esse dever, aliás você já terminou?

— Ahm, não eu vou terminar a noite, por que você não deixa para terminar a noite também e vem ver os testes? Nós podemos fazer juntas.

— Tá, tem razão, vamos então — Lilian deixou os livros e foi para o campo de quadribol.

Não aconteceu nada demais, e ela não achou divertido alguns dos colegas caindo da vassoura enquanto o capitão do time, Justin, bancava o maioral. A única coisa que Lilian pôde reparar bem foi Sheryl rindo sem nenhum motivo a cada vez que Justin abria a boca, e isso lhe ativou os sentidos.

No outro dia, foi a vez dos testes do time de Grifinória, que Lilian resolveu ir assistir depois de tanto Hugo insistir, embora ele quisesse lhe “usar como barganha para conseguir uma vaga no time”. E no final teve que admitir que os testes de Grifinória foram bem mais divertidos que os de Sonserina, principalmente por que Hugo foi um completo desastre.

— Fala sério, Hugo, nem que eu saísse com o seu capitão você poderia jogar nesse time!

— Você sairia com ele?

— Ah!

— Tá, foi só uma ideia. Pelo menos eu tentei...

— É, pelo menos... Mas quer saber, foi engraçado, eu ri muito! Cara, até o Al joga melhor que você.

— Ok, não precisa humilhar também, Lily!

— Mas afinal, por que você inventou de querer ser jogador de quadribol?

— Sei lá, talvez porque a pessoa mais querida da nossa família inteira seja o melhor jogador de quadribol de todos os tempos!

— Ah, você também?

— Além disso todos os Weasley jogaram quadribol!

— Humpf!

— Eu queria que meus pais sentissem orgulho de mim!

— Eu acho que a sua mãe ficaria orgulhosa de você se você estudasse um pouco e tirasse pelo menos um “A” esse ano, sabe?

— Poxa, Lily... são, talvez você não esteja totalmente errada, afinal, talvez esteja na hora de quebrar esse círculo vicioso de tantos jogadores Weasley... — Lilian ficou satisfeita pelo primo não ficar chateado e admirada com a rapidez com que Hugo mudava de opinião.

Enquanto os dois caminhavam na direção do castelo, o capitão do time de Grifinória passou por eles, e Lilian não pôde deixar de perceber o quanto o Martin era “gatinho”, e ficou lembrando do que Hugo tinha lhe dito, que o capitão faria qualquer coisa para pelo menos falar com ela.


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