LiTor- Superando com Amor escrita por Lua Albuquerque


Capítulo 5
Capítulo 5




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— Olha coitada uma garota ali pedindo carona.(disse Ju apontando para a Fatinha que estava de vestido florido no meio da estrada acenando)
— Deve ser prostituta.(disse Bruno)
— Ai coitadas dessas meninas que fazem isso eu tenho pena.(disse Ju com pena)
— Quem tem pena é galinha.(disse Bruno)
— Por favor moço para eu preciso de uma carona.(disse ela entrando na frente do carro e ele para imediatamente)
— Tá louca garota quer morrer? fica se jogando na frente dos carros? perdeu o juízo quer morrer se joga da ponte, porque se eu te atropelar eu vou preso.(disse Bruno irritado)
— Foi mal eu quero só uma carona.(disse ela saindo da frente do carro)
— Da para ela irmão.(disse Ju que ouvia música)
— Ela deve ser alguma bandida pode nos assaltar.(disse ele)
— Eu não sou bandida pode me revistar eu não tenho nada aqui comigo.(disse ela que estava em abaixada perto do vidro do carro os olhando)
— Eu vou embora antes que nos peguem aqui na estrada não podemos parar.(disse Bruno)
— Deixa ela entrar parece ser uma boa pessoa.(disse Ju olhando ela)
— É prostituta ou mendiga?(pergunta ele)
— Nenhum dos dois eu fugi de casa.
— Deve ser louca volta para lá os seus pais estão preocupados.
— Eu não tenho pai só uma mãe que não se importa comigo, é o meu padrasto quase me estrupava agora pouco por isso eu fugi.
— Isso é verdade?(pergunta ele)
— É claro que é.
— Coitada vai deixa ela.(pede Ju)
— Ela pode está mentindo para entrar no carro.
— Não parece deixa vai por favor.(disse Ju juntando as duas mãos e pedindo)
— Então ta se elas nos assaltar você vai vê Juliana bondosa.(disse ele vencido)
— Posso entrar?(pergunta ela sorrindo)
— Entra ai, para onde vai?(disse ele abrindo a porta)
— Para qualquer lugar.(disse ela)
— Mas primeiro eu vou revistar você.(disse Bruno saindo do carro e pegando as coisas dela olhando se tinha algo) É parece que não tem nada.
— Pode olhar aqui não tem nada.(disse ela sacudindo o vestido e o olhando admirada, ele era lindo um moreno alto)
— Não será preciso parece que não tem nenhuma arma ou canivete.(disse ele entrando no carro)
— Nos vamos para Santa Catarina.(disse Ju)
— Para mim está ótimo.(disse ela entrando no carro ao lado de Bruno e fechando a porta)
— Tem parentes lá?(Pergunta Bruno voltando a dirigir)
— Eu não.(Fat)
— É vai ficar como?(pergunta Ju)
— Vou arranjar um emprego alugar um quartinho.(Fat)
— Não é tão fácil.(disse Bruno)
— Não tem onde ficar?(Ju)
— Não.(Fat)
— Tem dinheiro para pagar uma pensãozinha barata por essa noite pelo o menos?(Ju)
— Pior que não, mas tenho comida que eu levei só e minhas roupinhas.(Fat)
— Deixa ela ficar lá em casa essa noite pelo o menos.(pede Ju e Bruno a olha chocado)
— Mas é claro que não já fiz muito em deixa-la entrar e pegar carona no carro ainda tenho que coloca-la na nossa casa isso é demais, ela é uma estranha.(disse Bruno)
— Mas coitada não tem para onde ir.(Ju)
— A nossa casa não é abrigo Juliana.(disse ele sério)
— Credo Bruno você não tem coração.
— Não precisam brigar por mim já ta bom ter me dado carona eu me viro lá.
— Você é uma menina sozinha numa cidade grande e perigoso.
— Tenho que tentar como qualquer outra.
— Ah tomara que de certo, você estuda?(pergunta Ju)
— Eu estou no segundo colégial.
— Ah eu estou no primeiro, tem quantos anos?
— Dezesete e você?
— Eu tenho dezesseis, como se chama?
— Maria de Fátima dos Prazeres mas todos me chamam de Fatinha, é você?(disse sorrindo)
— Juliana Menezes mas todos me chamam de Jú e ele Bruno o chato.(disse Ju simpática)
— São irmãos?
— Sim ele é mas velho.
Vão conversando as duas somente ele não falava nada, mas estava olhando pelo retrovisou e viu como ela era linda não tinha reparado quando ela entrou no carro mas agora sim, ele chegou em Santa Catarina de madrugada, as duas falaram bastante mas adormeceram ele parou na frente de casa.
— O garota chegamos.(disse ele alto mas ela não ouviu, ele saiu do carro e deu a volta até onde ela estava abrindo a porta e a cutucando, e ai que ela acorda)
— Ai já chegamos?(pergunta ela abrindo os olhos e olhando ele)
— Na minha casa sim agora pode descer do carro que vamos entrar para casa.(disse Bruno)
— Obrigada pela carona.(disse ela)
— De nada.
— Ju eu já vou.(disse Fat cutucando Ju)
— Já chegamos?(pergunta Ju acordando)
— Ahan acho que agente não vai mas se vê.
— Ah tem telefone me passa ele.
— Tenho sim anota ai.
Elas passam telefone uma para outra e Fatinha desce do carro com Juliana.
— Tchau Fatinha gostei de você espero que agente se vê por ai.(disse Juliana a abraçando)
— Eu também gostei graças a você estou aqui Ju.(disse Fat sorrindo)
— Vamos entrar Juliana.(disse Bruno que estava escorado no carro as olhando)
— Calma quer um dinheirinho para pagar uma pensão.(disse Ju pegando sua bolsinha com dinheiro)
— Ah agora vai da dinheiro para a garota é da caridade?(questiona Bruno)
— Que mal tem o que custa para de ser mão de vaca.
— Depois eu pago.(disse Fat)
— Não precisa, se não quer que eu de dinheiro para a pensão porque não deixa ela dormir aqui?
— Porque não.
— Ele pensa que eu sou ladrona e vou roubar a casa.
— Que besteira sei que não é.
— Ta bom ela dorme aqui só hoje mas se roubar algo você vai pagar Juliana com a sua mesada e vai trabalhar.
— Aqui tem camêras para todo o lado é sei que ela não vai roubar.
— Nem a conhece direito.
— Mas só de vê-la sei que é uma pessoa boa.
— Nem tudo é o que parece ser.
— Olha cara só porque eu não tenho para onde ir significa que vou aguentar humilhações suas dizendo que eu sou uma ladra ok, não quer que eu fique aqui tudo bem eu não fico.(disse ela se irritando)
— Foi mal mas é que você é uma estranha.
— Eu entendo eu vou indo.(disse ela dando as costas para ir embora)
— Não fica vai por essa noite.(disse Bruno rendido)
— Aceita Fatinha amanhã você vê algum lugar para ficar.(disse Ju)
— Ok.(disse Fatinha virando de volta e sorrindo)
É ele entra com o carro para a garagem do prédio e elas entram para a casa.
— Tem três quartos dos meus pais que não moram aqui o meu é o do Bruno, você dorme no dos meus pais.(disse Ju)
— Tudo bem obrigada mas uma vez.(disse Fat)
— Gostei de você por isso eu fiz isso sei que é boa.
— Você é muito bondosa, boa noite.(disse dando um beijo na bochecha de Ju agradecida)
Todos dormem, a primeira a acordar e Fatinha e faz um café da manhã para eles que quando acordam ficam surpresos.
— Eu fiz um café da manhã não sei o que gostam mas fiz.(disse Fatinha)
— Não esse aqui ta ótimo obrigada.(disse Ju)
— Olha pode olhar eu não roubei nada.(disse Fat)
— Ok.(disse Bruno)
— Eu vou indo já.(disse Fatinha)
— Senta e toma café com agente.(disse Bruno)
— Obrigada mas uma vez.(disse ela se sentando)
Eles tomam café.
— Agora é hora de ir vou atrás de emprego, nunca vou esquecer o que fizeram por mim.(disse terminando o café e se levantando)
— Tomara que você ache, boa sorte.(disse Ju)
— Acho que ela acha emprego ela é bonita.
— Hum é bonita mesmo reparou nela?
— Sim mas eu tenho namorada esqueceu.(lembra ele)
— Não eu sei.
Ela pega a bolsa e sua mochila e sai a procura do seu destino, e bate perna muito procurando emprego mas não acha nenhum, mas tarde Ju manda uma mensagem para ela.
'' Já achou emprego?''
'' Ainda não''
'' Não se preocupe vou vê se meu irmão te deixa ficar aqui até você arranjar''
'' Obrigada mas não precisa se incomodar''
'' Não custa nada ajudar alguém que precisa''
É ela fica convencendo o irmão para deixa-la ficar na casa.
— É um absurdo isso.(disse ele)
— Deixa por favor é só uns dias.(pede Ju)
— É ela vai ficando quando vê já passou um ano e ela ta morando aqui.(disse ele)
— Ela pode ajudar nos serviços da casa, agente não manda alguém limpar aqui, ela pode ser empregada daqui até conseguir algo melhor.
— É pensando por esse lado precisavámos de alguém mesmo.
— Ta vendo ela tá contratada?
— Tá periodo de experiência.(disse ele rendido)
— Eu te amo irmão.(disse ela o abraçando)
— Porque tanta preocupação com ela?
— Eu gostei dela vai ser mas uma amiga para mim, é sabe que eu sou muito bondosa gosto de ajudar os outros.
— É eu sei que tem um coração bondoso.
Ela manda mensagem para ela contando.
'' Tá contratada para ficar aqui em casa aceita fazer serviços gerais aqui precisamos de uma pessoa até conseguir coisa melhor?''
'' Claro qualquer coisa para mim ta bom não tenho medo de trabalho, ajudo no bar que eu morava a anos''
'' É claro que vai ter salário não é só por comida e casa não isso é trabalho escravo, ele vai acertar com você''
'' Mil vezes obrigada não sei como te agradecer''
...
Ela vai para casa de Bruno com as coisas.
— Aqui não tem quarto de empregada mas quando os meus pais não tiverem aqui você fica no quarto deles.(disse Ju)
— Uma empregada no quarto dos patrões?(pergunta Fat surpresa)
— O que que tem lá tá vázio você vai ficar onde no sofá ou no colchão no chão para que se tem quarto sobrando não faz sentido.
— Você é uma anja.(disse a abraçando)
Fat olha tudo era um apartamento grande e lindo, eles eram classe média o pai advogado e a mãe ex-modelo, e Bruno terminou a faculdade e agora trabalhava numa empresa de publicidade, e Ju queria ser modelo e estudar moda.

Bruno:

 


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