The Brightest Star escrita por Sherlocked


Capítulo 3
Lose Your Voice


Notas iniciais do capítulo

Opaaa! Olha eu de novo aqui :3
Espero do fundo do meu coração que gostem!
Bom leitura!



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— Molly

Ainda não consigo acreditar... Eu e Sherlock, discutindo um relacionamento? Puta merda!! É um sonho? Não consigo tirar esse sorriso do rosto, daqui a pouco vou ter câimbras. Ao mesmo tempo fico preocupada em achar que isso tudo é apenas um jogo para ele, mas preciso tirar essa ideia da minha cabeça! Ele não seria capaz de fazer isso comigo, seria?  

Será que ele ira me levar em algum lugar especial? Aiin Sherlock Holmes... Quando ele me beijou e movimentou as mãos das minhas costas até a nuca, senti arrepios por todo o meu corpo, a boca dele tão suave e aqueles olhos... aah aqueles olhos me deixavam louca.

— Sherlock

Eu não faço a mínima ideia do que esta acontecendo comigo... Procurei ajuda na internet e comprei vários de livros a respeito de ‘’relacionamentos’’. Não consigo entender nada! Em um deles dizia ‘’ mesmo que seu parceiro faça algo errado, você deve tentar entender e ficar ao seu lado. ‘’ Qual o sentido disso?! Eu não sei o que fazer muito menos o que falar para ela. ‘’Seja verdadeiro’’- Dizia em outro livro, bom... Isso eu sei fazer e muito bem, menos mal. ‘’ Solte o que esta preso dentro de você.’’ – Em outro, Microft disse que não é uma boa ideia fazer isso, será que ele esta certo?  - ‘’ Ame como se não houvesse amanhã.’’ – Amar? O que é isso?

Meu palácio mental está uma bagunça... Toda vez que a vejo, ela parece estar mais e mais linda. Tão inteligente e meiga muito diferente das mulheres que eu costumo sair, mas diferente é bom.
Ainda não tive a oportunidade de conhecer uma Molly fora da zona de conforto, uma Molly mais braba, mais ousada. Quando eu a beijei, com certeza foi um impulso bom, perdi completamente o controle do meu corpo, naquele momento pude sentir, por estarmos muito colados, seu corpo arrepiar com a movimentação das minhas mãos, ela gostava daquilo e eu também. Eu queria beija-la, então não pude deixar a chuva atrapalhar aquele momento, eu quero estar e beija-la a todo o momento, sempre quis... Isso é amar?!

— Baker Street, manhã.

Adentrando pela porta, John se surpreendeu com a cena a sua frente. Sherlock estava tomando café da manhã, todo arrumado. Estava diferente do habitual e parecia muito apreensivo.

— Bom dia... – John falou se aproximando da mesa onde o amigo estava sentado.

Sherlock arqueou uma sobrancelha. – Bom... – Continuou tomando seu café.

— Tudo bem? – Cruzou os braços encarando o detetive profundamente.

— Por que não estaria? O ultimo caso foi ótimo. – Tomou o ultimo gole de café o mais rápido que pode e se direcionou a janela.

— Eh... Realmente, mas...

— Mas...?! – Continuava a encarar a pouco movimentada rua de Londres.

— Sherlock, você arrumou o cabelo! Certeza que você esta bem? – Começou a rir.

— Que? – Se virou rapidamente e começou a encarar o amigo que ria de sua cara. – Qual o problema? Você faz isso. Pessoas normais fazem isso!

— Exatamente, pessoas normais! – Sherlock o olhou incrédulo fazendo John rir mais ainda da situação.

O detetive balança a cabeça discordando da situação, enquanto John ria descontroladamente.

— Então só porque eu ‘’arrumei o cabelo’’ o que é mentira... Quer dizer que eu não estou bem?

— Não só isso... – Suspirou, recuperando-se. – Sherlock, você esta a 24hrs sem um caso e não esta resmungando ou atirando na parede por estar entediado. Isso não é normal.

— Ai que você se engana meu caro Watson. –Foi até a porta e colocou o sobretudo descendo as escadas.

— Então você tem um caso?! – Gritou, Sherlock já estava quase na porta de saída.

— Não! Estou só evitando esse assunto.  – Gritou de volta fechando a porta.

— Ah, claro... – Revirou os olhos e pegou um jornal que estava em cima da mesa.

 - St Bartholomew's Hospital

Sherlock chegou ao laboratório com a intenção de esbarrar em Molly, porém ela não estava ali como o imaginado. Ele não pode deixar de notar o café ainda quente deixado no balcão, ao lado do microscópio. Ele se aproximou do balcão e encontrou grudado ao café uma folha rasgada;

        ‘’ Para Sherlock... ‘’

O detetive não pode deixar de conter o sorriso, feito bobo ele olhava radiante a letra que claramente era de Molly. Estava prestes a tomar o café, quando ouviu a voz de moça.

— Eiii! – Ela correu e arrancou o café das mãos do detetive. – Não é o café. – Riu, pegando a prancheta com os dados finas de algum dos estudos de Sherlock.

— Huum... claro. – Tirou o sorriso imediatamente do rosto.

— Você pensou que o café era pra você? Era para eu ter deixado mais claro que era a prancheta.

— Devia. – Olhava para a moça, sério.

Molly havia lhe pegado direitinho, por essa o ele não esperava. Ainda sorrindo Molly se sentou no banco e passou a admirar a imagem que o microscópio lhe mostrava.
Sherlock se aproximou da moça lentamente e por cima de seu ombro chegou bem perto de sua orelha. ‘’- Isso vai ter volta Molly Hooper.’’ Logo após acrescentando um leve beijo em sua bochecha.  Ele pode notar o leve suspiro e sorriso tímido que Molly fez, sacodiu o cabelo e saiu sorrindo, deixando Molly  observando sua saída triunfal.

— Sherlock

Quem diria... Molly Hooper teve a ousadia de me enganar. Por essa eu não esperava nem um pouco. Fui até St. Barth. para falar com ela a respeito de onde iriamos mais tarde para conversar, acho que o nome disso é ‘’encontro’’, mas não consegui falar nada, porém acho que sei um ótimo lugar.

— Mais tarde...

Molly ia saindo do trabalho, quando deu de cara com Sherlock a esperando na porta. Ele havia colocado sua camisa roxa, ele ficava lindo naquela camisa, e uma calça social preta.
Ela ficou feliz em encontrar com o detetive.

— Pensei que tinha desistido. – Ela sorriu.

Ele não a respondeu apenas abriu a porta do carro, que pegou com seu irmão Microft, indicando para moça entrar. Molly não hesitou, ao passar por Sherlock ela passou a mão levemente pelo seu peito e entrou no carro.
Durante o caminho Molly tentou descobrir onde Sherlock estava a levando, mas todas as tentativas foram em vão.

Sherlock foi parando o carro devagar. – Eu li em um livro que eu deveria abrir a porta para você quando chegarmos. – Ele desceu e fez a volta no carro, enquanto Molly tentava se controlar para não rir.

Ao descer do carro Sherlock segurou em sua mão e a guiou até a fachada do lugar.
Molly congelou e ficou boquiaberta ao ler o letreiro do lugar que Sherlock escolheu.

— Deduzi que você ficaria assim. – Soltou um leve sorriso diante da situação.

                                ‘’ Lose Your Voice – Karaoke Bar. ‘’

O lugar era aconchegante e simples, um pequeno palco no fim do salão com varias mesas em frente. Não era um lugar que Sherlock frequentava, Molly sabia que o detetive era péssimo quando o assunto era ‘’falar em público’’, imagina cantar!
Se sentaram um ao lado do outro, não muito perto do palco. Sherlock queria surpreender Molly com o lugar e conseguiu.

— Karaoke?! – Ela riu. – Você esta bem Sherlock?

—É a segunda pessoa que me pergunta isso hoje... Sim! Eu estou bem, eu estou feliz...

— Então, porque você esta feliz, você decidiu cantar em um karaokê? – Ela esticou a mão e a colocou por cima da de Sherlock.

— Não... – Segurou a mão de Molly, acariciando-a. Por alguns segundos ele se perdeu nos olhos da legista. – Molly, porque eu demorei tanto para te beijar? Porque eu demorei tanto para perceber que preciso de você para ser feliz? Eu sou um idiota mesmo...

Molly sentia seu coração a mil. Seus olhos focados nos de Sherlock, o lugar onde Sherlock acariciava a sua mão era o único que ela conseguia sentir naquele momento. Seus olhos brilhavam.

— Você é mesmo... - Falou rindo com um sorriso radiante.

Sherlock acabou com a distância que o separava dos lábios de Molly. Ela envolveu o pescoço do detetive com seus braços, enquanto ele passava seus longos dedos em suas costas fazendo-a arrepiar.
Era como se o tempo parasse fazendo a presença e a necessidade do outro a única coisa que os mantinha vivos.  Eles conseguiam sentir o calor do corpo um do outro e sabiam o quão aquilo fazia bem para ambos. Se fosse possível eles ficariam daquele jeito para sempre, longe de todos, entregando o corpo e a alma nas mãos de seu amor.

‘’- Quem gostaria de cantar uma música?’’

Sherlock deixou uma pequena distância entre os dois e sorriu tímido levantando uma de suas sobrancelhas.

— É assim que você vai se vingar de mim por ter te ''trolado'' hoje cedo?

— Não... Isso seria muito simples. – Ele levantou puxando Molly pelo braço indo em direção ao palco.

Os dois subiram ao palco e se posicionaram em frente a seus microfones, era clara a adrenalina correndo no sangue dos dois que nem por um segundo paravam de sorrir.

‘’ Summer loving had me a blast ‘’
        ‘’ Summer loving happened so fast’’
        ‘’ I met a girl crazy for me ‘’
        '' Met a boy cute as can be ‘’ …

Eles cantavam e dançavam juntos, sem se importar com que as pessoas iriam dizer, apenas curtiam o momento feito crianças. Quando a música acabou Molly puxou Sherlock para um beijo enquanto as pessoas aplaudiam e gritavam.

A noite foi mais do que perfeita, eles conversaram sobre os mais fantásticos casos que Sherlock já havia resolvido e riram sobre as implicâncias que eles faziam e ainda pretendem fazer um com o outro.

Já se passavam das 3:00hrs da manhã quando Sherlock parou o carro em frete à casa de Molly, eles não poderiam ficar mais tempo, ambos haviam compromisso logo cedo. Sherlock fez questão de acompanhar a ‘’namorada’’ até a porta.

— Hoje foi incrível... Você canta e dança bem!– Eles pararam em frente a porta.

— Eu sei. - Vangloriou-se 

— Convencido! – Molly deu um soco no braço do detetive, que logo a puxou para um abraço, enchendo seu pescoço de beijos.  – Não conseguido te reconhecer Sherlock...

— Eu também não... – Molly lhe deu um selinho e apoiou a cabeça em seu peito. – Molly?

— Huum? – De olhos fechados agarrando a cintura do moreno ela parecia nas nuvens.

— Não quero que você se assuste... – Ele notou que usou as palavras erradas quando a moça levantou a cabeça de seu peito. – Calma... – Ele a tranquilizou. – É que você mudou a minha vida. – Sorriu.

Molly parecia ter virado um pimentão, com a pouca iluminação seus olhos parecia ainda mais brilhantes. – Sherlock... Eu sei que esta muito cedo, então não quero que responda isso. – Retirou os pequenos fios que pairavam no rosto de Sherlock. – Eu te amo.

Sherlock fez como ela pediu, segurou Molly pelo queixo e a beijou, fazendo-a ficar na ponta dos pés.  – Boa noite Molly. – Sorriu.

— Boa noite Sherlock. – Sorriu de volta e adentrou a porta.

Sherlock andou até o carro, sentou-se e encarou a porta que ela havia entrado.

‘’- Eu te amo Molly Hooper.  ‘’ – Falou para si mesmo.

 

No outro dia, St. Barth, manhã.

— Molly

Achou que acabei assustando Sherlock, mas valeu apena consegui ver aquelas bochechas se rosarem pela primeira vez. Acho que funcionou.

Eu ia andando em busca de um café, estava morrendo de sono devido à noite de ontem.  Não consigo parar de pensar em Sherlock, aqueles cabelos bagunçados... Viu?  Estou pensando nele de novo! 

Cheguei à sala onde fica a cafeteira, porém não a encontrei.  Perguntei ao Cris que é um dos médicos de Sr. Barth se ele sabia o que foi feito da cafeteira.

‘’- O esquisitão do Sherlock veio mais cedo e a levou para o laboratório junto com ele.’’ – Cris me respondeu.

Fui correndo ao laboratório. ‘’Tomara que Sherlock esteja lá.’’ Foi a primeira coisa que veio em minha cabeça, para minha decepção ele não estava lá, mas a cafeteira estava... Em cima de um armário GIGANTE! Apenas uma girafa como o Sherlock poderia alcançar.

‘’ - Sherlock, seu idiota! ‘’


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado! :3 Deixem um comentário sobre o que acharam, é sempre bom ouvir o que vocês acharam.