Malfeito feito escrita por msnakegawa


Capítulo 68
Em mil pedaços


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Eu nem acredito que finalmente cheguei nesse momento da história! Espero que gostem :)



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No dia seguinte, Remus acordou animado por ter conseguido ensinar a todos como conjurar um patrono. Mesmo que todos tenham aprendido na teoria, os marotos eram os únicos que conseguiam realmente conjurar um patrono corpóreo graças a Dumbledore, que ensinou Lupin a realizar o feitiço durante a lua cheia. Como era de costume para as aulas de poções, ele foi para a aula mais cedo, encontrando com Dorcas no caminho. 

— Hey professor! _ Ela sorriu ao puxar assunto, enquanto os dois desciam as escadas rumo a sala de poções. 

— Eu ainda não sou professor. _ Ele retribuiu o sorriso.

— Mas está pensando em ser, não é? Eu conheço você. 

— Bem, seria legal, sabe? Se nós sobrevivermos a tudo isso. _ Ele passou a mão na nuca, envergonhado. Dorcas realmente o conhecia bem. 

— Aos NIEMs ou a Guerra? Porque os NIEMs estão sendo um desafio a parte... _ Eles viraram um corredor até encontrarem outro lance de escadas.

— Os dois. _ Ele deu de ombros, concordando que os NIEMs estavam se mostrando mais difíceis que o esperado.

Os dois mantiveram um assunto seguro até chegarem na sala de poções. Ainda não tinha ninguém esperando a aula começar, ficaram só os dois, um clima cheio de dúvidas e vontades pairando sobre eles.

— Me desculpa por tudo, Dory. _ Remus disse, de repente. Ela parecia estar prestes a dizer algo parecido também.

— Eu... Eu ainda... 

— Bom dia, Sr. Lupin e Srta. Meadowes. _ Horácio Slughorn entrou na sala tranquilamente, sem saber que estava interrompendo uma conversa extremamente importante para aqueles dois.

— 12h na biblioteca. _ Dorcas cochichou, quando outros alunos começaram a chegar. _ Vamos terminar essa conversa.

Lupin engoliu seco, sabendo que não conseguiria esconder seu problema mais uma vez, já haviam sido muitas mentiras, muitas histórias. Ele teria que dizer a verdade e isso custaria tudo a ele. Provavelmente ela nunca mais iria olhar para ele.

No entanto, o fato que ocorreu no fim da aula de poções fez todos os outros esquecerem seus problemas. Uma batida na porta interrompeu a fala de Slughorn, que acenou para Frank abrir a porta. Minerva McGonagall adentrou a fria e escura sala de poções com um semblante preocupado, fazendo o estômago de vários alunos revirar. Com a voz embargada, ela finalmente chamou: _ Srta. McKinnon, por favor...

Todos prenderam a respiração. Marlene se levantou tentando manter o ar de descolada, mas Sirius notou que suas mãos tremiam. Ele podia imaginar que sua família havia sido atacada, mas eles provavelmente estavam  apenas no St. Mungus. Não podia ser nada demais.

Nem mesmo Slughorn conseguiu quebrar o silêncio, balbuciando algo impossível de entender enquanto fechava o livro que estava sobre sua mesa. Vendo que nenhum de seus alunos expressou reações, ele falou um pouco mais alto: _ Estão... Dispensados.

Todos se levantaram e deixaram a sala aos cochichos. Não podiam fazer nada a não ser esperar que Marlene voltasse. 

Cerca de duas horas depois, a porta do dormitório feminino se abriu. Marlene entrou com um olhar raivoso, abriu o baú que ficava em frente a sua cama e começou a procurar algo lá dentro. 

— Lenny! _ Dorcas saltou da cama e foi em direção da amiga, sendo totalmente ignorada, olhou para as outras amigas sem saber o que fazer. Marlene tirou do baú uma mochila com as mãos tremendo e colocou algumas roupas dentro, sem trocar olhares com nenhuma das garotas.

— Hey. _ Lily estava com seu tom sério. As vezes era necessário. _ Lenny, solta essa jaqueta. _ Ela apertava a jaqueta tão forte que suas unhas estavam quase perfurando o tecido antes mesmo de colocá-la na mochila. Lily tocou de leve na mão trêmula da amiga, que finalmente se rendeu e sentou na cama, as lágrimas escorrendo por suas bochechas. Não precisavam de palavras, todas elas sabiam que o pior havia acontecido.

— Vem cá, vou preparar um banho pra você. _ Mary a puxou pelos braços depois de alguns minutos. Era estranho vê-la assim, era sempre tão durona e cheia de atitude... Todas as garotas fortes tem muitas partes desconhecidas. E Marlene McKinnon podia ser forte, mas estava em mil pedaços naquele momento.

Embaixo da água quente, o mundo parecia girar mais devagar. Parecia que tudo desde que Minerva chamou seu nome foi apenas um borrão em sua mente, ela não lembrava exatamente como caminhou até a sala de Dumbledore, tentava relembrar as palavras dele mas nada parecia fazer sentido. Era como se seu cérebro tivesse apagado aquela notícia, era horrível demais para ser verdade. No entanto, conforme seu corpo ia finalmente deixando a tensão ser levada pela água, seus ombros pesaram com a verdade: o que restava de sua família havia sido atacada naquela manhã, sem nenhum sobrevivente. Ela era a única McKinnon que restava no mundo bruxo, sozinha no mundo. 

— Onde ela está? _ Ela ouviu a voz de Sirius, inconfundível. Juntou forças para se enrolar numa toalha e saiu do banheiro dando de cara para Lily segurando Sirius na porta. 

— Vocês podem... _ Ela pigarreou, tentando manter a constância na voz. _ nos deixar sozinhos por um momento? _ Ela soou quase como normalmente. Pegou uma troca de roupa e voltou para o banheiro enquanto as garotas saíam do quarto. 

Sirius estava tremendo tanto quanto mil diabretes da Cornualha presos numa gaiola, esperando Marlene voltar. No fundo, ele estava com medo de ter sido um dos Black.

— Eles estão mortos. _ Ela encarou o teto, tentando conter as lágrimas sem sucesso. Sirius se levantou e a abraçou, segurando a cabeça dela em seu peito e a acalmando. Ficaram parados no meio do quarto por cerca de trinta minutos, até que ela se afastou e sentou na cama. Ele tentou sentar ao lado dela, mas sentiu a mochila meio cheia pousada na cama. 

— Vai a algum lugar? _ Ele examinou a mochila, curioso.

— Dumbledore não quer me deixar ir até Londres. _ Sua voz ainda estava um pouco embargada.

— O que você pretende fazer lá? 

— Não sei, eu só... _ Sua voz falhou. _ Eu deveria organizar um funeral? Não sobrou ninguém para fazer isso. 

— Eu tenho certeza que Dumbledore e os aurores vão cuidar disso.

— Eles podiam ter cuidado para isso não tivesse acontecido. _ Ralhou, entre os dentes.

— Eu sei disso. É por isso que nós vamos ser aurores um dia, para impedir que isso continue acontecendo.

— Preciso descobrir quem foi. 

— Lenny...

— Não vou odiar você se for um dos Black. Mas eu quero ser a pessoa que vai matar quem fez isso quando nós saírmos daqui. 

 

O restante do dia se baseou em tentar achar uma forma de acalmar Marlene, o que podia significar muitas coisas: Peter levou a melhor fornada de biscoitos que os elfos podiam fazer, James trocou corujas com todos os conhecidos fora de Hogwarts afim de descobrir mais sobre o que aconteceu, Lily ficou encarregada de ir a todas as aulas e anotar tudo sobre as matérias que os outros perderam, todos se mobilizaram de alguma forma, 100% focados em fazê-la se sentir um pouco melhor. A conversa entre Dorcas e Remus acabou sendo esquecida no meio de tantos outros problemas.

Infelizmente, quando se está em meio a uma Guerra as pessoas tendem a diminuir o tempo de luto. A família McKinnon foi atacada e assassinada num dia, dois dias depois a irmãzinha de um garoto da Lufa Lufa foi encontrada morta em Glasgow. Tantas coisas aconteciam que todos preferiam esquecer os casos anteriores. Mas Marlene não havia esquecido. 

De acordo com alguns professores e alunos, ela estava no último ano, não podia ficar tantos dias sem ir para as aulas. Isso a levou para a aula na quinta-feira: herbologia com a Sonserina, que apesar de não ser uma casa totalmente horrível, na visão de Marlene, era o berço de um comensal que matou sua família. 

— Tem certeza que ainda não descobriram quem foi? Nenhuma suspeita? _ Marlene perguntou, emburrada para James e Sirius. 

— Ainda não. _ Na verdade James tinha um suspeito em mente, considerando as tantas cartas que ele trocou com pessoas de fora, todos amigos de seus pais que trabalhavam no Ministério. Apesar disso, Sirius não queria dizer a ela, ou as coisas poderiam ir acabar em confusão. Considerando que essa foi uma decisão feita por dois marotos, era uma grande evolução.

— Você sabe que eu também sou vingativo mas... Você não acha que é hora de deixar isso pra lá? _ Sirius arriscou dizer, ainda que estivesse com medo dela ficar ainda mais brava. Ele estava preocupado com tanta raiva sendo cultivada dentro da mente de Marlene. 

— Vocês estão escondendo alguma coisa, não estão? _ Ela arrancou um caderno da mão de Potter e encontrou a carta entre as folhas. _ Um Malfoy? _ Ela exclamou depois de ler as primeiras frases, com os olhos lacrimejando de raiva. James bateu a mão na testa, prevendo que as coisas iriam dar bem errado. 

Ao ouvir seu sobrenome, Grace Malfoy, que pegou herbologia avançada por um acaso infeliz junto com o sétimo ano, olhou para Marlene preocupada. Foi a deixa que McKinnon precisava. 

— Espero que esteja feliz! _ Ela gritou, indo para cima da garota, que se encolheu toda com medo e com vergonha de seu sobrenome como nunca antes. Sirius saltou para segurar a namorada pouco antes da mão de Marlene encostar em Grace, que tinha lágrimas riscando suas bochechas.

— Controle essa doida, Black. Não é só porque ela perdeu os pais que pode fazer o que quiser. _ Mulciber provocou, fazendo com que Sirius largue Marlene para ele mesmo dar um belo soco na cara do sonserino. A professora Pomona Sprout usou um feitiço para aumentar a voz e ordenou que todos parassem. Grace estava encolhida chorando, assim como Marlene, que sabia que tinha sido horrível em culpar alguém por algo que não fez. McKinnon sabia que Grace não era como os outros Malfoy, sabia que ela era como Sirius e não concordava com os ideais da família, ela só queria alguém para culpar. Enquanto isso, Sirius tinha um pequeno corte na sobrancelha e Mulciber estava com o nariz sangrando. 

— Eu nem sei o que dizer para vocês. Lily, por favor, leve os quatro para a sala do Professor Dumbledore. 

No fim, Grace foi liberada após um pedido de desculpas de Marlene e os outros três pegaram detenção naquela noite, que prometia ainda mais problemas.

A grande questão é que a tensão entre os marotos e os sonserinos se intensificou depois de terem ameaçado Peter e tentado fazer ele mudar de lado no Expresso Hogwarts. O caso do dementador no jogo de quadribol e o braço quebrado de Regulus era mais um ponto de atrito. No fim, tudo o que eles queriam era uma deixa para brigar.

 

Com Marlene e Sirius na detensão, as coisas entre os outros esfriou um pouco. No jantar, todos tentaram manter um assunto neutro e aos poucos as coisas foram parecendo normais de novo. Peter e Mary decidiram usar o resto da noite para namorarem, o que significava ir comer cupcakes na cozinha e depois se aconchegar no sofá do Salão Comunal. Lily e James precisavam fazer ronda, e Remus e Dorcas... Bem, eles finalmente se lembraram de uma tal conversa que prometeram continuar.

Numa das últimas mesas da biblioteca, os dois se sentaram em silêncio e assim ficaram por um tempo, cada qual com seus próprios pensamentos. A voz alta de Sirius reclamando após muitos livros caírem em cima dele durante a detenção fez os dois rirem e trocarem olhares. O que aconteceu a seguir não faz nenhum dos dois ficarem muito orgulhosos: seus olhares se cruzaram e ambos esqueceram todos os pensamentos, Dorcas agarrou o pescoço de Remus, que a puxou mais perto pela cintura e a beijou urgentemente. 

Ninguém poderia culpá-los, eles eram adolescentes, o mundo estava em guerra e não parecia mais haver tempo para ficar se preocupando com besteiras, mesmo que as besteiras envolvessem um certo problema peludo.

Algum tempo depois, os dois caíram em si. Com os lábios inchados, Dorcas interrompeu o beijo após ouvir a voz de Madame Pince próxima a eles. Pegou um livro que estava sobre a mesa e abriu em uma página aleatória, começando a ler o texto para Remus como se eles estivessem estudando aquele tempo todo. 

— O que estão fazendo aqui? Está dando a hora do toque de recolher! _ Madame Pince resmungou, sabendo que eles claramente não estavam estudando astronomia.

Eles saíram envergonhados da biblioteca a tempo de ouvirem um barulho vindo do corredor a esquerda. Franzindo a testa e sacando a varinha, Lupin seguiu em frente, sendo seguido de perto por Dorcas.

— Acho que é hora de mostrar qual é o lado mais forte da guerra! _ Eles ouviram a voz de Regulus segundos antes de um relâmpago vermelho sair de sua varinha. 

x

Já era fato que as rondas com James Potter estavam indo bem melhores que o esperado. Ele era divertido, conhecia todos os cantos do castelo e sempre ganhava as apostas com Lily sobre quantos casais eles iriam encontrar dando uns amassos em cada ronda. Ela sempre chutava baixo demais. 

Após um jantar calmo depois de muitos dias conturbados, os dois estavam esperando uma ronda tranquila. Depois de andarem por quase uma hora, James confessou algo que não havia dito para ninguém esse tempo todo.

— Sabe, eu fiquei com muito medo da Minnie me chamar, naquele dia... _ James contou, enquanto arrumava seu broche de monitor chefe em sua camisa.

— Te chamar? Por que? _ Lily franziu o cenho para o broche de ponta cabeça e sinalizou para ele parar de andar, parando em frente dele para o arrumar. Ela muito menor que ele, o que o fez encarar o topo de sua cabeça até ela levantar o olhar e sorrir para ele antes de voltar a andar ao seu lado.

 _ Ah... Meus pais já são meio velhos, sabe? E os Potter meio que faziam parte dos sagrados 28... _ James deu de ombros. Lily nunca tinha se dado conta que os Potter eram parte das 28 famílias mais tradicionais do mundo bruxo. 

— Não os chame de velhos! _ Ele revirou os olhos para ela, que finalmente percebeu o que ele queria dizer. _ Faria sentido se tivessem atacado seus pais, já que eles não estão apoiando Você Sabe Quem... Nossa, Jamie! Isso é péssimo! _ Lily mordeu o lábio, pensando em como ele devia estar se sentindo. James sorriu de lado, se lembrando de Rose, a única que o chamava assim.

— O que foi? _ Lily franziu a testa para o sorriso dele.

— Você me chamou de Jamie. _ "Droga Lily! Também não precisa se entregar assim!", ela praguejou em seus pensamentos. A verdade é que por mais que ela quisesse negar, estava cada vez mais próxima dele. Aquele maldito sorriso de lado podia causar um belo estrago na mente de Lily se quisesse.

— Claro que não, Potter. _ Ela abriu a porta de uma sala qualquer perto da biblioteca apenas para que ele não visse suas bochechas coradas.

— Clássico! _ Ele riu da tentativa em vão de disfarçar a vergonha. 

— Não encontrou nada de suspeito aí, Evans? _ Uma voz gélida quebrou o clima descontraído entre os dois. Severus Snape estava parado no meio do corredor atrás deles, com a varinha em mãos.

— Severus, nos deixe em paz ou vamos ter que tirar pontos da Sonserina. _ Lily tirou sua varinha das vestes e a apontou para o garoto. 

— Estamos atrapalhando o encontro com seu namoradinho, Evans? _ Avery se juntou a eles, com um olhar desafiador. 

— 20 pontos a menos para a Sonserina, James tirou do bolso uma pequena ampulheta e acenou com a varinha. _ Era curioso para Lily ver James tirando pontos da Sonserina antes de partir para a zoação e para o duelo. Talvez ele tivesse amadurecido mesmo, ou ele só queria ganhar a Taça das Casas no fim do ano.

— Que se dane os pontos para a Sonserina! _ Regulus falou alto, se juntando aos outros dois e bloqueando o corredor. _ Acho que é hora de mostrar qual é o lado mais forte da guerra! _ O raio vermelho de um Estupefaça foi rapidamente bloqueado por James, que o direcionou para uma lâmpada no corredor. Os dois alunos da Grifinória estavam um de costas para o outro, protegendo a retaguarda. Lily tentou desarmar pelo menos um dos três garotos, mas antes que o fizesse, Mulciber apareceu e a atingiu com um feitiço atordoante. Ela se desequilibrou, mas logo se recuperou e continuou a duelar. 

— O que está acontecendo, Pontas? _ Remus se abaixou para evitar um feitiço errante.

— De onde você surgiu, Aluado? 

— Vim salvar sua pele. _ Remus riu, esperando a explicação.

— Estávamos fazendo ronda... _ James desviou de um feitiço e conseguiu atordoar Avery. _ Eles simplesmente vieram e começaram a atacar.

— Dorcas? _ Lily franziu a testa, achando estranho vê-la ali com Remus. 

— Não pergunte! _ Dorcas não acreditou que ela poderia pensar nessas coisas no meio de um duelo. Dois outros garotos da Sonserina se juntaram a batalha, ficando quatro contra seis. 

— Lily, me dê cobertura! _ James gritou para Lily, que bloqueou os feitiços que vinham na direção de Potter enquanto ele pegava algo no bolso. Remus estava lutando contra os dois garotos novos.

— Isso definitivamente não é hora de procurar seu maldito pomo! _ Lily gritou, acertando Severus e o mandando para longe. James pegou o espelho de dois sentidos e chamou Sirius. 

— Lily, cuidado! _ Remus bloqueou um feitiço de Regulus, Severus estava se recuperando e tentando se levantar num canto. 

— Você deveria mesmo estar a solta assim a noite, Lupin? _ Snape questionou, voltando a luta. 

— O que ele quer dizer com isso, Remus? _ Dorcas franziu a testa, não vendo sentido na pergunta de Snape. 

— Não importa! 

— Ah, ela não sabe? _ O sorriso que Snape abriu causou um arrepio na espinha de Lupin.

— Cale a boca, Ranhoso! _ Remus lançou um feitiço forte, que fez com que Mulciber e Severus se chocassem contra a parede. Nesse meio tempo, Sirius e Marlene finalmente chegaram e a luta ficou novamente equilibrada.

— O que está havendo? _ Marlene perguntou, entrando de cabeça na batalha. 

— Foi uma emboscada, só precisamos pará-los. _ Remus explicou. 

— Você não tem jeito, não é irmãozinho? _ Sirius começou a duelar diretamente com Regulus. Os dois desviavam hora ou outra de algum feitiço rasante, mas era impossível dizer quem estava vencendo o duelo, ambos tinham habilidades únicas para defesa e ataque. 

Severus finalmente acordou e, ao ver três dos seis sonserinos no chão, percebeu que era hora de encerrar tudo isso e testar seu feitiço. Voltou para a batalha e foi novamente impedido por Remus, que o afastou de James e Lily.

— Você é um monstro! _ Snape estuprou Remus para longe e correu em direção ao Potter. Finalmente sua vingança seria executada, ele já podia sentir o gosto da vitória. _ Sectumsempra! _ Um raio brilhou forte e um corpo caiu no chão.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Foi um capítulo agitado, hein? Esses acontecimentos estão nos meus planos desde que eu comecei a escrever essa fanfic e eu estou muito animada para saber o que vocês acharam! O próximo capítulo já está sendo escrito (nas minhas viagens de ônibus e metrô hahaha), espero poder postar logo!
Lavem as mãos e passem álcool em gel, cuidem-se ♥️ beijos e até logo!



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