Dark Paradise escrita por Sky
Notas iniciais do capítulo
Agora começa a historia! Espero que gostem e até a proxima! ♥
— SOCORRO! ALGUEM ME AJUDA! – uma voz de um homem ecoou um pouco longe.
O que? Um humano?
— ALGUEM!
Demorei um pouco pra sair do transe pensando em ser uma coisa da minha cabeça, mas a pessoa continuava a gritar, então eu pulei da arvore, peguei minha mochila, com meu taco e corri até a voz o mais rápido que pude, quando eu cheguei perto não tinha mais gritaria, e logo pensei que os zumbis já o comeram, mas fui mesmo assim. Apenas tinha um homem, deitado no chão, sujo de sangue, mas não havia nenhum zumbi. Ele chorava um pouco sufocado e tossindo. Corri e ajoelhei ao seu lado e vi um corte em sua garganta. Como?
— Calma, eu vou te ajudar – tentei o tranquilizar e ele ficou mais desesperado ainda, mas peguei uma blusa branca em minha mochila e comecei a estacar o sangue.
— C-corre-re – ele disse desesperado em meio ao sufoco e eu franzi o cenho em dúvida.
— Não, eu vou te ajudar...
— Tem certeza, docinho? – eu olhei para trás e tinha um homem loiro com um sorriso psicótico estava me encarando.
Eu peguei meu taco e ouvi barulho de várias armas sendo levantadas e olhei em volta e tinha por volta de 7 homens com caras de poucos amigos.
— Melhor larga isso, gracinha – o homem com sorriso psicótico pediu e eu larguei logo olhando para o moço atrás de mim, já morto com os olhos azuis desfocados. Meus olhos arderam, foram eles que fizeram isso com ele, por que não fariam o mesmo comigo? Senti uma vontade chorar imensa que fizeram meus olhos marejarem.
— Oh, docinho, não precisa chorar – o homem fez um beicinho falso e riu logo em seguida.
— Você tem algum grupo – um homem loiro de cabelos compridos e olhos azuis se dirigiu a mim e eu neguei – Já teve ou eles foram atacados?
— Eu estou sozinha desde que isso começou. Você são os primeiros humanos que eu vejo há meses – eu tentei manter a calma.
— Deve estar mentindo, revistem a mochila dela – um homem negro ao lado do psicótico mandou e algum deles vieram ao meu lado e reviraram minha mochila, onde acharam alguns livros, roupas, enlatados e uma faca.
— Livros? – o homem loiro de cabelos cumpridos notou a os pegou. – Biologia?
— E-eu estava estudando isso tudo...
— É uma cientista?
Neguei.
— Bióloga – o corrigi – Quase...
Ele juntou as sobrancelhas em dúvida e eu expliquei.
— Faltava um ano pra eu me formar.
— Mesmo assim, já descobriu algo?
— Além de que eles só morrem com um tiro na cabeça, não.
— É um pouco... – o homem loiro ia se pronunciar, assim que colocou meus livros no chão, mas o psicótico o interrompeu.
— Deixem de papo, é claro que ela está mentindo – eu o olhei com raiva.
— Não, eu não estou.
— Vamos levá-la para Negan, Cameron, ela pode ser útil – homem loiro de cabelos cumpridos tentou argumentar pra o psicótico que se chamada Cameron.
Me levar? Pra onde? Quem é Negan?
— Levar? E-eu só quero ir embora, não fiz nada, por favor...
O tal Cameron riu.
— Qual seu nome gracinha? – ele me perguntou.
Não queria responder, estava com medo a esse ponto.
— Acho que melhor você me responder.
— L-lucy.
Ele sorriu sombriamente e me olhou de cima a baixo.
— Belo nome, para uma bela garota. Você deve ter o que? Uns 20, por ai?
Meu lábio tremeu e meu olhos voltaram a arder.
— Responde! – ele gritou e uma lagrima escapou de meus olhos.
— 22 – minha voz saiu falha.
— Muito tempo que eu não vejo uma mulher gata disponível.
Eu comecei a me desesperar.
— Não, por favor, não me machuquem, e-eu vou embora, não apareço mais na frente de vocês.
Cameron riu e deu dois passos para minha frente.
— Embora? Mas nem nos divertimos ainda.
Eu comecei a chorar e apertar a grama entre meus dedos.
— Por favor, não façam isso comigo, eu imploro.
— Cameron, vamos levá-la até Negan, você sabe a opinião dele sobre isso – o homem loiro tentou argumentar mais uma vez.
O psicótico o olho com fúria.
— Se levarmos ela até ele, ele vai fazer ela virar uma das putas dele e não poderemos encostar um dedo nela!
— Se Negan descobrir...
— Quem vai contar?
Todos eles se entre olharam e ficaram quietos. E eu ainda tinha esperança de alguém impedir.
— Quem quiser assistir fiquei a vontade, quando terminar podem usarem.
Meu desespero aumentou junto com meu choro e Cameron sorriu e veio até mim e eu tentei correr, não me importando com as armas apontadas para mim, mas ele me agarrou por meu cabelo, me fazendo gritar de dor e me jogou no chão, logo ficando em cima de mim. Eu tentava o impedir, o empurrando e me defendendo de suas mãos.
— POR FAVOR! PARA! NÃO! – um berro tão alto saiu de minha garganta quase rasgando junto de um choro que já estava me entalando.
Ele me socou e eu senti uma tontura vir com tudo e uma lentidão em minha defesas, tanto que ele conseguiu rasgar minha camiseta, enquanto eu voltada a realidade.
— Belo par de seios – ele tentou os beijar e pôs a mão no meio de minhas pernas, foi ai que eu voltei a realidade entrando em pânico.
— Cameron, para! – o homem loiro gritou sendo segurado por outros homens.
Em uma momento de sorte e de vacilo dele, agarrei meu taco com uma mão e taquei com toda minha força em sua cabeça, o que causou ele cair para trás. Não esperei ele tentar se recompuser e dei outras duas pancadas em sua cabeça e fui segurava por alguns homens me tirando de perto.
— Mas que porra está acontecendo aqui? – uma voz saiu entre as arvores e todos os homens me largaram me fazendo cair no chão.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam? Beijos!