Quando o Amor acontece escrita por Lizzy Darcy


Capítulo 45
Capítulo 45




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Quadragésimo Quinto Capítulo ❣️

Algumas semanas depois...

– Príncipe...? - Shirlei cutucou o ombro do namorado que dormia profundamente. - Príncipe, acorda.

Felipe gemeu e depois de se remexer um pouquinho se virou em direção a Shirlei. Então piscou os olhos repetidamente e os abriu com dificuldade se adaptando à luz do abajur que estava acesa do lado da cama dela.

– Que foi, princesa? Aconteceu alguma coisa? - Ele perguntou, preocupado e ao olhar no relógio, percebeu que eram duas e meia da manhã. - Por que tá acordada a essa hora?

Shirlei olhou de lado, envergonhada.

– Sabe o que é, príncipe, é que eu acordei com uma vontade louca de comer frango frito com doce de leite. - Shirlei disse, depois passou a língua pelos lábios como que como que confirmando.

Felipe Franziu a testa e se apoiando nos cotovelos, falou, agoniado.

– Ixi, princesa, mas onde é que eu vou arranjar frango frito e doce de leite a essa hora da noite? Ainda mais em um lugar que eu nem conheço.

Shirlei se sentou na cama com as pernas em posição de borboleta, com a barriguinha um pouquinho maior.

– Não sei, príncipe. Mas acho bom você encontrar porque eu acho que isso é um desejo de grávida. E você quer que o nosso filho nasça com cara de frango frito? - Perguntou ela, manhosa.

Felipe Franziu ainda mais a testa, pensativo. Claro que ele não acreditava nessa superstição idiota, mas contrariar sua namorada grávida as duas e meia da madrugada não estava em seus planos ainda mais quando se tratava de sua princesa.

Sentou-se na cama e esticando o braço, pegou uma camisa e vestiu-a. Depois pegou o celular e começou a procurar no Google todos os lugares em Santiago que pudessem estar abertos aquela hora da noite e que possivelmente também vendesse frango e doce de leite.

– Já volto, viu? - Avisou Felipe e depois de dar um beijinho nos lábios da namorada, vestiu uma calça e saiu do quarto, indo direto para o quarto de um certo amigo que, claro, dormia profundamente.

Felipe teve de bater na porta umas dez vezes antes dela ser aberta por um Henrique só de cueca bóxer e olhos de ressaca.

– Qual foi, cara?! Vai nascer? - Henrique perguntou, esfregando os olhos e com a voz rouca de sono.

– Não. Mas eu tô precisando da tua ajuda pra encontrar frango frito e doce de leite. Com urgência.

Henrique fez uma careta, indignado.

– Como é que é? Ah, vai te catar, meu irmão! Me acordar a essa hora pra isso???? - Esbravejou Henrique, furioso, e ele já ia fechando a porta do quarto se não fosse Felipe ter colocado o pé no meio para impedi-lo.

– Cara, isso é sério! A Shirlei tá com desejo!

– Que ótimo. Boa sorte pra você! - Henrique desejou, empurrando a porta, mas Felipe foi mais forte.

– Desejo de grávida, cara! Isso quer dizer que o padrinho da criança também tem responsabilidades sobre isso, sabia? - Felipe explicou, arqueando uma das sobrancelhas.

Henrique revirou os olhos. Depois suspirou.

– Solta logo a droga da porta pra que eu possa vestir uma roupa. E me espera aqui que eu já volto.

Felipe deu um sorriso vitorioso e depois de soltar a porta ficou esperando o amigo se arrumar.

Uma hora depois, Felipe entrou no quarto munido com o frango frito e o doce de leite e para sua imensa surpresa, Shirlei dormia profundamente.

Colocou tudo em cima da mesinha de cabeceira, sentou ao lado da namorada e sorrindo, deu um beijo em sua testa.

– Princesa? - Felipe chamou baixinho, tentando acorda-lá.

Shirlei gemeu e abrindo os olhos se deparou com o sorriso carinhoso de seu namorado. Então retribuiu o sorriso.

– Ainda quer o frango com o doce de leite, mocinha? - Felipe perguntou, extremante amável.

Shirlei abriu um sorriso de canto a canto da orelha e imediatamente se sentou na cama.

– Você conseguiu, príncipe?

– Claro. - Respondeu. Em seguida segurou a mão direita dela onde se encontrava a aliança que ele tinha dado a ela semanas atras. - Quando eu te dei isso aqui... Foi com a promessa de realizar todos os seus desejos e te fazer a mulher mais feliz do mundo. - Deu um beijo na aliança com os olhos fixos nos dela.

– Mas eu já sou, príncipe. Só de ter você do meu lado... Eu já sou a mulher mais feliz desse mundo.

Ele deu um suspiro profundo e apaixonado. E segurando o rosto dela entre as mãos, ele trouxe os lábios dela até os dele e a beijou.

– Tá, então se é assim... Acho que eu posso levar isso de volta, né?! - Felipe brincou, pegando o frango e o doce e fingindo levar embora.

Shirlei, como uma leoa faminta, pulou em cima dele e agarrou o pacote dele.

– Nada disso! Dá isso aqui agora! - Exclamou ela e já abrindo a caixinha, pegou um frango e mergulhou-o no pote de doce de leite e comeu-o com gosto, deliciando-se.

Felipe gargalhou, mas achou incrivelmente lindo aquele gesto da namorada e de uma coisa ele sabia, ia guardar aquele momento na memória para sempre.

***************************************

No dia seguinte, Felipe estava no escritório que Humberto tinha escolhido para que ele e Henrique pudessem trabalhar para a Campanha dos Vinhos, quando Felipe olhou no relógio e percebeu que estava extremante atrasado para um compromisso importantíssimo com sua princesa.

– Henrique, será que você pode quebrar um galhão pra mim hoje?

Henrique que estava concentradíssimo, teclando em seu notebook algo a respeito da campanha, levantou o olhar para o amigo. Mas sua expressão não era das melhores.

– Se for algo relacionado a desejo de grávidas, vou logo avisando que eu me abstenho do cargo de padrinho agora mesmo!

Felipe segurou o riso.

– Relaxa, cara! Eu só vou pedir pra você segurar as pontas aí enquanto eu vou outra vez na Ginecologista com a Shirlei. Só isso.

– Ah, bom. Vai lá, cara. Tô de boa aqui.

– Valeu, cara. Tô indo lá, então. - Felipe disse e depois de bater na mão do amigo e abraçá-lo, saiu, fechando a porta atrás de si.

Quinze minutos depois, três batidas na porta foram suficiente para interromper o que agenciais estava fazendo.

– Entra. - Henrique disse, mas jamais imaginou que quem entraria fosse... - Manu? O que faz aqui?

Manu fechou a porta e se aproximou de Henrique, que se levantou, estranhando o fato dela está ali.

– Eu vim porque... - Manu começou a falar, olhando para os lados, e apertando a bolsa com os dedos, em um gesto claro de quem estava nervosa. - Porque... Eu precisava conversar com alguém neutro.

Henrique levantou uma sobrancelha sem compreender.

– Alguém neutro? Não entendi. O que houve?

Manuela coçou a nuca como que criando coragem para o que estava prestes a dizer.

– É sobre o porquinho.

Henrique arregalou o olhar.

– O porquin... Quer dizer... O Humberto? Mas o que tem ele? - Henrique quis saber, mas logo imaginou algo que fosse lógico em alguns casamentos. - Peraí! Você não acha que ele tá... Te traindo? Acha?

Manuela arregalou o olhar diante da possibilidade absurda.

– Não! Claro que não! O porquinho seria incapaz de uma coisa dessa!

– Então o quê? Manu, desembucha logo! Porque sinceramente eu não tô entendendo nada.

Manu caminhou um pouco e ficou de costas para Henrique, que ficou ainda mais encafifado.

– É que... Eu nem sei se devia falar, mas... Eu ouvi uma conversa muito estranha do meu porquinho com um sobrinho dele. E eu nem sabia que ele tinha sobrinho. - Pausou e depois de um suspiro, ela acrescentou pesarosa - Eles falavam da Shirlei.

Diante daquilo, Henrique pegou o braço de Manu e puxando, virou-a de frente pra ele.

– Da Shirlei? Como assim, Manu? Que história é essa?

– Não deu pra ouvir direito, mas... Ele falou de alguma coisa que não deu certo. E que era pra esse tal sobrinho procurar os outros dois que estavam envolvidos porque o círculo estava se fechando principalmente pela presença da Shirlei aqui. Desculpa, mas foi só isso que eu consegui entender.

– Sobrinho? Dois envolvidos...? O que isso quer dizer? E que droga de coisa é essa que não deu certo? - Henrique perguntou como que para si mesmo. Sem resposta para nenhuma delas.

Manu deu de ombros. Estava tão perdida quanto ele.

– Eu não sei. Mas, por favor, Henrique, não fala pra ninguém que eu te disse isso. E... tenta não envolver o porquinho nisso!

– Eu sinto muito, Manu, mas... a Shirlei é a noiva da pessoa que eu mais prezo nesse mundo e se o seu porquinho tiver envolvido em alguma falcatrua que a envolva, eu não vou ter nenhuma pena de fazer torresmo de porco não!

Manu arregalou o olhar, assustada.

– Isso quer dizer que eu falei com a pessoa errada. Você não é uma pessoa neutra, né?

– Não mesmo. - Henrique concordou frio.

Manu piscou os olhos rapidamente, segurando as lágrimas que já queriam lavar o seu rosto.

– Droga! Seja lá com o que o porquinho esteja envolvido, eu não acredito que ele seja mau... Não é possível que eu não conheça o meu porquinho! Mas eu também gosto muito da Shirlei. Ela é como uma irmã que eu nunca tive e... Ah, Henrique, o que eu faço? - Manu questionou, a voz embargada.

Diante do olhar de Manu, Henrique acabou se compadecendo da dor dela e abrindo os braços, convidou-a para um abraço. Manu aceitou se aconchegando dentro do abraço dele e molhando sua camisa com suas lágrimas.

– Vem cá. Eu até entendo o que você deve tá passando e... - Henrique dizia, tentando consola-la, foi quando a porta do escritório se abriu devagar e Henrique levantou o olhar que se encontrou com o olhar da pessoa que ele menos imaginava ver naquele momento. - Tancinha???? - Ele abriu um sorriso repleto de Felicidade por vê-la ali, entretanto, ao contrário dele, Tancinha fechou a cara. Ele estranhou, mas ao baixar outra vez o olhar e se lembrar de Manu ali abraçada a ele se deu conta do que poderia estar acontecendo. Soltou a garota de imediato. - Espera, Tancinha. Deixa eu explicar! Eu sei que você deve tá imaginando coisas que... Mas eu juro que não é nada disso que você tá pensando e... Tancinhaaaaaa! - Gritou ao vê-la sair correndo do escritório. E sem dizer uma só palavra para Manu, saiu correndo atrás da namorada, enlouquecido.

Lá fora, viu quando Tancinha desceu o elevador então resolveu, para ser mais rápido e alcançá-la, descer as escadas. Chegando lá embaixo primeiro que ela, Henrique aguardou o elevador que abriu com uma Tancinha enfurecida.

– Tancinha, aquela que estava comigo, ela é... - Henrique começou a explicar quando Tancinha passou por ele e ficou de costas com os braços cruzados. - a esposa do meu chefe.

Tancinha se virou batendo o pé no chão, expressão de poucos amigos.

– Ah, ma que ótimo! Além de me trair a mim. Ainda vai me perder o emprego.

Henrique passou as mãos no rosto, impaciente.

– Não, Tancinha. O que eu tô querendo dizer é que eu não tenho nada com ela. A mulher é casada com o meu chefe. Eu posso ser tudo. Mas não sou nem doido de fazer isso, né? Além disso, eu... eu... Droga, Tancinha, eu tava doido de saudade!

– Saudade é? Ma que saudade é essa que num me liga pra mim nenhuma vezinha sequer?

– Como se seu celular num pegava naquela porcaria de cidade que cê tava?

– E o telefone que eu me deixei com a Carmela? Porque você não me ligou pra ele?

Henrique trincou os dentes e só agora entendia que também tinha sido vítima das armações da cunhada.

– Sinto muito, mas a Carmela não me deu telefone nenhum.

Tancinha estreitou o olhar.

– Tá bom, Henrico. Ma você quer saber, a viagem me foi muito cansativa, então eu vou pra casa descansar e depois a gente me volta a conversar sobre isso. Tchau. - Tancinha se despediu e virando os calcanhares já ia embora se não fosse, Henrique ter segurado seu pulso, impedindo-a.

– Não, Tancinha. Fica. Por favor. Você não faz ideia da falta que você me fez. Do quanto eu tive vontade de te ver pra te dizer uma coisa que tá entalada aqui na minha garganta faz um tempão.

– Ma que coisa é essa?

Henrique chegou perto da namorada e fez um carinho no rosto dela. Então olhando fundo nos olhos dela, criou coragem pra dizer algo que ele sabia, não tinha mais volta:

– Eu te amo, Tancinha. - Ele disse, mas a garota não ofereceu nenhuma reação, até que ele entendeu o que realmente deveria dizer: - Eu me amo você! Entendeu agora?

Ela abriu um sorriso e jogando os braços ao redor do pescoço dele, beijou-o ardentemente.

***************************************

Ao mesmo tempo no consultório de Doutora Carina...

– Bom dia, meus queridos. Como estão esses papais? - Doutora Carina cumprimentou.

Felipe cumprimentou a médica com um aperto de mão.

– Muito bem, Doutora. Sem problema nenhum. Minha noiva tem seguido todas as suas recomendações direitinho.

– Ótimo. E pelo que estou vendo aqui no computador você já está de dezesseis semanas, querida? E imagino que vocês já estão doidos para saberem o sexo de seu bebê, não é?

Felipe sorriu para noiva que retribuiu, segurando sua mão e sorrindo.

– É, Doutora. A gente não vê a hora.

– Bom, vou logo avisando que pra visualizar direitinho o filho ou filha de vocês tem que abrir as perninhas então vocês têm que estar preparados pra ele ou ela não estar muito disposta hoje, viu? Estão preparados?

Felipe apertou a mão da noiva que estava suada de nervoso. Os dois sorriram um para o outro com cumplicidade.

– Preparados. - Eles responderam ao mesmo tempo e começaram a rir um do outro.

A médica riu também e se levantando, pediu com um gesto para que os dois o acompanhasse até uma outra sala.

Chegando lá, Shirlei passou por aquela mesma preparação da outra vez, a diferença é que sua barriguinha estava mais protuberante, e os dois estavam ainda mais nervosos. Felipe ficou o tempo todo segurando a mão de Shirlei, enquanto a médica passava o aparelho no ventre de sua noiva.

– Então, Doutora...? - Felipe perguntou, curioso.

– Dêem uma olhadinha no filho ou filha de vocês.

Felipe levantou para melhor visualizaram zoar e ficou encantado com o que viu. Bem diferente do que da primeira vez, pois agora dava pra ver claramente a cabecinha, mãozinhas, pezinhos, tudo. Ficou emocionado e já começou a chorar juntamente com a noiva.

Apertou a mão dela e deu um beijo em seus lábios que se misturaram com suas lágrimas, conferindo ao beijo um gosto Salgado.

– Então, prontos para saberem o sexo, papai e mamãe? - A médica perguntou.

Felipe entrelaçou os dedos nos dedos de Shirlei. E os dois depois de sorrirem um para o outro, assentiram com a cabeça para a médica.

– Pois bem, vocês serão pais de um lindo menininho. - Afirmou a médica, sorrindo e mostrando o pequeno órgão genital na tela entre as perninhas do pequeno que se movia de forma graciosa ao ultrassom.

– Um menino... Um principezinho. - Shirlei disse, a voz embargada pelo choro, olhando para o noivo, fascinada.

– O nosso principezinho. - Felipe afirmou, acariciando os cabelos de Shirlei, ainda chorando. - Já escolheu um nome?

– Já. - Ela disse. E ele acreditou, pois durante a semana tinha visto a noiva lendo revistas sobre o significado dos nomes. - Ele vai se chamar Benjamin, que significa, filho da Felicidade. O que você acha?

Felipe abriu um sorriso luminoso.

– Não poderia ter escolhido um nome mais perfeito, princesa.

Ela sorriu, então os dois aproximaram os lábios em um beijo que selou a verdadeira Felicidade que se traduzia no primeiro filho deles... Benjamin.

***************************************

– Um menino, baixinha? Que legal! - Comemorou Giovanni, abraçando a irmã com carinho. Ela e Felipe resolveram, logo depois de saírem do consultório dizer à Giovanni a novidade, queriam que ele fosse o primeiro a saber, mesmo sabendo que Henrique iria trucida-lo, mas fazer o que se ele não atendia o celular. - Tá sabendo da Tancinha? Chegou hoje aqui em Santiago.

Shirlei sorriu com os olhos.

– Sério? E cadê ela?

– Sei lá! Foi atras do namorado!

– Ah, isso explica o celular do Henrique desligado. - Felipe comentou baixinho.

– Vocês querem alguma coisa? Um café, água...? - Giovanni ofereceu.

– Eu queria um café. - Felipe pediu.

– Ok. Num minuto eu trago. - Giovanni disse e saiu, entrando na cozinha.

Então quando Felipe se certificou de que Giovanni tinha mesmo ido embora, ele pegou a mão da noiva e puxou-a.

– Ei, príncipe, que cê tá fazendo? Tá maluco?

Felipe levou-a até o escritório de Giovanni e trancou a porta.

– Maluco de vontade de beijar a minha noiva. Num posso?

– Pode, príncipe. Você pode tudo. - Ela respondeu, o olhar cheio de desejo.

Então ele encostou o traseiro na mesa enlaçando a cintura da noiva com um braço e com o outro envolveu os ombros puxando-a para si, e apertando-a, enquanto ela segurou seu rosto para beija-flor com ardor, com vontade, com voracidade e mesmo com a barriga, seus corpos pareciam um só.

– Huuum, príncipe, chega, que o Giovanni, huuum, já deve, huuum, tá voltando e... huuuum... chega! - Ela pedia em meio aos beijos até que conseguiu se soltar e correr se acabando de rir.

E ele também estava rindo, pois tanto seu coração como algo lá embaixo estava bem preparadinho e onde estava um banheiro com água gelada quando se precisava de um, ainda mais quando se tinha um cunhado à espreita? Felipe procurou de um lado para o outro e nada. Caminhou pelo corredor até entrar em um quarto. De que em era aquele quarto, afinal? Porque de Giovanni não era. Viu um caderno em cima de uma escrivaninha, pegou-o e abriu. Na primeira página, um nome. Adônis. Fechou quase que imediatamente. Aquele era o antigo quarto daquele idiota! Droga! Foi parar logo ali! Quis sair o mais rápido possível, entretanto, algo lhe chamou atenção. Um exame de sangue. Pegou-o por curiosidade e abriu-o. Não que tivesse conhecimento de nada, mas... aquele exame era completamente normal ou não? E o cara não tinha câncer? Que estranho... Por via das dúvidas, dobrou-o e guardou-o dentro das calças. Procuraria um especialista para esclarecer suas dúvidas quanto a aquele exame em específico...

Por fim, saiu do quarto com algo que talvez desse fim a uma grande farsa, ou não, mas já lhe enchia de grande esperança.


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