Portas da Alma escrita por Cris Herondale Cipriano, Manuca Ximenes


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaa, gente vou postar um por dia tá???!!!
Boa leitura!!



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Nova York - Beco qualquer ao redor da Pandemônio.

Alec chegou ao local e não viu nada de errado, o beco era escuro e mal cheiroso, não havia nem sequer mendigos por ali, o silêncio reinava, ficou irritado pensando se tratar de um trote, adentrou um pouco mais no beco e pode perceber que talvez não fosse um trote, havia rastro de icor no chão, pegando sua luz de bruxa começou a iluminar o local, algo se mexeu dentro de uma das caçambas de lixo assustando o rapaz que quase deixou a pedra cair. Aproximou-se cauteloso e sacou uma lamina serafim, sussurrando seu nome baixo para não atrair seja lá o que fosse que estivesse lá dentro.

Quando o caçador ia levantar a tampa, a caçamba explodiu jogando lixo e icor pra cima dele, um demônio enorme com aparência de uma serpente com formiga mostrava suas garras pronto para atacar, com sua visão aguçada Alec pode perceber que vários demônios Raveners saltavam de cima dos prédios cercando-o. Percebeu tarde demais que caíra numa armadilha.

Com a lamina serafim em punho, tentou forçar sua saída entre os Raveners tentando se distanciar da serpente asquerosa que tentava lhe acertar com suas garras afiadas. Não havia como usar seu arco, os alvos estavam próximos demais, acertou um Ravener que virou cinzas em segundos e se desviou de outro, porém percebeu muito tarde que mais dois Raveners vinham em sua direção, abaixou-se a tempo de uma garra lhe acertar o pescoço, acertou o primeiro no peito e quando ia acertar o segundo sentiu uma garra lhe acertar na cabeça, foi arremessado com tudo em direção a parede oposta, caiu no chão tossindo sangue e sentindo a visão embaçada, virou a cabeça na direção de seu agressor e percebeu que fora a serpente que lhe acertara, o sangue escorria solto por seus ferimentos e ele se sentia cada vez mais fraco, sacou sua estela para fazer um iratze, porém esta fora arrancada de sua mão por um chicote negro, levantou os olhos surpresos e olhou quem lhe acertara, arregalou os olhos ao ver quem era.

VOCÊ?!

Não conseguiu ouvir a resposta, no entanto, sentiu uma pancada forte na nuca e a ultima coisa que viu antes de apagar foram os olhos cruéis que sempre habitava seus pesadelos.

— Vamos dar um passeio Alexander. - Ainda conseguiu ouvir a voz cavernosa lhe dizer.

                                                      * * *

Nova - York, Instituto dos Caçadores de Sombras.

Jace e Clary chegaram a frente à porta do instituto ao mesmo tempo em que um portal se abria, rapidamente Jace sacou uma lamina serafim e ficou em posição de ataque, relaxando logo em seguida ao ver Magnus atravessar o portal. Seu alívio não durou muito ao ver a expressão do bruxo, Magnus parecia muito preocupado com algo, Jace sentiu seu coração gelar, a sensação ruim que havia tomado conta dele mais cedo havia voltado com força total.

— Magnus? Algum problema? - Perguntou Clary preocupada, ela também não havia gostado da expressão do bruxo.

— Espero que não, vocês sabem de Alexander?

Jace e Clary negaram com a cabeça.

— Não, nós acabamos de chegar.Vamos entre, vamos procurar por ele, deve estar dormindo em algum lugar. - Disse Jace tentando parecer despreocupado, porém a súbita pressão que sentia em sua runa parabatai o estava deixando preocupado.

Os três entraram no instituto e Jace foi logo entrando no escritório de Maryse atrás de Alec, porém não havia vestígios do parabatai, com o coração aos pulos começou a subir as escadas chamando por Alec.

— Jace, o que foi? Acalma-se, por que todo esse desespero? - Perguntou Clary assustada com o estado do namorado, Jace parecia fora de si.

O loiro, porém não lhe deu atenção e começou a procurar por todos os cômodos do instituto e nem sinal de Alec.

Magnus havia ficado no escritório, seu coração estava pesado, suas mãos tremiam, sabia que algo havia acontecido com Alec, podia sentir. Tentando jogar o descontrole para o fundo da mente, olhou ao redor do escritório e pode ver uma mensagem de fogo, quando acabou de ler, ficou pálido e nesse exato momento Jace e Clary entram na sala.

— Ele não está aqui! - Diz Jace desesperado.

Clary assistia a tudo assustada e sem entender o que se passava, havia tempo que não via Jace tão desesperado assim, Magnus apesar de tentar se controlar também não estava em melhor estado.

— Acho que ele saiu em missão. - Disse Magnus com um fio de voz.

— Não é possível, Alec não vai a missões sem mim! - Gritou Jace em desespero, sentia-se cada vez mais desesperado e não sabia o porquê, só sabia que tinha relação ao parabatai.

— Bem, você não estava aqui e olhando isso aqui, acho que ele teve que atender a esse chamado. - Disse Magnus mostrando a mensagem a Clary e Jace.

Jace, porém não conseguiu ver a mensagem, uma dor aguda tomou conta dele fazendo o garoto se dobrar de joelhos, sentiu o ar lhe faltar e a pontada em seu peito bem onde sua runa se encontrava estava matando-o, seus olhos se encheram de água e ele não conseguiu segurar um grito de dor e agonia.

Clary correu para o lado do namorado desesperada.

— Jace! O que houve? Jace o que está acontecendo, você foi ferido? O que você tem Jace? - Perguntava a menina desesperada com as lagrimas que escorriam pelo rosto de Jace.

Magnus observava a cena paralisado, a forma como Jace estava, a mão no peito, as lagrimas escorrendo, ele já vira isso antes e não era nada bom. Sentiu seus próprios olhos lacrimejarem, Alec estava com problemas e dos grandes, seu coração pareceu parar no peito e o ar parecia faltar.

— Temos que ir! Alec precisa de nós, já sabemos onde ele está, vamos busca-lo. - Disse o bruxo levantando as mãos tremendo e fazendo um portal.

Jace conseguiu levantar com a ajuda de Clary e mau Magnus havia feito o portal o loiro correu para atravessa-lo, sendo seguido por Magnus e deixando uma Clary paralisada e surpresa por Jace ter se esquecido dela e a deixado para trás.

Após alguns minutos se recuperando da surpresa a ruiva atravessou atrás dos dois, encontrou o beco estava escuro, havia sangue para todo o lado.

Observou Magnus caminhar em direção a um arco caído, abaixando-se e pegando-o, alisando como se ali contivesse a sua vida, toda a sua existência, todo o seu amor.

—Magnus. –Chama, sussurrando.

—Ele... Ele não pode. –Magnus interrompe-se, nervosamente, aproximando-se de Jace e abrindo a sua blusa como um puxão, observando a runa parabatai. –Graças... Ele está vivo. –Afirma, encarando os olhos de Jace.

—Está, mas... Mas ele não está bem. –Afirma, desesperado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!!
Bjss até o próximo!!!!



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