Dark Paradise escrita por Sky


Capítulo 2
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Agora começa a historia! Espero que gostem e até a proxima! ♥



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— SOCORRO! ALGUEM ME AJUDA! – uma voz de um homem ecoou um pouco longe.

O que? Um humano?

— ALGUEM!

Demorei um pouco pra sair do transe pensando em ser uma coisa da minha cabeça, mas a pessoa continuava a gritar, então eu pulei da arvore, peguei minha mochila, com meu taco e corri até a voz o mais rápido que pude, quando eu cheguei perto não tinha mais gritaria, e logo pensei que os zumbis já o comeram, mas fui mesmo assim. Apenas tinha um homem, deitado no chão, sujo de sangue, mas não havia nenhum zumbi. Ele chorava um pouco sufocado e tossindo. Corri e ajoelhei ao seu lado e vi um corte em sua garganta. Como?

— Calma, eu vou te ajudar – tentei o tranquilizar e ele ficou mais desesperado ainda, mas peguei uma blusa branca em minha mochila e comecei a estacar o sangue.

— C-corre-re – ele disse desesperado em meio ao sufoco e eu franzi o cenho em dúvida.

— Não, eu vou te ajudar...

— Tem certeza, docinho? – eu olhei para trás e tinha um homem loiro com um sorriso psicótico estava me encarando.

Eu peguei meu taco e ouvi barulho de várias armas sendo levantadas e olhei em volta e tinha por volta de 7 homens com caras de poucos amigos.

— Melhor larga isso, gracinha – o homem com sorriso psicótico pediu e eu larguei logo olhando para o moço atrás de mim, já morto com os olhos azuis desfocados. Meus olhos arderam, foram eles que fizeram isso com ele, por que não fariam o mesmo comigo? Senti uma vontade chorar imensa que fizeram meus olhos marejarem.

— Oh, docinho, não precisa chorar – o homem fez um beicinho falso e riu logo em seguida.

— Você tem algum grupo – um homem loiro de cabelos compridos e olhos azuis se dirigiu a mim e eu neguei – Já teve ou eles foram atacados?

— Eu estou sozinha desde que isso começou. Você são os primeiros humanos que eu vejo há meses – eu tentei manter a calma.

— Deve estar mentindo, revistem a mochila dela – um homem negro ao lado do psicótico mandou e algum deles vieram ao meu lado e reviraram minha mochila, onde acharam alguns livros, roupas, enlatados e uma faca.

— Livros? – o homem loiro de cabelos cumpridos notou a os pegou. – Biologia?

— E-eu estava estudando isso tudo...

— É uma cientista?

Neguei.

— Bióloga – o corrigi – Quase...

Ele juntou as sobrancelhas em dúvida e eu expliquei.

— Faltava um ano pra eu me formar.

— Mesmo assim, já descobriu algo?

— Além de que eles só morrem com um tiro na cabeça, não.

— É um pouco... – o homem loiro ia se pronunciar, assim que colocou meus livros no chão, mas o psicótico o interrompeu.

— Deixem de papo, é claro que ela está mentindo – eu o olhei com raiva.

— Não, eu não estou.

— Vamos levá-la para Negan, Cameron, ela pode ser útil – homem loiro de cabelos cumpridos tentou argumentar pra o psicótico que se chamada Cameron.

Me levar? Pra onde? Quem é Negan?

— Levar? E-eu só quero ir embora, não fiz nada, por favor...

O tal Cameron riu.

— Qual seu nome gracinha? – ele me perguntou.

Não queria responder, estava com medo a esse ponto.

— Acho que melhor você me responder.

— L-lucy.

Ele sorriu sombriamente e me olhou de cima a baixo.

— Belo nome, para uma bela garota. Você deve ter o que? Uns 20, por ai?

Meu lábio tremeu e meu olhos voltaram a arder.

— Responde! – ele gritou e uma lagrima escapou de meus olhos.

— 22 – minha voz saiu falha.

— Muito tempo que eu não vejo uma mulher gata disponível.

Eu comecei a me desesperar.

— Não, por favor, não me machuquem, e-eu vou embora, não apareço mais na frente de vocês.

Cameron riu e deu dois passos para minha frente.

— Embora? Mas nem nos divertimos ainda.

Eu comecei a chorar e apertar a grama entre meus dedos.

— Por favor, não façam isso comigo, eu imploro.

— Cameron, vamos levá-la até Negan, você sabe a opinião dele sobre isso – o homem loiro tentou argumentar mais uma vez.

O psicótico o olho com fúria.

— Se levarmos ela até ele, ele vai fazer ela virar uma das putas dele e não poderemos encostar um dedo nela!

— Se Negan descobrir...

— Quem vai contar?

Todos eles se entre olharam e ficaram quietos. E eu ainda tinha esperança de alguém impedir.

— Quem quiser assistir fiquei a vontade, quando terminar podem usarem.

Meu desespero aumentou junto com meu choro e Cameron sorriu e veio até mim e eu tentei correr, não me importando com as armas apontadas para mim, mas ele me agarrou por meu cabelo, me fazendo gritar de dor e me jogou no chão, logo ficando em cima de mim. Eu tentava o impedir, o empurrando e me defendendo de suas mãos.

— POR FAVOR! PARA! NÃO! – um berro tão alto saiu de minha garganta quase rasgando junto de um choro que já estava me entalando.

Ele me socou e eu senti uma tontura vir com tudo e uma lentidão em minha defesas, tanto que ele conseguiu rasgar minha camiseta, enquanto eu voltada a realidade.

— Belo par de seios – ele tentou os beijar e pôs a mão no meio de minhas pernas, foi ai que eu voltei a realidade entrando em pânico.

— Cameron, para! – o homem loiro gritou sendo segurado por outros homens.

Em uma momento de sorte e de vacilo dele, agarrei meu taco com uma mão e taquei com toda minha força em sua cabeça, o que causou ele cair para trás. Não esperei ele tentar se recompuser e dei outras duas pancadas em sua cabeça e fui segurava por alguns homens me tirando de perto.

— Mas que porra está acontecendo aqui? – uma voz saiu entre as arvores e todos os homens me largaram me fazendo cair no chão.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Beijos!



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