Whole Lotta Love 3 - Especial 5: O Final escrita por mlleariane


Capítulo 4
Não estou falando com você


Notas iniciais do capítulo

Ai meu Deus, nem sei como começar... :'(

Ok, vamos lá. Primeiro, fiquei muito feliz que várias leitoras adoraram o crossover com FRIENDS (sejamos sinceras, difícil não amar essa série, não?)
Em segundo lugar, obrigada pelos comentários, sempre tão divertidos e carinhosos!

Quando comecei nesse mundo de fics não pensava que poderia se tornar tudo isso que se tornou. Me refiro às enormes quantidades de visualizações, comentários, repercussões e, acima de tudo, das amizades que fiz por aqui. Obrigada mesmo, de coração ♥

Deixo aqui minha última fic caskett, na esperança de que ela, assim como toda a saga WLL, ocupe um lugar especial no coração de vocês, junto com a série.

Beijo e obrigada sempre ♥ Ari ;)



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Castle: Bom dia meus amores! – os braços abertos de papai Castle foram ignorados pelos filhos, que passaram reto em direção à cozinha – Por que...? – Castle seguiu as crianças, se agachando para ficar à altura deles quando chegou perto da mesa do café – Ei vocês dois!

Alex: Papai...

Jo: Nós não estamos falando com você – Johanna interrompeu o irmão antes que ele cedesse.

Castle: Isso não é justo! Não é! – quando se levantou, Castle deu de cara com a fera – Bom dia, meu amor.

Kate não respondeu, passou reto como um furacão.

Castle: Ok, eu já entendi, vocês estão todos me punindo. Mas saibam que eu não gostei de ter feito aquilo – quando esticou a mão para pegar uma torrada com geleia, levou um tapa de Kate.

Enquanto ele a olhava aturdido, a capitã sussurrou algo no ouvido da filha.

Jo: A mamãe mandou dizer que você que prepare seu próprio café.

Castle respirou vencido. Pegou um pacote qualquer de cookie e foi para o escritório.

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A quarta-feira correu longa. Castle não teve a audácia de ir à delegacia, e as piadinhas de Ryan e Espo no grupo que o trio possuía no whatsapp “The Bad Boys” não ajudavam em nada.

À noite, a TV não foi ligada. Castle não viu a continuação da cena, e Kate, como nunca admitiria, assistiu mais tarde pelo youtube.

Na quinta-feira, o escritor tentou se comunicar com os filhos, já que com Kate era claramente tempo perdido. As crianças, porém, seguiam à risca o ensinamento da mãe: ignorar o papai porque ele fez coisa muito errada. E mais uma vez, Castle dormiu na sala.

Na sexta-feira, não se conteve. Enquanto Jo fez uma saída rápida dos desenhos animados para o banheiro, o escritor jogou uma bola de papel no filho, que olhou para trás, avistando os gestos do pai pra que fosse até ele em silêncio. Alexander se encontrou com o pai no escritório.

Alex: Nós não podemos falar com você.

Castle: Filhão, eu preciso da sua ajuda.

Alex: Você fez coisa errada, papai. Você não pode beijar outra mulher que não a mamãe.

Castle: Eu sei! Eu sei, mas olha, aquilo foi um trabalho.

Alex: Quer dizer que existem trabalhos em que a gente pode beijar outra descaradamente? – Alexander tinha o olhar pensativo.

Castle: Eu não devia ter te ensinado o significado da palavra “descaradamente”.

Alex: Eu quero esse tipo de trabalho!

Castle: Ok, filho, preste atenção. Ainda está muito cedo para você pensar nisso, mas se quer um trabalho, pode começar me ajudando a acertar as coisas com a mamãe.

Alex: Por que eu faria isso?

Castle: Por que você quer ver o papai e a mamãe juntos para sempre?

Castle levou uma encarada do filho.

Castle: Por que eu vou aumentar a sua mesada?

Alex: Só a minha?

Castle: Só.

Alex: Fechado! O que eu tenho que fazer?

Castle: Ontem eu escutei um pedaço da conversa da mamãe com alguém, combinando de sair hoje à noite. Eu preciso saber com quem é, e aonde vão.

Alex: E como eu vou descobrir isso?

Castle: Quando a mamãe chegar, eu dou um jeito de distrai-la e você olha as últimas conversas do whatsapp. Fechado?

Alex: Fechado.

Castle: Eu sabia que podia contar com você, filhão! Não conta pra Jo, heim? Mulheres sempre se defendem!

Alex: Mulheres! – Alexander revirou os olhos.

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À noite...

Castle: Hey babe...

Kate ignorou a presença de Castle à porta do quarto.

Castle: Podemos conversar?

Kate: Eu não estou falando com você.

Castle: Então pode pelo menos me ouvir?

Kate não respondeu.

Castle: Me desculpa por ter estragado nosso aniversário de casamento... Quer dizer, eu ainda posso consertar, não posso?

Silêncio.

Castle: Como nosso dia é amanhã, eu presumo que ainda tenho um tempo...

Kate: Nosso dia deveria ser todo dia, Castle – os olhos da capitã encararam os do escritor.

Castle: Eu reservei um hotel amanhã, só eu, você, as rosas e o champagne... – Castle sorriu sedutor – As cerejas são opcionais – a mão direita de Castle deslizou para a cintura dela.

Kate: Eu... você... as rosas... o champagne e a sua língua deslizando na boca de outra! – ela apertou os dedos dele com força.

Castle: Kate! Kate, aaaai! Você vai quebrar meus dedos!

Kate: Eu queria quebrar outra coisa mas posso me arrepender depois! – brava, ela soltou os dedos do escritor, que chacoalhou a mão para ver se a dor passava.

Castle: Deus, como você é forte!

Kate bufou.

Castle: Mas eu te amo. Eu te amo e você terá certeza disso quando adentrar a suíte que tenho preparado para nós.

Kate: Eu não quero uma suíte, Castle. Eu não quero rosas, não quero champagne, não quero nada disso.  

Castle: Kate, o que você quer? Me diga, eu faço o que você quiser!

Kate: Eu quero a imagem da sua língua na boca de outra fora da minha mente! – ríspida, ela passou por ele, mas antes de sair do quarto, olhou e finalizou – Boa sorte com isso.

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Ao escutar os passos da mãe, Alexander devolveu o celular à sua bolsa. Depois de beijar os filhotes, Kate saiu.

Castle: E aí? – Castle puxou o filho para um canto.

Alex: Ela vai ao shopping com a tia Lanie.

Castle: Grande garoto! Só isso?

Alex fez que sim.

Castle: Sendo essa uma missão que não requer espionagem, vou partir para a parte B do meu plano.

Alex: Qual é a parte B?

Castle: Desculpa, filhote, essa parte é proibida para menores.

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Quando Kate voltou do shopping, os filhos já estavam dormindo em sua cama. Castle, que fingia dormir no sofá, sentiu quando ela se aproximou para checá-lo. Ela se aproximou tanto que ele pôde sentir sua respiração próxima, mas decidiu não abrir os olhos. A reconciliação ficaria para a noite seguinte, e pelos seus planos, ele amansaria a fera de um jeito nunca visto antes.

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Quando a manhã de sábado chegou...

Observando a casa ainda muito silenciosa, Castle deu início ao primeiro de seus planos. Com capricho, preparou uma mesa de café da manhã com tudo que Kate amava.

Trabalho feito, esperou ansiosamente que sua capitã acordasse. Quem apareceu, porém, foi Martha, que já não tocava a campainha há muito tempo.

Castle: Mãe? O que você faz aqui tão cedo?

Martha: Bom dia, filho. Kate me ligou do caminho para ficar com as crianças.

Castle: Kate não está aqui?

Martha: Oh não, ela já saiu faz um tempinho.

Castle suspirou desolado.

Martha: Que mesa linda! Você fez para ela?

O escritor não respondeu.

Martha: Ela adoraria, se visse – Martha roubou uma panqueca em forma de coração – Eu vou levar os pequenos para passar o fim de semana comigo.

Castle: Ela ao menos está planejando algo para nós dois?

Martha fez um gesto com as mãos. Como poderia saber?

Castle: Hoje é nosso aniversário... e ainda estamos brigados...

Martha: Eu sei, por isso eu trouxe um presente – Martha tirou um livro da bolsa e entregou ao filho.

Castle: Kama Sutra??

Martha: Sempre resolve quando uma mulher está insatisfeita.

Castle: Kate não está insatisfeita, muito pelo contrário, eu satisfaço muito bem a minha mulher!

Martha: É mesmo? E desde quando isso não acontece?

Castle: Nós estamos brigados, ok?

Martha riu, depois se aproximou do filho, passando a mão em seu braço.

Martha: Richard... eu não estou dizendo que você não seja bom no que faz. Eu só estou dizendo que, depois de 10 anos, é sempre bom ousar um pouco – a senhora piscou para o filho, que teve que esconder o livro embaixo da mesa com a chegada dos filhos.

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Castle esperou, esperou, e nada de Kate. Ela não atendia a seus telefonemas, e isso deixava o escritor cada vez mais tenso. Seguiu, porém, com seu plano. Tudo estava preparado na melhor suíte do Four Seasons. Enquanto esperava deitado em sua cama, a qual não o via há dias, folheava o Kama Sutra que ganhara. Claro que Castle conhecia o famoso manual, e sorriu ao se lembrar que ele e Kate já tinham feito algumas das posições presentes ali sem nunca terem consultado o livro – pelo menos não ele, pensou.

Quando escutou a porta da sala se abrir, jogou o livro para debaixo do travesseiro e foi ao encontro de Kate.

Castle: Uau – foi o que conseguiu dizer ao ver a esposa toda arrumada. Cabelos penteados, unhas feitas, e uma saia muito, muito curta. – Eu sabia que você estava se preparando para mim... – ele caminhou até ela.

Kate: Nós ainda estamos brigados, Castle.

Castle: Sim, mas não estaremos nos próximos 5 segundos...

Antes que Kate pudesse argumentar, a boca rápida de Castle alcançou seus lábios, tirando todo o batom. Ela se deixou beijar, beijando também, claro, até recuperar a consciência e o afastar.

Kate: Eu tenho um compromisso.

Castle: Sim, comigo. O Four Seasons nos aguarda. Vamos? – ele fez menção de pegar a chave, mas ela o interrompeu.  

Kate: Eu vou ao Encontro Anual dos Detetives.

Castle: Ah o encontro... tudo bem, vamos ao encontro então. Nós podemos comemorar mais tarde...

Kate: Castle, EU vou ao encontro.

Ele parou e a encarou, ainda sem entender, ou simplesmente desacreditando no que ela dizia.

Castle: Você está dizendo que vai me deixar no nosso aniversário?

Kate: Eu não consigo simplesmente fingir que está tudo bem...

Castle: E por isso você vai desfilar por aí com uma roupa minúscula só para me provocar?

Kate: Essa roupa não é para te provocar!

Castle: Conta outra, Kate.

Kate: Está na moda, foi ideia de Lanie.

Castle: Você não vai sair com essa saia!

Kate: Como é que é?

Castle: Eu me recuso.

Kate: E eu me recuso a ver você beijando outra!

Castle: Foi encenação!

Kate: Richard Castle, nós dois sabemos muito bem que aquilo não foi encenação!

Castle: Ok, você quer que eu admita? Ta, não foi. Eu a beijei mesmo, o que você queria que eu fizesse? Eu assumi o compromisso de gravar a cena e não conseguia simular um beijo! Eu não tenho culpa se só sei beijar de verdade!

Kate: Eu não vou ficar aqui ouvindo isso! – Kate deu as costas brava.

Castle: Kate, volta aqui, Kate!

Porta batida, o casal se separou.

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Kate olhava para a taça de vinho em cima da mesa enquanto os amigos forçavam assuntos. A verdade é que, passado o auê da cena do beijo, os amigos perceberam que Kate estava realmente chateada. Por outro lado, era difícil conversar sobre qualquer coisa que não remetesse a Castle.

O silêncio tedioso foi enfim quebrado quando o escritor puxou uma cadeira.

Espo: Castle?

Castle: Sentiram minha falta?

Kate levantou os olhos do vinho e o encarou.

Kate: O que você está fazendo aqui?

Castle: Bem, como consultor do Estado de NY eu tenho o direito de frequentar o Encontro.

Kate: Eu quis dizer... como você entrou sem o convite?

Castle: Ah qual é, com o velho John na portaria? Quantas bebidas já tomamos com o velho John no Old Haunt?

Espo: Inúmeras.

Castle: Pois é, inúmeras – ele a encarou sorrindo.

Kate virou a taça, que estava cheia até o momento, toda de uma vez. Se tinha uma coisa que ela odiava mais do que alguém não gostar de Castle era as pessoas gostarem excessivamente de Castle.

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Minutos depois, o clima no grupo era outro. Todos conversavam e riam, exceto Kate, que encarava a estrela da noite. Ok, ela admitia, Castle transformava o ambiente.

Lanie: Tem certeza que não vai perdoá-lo? – Lanie sussurrou para a amiga, enquanto pegava um salgadinho – Ele está um gato de azul.

Kate a encarou, e ela riu.

Lanie: Você é boba. Sexo de reconciliação é o melhor, já dizia o ditado.

As duas pararam de falar quando sentiram os olhos dos garotos em cima de si.

Lanie: Perderam algo?

Espo: Não, mas acho que se o assunto é relevante deve ser compartilhado com a mesa...

Lanie: E eu acho que quando duas mulheres conversam nenhum homem devia se meter!

Kate: Eu vou ao banheiro... – Kate se levantou antes que o casal brigasse por sua culpa.

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Ao entrar no banheiro, Kate encarou o grande espelho e, ajeitando a saia, percebeu que Castle realmente tinha razão, ela era excessivamente curta. Uma mulher lavou as mãos e saiu, deixando-a sozinha. Pegou então um batom na bolsa e retocou. Ficou presa em sua própria imagem no espelho, e só percebeu que mais alguém tinha entrado quando viu a imagem refletida atrás de si.

Kate: Castle? O que você está fazendo aqui?

Castle: Olha, eu aceito você me punir, eu aceito você me ignorar, eu aceito você usar essa saia para me provocar... mas eu não aceito aquele velho do Mc Dougal olhando suas pernas!

Kate: Que?

Castle: Quando você se levantou... eu tive vontade de pegar aquele velho e... – Castle fez um sinal de estrangulamento.

Velho tarado... – os dois falaram juntos, pensando alto, e se olharam.

Kate: Você tinha razão, essa saia é curta demais.

Castle: Você também tinha razão, não suporto ver outros homens sequer olhando para você, imagina se fosse um beijo...

Kate: Acho que nós somos um pouco ciumentos...

Castle: Só um pouco...

Os dois riram. As mãos dele enlaçaram a cintura dela, trazendo-a para um beijo selando a paz.

A calma, porém, se transformou em fúria quando as mãos dele subiram dentro da saia.

Kate: Castle... é melhor pararmos...

Castle: Diga isso para meu amiguinho aqui...

Kate desceu os olhos e abriu a boca.

Kate: Alguém pode entrar...

Castle: Eu tranquei a porta – a saia já chegava próximo ao umbigo da capitã.

Kate: Rick... eu acho melhor... – Kate sentiu o dedo dele parando seus lábios.

Castle: Nós não estamos nos falando, lembra?

Kate: Não? – ela gemeu baixo ao sentir a outra mão dele adentrando seu corpo.

Ele fez que não, e mergulhou ainda mais. Sentando-a na pia, puxou a calcinha com tanta força que rasgou a tira lateral. Com mãos experimentes, subiu a blusa dela, deixando os seios ansiosos para sentir os lábios dele. Realizando o desejo evidente da pele dela, ele deslizou os lábios pelo corpo, subindo e descendo, em incansáveis movimentos que declaravam que ela pertencia a ele, só ele.

Arqueando-se para trás, Kate não percebeu que ele havia se desfeito das calças. Voltou a si quando sentiu as mãos fortes abrindo suas pernas e trazendo-a para a beira da pia, deixando espaço para que ele a possuísse. Depois disso, Kate não conseguiu raciocinar direito.

Sua mente devaneava-se com o luxo das sensações provocados por aquele homem. Encaixados perfeitamente, Castle aprofundou uma, duas, inúmeras vezes, na vontade de sentir prazer e fazê-la se desmanchar em prazer.

Os movimentos, porém, foram interrompidos com batidas na porta.

Kate: Cas... – Kate sussurrou, fazendo-o parar.

Castle: Diz que está ocupado!

Kate: Mas... – Kate não conseguiu argumentar. Enquanto pensava, Castle ergueu uma de suas pernas e, apoiando-se também na pia, voltou a frequentar seu corpo. Não, ele não pretendia parar. Não tão cedo – Está... ocu... pado... – juntou forças e falou, sentindo uma felicidade imensa ao perceber que os toques haviam parado.

Bem, os toques na porta, porque os de Castle nela continuavam com a voluptuosidade de quem queria mais e mais. Os espasmos se repetiram, até que, quando arqueava-se sentindo o orgasmo forte que vinha, Castle a retirou da pia, encostando-a contra o espelho.

Tirando a boca do pescoço dela por um segundo, com olhos que se encontravam aos dela na imagem refletida de prazer e luxúria, Castle sorriu, ganhando um sorriso de volta, e a certeza de que não havia mais briga.  Arrebatou-a uma, duas, três vezes, e os corpos tremeram com o prazer intenso que os dominou. Cravando os dentes no pescoço dela, Castle gozou, afogando-se nos cabelos úmidos de Kate, que apertou suas mãos nas dele, repousantes em seus seios.

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Castle: Você pode até não estar falando comigo, Kate, mas gemendo está. E muito!

Kate: Você é louco... totalmente louco! – Kate balançou a cabeça sorrindo enquanto pegava suas roupas no chão.

Castle: Louco por você! – ele a puxou para um beijo.

Kate: Você rasgou minha calcinha!

Castle: E você está rindo com isso!

Kate: Nós somos dois pervertidos!

Kate ria, e Castle a observava sorrindo.

Kate: Obrigada – vestida, ela enlaçou as mãos em volta do pescoço dele.

Castle: Você não está achando que vai continuar nessa festa sem calcinha, está?

Kate: Na verdade eu queria que você me levasse para um outro lugar...

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Aos beijos, o casal adentrou o quarto, cenários de muitas e muitas noites de amor naqueles 10 anos de união. Kate não quis a suíte do Four Seasons. Era longe e ela ainda mantinha a palavra de que não queria rosas e champagne. Naquela noite, Kate só queria amar e ser amada. E desse jeito foi: com paixão e fidelidade, fizeram amor mais uma vez.

Castle: Feliz Aniversário de casamento – Castle sussurrou, a boca muito próxima à dela.

Kate: Feliz aniversário de casamento – ela o alcançou com um beijo.

Castle: Eu não te comprei nada – ele mordeu os lábios, esperando a bronca. Em vez disso, ela sorriu.

Kate: Eu também não comprei nada. Não é “meu” ou “seu” aniversário. É “nosso”.

Castle: Devíamos comprar algo juntos?

Kate: Um fim de semana só nós dois, num lugar deserto. O que acha?

Castle: Perfeito! – os dois se beijaram mais uma vez.

Kate: Rick...

Castle: O quê?

Kate: Desculpa por ser tão ciumenta...

Castle: Só se você prometer nunca mais usar nenhuma roupa com menos de 3 palmos.

Kate pegou a mão e mediu. Ele fez que não e, arrastando a mão dela, mediu com sua própria mão, visivelmente maior, os 3 palmos na perna da esposa.

Kate: No joelho??

Castle: É pegar ou largar...

Kate: Eu pego – ela sorriu. Casamento era isso, vez ou outra, alguém tinha que ceder. Além do mais, Kate também não queria o velho Mc Dougal olhando para suas pernas.

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Quando Kate se espreguiçou, sentiu Castle apertando-a em seus braços. Sorriu, feliz, lembrando-se da noite que haviam tido.

Castle: Você acordou... – a voz dele parecia decepcionada.

Kate: Que foi? – ela se virou.

Castle: Eu queria pelo menos preparar o café...

Kate sorriu, deitando-se preguiçosa nele.

Kate: Feliz primeiro dia do 11º ano... – ela beijou o peito nu – Nós vamos preparar o café juntos.

Castle: Sabe, ontem antes de dormir ficamos lembrando as coisas que vivemos juntos, tentando escolher a melhor delas...

Kate: Sim, os casos, as aventuras... os cafés... Dormi pensando nisso...

Castle: Eu também. E já sei qual foi a melhor coisa que vivemos juntos...

Os dois se olharam sorrindo, e de repente ouviram vozes.

Castle: Será que criamos superpoderes? Quando pensamos eles aparecem??

Kate pulou da cama vestindo um roupão, e Castle fez o mesmo com uma bermuda.

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Jo: Mamãaae! – Johanna correu para Kate.

Martha: Me desculpem, eu sei que está cedo, mas esses dois me fizeram correr para cá porque estavam agoniados!

Kate: Agoniados com o que?

Jo: Mamãe, você perdoou o papai?

Alex: Vocês já fizeram as pazes, não fizeram?

O casal trocou um olhar.

Castle: Sim, nós fizemos.

Martha: Eu não disse? Sabia que meu presente seria válido!

Kate: Que... presente?

Castle: Depois... depois.

Johanna se soltou do colo da mãe e correu para o pai.

Jo: Eu estava com saudade de poder abraçar você, papai!

Castle: Eu também, minha princesa, eu também!

Kate: E você, seu traidorzinho... – Kate olhou para Alexander – Do lado do papai, ham?

Alex: É que...

Kate: Vocês são meninos, e meninos sempre se entendem – Kate piscou para o filho, e ganhou um abraço.

Jo: Nós trouxemos um presente para vocês!

Kate: Presente?

Jo: A vovó disse que se nós juntássemos nossas mesadas poderíamos comprar algo bem legal para vocês dois.

Alex: Acho que vocês vão gostar... – Alex pegou a caixa das mãos da avó e, juntos, as crianças a entregaram aos pais.

O casal sorriu surpreso e achou o máximo as canecas de café com duas algemas que, colocadas lado a lado, se completavam.

Kate: Nós amamos, meus amores!

Castle: Principalmente porque vocês compraram com o dinheiro de vocês!

Alex: Eu estou esperando aquele aumento, papai!

Jo: Que aumento? – Johanna levou as mãos na cintura e encarou o pai.

Castle: Meu Deus, eu me livro de uma fera e ganho outra!

Martha: Vai ver essa é a sua sina!

A família riu e ficou decidido que Castle aumentaria a mesada dos filhos por igual, assim como era seu amor pelos dois. Agora seu amor por Kate... ah, esse ele jamais dividiria com ninguém.

 


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Notas finais do capítulo

FIM.



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