Quando o Amor acontece escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 51
Capítulo 51




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Quinquagésimo Primeiro Capítulo ❣️

*Algum tempo antes...

– Isso, Shirlei, agora quando você sentir que está vindo mais uma contração, você só vai precisar fazer mais uma forcinha para baixo e o seu bebê logo logo estará em seus braços. Certo? - Disse uma das enfermeiras, tentando encorajar a futura mamãe, que àquela altura já se encontrava quase esgotada, inspirando e expirando com extrema dificuldade e com o rosto e cabelos banhados de suor.

Shirlei virou o rosto para enfermeira e meneou a cabeça concordando com um sorriso. Entretanto o sorriso saiu mais como uma careta por causa da dor que sentia.

A médica encarregada do parto de Shirlei também fazia um belo trabalho. Ela estava posicionada no meio das suas pernas, toda paramentada, só esperando que a cabecinha de Benjamin coroasse para que ela pudesse ajudá-lo a vir ao mundo.

Tudo estava saindo como ela imaginou, exceto por um único e importante detalhe... Seu príncipe não estava ali para segurar sua mão com carinho e dizer que ia ficar tudo bem.

Sua vontade era tanta que ele estivesse ali que quando a última contração veio e a enfermeira mandou que ela fizesse força, Shirlei fechou bem os olhos, trincou os dentes e reunindo todas as suas forças, ela recomeçou o trabalho. Mas, de repente, em meio a uma das piores dores de sua vida, Shirlei sentiu quando uma mão grande e quente segurou e apertou a sua, dando a ela todo o conforto de que necessitava para que continuasse.

Imediatamente abriu os olhos para ver a quem pertencia aquela mão e seu coração quase parou de bater quando se deparou com ninguém menos que seu príncipe, parado ali, do seu lado, olhando para ela com os olhos marejados e um sorriso estonteante nos lábios.

– Vamos, Shirlei! A hora é agora! - A médica avisou, trazendo Shirlei de volta à realidade. - Eu já estou até vendo a cabecinha, então pode começar a fazer força. O máximo que você puder. - Ainda olhando para o seu príncipe, Shirlei obedeceu, se espremendo o máximo que podia, tentando concentrar toda a pressão em seu baixo ventre. - Vamos! Vamos! Força, Shirlei! É isso aí! Força! - A médica continuou a gritar, estimulando-a.

Os grunhidos e gritos de Shirlei ecoavam por toda a sala enquanto ela dava o melhor de si com a ajuda da enfermeira, até que todo esse barulho de repente silenciou e foi substituído por um único e lindo som...

O choro do pequeno Benjamin.

" Doutor Miguel, neurologista, por favor comparecer ao quarto 238 com urgência." - Uma caixa de som anunciou, bem no momento que o filho de Shirlei nasceu, chamando a atenção de todos, inclusive daqueles que estavam na sala de parto. - " Doutor Miguel, neurologista, por favor comparecer ao quarto 238 com máxima urgência." - A voz robótica através da caixa de som insistiu mais uma vez.

Entretanto naquela sala de parto em questão, ninguém mais prestava atenção no que repetia a caixa de som, muito menos Shirlei que, de tão exausta, desabou na cama, com a respiração ofegante quase falhando. Então lágrimas de Felicidade começaram a deslizar no rosto dela ao mesmo tempo que um sorriso apareceu devagar e involuntariamente.

Foi aí que a Pediatra, logo depois de realizar todos os cuidados iniciais no pequeno Benjamim, levou-o até Shirlei e assim que ela o posicionou em seus braços de maneira cuidadosa, o pequeno, instantaneamente, parou de chorar. Sim. De alguma forma mágica que ela não sabia explicar, Benjamin já sabia quem ela era. E um amor incondicional e legítimo foi selado a partir de um beijo demorado dado em sua cabecinha.

Shirlei sorriu em meio às lágrimas e olhando de lado, viu quando seu príncipe inclinou a cabeça para beijar a sua testa.

– Você foi incrível, princesa! - Ele elogiou a noiva, enquanto deixava o pequeno Benjamim segurar o seu dedo pela primeira vez. Ele sorriu para Shirlei com uma lágrima furtiva em seu olho esquerdo e ela sorriu de volta.

Nada se comparou aquele momento tão sublime. E Shirlei agradeceu no silêncio de seu coração por esta vivendo algo tão lindo. Era como se o seu Felizes para Sempre se iniciasse ali, na forma de uma pequena família... Pai, mãe e filho.

A mão espalmada de Felipe, a Dela por cima da dele, e a pequena mão de Benjamim sobre a deles dois. Mas espera... Onde estava a mão de Felipe? Shirlei piscou os olhos mais de cinco vezes, tentando encontrá-la. E nada. Nenhum sinal Dela. Recostou-se na cama. Então seus olhos percorreram todo o quarto a procura de seu príncipe que parecia ter evaporado no ar.

– Enfermeira! - Shirlei chamou a moça que naquele momento se aproximou Dela. - Cadê o Felipe?

A enfermeira Franziu a testa, com um bela interrogação na expressão.

– Que Felipe, senhorita?

– O Felipe, pai do meu filho, meu noivo. Aquele que estava até agora comigo. - Explicou Shirlei, detalhando ao máximo para que ela pudesse compreender.

A enfermeira olhou de um lado para o outro. Depois voltou a olhar para Shirlei com a testa Ainda mais franzida.

– Perdão, senhorita. Mas durante todo o tempo do parto da senhorita as únicas pessoas que estavam nessa sala além da senhorita, claro, éramos eu, a médica e a Pediatra. Somente. Não havia homem nenhum pra ser mais clara.

As pupilas de Shirlei iam de um lado para o outro sem compreender o que realmente havia acontecido. Será que tinha sonhado? Imaginado ao ponto de ter materializado tudo. Mordeu o lábio, apreensiva com essa possibilidade.

– Senhorita? - A enfermeira chamou, tentando tirar Shirlei do transe em que se encontrava.

Shirlei levanto o olhar.

– Hum? Ah, eu acho que... Foram muitas emoções e... Acho que o Benjamim deve está com fome. - Mudou de assunto antes que aquela enfermeira começasse a achar que ela pudesse estar louca. - Será que você pode me ajudar? É que eu não sei como fazer isso direitinho. Você me ensina?

A enfermeira sorriu e segurando Benjamim no colo, instruiu para que Shirlei colocasse o seio de fora. Depois disso, ela posicionou o pequeno de maneira que ele mesmo abocanhou o bico da mamãe de primeira viagem, sugando com avidez o Leite, enquanto com uma mãozinha segurava o dedo de Shirlei que sorria feliz apesar de tudo.

**********

Miguel estava conversando com um paciente, despreocupadamente, quando escutou o chamado. Como já sabia do que se tratava, imediatamente, posicionou o estetoscópio no pescoço e depois de pedir desculpas ao paciente, saiu correndo pelos corredores do Hospital que conhecia como ninguém pelos anos que dedicara aquele lugar.

– O que aconteceu? - Miguel perguntou ao enfermeiro, que estava no corredor, antes de abrir a porta do quarto 238.

O jovem rapaz formado recentemente o encarou com os olhos assustados.

– Ele acordou. - Foi só o que ele conseguiu dizer.

Miguel mal podia acreditar no que os seus ouvidos escutaram. Como assim? Depois de meses desacordado, isso poderia quase ser atribuído como um milagre, pois até mesmo ele já tinha esgotado toda a sua esperança na ciência que estudou com tanto afinco.

Devagar, foi abrindo a porta até se deparar com o seu paciente sentado na cama, olhos perdidos percorrendo todo o quarto, e mão segurando algo com bastante vontade. O que seria?

– Com licença. - O médico falou baixinho ao se aproximar do leito do paciente, temendo assusta-lo.

Lentamente, Felipe girou a cabeça em direção ao médico. Seu semblante era inexpressivo.

– Quem... é você? E... onde é... que eu tô? - Felipe balbuciou com dificuldade em articular as palavras, o que era bem normal em pacientes que acabaram de sair de um coma.

– Meu nome é Miguel. Eu sou médico neurologista. Você está no Hospital de Traumatologia e Neurologia porque levou uns tiros e ficou em coma por um tempo. - Ele explicou de forma resumida para que Felipe pudesse se situar.

Felipe Franziu a testa e engoliu a seco.

– Quanto... tempo?

Essa era a pergunta que o neurologista temia, entretanto ele bem sabia que será a próxima. Não havia escapatória.

– Alguns meses.

Felipe arregalou o olhar e sua respiração se tornou descompassada a ponto de disparar o monitor.

O neurologista deu um rápida olhada em todos os sinais vitais mostrados através da tela do monitor, ficando aliviado ao constatar que o paciente estava bem apesar do susto.

– Felipe, eu sei que você deve está cheio de perguntas e dúvidas quanto ao que aconteceu, mas nesse momento será preciso que fique o mais calmo possível pois você não pode ter emoções fortes. Isso prejudicaria e muito a sua recuperação. - Felipe o encarou sério, então o médico continuou: - Há alguém de sua família que gostaria de ver primeiro para que possamos contactar?

Felipe baixou o olhar e por alguns segundos permaneceu pensativo, até que ao levantar a cabeça, disse o primeiro nome que lhe veio à mente.

– Henrique.

*****************

Henrique estava sentado na cama, encostado na cabeceira, enquanto Tancinha dormia um sono profundo e revigorante bem ao seu lado. Ela estava deitada de bruços e o lençol de seda cobria suas pernas, o que deixava em evidência suas belas costas nuas recobertas apenas por seus longos cabelos ruivos e sedosos.

Ele a olhou mais uma vez, fascinado, e antes de se levantar para fazer o seu asseio matinal, deu um beijo demorado bem no meio da coluna de sua namorada que retesou as costas e gemeu. Henrique sorriu diante do efeito que causava na namorada, mas sem pestanejar, esticou os braços e depois de estalar alguns músculos, saiu da cama vestindo apenas uma cueca bóxer vermelha e foi direto para o banheiro.

Chegando lá, ligou a torneira e jogou água no rosto para despertar. Depois disso, abriu o armário e quase teve um ataque cardíaco ao se deparar não com a sua escova azul de sempre, mas com duas escovas. Duas! A dele, que era azul. E a de Tancinha que era vermelha.

Abruptamente deu dois passos para trás, segurando os cabelos, assustado. Duas escovas juntas era sinal de que a coisa estava mais séria do que ele imaginava. Não. Ele não estava preparado para isso. Quem a Tancinha pensava que era para levar uma escova de dentes para o apartamento de solteiro dele? S-O-L-T-E-I-R-O. Solteiro! Não era porque tinha se apaixonado por ela, se declarado e tudo mais, que agora iria colocar um pneu no dedo Dela. Não. Nada disso! Ela que tirasse o cavalinho da chuva porque casamento era o sonho de consumo do Felipe, não dele.

– Tancinha, a gente precisa conversar. - Henrique disse bem baixinho ao se sentar na cama. Tão baixinho, mas tão baixinho que sua namorada nem se mexeu. - É o seguinte, se você pensa que eu vou mudar meu jeito de ser só porque eu me apaixonei por você, fique sabendo que... - Ele continuava falando, enquanto sua namorada dormia profundamente sem escutar uma só letra do que ele dizia, quando o celular dele começou a vibrar em cima do criado mudo. Era um número desconhecido, mas mesmo assim achou melhor atender. - Alô.

– Eu gostaria de falar com o Senhor Henrique Velásquez, por favor? - Uma voz de homem totalmente desconhecida soou do outro lado da linha, deixando Henrique completamente apreensivo.

– Pois não. É ele quem está falando.

– Aqui é do Hospital de Traumatologia e Neurologia. É a respeito do paciente Felipe Miranda. Será que o senhor pode vir aqui? O médico pediu que contactássemos o senhor com urgência.

Henrique arqueou as sobrancelhas e engoliu a seco. - Claro. Dentro de no máximo vinte minutos eu chego aí.

– Henrico, aconteceu alguma coisa? - Tancinha perguntou com a voz rouca de sono. Ela havia despertado ao ouvir a voz de Henrique conversando ao celular. - Ma é que você me tá branco que nem uma folha de papel ofício.

Henrique desligou o celular e se virou em direção a namorada, então seus olhares se encontraram. Os dele assustados, os Dela interrogativos. O que tivesse de conversar com ela, teria de ficar para outra hora, pois havia algo muito importante para resolver antes disso.

– Ainda não sei. Mas... Troca de roupa. A gente vai sair. Ah, e aproveita e liga pra Shirlei.

Tancinha obedeceu prontamente sem fazer uma única pergunta, afinal, ela ouviu quando seu namorado mencionou a palavra Hospital a quem quer que seja que ele estivesse falando no celular.

No caminho do banheiro, Tancinha pegou o celular para ligar para Shirlei, entretanto para seu azar só estava caindo na caixa postal. O que será que tinha acontecido? Afinal, sua irmã estava em seu último mês de gravidez. Será que Benjamim resolveu fazer uma surpresinha naquele dia?

******************

– Por favor, o doutor Miguel? Ele está me aguardando. Meu nome é Henrique. - Henrique falou para a recepcionista do Hospital que estava do outro lado do balcão concentrada em seu computador.

A recepcionista ajeitou os óculos de grau antes de encarar o homem a sua frente.

– Sim, sim. O doutor Miguel está aguardando o senhor sim. Ele está em seu escritório agora. É só o senhor seguir o corredor. É a sexta porta a sua esquerda. - Explicou ela com a voz anazalada.

– Obrigado. - Agradeceu, então segurando a mão da namorada, ele ia seguir até o corredor se não fosse ter ouvido a mesma voz anazalada o impedindo de continuar.

– O Doutor Miguel deixou bem claro que só o senhor poderia entrar!

Henrique Franziu a testa.

– Mas... - Henrique tentou protestar, entretanto sentiu quando Tancinha apertou sua mão, compreensiva.

– Sem problema, Henrico. Se o dotô Miguel me quer falar só com você, vai lá que eu me fico aqui esperando por você. - Tancinha disse e sorriu de canto, refletindo um sorriso em Henrique, que beijou a testa da namorada com ternura.

– Tá certo. Eu vou lá então e já volto. Me espera aqui, tá? - Henrique pediu para em seguida sair apressadamente, desaparecendo no corredor.

– Ma será que a senhora me sabe dizer se a minha irmã Shirlei me veio visitar o noivo hoje? - Tancinha perguntou a recepcionista, que sem pestanejar começou a procurar pelo nome de Shirlei nos arquivos do computador.

– Olha só, minha querida, a única Shirlei que deu entrada aqui hoje foi uma que entrou em trabalho de parto.

O coração de Tancinha disparou para quase sair da boca e ela abriu um sorriso que ia de canto a canto da orelha. Além disso, diante do olhar atento da recepcionista, ela começou a saltitar tal qual uma criança quando recebe um brinquedo no Natal.

– Ai minha Nossa Senhora Achiropita! Nasceu! O meu sobrinho nasceu! - A recepcionista a encarava com desdém, achando completamente maluca das ideias - Ma a senhora tem que me dizer onde é o quarto que eles me estão!

– 356. Ala obstétrica. - Respondeu a recepcionista e mais que imediatamente, Tancinha saiu correndo, mesmo sem saber como chegar lá. - Ah meu Deus! É cada doida que me aparece, viu?!

***********

– Será que você pode me devolver o meu filho, Tancinha? - Shirlei pediu para a irmã com os braços esticados. - Já ficou tempo demais. Tô com saudades do meu pequeno.

Tancinha fez bico. - Ah Shirlei, ma me deixa ficar só mais um pouquinho com ele, vai?

Shirlei sorriu com a insistência. - Tá bom. Mas só um pouquinho. E o Henrique, cadê? Por que não veio?

– Ma ele me veio sim. Só que ele me foi falar com o dotô lá do Felipe.

Shirlei levantou uma sobrancelha. - Algum problema?

– Não sei. Ma o Henrico me tava muito preocupado.

Shirlei engoliu a seco e sua respiração acelerou. Um certo medo tomou conta de seu coração.

– Tancinha, acho que você ganhou mais uns minutinho com o Ben.

– Oba. Então eu me vou morder ele todinho. - Tancinha disse para só então a ficha cair e ela perguntar: - Ma por que você me disse isso?

Shirlei colocou as pernas para fora da cama. - Porque eu vou agora mesmo saber o que aconteceu com o meu príncipe.

Tancinha arregalou os olhos e se arrependeu profundamente de ter aberto a boca.

– Ma Shirlei, eu num disse que me aconteceu nada. Eu só disse que...

– Cuida bem do meu principezinho. Já volto. - Shirlei se despediu e depois de dar um beijo casto no alto da cabeça do filho, saiu do quarto, deixando Tancinha com a frase no ar.

***************

Devido o esforço no parto, Shirlei demorou um pouco para chegar no quarto de Felipe, pois teve de andar um pouco mais devagar do que de costume. Entretanto aquilo não importava, atravessaria o oceano a nado se assim fosse só para ver o seu príncipe.

Abriu a porta bem devagar e entrou como tantas vezes o fez durante aqueles meses a fio. Entretanto diferente de todos aqueles dias, e para sua imensa surpresa, seu príncipe não se encontrava dormindo, mas acordado. Sim. ACORDADO!

O coração de Shirlei disparou de uma forma tão intensa que parecia que ia estourar sua caixa torácica e ela abriu um sorriso aberto e estonteante ao mesmo tempo que lágrimas banhavam seu rosto.

– Príncipe!!!! - Exclamou ela chamando a atenção dele que até então se encontrava perdido em seus pensamentos, olhando para o nada.

Ao ouvir a voz de Shirlei, Felipe virou o rosto em direção a ela, lentamente, pois seus músculos também estavam um pouco atrofiados pelo tempo que ficou coma. Ela a encarou e seus olhares se encontraram. Algo dentro dele despertou. Ele engoliu a seco e seu coração palpitou.

Então Shirlei se aproximou e o abraçou forte, entretanto os braços de Felipe nem se moveram, ficaram inertes rente ao seu corpo. Mas Shirlei nem se deu conta disso, tanto que logo depois ela segurou o rosto dele entre as mãos e pressionou seus lábios contra os dele. E Felipe arregalou os olhos, mesmo sentindo o quanto aqueles lábios eram macios.

O beijo cessou mas os dois permaneceram em silêncio apenas sustentando o olhar um do outro até que de repente a porta do quarto se abriu dando passagem para Henrique que logo que avistou Shirlei ali, arregalou o olhar, completamente assustado.

– Shirlei??? O que você tá fazendo aqui? - Henrique perguntou como se a presença dela ali fosse a coisa mais anti natural do mundo.

Felipe virou para Henrique, depois voltou a encarar Shirlei com a testa franzida.

– Ah, então seu nome é Shirlei... Muito prazer. Eu só acho que antes de me beijar dessa forma, nós deveríamos ter sido ao menos apresentados, você não acha? - Felipe falou para Shirlei, que deu dois passos para trás, e foi como se o mundo começasse a rodopiar para a garota que se sentiu tão tonta que caiu, desmaiada, bem nos braços de Henrique.

Felipe encarava aquela garota... Tão linda... Tocando os lábios de leve com dois dedos, disfarçadamente. E teve a impressão de já a ter visto em algum lugar. Mas aonde...?


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