Hogwarts, Outra História escrita por The Escapist


Capítulo 4
Capítulo 4




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James entrou na sala apressado, pela primeira vez tinha se atrasado pra uma aula; o lado bom disso era que o único local vazio era ao lado de Rose.

— Oi. Perdi alguma coisa?

— Não, parece que ela vai dar a mesma aula de sempre — Rose olhou sorrindo para James e os dois olharam sorrindo para a professora Luna Lovegood. — O que aconteceu, por que você se atrasou?

— Eu precisei resolver umas coisas.

Tiago estava sentado logo atrás de Rose e James, e não pode deixar de ver como os dois, de repente, tinham se tornado amigos, amigos até demais! Ele não gostava daquilo, não mesmo; e não era apenas por se tratar de Malfoy, era principalmente por Rose — sua Rose.

Quando a aula acabou e todos saiam da sala, Tiago pegou no braço dela.

— Posso falar com você?

— Claro, Tiago. O que foi?

— Por que você ficou amiguinha do Malfoy?

— Como é?

— Você agora vive grudada com o Malfoy...

— Bom, acho que isso não é da sua conta, Tiago.

— Mas os seus pais, eles não vão gostar que você ande com ele; o vovô Weasley, já pensou o que ele vai dizer quando souber que você anda sendo amiga de um Malfoy?

— Não que te importe, mas eu já contei a minha mãe sobre o James e ela não disse nada, o que significa que eles não estão preocupados com isso, agora, se você quer um conselho, Tiago, meta-se com a sua vida.

— Rose, você não pode falar assim comigo!

— Bom, eu preciso ir, com licença, Tiago.

Na hora do almoço, Tiago encontrou o irmão; Alvo veio contente falar com ele.

— Ei, Alvo! — Tiago cumprimentou o irmão com uma tapinha na cabeça.

— Recebi uma carta da mamãe.

— Oh, eu sinto muito! — disse rindo para o irmão. — Ela sempre faz isso, tá ficando igualzinha a vovó!

— Está tudo bem com você, Tiago?

— Tudo ótimo, Al.

— Você está estranho, muito estranho.

— Eu vou almoçar; mais tarde eu tenho treino de quadribol.

— Eu posso ver?

— Não, você sabe que não. Manda um beijo para mamãe, quando você responder a carta.

— Tá bom — Alvo ficou feliz com o jeito do irmão naquele dia e correu para sentar com os colegas de casa.


ROSE mal conseguia imaginar que há duas semanas não queria nem mesmo falar com James Malfoy e agora não conseguia passar uma hora sem vê-lo e não sentir saudade. Ela conhecia a história dos Malfoy, sabia como tinha sido a relação deles com sua família, desde sempre, mas depois de conhecer James realmente e ver que ele não era nada do que imaginava, a impressão ficou para trás, ela não poderia julgar James pelo passado da sua família.

Rose escreveu uma carta a sua mãe e falou de James; a resposta de Hermione não poderia ter deixado a bruxa mais feliz. Sua mãe dizia exatamente o que Rose queria ouvir, que ela poderia ser amiga de quem ela quisesse, que confiava no julgamento da filha e que, o mais importante, James poderia ser um Malfoy, mas isso não significava que ele fosse mau. Quanto a ser filho de uma trouxa — “não esqueça, Rose, seus avós, meus pais, são trouxas, e isso não significa um problema de jeito nenhum”, escreveu Hermione, “desde que a sua amizade com Malfoy não lhe traga nenhum problema, não se preocupe com isso, querida”.

— Rose?

— Ah, hey, Al!

— Como você está?

— Bem, e você?

— Muito bem, mamãe escreveu uma carta para mim e o Tiago, ele estava estranho hoje e nem brigou comigo.

— Eu também acho o Tiago estranho, sempre — James ia passando ao longe e sorriu para Rose; a garota ficou vermelha.

— O James é muito legal não é?

— É sim, muito legal.

— Rose, você acha que eu deveria contar ao papai sobre e o Tiago e ahm, você sabe... A namorada dele?

— Acho que o Tiago não está mais com ela, Alvo. Além disso, você não precisa preocupar o tio Harry com bobagens, e claro que isso é bobagem, por que o Tiago troca de namorada todo dia, então você teria que escrever uma carta por dia, e a sua mãe ia acabar ficando com ciúme, você sabe como ela é!

— É, você tem razão; bom, eu vou escrever a carta para a mamãe, agora, tchau, Rose.

— Tchau, Al, a gente se vê — Alvo foi para a sala comunal; o salão estava vazio e ele pôde escrever a carta para a mãe sossegado.


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